O PROBLEMA DO TEMPO Ler Karl Lowith e Paul Ricoeur (tempo e narrativa).
A partir da filosofia da história, se discute a compreensão histórica do sentido de história:
como que o sentido de história foi construído.
A JUSTIFICATIVA DA LEITURA HISTÓRICA
Ela se inicia com a teologia hebraica e cristã e se realiza nos modernos. Tem-se a história com a história na Revelação e a história como resultado da ação humana. Três aspectos fundamentais (necessidades): - questão didática: tais concepções sugerem que as concepções são alheias à geração moderna, porque ela substituiu a fé pelo progresso, portanto, os modernos apresentam uma ruptura didática entre a fé e o progresso. Uma coisa é o que os deuses revelam ao homem. Deus se revela no decurso da história. Como que Deus se revela na história? Da criação do mundo para o homem, da criação do homem para o mundo e [...] (voltar aos 15 minutos de aula). Com Adão e Eva, surgiu o problema do Livre Arbítrio. O homem passsa a ser sujeito do seu próprio destino, sobretudo com o Mito de Pandora. Dor e prazer se coadunam. Tem-se uma relação tempestuosa entre a vontade do homem e dos deuses na história grega e entre o homem e Deus na história Cristã. O homem passa a sentir saudade do passado. O passado passa a ser constante no presente da história. Qual a função do teólogo? Tem a função de interpretar os sinais enviados. Interpretar significa extrair de dentro para fora, tirando o que está escondido para a luz. No processo de... (25 minutos de aula). A teologia é uma ciência que procura entender a providência Divina, ou seja, como Deus age no tempo. Na história não existe ação que não traga consigo consequências. As consequências podem ser antevistas, antecipadas. Não que se vá antecipar o futuro, mas se pode elaborar um modelo que trace hipóteses. Retomar o Didascalicon. O segundo aspecto/justificação é a abordagem histórica e suas interpretações são regressivas. Tem por objetivo outras épocas diferentes das nossas, porque a abordagem é um reencontro e uma redescoberta. O passado é uma dimensão indissociável/inerente da existência humana. O passado dá um vinculo de pertencimento ao homem à uma nação., um bairro, etc. O terceiro(fui ao banheiro e perdi o início da fala sobre o terceiro aspecto). Três aspectos fundamentais: 1- Problema didático = as fases iniciais da concepção de história é alheia a geração moderna., justamente por substituir a fé pelo progresso. (houve então uma ruptura didática com a substituição da fé pelo progresso). O homem está interessado mais em saber do progresso da vida na história, do que a fé que perpassa pela história.
A vontade do homem e a vontade de Deus = para estabelecer um ponto de unidade e
harmonia, Deus revela sinais no decorrer da história. Existe um relação constante na história entre o passado e o presente. (a exemplo disso basta ver as alianças que Deus faz com a humanidade) – o ser humano passa ter saudades do passado.
Na história da revelação, os teólogos têm a missão de interpretar os sinais na história
para a vida. Na história, não existe ação que não traga consigo consequências.
2- A abordagem histórica = é regressiva, é reencontro e redescoberta. O passado
nos dá um vínculo de pertencimento. 3- Regresso metódico = a volta ao passado é uma volta metodológica e que se justifica por três razões: 1 – Estamos nos fim da era moderna. 2- é necessário recuperar as fontes para análise da marcha progressiva da história (fontes: cristãs ou pagãs). 3-Experiencia do sofrimento e do mal (sentido da interpretação do sofrimento e do mal.) Ex: Davi lamenta o sentimento da culpa (Sl 50), O profeta lamenta ... Paul Riacoeur escreveu um livro chamado “O mal, um problema teológico...” é um resumo da obra “A simbólica do mal”. Destaca-se o problema do mal e do sofrimento: este é o sentido da experiência história, da interpretação histórica, da experiência do bem e do mal. Paul trabalha o sentido de culpa e lamentação nessa obra. Isso não é só um problema teológico. Walter Beanjamin entende que a história tem a função de vasculhar os escombros do passado para fazer emergir a voz dos que foram negados [...]. Reginaldo deu exemplo desse último autor sobre o anjo de cabeça para trás. O progresso acontece a partir da negação do passado. O progresso deixa para trás as suas tragédias. A história ao tratar do progresso, tem que, necessariamente, pensar no seu elemento contrário: a tragédia.