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COLÉGIO DE APLICAÇÃO DE MACAÉ

PROJETO DO TRABALHO DE ARTES DE VISIBILIDADE


INDÍGENA

GRUPO XAVANTE
MACAÉ
NOVEMBRO, 202

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INTRODUÇÃO, OBJETIVO E JUSTIFICATIVA

No período de colonização, o Brasil sofreu influências de povos


indígenas, africanos, portugueses, espanhóis, italianos e japoneses, entre
outros, devido à colonização, à imigração e aos povos que já habitavam
aqui.

E após anos, a miscigenação das culturas deu origem á nossa, e que


infelizmente, é pouco visada a presença da influência indígena, e o nosso
objetivo é aproximar o verdadeiro valor que tais atitudes, falas,
costumes, tradições e principalmente nossa ancestralidade possui de
origem indígena.

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Diariamente, sem perceber, executamos várias destas atividades, como
por exemplo, a culinária. Tal aspecto não é tão colocado em pauta como
ascendência indígena, talvez por estar tão inserido no cotidiano que não
vemos com tanta clareza.
E muitos de nós não sabemos a origem e outros detalhes por trás desses
pratos, que é fundamental para a história e cultura do nosso país.
Por isso, nós do grupo Xavante, apresentaremos algumas das diferentes
receitas que grupos indígenas realizam.

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METODOLOGIA

• Bijajica:

É um prato típico do estado Santa Catarina no sul do Brasil. Mais


comum na região litorânea e serrana. Não há nenhuma definição
de qual tribo esse prato pertence, mas o que tudo indica é que é
de origem indígena, já que a receita leva ingredientes naturais e
fáceis de se conseguir. Sendo assim, é possível afirmar que
qualquer tribo pode fazê-lo.
Os nativos precisam ralar mandioca até virar uma massa, escoar o
excesso de líquido e reservar. Eles precisam obter o açúcar
mascavo: extrair o caldo da cana-de-açúcar, levar ao fogo até ao
ponto de secar e sobrar só o açúcar. Precisam triturar o amendoim
e o cravo também. Após todos os processos necessários para obter
os ingredientes, mistura até adquirir uma massa consistente. Em
seguida, é só colocar essa massa para cozinhar a vapor por
aproximadamente 30min ou até ver que está firme.

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• Paçoca de banana da terra:

A “paçoca de banana da terra” é uma receita típica dos Tupinambá


de Olivença (grupo indígena localizado no sul da Bahia) que
também pode ser encontrada em outras regiões do Brasil.
Deliciosa na sua simplicidade, pode ser servida como sobremesa,
no café da manhã e na hora do lanche, sempre acompanhada por
um bom “cafezinho”.
A receita contém banana da terra madura, coco ralado e açúcar
mascavo (opcional). Cortasse as bananas em pedaços pequenos e
cozinha com uma pitada de sal. Após estarem cozidas, amassa e
adiciona o coco ralado. Espere ganhar consistência e poderá fazer
bolinhas, e passar no açúcar mascavo.

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• Beiju

O beiju é uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena e


descoberta em Pernambuco, feita com a tapioca (fécula extraída
da mandioca, usualmente granulada), que ao ser espalhada em
uma chapa ou frigideira aquecida coagula-se e vira um tipo de
panqueca ou crepe seco. Na cidade de Olinda, se consumia
intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da
mandioca, desde o século XVI com a criação da Casa de Farinha em
Itamaracá. A tapioca logo se espalhou pelos demais povos
indígenas, como os cariris no Ceará e os jês, na Amazônia oriental.

6
• Hihi:

Hihi é uma receita indígena brasileira, vinda da aldeia bananal


localizada na divisa de Tocantins e Mato Grosso .Ela se parece com
uma pamonha só que de mandioca , rica em saúde e não usa
nenhum tempero , como sal ou açúcar . Ela Foi muito utilizada na
época da guerra do Paraguai (1864), para alimentar os soldados
(muitos indígenas) durante essa batalha, pois não tinha um
alimento que durava muito tempo, então descobriram o hihi.
Ele é preparado da seguinte forma :
Primeiro a mandioca é ralada depois de ter só a primeira casca
retirada. A farinha que sai dela deve ser torcida até que não se
note mais caldo. Depois é amassar e fazer os bolinhos para levar
ao fogo. Não descasca normal, só rala. A casca dela vai junto
mesmo, você só tira a terra, depois você vai amassar e tirar esse
caldinho. Tem que tirar todo o caldo senão não fica bem quando a
gente embrulhar na folha de bananeira, que vai servir de
embrulho e também passa por um processo. Sem queimar, a
gente deve passar a folha no fogo para que ela amoleça e não
quebre na hora de dobrar. Antes que fique pronta a massa é
preciso primeiro esquentar a água na panela. O hihi é colocado em
água fervendo por duas vezes. Tem que secar primeiro a água,
depois põe outra, seca e já está pronto, ensina a terena. Na
panela, a água precisa apenas cobrir a comida, ou seja, é em pouca
quantidade. Coloca a água bem rente, depois só tampar e esperar
secar, e então está pronto o nosso Hihi.

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BIBLIOGRAFIA

https://images.app.goo.gl/ew1R9XNMEbVUPUep9

https://escolaeducacao.com.br/dancas-indigenas/

https://www.xapuri.info/cultura/cultura-indigena-modas-dinamica/

https://mirim.org/pt-br/como-vivem/alimentacao

http://www.radioesfera.com.br/blog/as-influencias-dos-povos-indigenas/

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