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OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
5. Base de cálculo
- Geraldo Ataliba: a base de cálculo é a perspectiva dimensível do fato gerador
- não se pode acrescentar além do fato gerador, base de cálculo é aquilo definido no
fato gerador
- lei deve apresentar uma relação lógica entre tributo e a base de cálculo
6. Alíquota
- é o percentual da base de cálculo que corresponderá à prestação tributária devida
1. Conceito e dinâmica
- é a suspensão da possibilidade da autoridade administrativa (Fisco) exigir cobrança
do crédito tributário
● pressupõe que o crédito tributário já é exigível ou o lançamento já foi
praticado e notificado
- durante a suspensão não flui o prazo de prescrição
- não existem possibilidades de suspensão além das previstas no art. 151 CTN
● apenas lei complementar (CTN) pode dispor sobre a suspensão da
exigibilidade
2. A limitação imposta pelo art. 166 do CTN à restituição dos pagamentos indevidos a
título de tributos indiretos
- refere-se a restituição de tributos indiretos
- parte da doutrina: reconhece a diferença entre contribuinte de direito e contribuinte
de fato
● de direito: é quem paga e está na relação jurídica com a Fazenda Pública
● de fato: é quem suporta financeiramente o ônus do que foi pago
- deve ser observado o tipo de tributo, a natureza dele e identificar no ordenamento
quais são os tributos que incidem sobre essas operações
- quem tem direito à restituição é quem suportou
- deve ser provado que restituiu ou comprovar o ônus
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
2. Isenção
- varia o conceito conforme a doutrina
- é a não incidência tributária determinada em lei, funciona como exceção da regra
geral
2.1. Imunidade, isenção e outras modalidades de benefício fiscal
- imunidade: prevista na CF/88, é concedida em razão de valores constitucionais
e sequer existe a compensação tributária
- isenção: prevista por lei, é extrafiscal, voltada para política social e econômica, é
um benefício fiscal, mais dinâmica e sequer existe a obrigação tributária e o
crédito tributário
2.2. Isenção e extrafiscalidade
- isenção é modalidade/instrumento de extrafiscalidade
2.3. Isenção e princípios de Justiça Tributária e Social
- isenção pode ser instrumento social, mas é muito mal usada no Brasil
2.4. Interpretação das normas de isenção (art. 111, II CTN)
- deve haver uma interpretação literal
2.5. Classificação das isenções
- geral (incide para todos) X individual (não é concedida indiscriminadamente,
depende dos quesitos individuais)
- incondicionada/gratuita (não há condição a ser cumprida pelo contribuinte) X
condicionada/onerosa
- por prazo indeterminado (não é fixado prazo para o término, normalmente vale
para gratuita e geral) X por prazo determinado (é fixado prazo para o término,
normalmente vale para onerosa e individual)
- objetiva (critério para isenção é o objeto) X subjetivo (critério para isenção é o
sujeito, a figura do contribuinte)
- total (fato isento por completo) X parcial (desoneração não é completa)
3. Isenção no CTN
3.1. Isenção e legalidade (art. 176 CTN)
- deve sempre vigorar a legalidade, somente lei pode estipular seus requisitos
- art. 176, par. único CTN c/c art. 3º, III CF/88: desoneração do tributo é
ferramenta política para redução da desigualdade regional
3.2. Alcance das normas de isenção (art. 177 CTN)
- isenção tem o alcance que a lei determinar, são concedidas nesses termos
3.3. Revogação das isenções indeterminadas/por prazo certo e
incondicionada/condicionada e a segurança jurídica (art. 178 CTN)
- art. 178 CTN: é a norma de segurança jurídica e regulamenta as normas de
anterioridade
- isenções condicionadas e por prazo determinado: não podem ser revogadas
uma vez concedida a isenção, visto que é direito adquirido
- isenções incondicionadas e por prazo indeterminado: por leitura literal, pode ser
revogada a qualquer tempo
● STF: em qualquer hipótese de majoração indireta (revogar isenção) há
violação da segurança jurídica, portanto, deve respeitar a anterioridade
(seja geral ou nonagesimal)
3.4. Isenções específicas e atos administrativos de concessão (art. 179 CTN)
3. Privilégios processuais
- não descrito pelo CTN
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
AÇÃO DO CONTRIBUINTE
AÇÕES DO FISCO