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Anotações da palestra fronteiras do conhecimento – Edgar Morin 2008.

Samuel Sousa Martins.

Edgar Morin cita que nos 40 anos do período de 1968- 2008, as fronteiras do conhecimento se
deslocaram e aconteceram mudanças boas e ruins no mundo. Ele Comentou também sobre a
fala do filosofo Fukuyama em que diz que a população chegou ao final da história porque a
humanidade encontrou a solução para os seus problemas que é a democracia liberal e a
economia liberal. Edgar fala também sobre a probabilidade, que tenta decidir as correntes do
futuro pelas correntes que atravessam o presente. Assim as probabilidades são extremamente
ruins, porque evidentemente elas são catastróficas, mas existe a improbabilidade e o
improvável as vezes acontece de maneira salvadora na historia. Ele exemplifica citando o caso
da historia antiga em que o império Persa quis absorver a cidade grega de Atenas, mas Atenas
preparou uma armadilha para frota Persa e destruiu o invasor com essa armadilha, oque
resultou 50 anos depois no nascimento da democracia e da filosofia. A partir da crise toda a
sociedade pode criar novas condições de criatividade, capacidades que dormem mas podem
acordar. Quanto mais tomarmos consciência de nossa comunidade de destino planetário, mais
seremos capazes de resistir, de impedir e de ir em direção a metamorfose. Ele finaliza dizendo
que o mundo que morre é talvez simplesmente um mundo que morre para que outro nasça, e
isso não é uma profecia é uma possibilidade.

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