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Política

Aristóteles. ‘Política’. 1. ed. São Paulo: Edipro, 2019. p.

Marcador do livro
Aristóteles (384-322 a.C) nasceu em Estagira; aos 17/18 anos mudou-se
para Atenas, frequentando a Academia de Platão.
Em 343/342 a.C se torna tutor de Alexandre, O Grande e em 335 a.C volta
para Atenas, fundando seu Liceu (onde ensinava física, matemática, lógica,
etc.). Um de seus discípulos foi Teofrasto
...
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Introdução
Política é o resultado de anotações que A ministrava em seu Liceu -1
A foi discípulo de Platão -2
Livro I: A reflete a formação da cidade, como esta deve ser construída,
desde sua ocupação territorial até a definição de cidadão, etc. -3
A comunidade analisada por A tem como caractere principal a prática da
arte política, a arte que viabiliza a vida em comunidade -4
Livro II: p inanimada (imóvel), como o território da cidade deve ser
distribuído, quais partes serão destinadas ao público e ao privado, etc. -5
Livro III: A analisa as diferentes formas de governo, conceito de cidadania
(que varia nas múltiplas formas de governo) -6
Livro V: Trata das mudanças que as F.G sofrem ao decorrer do tempo
Igualdade proporcional (ou igualdade geométrica): As nomeações dos
cargos públicos estejam de acordo com o mérito do magistrado escolhido
-7
Platão também comenta sobre as alterações que as F.G sofrem em A
República (Livros VIII e IX), com os quais A dialogo no seu Livro V -8
Livro VI: Retorna as análises sobre a oligarquia e a democracia sob a
perspectiva da liberdade para concluir que a democracia só existe em uma
sociedade em que os homens são livres -9
Também no Livro VI examina as magistraturas -10
Livro VII: A examina brevemente o que é bem e a felicidade, constituição,
estruturas e instituições da cidade, etc. -11
Livro VIII: Reflexões sobre a educação dos cidadãos -12
...
1 – p. 7 2 – pp. 7-8 3 – p. 8 4 – p. 9 5 – p. 11
6 – p. 13 7 – p. 15 8 – p. 15-6 9 – p. 16 10 – pp. 16-7
11 – pp. 17-8 12 – p. 19
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Livro I
Pólis : “A cidade [...] em Aristóteles, é a união de casas, isto é , de famílias [...]
que formam uma comunidade independente, com leis e costumes próprios, em
uma dimensão muito menos que a de um Estado moderno. ”(N.R)

“cidade, também” chamada de “comunidade política. ”


“toda comunidade é estabelecida por causa de um bem ” -1
Todos os seres possuem um desejo comum por natureza própria, o desejo
de deixar como herança outro ser da mesma espécie
Escravos são escravos por Nat (pois por Nat é capaz de trabalhar
arduamente com seu próprio corpo)
Um pouco da etimologia da palavra “economia” (N.R)
Tudo criado pela Nat possui uma finalidade
A primeira comunidade é a família -2
Povoado: comunidade de famílias existentes pela necessidade, que não
seja somente diária -3
Comunidade perfeita de muitos povoados: cidade, existe por causa do
bem viver, sendo que elas são naturais
O homem é por Nat um animal político
O homem sem cidade por Nat é insignificante ou está acima do homem –
4
A Nat não faz nada em vão -5
O ser que não necessita de cidade, ou é um animal selvagem ou é um deus
-6
O homem perfeito é o melhor dos seres vivos, sendo a família perfeita
composta de escravos e homens livres
A fala sobre a economia doméstica -7
Há instrumentos/p animados e inanimados:
p.i : para o piloto, o timão é i
p. a: Ex: um escravo -8
A fala sobre o que hoje chamamos de bens de consumo e bens de
produção (N.R) -9
Possuímos alma (como a do governante e a do governado)
Animais domésticos têm a Nat melhor que a dos animais selvagens -10
O macho é superior à fêmea, o primeiro governa e a segunda é governada,
e assim deve ser para todos os seres humanos -11
Uns são fortes para a função necessária, outros são eretos e inúteis para
tarefas desse tipo, mas úteis para a vida -12
Alguns são escravos pois foram vencidos na guerra
Mesmo sendo permitida, a escravidão era discutida na Atenas do século IV
a.C (N.R) -13
Nem sempre um escravo/senhor de escravo é assim por Nat -14
Apenas homens livres participam do governo político -15
Para Platão, a philis (“amizade”) é impossível de ocorrer entre o escravo e
seu senhor (N.R) -16
Arte: “uma forma de conhecimento, com a qual é possível prever qual o
resultado de uma determinada ação.” (N.R) -17

As diferenças entre os alimentos produzem diferentes modos de vida


entre os animais -18
A nos relaciona com os demais seres vivos, embora sejamos os melhores
(N.R)
Comércio e trocas não são modos de obter alimentos de maneira natural
(sendo estas duas coisas próprias dos nômades) -19
Riq: “q de instrumentos que têm os administradores da família e os
governantes da cidade.” -20
“E existe outra espécie da arte da aquisição, a que especialmente chamam
a arte de ganhar D, e é justo chamá-la assim, por causa dele, parece que
não existe nenhum limite de Riq e de aquisição”
“o uso de cada tipo de p é duplo [...] uma é particular, e a outra não é; por
exemplo, o uso do sapato é como calçado e produto de troca. ”

O princípio da troca é que “os homens têm mais bens e outros menos bens
que o suficiente [...] aos que não eram autossuficientes, existia a necessidade de
realizar a troca”-21

A troca para completar naturalmente a autossuficiência não é contra a Nat


A moeda é necessária; quando os produtos estrangeiros se tornaram
maiores que a sua ajuda para exportar e enviar os que eles necessitavam.
O Fe e a Ag foram estabelecidos como moeda pois são fáceis de se
manipularem; a cunhagem para abandonar a medição específica e colocar
uma como absoluta, “pois a marca continha uma indicação de quanto valia. ” -
22
Embora haja um “limite para toda Riq”, “os que praticam a arte de ganhar D
aumentam infinitamente seu monte em moeda.” -23

Não é próprio da virilidade produzir D, mas coragem (o mesmo vale para a


arte médica, mas a saúde ao invés da coragem) -24
“os que fazem uso de todas as suas capacidades nas artes de ganhar D, como se
esse fosse o seu fim, e todas as coisas necessitam ser produzidas para que
alcance seu fim” -25

Se a Nat não faz nada imperfeito nem em vão, é necessário que a Nat
tenha criado todos os seres domésticos (que usamos pra comer, vestir,
etc.) por causa dos seres humanos -26
‘A arte de administrar a família nasce para governar nossos bens
materiais? Seria um exemplo de materialismo?’ -27
“Pois o D nasceu em função da troca”, sendo que as trocas comerciais não
são “conforme a Nat”.
“A arte da usura é odiada por que é uma aquisição de D em si, não para o que
foi produzido.”

“os juros geram mais juros [...] os juros geram moeda de outra moeda” e esse é
“dentre os negócios o que é mais contra a Nat.”
A considerava a experiência importante -28
Um pouco sobre Tales de Mileto (N.R e p) -29
O D já existia em 500 a.C
É fácil enriquecer com monopólios (e útil para cidades que estão com
dificuldades de D)
Partes da arte de administrar a família:
1 – Despótica 2 – Patrimônio 3 – Casamento (governar mulher e filhos) -
30
O homem é por natureza mais apto para comandar do que a mulher, o
mesmo vale para o velho e maduro para o jovem e imaturo -31
A mulher deve ser prudente, corajosa e justa -32
Um pouco sobre Sócrates (N.R e p)
Sócrates acreditava que a prudência, coragem e justiça da mulher era = a
dos homens (para A, não) -33

É necessário educar as mulheres e as crianças tendo em vista as F.G, os


filhos devem ser zelosos e as mulheres sérias
As mulheres são metade da parcela dos cidadãos livres
F.G = Regime político (N.R) -34
Despótica: arte do senhor de escravos (N.R) -35
...
1 – p. 29 2 – p. 31 3 – p. 32 4 – p. 33 5 – pp. 33-4
6 – p. 34 7 – p. 35 8 – p. 37 9 – p. 38 10 – p. 39
11 – pp. 39-40 12 – p. 40 13 – p. 41 14 – pp. 42-3 15 – p. 43
16 – p. 43 17 – p. 36 18 – p. 45 19 – p. 46 20 – p. 47
21 – p. 48 22 – p. 49 23 – p. 50 24 – p. 51 25 – pp. 51-2
26 – p. 47 27 – p. 52 28 – p. 53 29 – p. 55 30 – p. 56
31 – p. 57 32 – p. 58 33 – p. 59 34 – p. 61 35 – p. 36
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Livro II
Os habitantes da cidade possuem algo em comum, “a cidadania é algo
comum”, mas antes da cidadania, é necessário que tenham um território
em comum (‘cidadania aqui também pode significar Constituição’) -1 (N.R
e p)

Na República de Platão, Sócrates defende que os filhos, mulheres e as p


devem ser comuns; embora não dizia como essas coisas deveriam ser
aplicadas
Um pouco de Sócrates e Platão (N.R) -2
Para A, quando for possível, é melhor que os mesmos governem -3
Diferente de A, Platão defendia que a igualdade política evitaria certos
problemas causados por alguns possuírem pouco e outros possuírem
muito -4 (N.R e p)
“é claro que não é melhor para a cidade buscar a unidade excessiva. Pois a casa
é mais autossuficiente que um homem, e a cidade mais que a casa ” -5

“Pois o que é comum à maioria recebe menos cuidado; pois eles se preocupam
mais com os bens particulares, e menos com os bens comuns ”, o mesmo vale
para os filhos serem comuns -6
“existem duas coisas que mais fazem com que os homens tenham cuidado e
afeto; o sentimento de pertença e o querer bem”; sendo que nenhum desses
dois “é capaz de existir naqueles que estão subordinados aos princípios desse
governo (proposto por Sócrates em A República).” -7

“Pois a p de algum modo deve ser pública, mas em geral, privada. ” -8


“Para as ocupações, quando divididas [...] produzirão mais porque cada um
estará com seu próprio afazer”; Ajudar e fazer favores aos amigos “é factível
quando a p é privada. [...] isso não ocorre aos que tornam a cidade
excessivamente unitária” ; “Pois cada um, com a sua p.p, produz algumas coisas
úteis aos amigos” -9

Os problemas apresentados por Platão em A República (como a bajulação


dos ricos pelos pobres) “não ocorrem por causa da falta de comunidade de
bens, mas por causa da maldade humana” -10

Sissítias: sistema de refeições comuns -11 (N.R)


Arcontes: magistrados em Atenas -12 (N.R)
‘O todo pode ser completamente diferente das partes (como 1 + 3 = 4; as
partes (1 e 3) são ímpares, mas o todo é par)’ (N.R); Sócrates defendia (em
As Leis) que as mulheres devem cuidar da defesa da cidade e compartilhar
a mesma educação que os guardiões -13
“os desejos pelas coisas devem ser mais equilibras do que as p, e isso não é
possível sem que sejam suficientemente educados pelas leis. ” -14

Devemos mudar as leis quando for necessário, mesmo que elas sejam leis
ancestrais -15
‘Para ter o controle de alguém, é necessário puni-lo, pois caso não o faço
“eles se tornarão insolentes e se julgam iguais aos seus próprios senhores ” -16
“Poderia parecer que é ruim o fato de o mesmo indivíduo exercer muitos cargos,
[...] pois um T é melhor realizado quando cumprido por um único indivíduo. ” -17
‘A nesse livro analisou/critico distintas F.G, tanto as que existiram, tanto
uma que não existe (como a proposta por Sócrates); também analisou a
questão da p ser comum ou privada’ -18
...
1 – p. 65 2 – p. 66 3 – p. 67 4 – pp. 67-8 5 – p. 68
6 – p. 69 7 – p. 72 8 – p. 73 9 – p. 74 10 – p. 75
11 – p. 77 12 – p. 78 13 – p. 79 14 – pp. 86-7 15 – p. 93
16 – p. 95 17 – pp. 107-8 18 – pp. 66-8, 72-3, 85, 90, 94, 102
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Livro III

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