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Abril de 2020
Módulo 0 – Introdução ao eLearning
Índice
NOTA DE ABERTURA...................................................................................................................... 3
Como está organizado o manual? ............................................................................................. 3
O significado dos símbolos utilizados ........................................................................................ 4
Objetivos de Aprendizagem .......................................................................................................... 5
Avaliação diagnóstica .................................................................................................................... 6
I. O que é o eLearning? ......................................................................................................... 8
1. A evolução do Ensino a Distância (EaD) – do ensino de correspondência à Web 2.0 ....... 8
2. Âmbito do e-Learning ...................................................................................................... 13
3. Definição de e-Learning ................................................................................................... 16
4. Conceitos-chave associados ao e-Learning ..................................................................... 19
II. Quem são os e-formandos?............................................................................................. 23
1. Quais as características dos e-formandos? ..................................................................... 23
2. Competências do e-formando – A Aprendizagem Autodirigida...................................... 26
3. Os Estilos de Aprendizagem ............................................................................................ 31
III. O papel do e-formador ................................................................................................ 33
1. Formador, tutor ou mediador? Em que ficamos? ........................................................... 33
2. Porquê um tutor? ............................................................................................................ 34
4. Áreas e domínios de intervenção do e-formador ........................................................... 35
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 41
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NOTA DE ABERTURA
Conceitos de eLearning;
Características do eLearning
Competências do e-formando;
Funções do e-formador
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Em síntese/A reter
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. Não conheço, nem sem realizar (nunca li nada sobre este tema, nem nunca
trabalhei em nada relacionado)
2. Conheço o tema, mas não sei como se aplica (Já li sobre o assunto e participei
numa atividade associada)
3. Sei fazê-lo de forma empírica (Tenho alguns conhecimentos tácitos, mas não
teóricos sobre o assunto)
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Questão 1 2 3 4 5
QUESTIONÁRIO
DE AUTO-AVALIAÇÃO
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I. O que é o eLearning?
O Ensino a Distância tem uma longa história remontando, segundo alguns autores,
pelo menos, ao século XVII. De acordo com estes especialistas, terá sido Sir Isaac
Pitman a dar início aos primeiros cursos por correspondência (Correspondence
Colleges), no Reino Unido.
O nascimento do Ensino por Correspondência parece ter surgido por razões relacionadas
com aspetos sociais, profissionais ou mesmo culturais, associado a fatores como o
isolamento, a flexibilidade, a mobilidade ou até a empregabilidade, aspetos que se
mantêm válidos nos tempos atuais. Não é de estranhar que os países que mais se têm
destacado neste tipo de formação sejam aqueles que têm grandes extensões territoriais,
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com povoamentos dispersos, como sucede com a Austrália, Nova Zelândia, Canadá,
entre outros.
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Terceira geração,
caracterizada pela utilização de
sistema de comunicação
bidirecional entre formando e
formador, recorrendo
sobretudo a materiais em vários
suporte diversificados, scripto,
audiovisual, multimédia.
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O termo Web 2.0 surgiu como forma de descrever a quarta geração do EAS e a segunda
geração da World Wide Web: um espaço de colaboração, interação, comunicação
global e partilha de informações, construindo
aquilo que designamos por inteligência coletiva.
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As redes sociais atingiram, pela forma como são utilizadas, uma importância que
dificilmente seria previsível quando do seu surgimento há apenas alguns anos. As suas
características sociais, de utilização e partilha fácil, tornam-nas muito atrativas para
todas as idades, mas principalmente entre os jovens.
A educação e a formação, pode e deve tirar partido deste interesse e canalizá-lo para a
aprendizagem se conseguir que, através dos serviços de redes sociais, os formandos
interajam entre si e, colaborando, adquiriam novos conhecimentos e desenvolvam as
competências pessoais e profissionais.
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2. Âmbito do e-Learning
(Lencastre, 2008)
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Cada vez mais, para permitir a realização dos objetivos perseguidos pela aprendizagem
ao longo da vida, vemos que os sistemas educativos adotam modelos mistos em que
as estratégias da sala de aulas combinam o trabalho ou em grupos, sendo o formando
cada vez mais chamado a responsabilizar-se pela sua própria formação e construção
do seu conhecimentos, cada vez mais com recurso às TIC.
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Blended Learning
Sessões em sala
Sessões em sala Sessões em sala
com interação
com interação conjugadas com Sessões online
face a face e
face a face sessões online
utilização das TIC
Guàrdia (2012)
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3. Definição de e-Learning
O "e" significa electrónico o que de imediato nos remete para todas as catividades de ensino-
aprendizagem que utilizam meios eletrónicos.
Por ser um campo novo e em constante evolução, não existe ainda uma definição para
e-Learning aceite por todos. Vejamos uma possibilidade.
Se procurar elementos comuns entre as várias conceções podemos dizer que o conceito
significa …
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Importa por isso que o ambiente de e-Learning seja desenhado de forma a permitir a
utilização por formadores e formandos de um conjunto de funcionalidades para o
desempenho das suas funções e tarefas.
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Tutoria/
Mediação
E-LEARNING
Recursos
tecnológicos
Conteúdos
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Ao tirar o máximo partido da Internet e do serviço World Wide Web, o e-Learning vem
acrescentar elementos de inovação e um potencial acrescido que é importante
destacar e que se relaciona sobretudo com:
A reter
Agora que já fizemos uma breve evolução do Ensino Aberto e a Distância e definimos o
conceito de e-Learning, importa agora identificar os conceitos-chave associados a este tipo
de ensino-aprendizagem. Quais são os pressupostos centrais?
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Módulo 0 – Introdução ao eLearning
Agora que já fizemos uma breve evolução do Ensino Aberto e a Distância e definimos o
conceito de e-Learning, importa agora identificar os conceitos-chave associados a este
tipo de ensino-aprendizagem. Quais são os pressupostos centrais? Quais os fatores
críticos a considerar para que a aprendizagem seja bem-sucedida?
1) Conceito de Distância
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2) Interação e comunicação
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Todavia, na prática, sabemos que muitos formandos, não só, não são capazes de
aprender de uma forma amplamente autónoma, como também, que o exercício da
autonomia é, ele mesmo, objeto de aprendizagem.
Importa por isso que, no desenho de uma Acão de e-Learning, a dinâmica entre estudo
independente e interação seja um facto a ter em consideração, tendo sempre em
consideração a natureza dos conteúdos, os objetivos da aprendizagem e, obviamente
as características dos formandos.
Em síntese
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Características Consequências
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Implicações no seu
Características Os seus formandos
desempenho
Nível etário
Proveniência
Circunstâncias de vida
profissional e pessoal
Nível de escolaridade
Conhecimentos e
experiência em TIC
Objetivos de aprendizagem
Outras características
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Esta mudança de papéis a assumir pelo formando obriga a que este possua (ou venha
a desenvolver) um conjunto de competências pessoais e interpessoais que lhe
permitam ser bem-sucedido no processo de aprendizagem e, posteriormente, na
transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto real de trabalho. Sem
elas, o formando terá poucas hipóteses de ser bem-sucedido e certamente irá
engrossar as estatísticas das desistências dos cursos em e-Learning.
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A aprendizagem Autodirigida
formação de adultos, e
particularmente na formação em e-
Learning. No entanto, alguma
confusão e pouca clarificação
relativamente a este termo. Importa
assim definir o conceito para
compreendermos melhor a sua
abrangência e relevância.
Durante algum tempo centralizou-se a discussão deste conceito como uma condição
de tudo ou nada, onde o indivíduo isolado assumia o completo controlo sobre a sua
aprendizagem. Mas será que aprendizagem autodirigida significa aprendizagem
solitária? Será que na aprendizagem autodirigida, pode e deve existir interação com
os outros?
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(Brookfield,1987)
Vários são os especialistas que apontam para a importância da interação entre o formando
e os outros elementos da equipa pedagógica (formadores, tutores, mentores, etc.), sendo
essa interação não apenas do ponto de vista técnico (recurso humano de
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Módulo 0 – Introdução ao eLearning
A aprendizagem não tem lugar no vazio, sendo a mediação inevitável. Não existe
contradição na noção de que os aprendentes fazem a sua própria aprendizagem e que
eles estão simultaneamente a ser ensinados por um formador.
Ideia a reter
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Para final este ponto, apresentamos de seguida um quadro resumo com as diferenças entre a
aprendizagem centrada no formador e a aprendizagem autodirigida.
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3. Os Estilos de Aprendizagem
3. Teórico: prefere sintetizar a experiência e a reflexão para criar uma teoria, ainda
que possa estar distante da realidade.
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Assim, o desenho dos cursos e a definição de estratégias por parte dos formadores e
tutores devem assim procurar ir ao encontro destas características dos formandos,
procurando produzir materiais que lhe sejam adequados. Esta temática, das
metodologias e estratégias pedagógicas será alvo de maior desenvolvimento num
módulo futuro.
Em síntese
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Quase que podemos dizer que cada autor cada designação. Vejamos o breve
panorama dos autores mais relevantes nesta temática:
Professor (Freenberg; Cheung & Hew, Hew, Khe Foon; Palloff & Pratt);
Tutor (Garrison, Anderson & Archer; Blake; Ping & Cheah; Kear; Duggleby);
Moderador (Salmon; Berge; Blake; Duggleby; Paulsen);
Facilitador (De Schutter et al., 2004; Garber, 2004);
Instrutor e mentor (Bernath, 2003).
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2. Porquê um tutor?
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Isto quer dizer que estas aprendizagens se efetiva durante um processo de relação
pedagógica, em que ocorrem interações distintas.
Ideia a reter
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Na função avaliar o tutor pode, para além de construir exercícios formativos ou sumativos,
aplicar e corrigir testes, dar feedback formativo sobre os acertos e erros dos formandos.
Por outro lado, em muitas instituições o tutor é chamado a desempenhar também um
papel muito importante na recolha de dados sobre o processo de ensino-aprendizagem
imprescindíveis para a avaliação da qualidade da formação
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Módulo 0 – Introdução ao eLearning
Este mesmo autor refere que, para realizar as funções de forma efetiva, o formando
deve deter um conjunto de capacidade e
características individuais
específicas, quer ao nível técnico, quer ao
nível relacional.
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Em síntese
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BIBLIOGRAFIA
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