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Reflexão Crítica
Psicologia
Introdução
Reflexão Crítica
Um dos setores abordados neste artigo é o mundo do trabalho, que se está a redefinir com
vista no futuro, principalmente, em quais são as skills cruciais nos trabalhadores de uma
empresa. A educação deveria estar diretamente relacionada com este conceito e por isso seria
fulcral incutir ao currículo lecionado, mecanismos e atividades que garantissem ou fomentassem
o desenvolvimento dessas skills direcionadas ao futuro.
No primeiro capítulo “Quais serão as habilidades que o futuro irá exigir” são abordadas
diversas opiniões sobre habilidades que se consideram ser mais procuradas no local de trabalho
e, consequentemente mais importantes para o futuro dos jovens. A resolução de problemas foi
considerada primordial, esta habilidade deveria ser incutida o mais cedo possível na educação,
mantendo- se ao longo de todo o percurso de ensino. Devem incentivar os alunos a resolver os
seus problemas, a gerar soluções e, acima de tudo, perceber como lá chegaram.
Acredita-se também que esta skill engloba outras, como por exemplo, a capacidade para
trabalhar em equipa, a criatividade, a comunicação e a alfabetização digital. Ou seja, o conjunto
destas habilidades permite ao ser humano resolver os problemas de modo mais eficaz e
pertinente. O trabalho em equipa, e a comunicação constam também como sendo das skills mais
importantes.
Atualmente, não é dada a devida importância a certas skills consideradas como
importantes no futuro próximo. Acredita-se que na educação isto acontece porque os professores
não sabem como promovê-las. Estes afirmam que as principais razões de não introduzirem as
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habilidades do século XXI na sala de aula é o facto de o currículo ser muito rígido, não dando
tempo de manobra para o fazer e, também devido à falta de treino. Considera-se que, tanto os
professores como membros da direção deviam ter formação de como incorporar habilidades no
meio escolar.
Posto isto, sabe-se que existe uma discrepância entre o que é incutido aos estudantes no
sistema educacional e o que as organizações procuram. Acontece que os jovens recém-
licenciados, que tentam ingressar no mercado trabalho acabam por se deparar com um grande
desafio, visto que, existe uma vasta falta de competências e características que as empresas
pretendem, mas que não são desenvolvidas ao nível do ensino. Deste modo, torna-se custoso o
ingresso dos jovens no mercado de trabalho.
Esta falta de competências pode dar-se, sobretudo, ao facto de não haver uma cooperação
entre o ensino e o mercado de trabalho, pois existe uma grande disparidade entre o que se incute
aos alunos e o que realmente as organizações dizem ser o melhor. Deveria então existir uma
dinâmica mais assente na comunicação entre o ensino e as organizações, para que os jovens não
se sintam desmotivados pela incompatibilidade entre o que lhes é ensinado e o que as
organizações procuram. Isto pode ser contornado, não só com o melhoramento da comunicação,
mas também, com a colaboração entre o ensino e as organizações. Podemos ver através de um
gráfico presente no artigo, que se houvesse um maior apoio a nível de estágios e até um
melhoramento no ensino, as características desenvolvidas seriam as que realmente são
necessárias, visto que, nem todos os cursos superiores trabalham as competências necessárias.
O ensino tradicional é criticado, uma vez que, muitos sistemas educacionais ainda têm
como base um sistema de aprendizagem focado na instrução direta e memorização. Deste modo,
existe um certo grau de contradição, pois, com o passar dos anos e com o avanço tecnológico, o
sistema de ensino não se foi atualizando.
Quando nos referimos a skills, devemos ter em conta a existência de vários níveis,
designadamente: skills que nos levam a construir uma certa consciência entre o mundo e,
consequentemente, a desempenhar um papel mais ativo na comunidade; skills a nível
tecnológico que, com o avanço da tecnologia são cada vez mais importantes e necessárias e skills
que vão promover a criatividade e a inovação.
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Conclusão
Referências Bibliográficas
The Economist Inteligence Unit. (2015). Driving the skills agenda: Preparing students
for the future. Google.