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Disciplina: Avaliação e Planejamento Educacional

Curso de Licenciatura em Computação

Aula. O projeto Político pedagógico - princípios


orientadores

Professora: Dra. Luana Costa Viana


MONTÃO, Luana. Avaliação e Planejamento Educacional 1
Introdução

• O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta


educacional da instituição de ensino.

• Ele tem sido objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições


educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca da melhoria da
qualidade do ensino.

• É um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

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O que é o PPP?

• O termo projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo


projicere, que significa lançar para diante.

• Plano, intento, desígnio. Empresa, empreendimento. Redação


provisória de lei. Plano geral de edificação (FERREIRA, 1975, p.
1.144)

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O político e o pedagógico de mãos dadas

“Político e pedagógico têm assim uma significação indissociável. Neste sentido é


que se deve considerar o projeto político-pedagógico como um processo
permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de
alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade. [...] Por outro lado,
propicia a vivência democrática necessária para a participação de todos os
membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania. Pode parecer
complicado, mas trata-se de uma relação recíproca entre a dimensão política e a
dimensão pedagógica da escola.” (VEIGA, 2014, p. 2)

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PPP - Projeto Político-Pedagógico

O PPP é a diretriz das ações educativas na escola, expressando as concepções


de homem, sociedade, educação, conhecimento, escola, dentre outras que
justifiquem e fundamentem as práticas da instituição.

O PPP deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da
comunidade escolar: funcionários, pais, professores e alunos.

O PPP estabelece metas para um período de 3 a 5 anos.


(VEIGA, 2001; VASCONCELLOS, 1995)

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O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Pode ser
entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de
planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se objetiva na caminhada, que
define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar, a partir de um
posicionamento quanto à sua intencionalidade e de uma leitura da realidade.
Trata-se de um importante caminho para a construção da identidade da
instituição. É um instrumento teórico-metodológico para a transformação da
realidade. (VASCONCELLOS, 2004, p.17-18).

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O PPP deve estar embasado em cinco princípios orientadores e são eles:

• igualdade;
• qualidade;
• gestão democrática;
• liberdade
• valorização dos profissionais da educação (VEIGA, 2013).

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Gestão democrática

• No que se refere à gestão democrática, destacamos que esta forma de


gestão implica na ampla participação dos diferentes segmentos da
escola - tais como: diretor; pedagogo; professor; servidores; pais e/ou
responsáveis; alunos; comunidade escolar - nas decisões relativas ao
campo pedagógico, administrativo e financeiro do estabelecimento.

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Princípio de liberdade da escola ou na escola

Pode ser visualizado em dois aspectos:

Enquanto autonomia da escola ou enquanto liberdade na relação entre os diversos


sujeitos na escola, diretor, professor, aluno e funcionário.

Como um dos grandes eixos que deveriam nortear a construção dos PPP está centralizada
na liberdade, isso quer dizer que ele se expressa no âmbito do pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas e da proposta de gestão democrática do ensino, que será
definida em cada sistema de ensino”. (VEIGA, 2013)

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Valorização dos profissionais da educação na escola
Está ligada a formação inicial e continuada e a condição de trabalho do professor.
Nesse cenário, as escolas competem:

a) proceder ao levantamento de necessidades de formação continuada de seus


profissionais;

b) elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o apoio dos


órgãos centrais, no sentido de fortalecer seu papel na concepção, na execução e na
avaliação do referido programa.
(VEIGA, 2013)
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Os princípios de igualdade e qualidade

• Se refere a igualdade de condição de acesso e permanência na escola.

• Já qualidade, nesta mesma concepção, representa qualidade de educação para todos, o


que implica não apenas uma qualidade formal técnica, mas política.

• Poderíamos dizer que essa qualidade política é o que permitiria a participação atuante
e consciente da criança, do educando na escola, na sociedade, pois partiria de um
projeto de educação plural, heterogêneo e multicultural que reconhece a
diversidade dos sujeitos na escola. (DUARTE, SILVA, 2015; VEIGA, 2013)

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• [...]. o que parece imperar é uma cultura da “objetividade ”, entendida
como uniformismo, como ataque à diversidade, com finalidade de
favorecer a articulação de sociedade “mono”: monoculturais, mono
linguísticas, monoétnicas, monoideológicas etc. Pretende-se negar a
diversidade para impor uma única cultura que se anuncia e se faz
pública como “comum”, “consensual”, “valiosa” e “histórica (a de
sempre) ” (SANTOMÉ, 1996, p. 23).

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O PPP deve ser uma construção coletiva

“Numa visão multicultural, ao representar a identidade institucional da


escola, o PPP representa um esforço coletivo de conferir unidade a partir
da pluralidade. Essa unidade deve comportar espaços de pluralidade na
sua definição e na sua implementação” (MEDEL, 2013, p. 05),

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• De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei
nº 9394/96), em seu art.12, inciso I,

“os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema


de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”

Funções do PPP: proporcionar mudanças e novas estratégias; definir a identidade


de cada curso; propor práticas condizentes com a filosofia institucional.
(TRAMOTIN, 2006)
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Composição do PPP:

1. Marco referencial: é a busca de um posicionamento político (visão de


sociedade e de homem) e pedagógico (ação educativa e características
institucionais)

2. Diagnóstico: a partir da análise da realidade se identifica as necessidades a


serem supridas.

3. Programação: é a proposta de ação.


(VASCONCELLOS, 2000)

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Elementos básicos do PPP
a) As finalidades da escola;

b) A estrutura organizacional: administrativa (gestão de rh, físicos e


financeiros) e pedagógica (interações políticas, questões de ensino e de
aprendizagem e currículo);

c) O currículo: construção social do conhecimento, sistematização dos meios


para alcançar o objetivo curricular;

d) O tempo escolar: calendário escolar (início e fim do período letivo, férias,


períodos de avaliação, feriados, reuniões) (VEIGA, 2001)
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• Processo de decisão: prever mecanismos que incentivem a participação de
todos.

• Relações de trabalho: que deverão estar embasadas na participação coletiva,


atitudes solidárias e de reciprocidade.

• Avaliação: a avaliação do PPP, em uma perspectiva crítica, procurar conhecer


a realidade escolar, explicar e compreender as causas dos problemas e propõe
intervenções elaboradas coletivamente.

(VEIGA, 2001)

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PPP: Elementos fundamentais

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A LDB e os conselhos escolares

• A LDB (Lei nº. 9394/96) define normas de gestão democrática do ensino


público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios estabelecidos pelo art.14:

“II. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares


equivalentes.” (BRASIL, 1996)

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Instâncias de participação e o emponderamento
• Empoderamento é o conceito atribuído ao processo de desconcentração de
poder das mãos de alguns, de poucos sobre quase todos.
• O conselho escolar propicia um aprendizado coletivo por meio do debate e da
distribuição do poder, configurando a escola democrática e cidadã.
• Formar educandos empoderados significa comprometimento com a luta do
outro.
• O conselho escolar atua visando transformar a organização do trabalho
pedagógico.
• Significa garantir acesso às informações, partilhar do processo de decisão
referente à diversidade de interesses e expectativas dos diferentes membros da
comunidade escolar. (VEIGA, 2007, p. 5)
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Conselho escolar: funções, composição e funcionamento
• O conselho escolar é concebido como espaço de debates e discussão
permite que professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus
interesses e suas reivindicações.

• É o órgão máximo de decisão no interior da escola.

• É um dos instrumentos de democratização da escola pública. (VEIGA,


2007, p. 6)

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Objetivos relacionados ao desempenho do conselho escolar

a) favorecer a aproximação dos centros de decisões dos atores;

b) facilitar a comunicação e romper com as relações burocráticas, hierárquicas e formais;

c) possibilitar a delegação de responsabilidades e o envolvimento dos diferentes


segmentos;

d) gerar empoderamento, isto é, descentralização, ou melhor, desconcentração de poder.


(VEIGA, 2007, p. 7)

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Funções do Conselho Escolar

O conselho escolar delibera sobre questões:


• político-pedagógicas,

• administrativas,

• financeiras da escola; assessora

• analisa as questões encaminhadas pelos diferentes segmentos da escola;

• apresenta soluções alternativas; (VEIGA, 2007, p. 9)


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• acompanha a execução das atividades pedagógicas, administrativas e
financeiras;

• assume uma função supervisora que supera a concepção fiscalizadora


e avalia o cumprimento do projeto político-pedagógico;

• mobiliza os segmentos representativos da escola e da comunidade


local para a efetivação de melhoria da qualidade social do processo
educativo e da própria gestão democrática. (VEIGA, 2007, p. 9)

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Composição do conselho escolar
É constituído por integrantes dos quatro segmentos representativos:
• professores,
• alunos,
• funcionários,
• pais
• comunidade local.

• Vale salientar que qualquer conselheiro que perde seu vínculo direto com a
escola deixa de fazer parte dele. (VEIGA, 2007, p.10)

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Conselho de classe: espaço coletivo de participação.

• “O conselho de classe é [...] uma instância colegiada em que atuam os


professores dos diversos componentes curriculares, juntamente com a
equipe técnica da instituição educativa: coordenadores pedagógicos,
supervisores educacionais, orientadores educacionais, entre outros.”
(VEIGA, 2007, p.11)

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O conselho de classe e a avaliação didática

• O conselho de classe é [...] um espaço interdisciplinar, uma vez que aglutina


professores de diversos componentes curriculares, assumindo o caráter
deliberativo quando se refere ao processo didático.

• A avaliação desenvolvida ao longo do conselho de classe expressa os


objetivos da escola delimitados no projeto político-pedagógico.

• É importante destacar que o conselho de classe representa a instância


fundamental para a concretização da avaliação formativa e democrática a
fim de tornar a aprendizagem como um compromisso de toda a escola.
(VEIGA, 2007, p.12)
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Conhecendo o PPP de licenciatura em Computação da UFRA

1.INTRODUÇÃO
• Inicia contextualizando a sociedade atual e a relevância das tecnologias.

• Apresenta o documento: “Neste documento apresenta-se o PPC de graduação


em Computação, modalidade Licenciatura, ofertado pela Universidade Federal
Rural da Amazônia - UFRA, no município sede da instituição, em Belém do
Pará. O curso desenvolve-se baseado nas Diretrizes Curriculares de cursos da
área de computação e informática da Secretaria de Educação Superior,
elaborado pela comissão de Ensino de Computação e Informática – CEEInf, nas
resoluções CNE/CP 01/2002 e CNE/CP 02/20021 , na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (Lei 9394 de 1996), no decreto nº5626 de 20052 , e no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) da UFRA.” (UFRA, 2013)
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• Objetivo do curso

• Abordagem metodológica

• Lista as atividades profissionais do egresso

• Aponta a necessidade do mercado de trabalho.

(UFRA, 2013)

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• DADOS DA INSTITUIÇÃO

a) HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA


AMAZÔNIA

b) MISSÃO INSTITUCIONAL

c) VISÃO INSTITUCIONAL

d) FORMAS DE ACESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO.


(UFRA, 2013)

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• CONTEXTO EDUCACIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DO CURSO

• O texto procura situar a relevância do curso no contexto dos aparatos legais


que demandam esta formação aos professores.

• Salienta aspectos gerais atendidos pelos curso como: “Atendimento ao


mercado de trabalho da região Norte, principalmente do Estado do Pará, sem
excluir as demais regiões do país; Atendimento à necessidade de formação
técnica e científica mais ampla do profissional; Formação de um profissional
com maior competência, não apenas nas áreas de tecnologia e educação, mas
também nas áreas conceitual e humana.” (UFRA, 2013)

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Salienta os seguintes aspectos Institucionais:

• Provê oportunidades para integração com outros cursos de graduação e


unidades da UFRA e até mesmo de outras Instituições de Ensino, nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
• Contribui com recursos humanos e conhecimentos para a
administração institucional e outras entidades e órgãos de apoio;
• Compõe, juntamente com os outros cursos, a estrutura de ensino,
pesquisa e extensão da UFRA, contribuindo para a sua concepção
como universidade, sua manutenção, e seu potencial de
desenvolvimento. (UFRA, 2013)

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• CONCEPÇÃO PEDAGÓCICA DO CURSO

“A concepção pedagógica do curso busca atender às novas expectativas


para a construção e produção do conhecimento. Assim, propõe para
atuação do professor, uma aliança entre a abordagem progressista, a
visão holística e o ensino com pesquisa e extensão.”

“O docente deverá ter em mente que essa nova concepção de sociedade


do conhecimento está centrada no aluno e na aprendizagem. Para tanto,
o ensino, para ter sucesso e preparar o futuro profissional deve reverter-
se numa aprendizagem significativa para o aluno e para o professor.”
(UFRA, 2013)

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PRINCÍPIOS CURRICULARES DO CURSO

• A interdisciplinaridade como princípio didático ;

• Flexibilidade curricular: “uma das formas de se verificar a flexibilidade da


matriz curricular é pela presença de 4 (quatro) disciplinas no Ciclo de
Sedimentação do curso (7º e 8º semestres), que são escolhidas pelos
discentes num rol de 12 (doze) disciplinas optativas, distribuídas em três
grandes áreas: 1) Computação Educacional; 2) Redes de Computadores e
3) Sistemas.” (UFRA, 2013, p.23)

• A ética como tema transversal;


(UFRA, 2013)
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• Compreensão da diversidade cultural e pluralidade dos indivíduos;

• Exercício da prática do trabalho, da cidadania e da vida cultural;

• A graduação como etapa inicial no processo de formação continuada;

• Capacidade profissional e avaliação permanente;

(UFRA, 2013)

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• METODOLOGIA DO CURSO

Princípios metodológicos para o curso de Licenciatura em Computação:

a) Constante relação entre teoria e prática


b) Construção/reconstrução do conhecimento é estratégia básica para o
ensino;
c) O currículo relacionado à realidade de vida do aluno e à realidade
social;
d) A pesquisa indissociável do ensino;
e) Contato permanente com a realidade escolar.(UFRA, 2013, p. 28)

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• OBJETIVOS DO CURSO

OBJETIVO GERAL:

Propiciar uma formação interdisciplinar sólida e abrangente de


profissionais, com base nas áreas de computação e educação, para
atuarem no ensino básico e superior, enfatizando aspectos científicos,
técnicos, pedagógicos, humanísticos e sociais, permitindo-os prover o
conhecimento científico e tecnológico da computação aplicado ao
ensino e aprendizado. (UFRA, 2013, p. 28)

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PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

• Apresenta brevemente os aparatos legais que direcionam o perfil profissional


do egresso. Finaliza elencando o perfil: “Atuar na docência visando à
aprendizagem do aluno e compreender a prática pedagógica como um
processo de investigação, de desenvolvimento e de aprimoramento contínuo.”

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOS EGRESSOS:


“Domínio do conhecimento pedagógico”

(UFRA, 2013, p. 30,34) 38


MONTÃO, Luana. Avaliação e Planejamento Educacional
AMBIENTES DE ATUAÇÃO DOS EGRESSOS

• “professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e


médio;”
• “em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam
programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância.”
• “atua em espaços de educação não formal, como escolas de informática; na
administração de laboratórios de informática de instituições educacionais; em
empresas que demandem sua formação específica e em instituições que
desenvolvem pesquisas educacionais.”
• “Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando
consultoria.” (UFRA, 2013, p. 36)
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ESTRUTURA CURRICULAR

O curso está organizado em 03 ciclos de formação, em consonância com


o PPI da UFRA, onde os conteúdos afins são organizados em eixos
temáticos como apresentado abaixo:

1º ciclo - Ciclo de Formação Básica: corresponde ao primeiro e segundo


semestres do curso o tendo como objetivo de desenvolver os
fundamentos dos conteúdos para a construção de uma linguagem
comum. (UFRA, 2013, p. 42)

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2º ciclo - Ciclo de Formação Tecnológica-Profissional: se desenvolve do
terceiro ao sexto semestre, visando possibilitar ao estudante o contato
com os problemas reais.

3º ciclo - Ciclo de Sedimentação Profissional: corresponde aos últimos


semestres do curso (sétimo e oitavo) e se caracteriza por atividades que
completem a formação profissional com a defesa do Trabalho de
Conclusão de Curso.

Também são explicitadas a carga horária destinada a TCC, ESO e a cada


ciclo, além da matriz curricular do curso. (UFRA, 2013, p. 42)

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• ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – ESO

• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

• PRÁTICA PEDAGÓGICA

• ATIVIDADES COMPLEMENTARES

(UFRA, 2013)

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POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO CURSO

• ATIVIDADES DE ENSINO

• ATIVIDADES DE PESQUISA

• ATIVIDADES DE EXTENSÃO

(UFRA, 2013)

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• CORPO DOCENTE

• APOIO AO DISCENTE

• PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

• INFRAESTRUTURA

• ANEXOS: Ementas de disciplinas, Regulamento de estágio


supervisionado obrigatório – ESO, Regulamento de trabalho de
conclusão de curso – TCC.

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Prática social e cultura

• Toda prática social tem uma dimensão cultural, já que toda prática social
depende de significados e com eles está estreitamente associada.

• A cultura é uma das condições constitutivas de existência dessa prática, o que faz
com que toda prática social tenha uma dimensão cultural.

• Nossas identidades são, em resumo, formadas culturalmente. (HALL, 1997, p. 26)

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Considerações finais

• O trabalho dos professores será desenvolvido a partir das orientações do PPP.

• O professor pode e deve colaborar com a criação e atualização do PPP de sua


instituição. O PPP é inconcluso.

• O PPP apresenta elementos que vão além da estrutura curricular, mas inclui a
concepção pedagógica adotada e o tipo de aluno que se deseja formar.

• As instâncias de participação da escola permitem dar voz aos atores sociais


envolvidos, discutir formas de implantar os direcionamentos do PPP da escola
e promovem o comprometimento com a luta do outro.
MONTÃO, Luana. Avaliação e Planejamento Educacional 46
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