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PREVIDENCIÁRIO
Temas finais
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
(...) 4. Incide a regra do art. 124, inc. II, do CTN c/c art. 30, inc. IX, da Lei n. 8.212/91,
nos casos em que configurada, no plano fático, a existência de grupo econômico entre
empresas formalmente distintas mas que atuam sob comando único e compartilhando
funcionários, justificando a responsabilidade solidária das recorrentes pelo pagamento
das contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores a
serviço de todas elas indistintamente(...) (REsp. nº 1.144.884/SC).
Art. 48. A prática de ato com inobservância do disposto no artigo anterior, ou o seu
registro, acarretará a responsabilidade solidária dos contratantes e do oficial que lavrar
ou registrar o instrumento, sendo o ato nulo para todos os efeitos (Lei nº 8.212/1991).
Art. 13. O titular da firma individual e os sócios das empresas por cotas de
responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos
débitos junto à Seguridade Social.
Esse artigo, no entanto, foi posteriormente revogado pela Lei nº 11.941/2009. Mas,
mesmo antes dessa revogação, para o período de vigência da norma, o STF reputou o
dispositivo inconstitucional (Recurso Extraordinário nº 562.276). Foram utilizados como
principais argumentos para que se assentasse a referida inconstitucionalidade:
a) Violação do art. 146, III, da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), pois trata de
responsabilidade tributária em descompasso com a lei complementar geral sobre a
matéria.
b) Impõe desconsideração da personalidade jurídica ex lege e meramente objetiva.
c) Descaracteriza a sociedade, ao estabelecer confusão entre os patrimônios das
pessoas jurídicas e físicas.
d) É irrazoável e inibe a iniciativa privada.
É importante conhecer o teor desse artigo apesar da sua revogação, na medida em que
milhares de execuções fiscais que ainda tramitam se baseiam nesse art. 13.
Imaginemos, por exemplo, um gestor que tenha por incumbência descontar e recolher
contribuições previdenciárias de trabalhadores submetidos ao regime geral. Esse
O grande divisor de águas aqui é a Lei nº 11.457/2007 (Lei da Super Receita). Antes
dessa lei, a Receita Federal procedia a fiscalização das contribuições de seguridade
social e a Fazenda Nacional procedia a cobrança. E o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) procedia a fiscalização e cobrança das contribuições previdenciárias em
sentido estrito. Com a Super Receita, tudo se unificou.
Mas sempre será na Justiça Federal essa cobrança? Não existe hipótese de
competência delegada na execução fiscal? Havia uma competência delegada nas
execuções fiscais no art. 15, I, da Lei nº 5.010/1966.
Art. 15. Nas Comarcas do interior onde não funcionar Vara da Justiça Federal (artigo
12), os Juízes Estaduais são competentes para processar e julgar:
Ocorre que essa norma foi revogada pela Lei nº 13.043/2014. Assim, não se exige mais
competência delegada em matéria de execução fiscal, sendo todas ajuizadas perante a
Justiça Federal, mesmo que a sede da Justiça Federal não corresponda à sede de
domicílio do devedor. Todavia, vale dizer que a extinção dessa competência opera ex
nunc, ou seja, para os processos novos.
Art. 43. Nas ações trabalhistas de que resultar o pagamento de direitos sujeitos à
incidência de contribuição previdenciária, o juiz, sob pena de responsabilidade,
determinará o imediato recolhimento das importâncias devidas à Seguridade Social”.
Art. 74. O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive os judiciais com trânsito em
julgado, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita
Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação
de débitos próprios relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por
aquele Órgão.