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301-81
PARTE 3
5- LIVRAMENTO CONDICIONAL
7- AGRAVO EM EXECUÇÃO
12- PRESCRIÇÃO
CONTEÚDO
ÍNDICE DE
17- PRISÕES
detração, art. 42 do cp
A detração é a computação do tempo da prisão provisória na pena A detração não pode ser uma "conta" do individuo com o
privativa de liberdade ou medida de segurança. É observada após estado. Exemplo: Carlos comete um crime, na expectativa de
a sentença condenatória. não ficar preso, pois teria direito à detração daquele 1 ano,
referente a OUTRO delito. Caso seja condenado, pela prática
deste delito, não terá direito à detração anterior.
Em caso de processos distintos, que ainda não iniciaram a execução da pena, sendo assim o
resultado da soma das condenações determinará o novo regime.
Sendo assim, se uma pessoa possui 2 condenações distintas mas ainda não iniciou o cumprimento de nenhum, o juiz da vara de
execução fará a soma das penas, e dependendo do resultado poderá ser alterado o regime.
EXEMPLO: João tem duas condenações em comarcas diferentes, cada uma com 5 anos, o regime em cada uma será
semiaberto. Mas, quando o juiz fizer a soma, será 10 anos, ou seja, regime fechado.
Se a nova condenação é durante um cumprimento de pena, a determinação do regime será da soma do restante da
pena que está sendo cumprida + nova condenação. Art. 111 da LEP.
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Nos casos de concurso formal, o juiz vai utilizar o critério Nos casos de concurso formal, o juiz vai utilizar também o
da exasperação da pena, ou seja, aplica-se a pena mais critério da exasperação da pena, ou seja, aplica-se a pena
grave, mas se forem iguais, irá aplicar uma das penas e mais grave, mas se forem iguais, irá aplicar uma das
aumenta-se de 1/6 até a metade. penas e aumenta-se de 1/6 a 2/3 (em qualquer caso).
E
ES
ATENÇÃO: O juiz pode aplicar o cúmulo material em um crime continuado, ou seja, somar as duas penas e
T
aplicar. Nesse caso, você vai requer ao juiz da execução criminal que adote o critério da exasperação da
pena. Se o Juiz indeferir seu pedido, cabe o recurso de AGRAVO EM EXECUÇÃO!!!
videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no pena ou indulto!!! Isso cai MUITO em questão e peça.
mesmo ambiente do preso. SÚMULA N° 535 DO STJ.
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PROGRESSÃO de regime
O condenado, após cumprir parte da pena irá passar gradativamente para o regime menos severo.
Para a progressão de regime acontecer, o condenado precisa de 2 requisitos:
Este requisito é referente ao tempo que o condenado já Este requisito é referente ao merecimento do condenado,
cumpriu a pena. ex: bom comportamento carcerário.
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Exame Criminológico NAÕ é requisito legal para a progressão de regime!!! Mas, não é proibida.
E
ES
T
O CONDENADO DEVE SER OUVIDO PREVIAMENTE!!! Caso contrário, será cerceamento de defesa,
art. 5°, inciso LV da CRFB/88.
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autorização de saída
permissão de saída, arts. 120 e 121 da lep: saída temporária, arts. 122-125 da lep:
É cabível nos regimes fechado e semiaberto; É cabível no regime e semiaberto;
É concedido pelo DIRETOR do presídio/estabelecimento; É concedido pelo JUIZ, após ouvir o MP;
A saída do condenado é mediante escolta; Sem vigilância, mas pode o monitoramento eletrônico;
Casos de falecimento ou doença grave do cônjuge, Casos de visita à família, em casos de estudos, e de
companheira, ascendente, descendente ou irmão, ou em participação em atividades que ajudem o retorno ao
caso de tratamento médico. convívio social.
O prazo de duração é de 7 dias, mas pode ser renovado
por mais 4 vezes durante o ano.
livramento condicional
art. 83 do código penal; art. 66, inciso iii, alínea "e", e o art. 131, ambos da lep.
Trata-se de um benefício que permite o condenado antecipar o retorno ao convívio social, porém
ele precisa preencher alguns requisitos e condições.
Somente a pena privativa de liberdade pode ter o benefício, porém, pode ser concedido em
qualquer regime.
O benefício só será concedido nas penas igual ou superior a 2 anos. Em caso de processos
distintos, é permitido a soma das penas para atingir o limite mínimo (dois anos). Artigo 84 do CP.
VEDAÇÕES Do benefício:
Não é possível o benefício para o reincidente específico, ou seja, é reincidente em crime hediondo ou equiparado.
Não é possível o benefício se o condenado for condenado por crime hediondo ou equiparado, com resultado
MORTE, independentemente se o agente for primário ou reincidente. Artigo 112, inciso VI alínea "a", e VIII, da
LEP.
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ULA
M
SÚ
SÚMULA 441 STJ: A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento
condicional.
REQUISITOS SUBJETIVOS:
1) Bom comportamento durante a pena;
2) Não cometimento de falta grave nos últimos 2 meses;
3) Bom desempenho no trabalho atribuído;
4) Aptidão para trabalho.
No caso do condenado por crime doloso cometido com violência ou grave ameaça, além dos requisitos acima, é
necessário a constatação que o condenado não irá voltar a delinquir. Pode ser realizado o exame
criminológico.
O juiz irá determinar as condições que o liberado ficará durante o benefício em uma audiência.
Se até o término do livramento não for revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.
revogação do livramento:
suspensão do livramento:
Se o beneficiário cometer uma infração penal, o juiz poderá suspender o livramento condicional e o liberado
irá retornar a prisão. Porém, se houver sentença irrecorrível, o benefício será revogado.
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como fica:
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara de Execução Criminal da comarca de ...
Nessa parte, você irá colocar o número do processo (geralmente não tem no enunciado, assim você coloca "...").
Em seguida irá informar o nome do réu, informar que está com procuração (não precisa ser com poderes especiais), e que irá interpor o AGRAVO EM
EXECUÇÃO, bem como NÃO esquecer de mencionar o artigo.
OBS: Na interposição você deve pedir para que o recurso seja procedido o JUÍZO DE RETRATAÇÃO COM BASE NO ART. 589 DO CPP (igual o RESE,
não esquecer!!!).
Você também irá pedir que o seu recurso seja recebido e processado, e que seja remetido para o Tribunal de Justiça do Estado... (se houver estado,
deve colocar).
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como fica:
Processo N°...
MARIA, já qualificada nos autos, por seu procurador infra-assinado, mediante procuração em
anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o AGRAVO EM
EXECUÇÃO, com base no artigo 197 do Lei de Execução Penal.
Assim requer que seja recebido o recurso, e procedido o juízo de retratação, nos termos do artigo
589 do Código de Processo Penal, Caso seja mantida a decisão, requer já com razões inclusas, a
remessa para o Tribunal de Justiça do Estado de...
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Aqui você irá formular pedidos específicos para cada tese que você desenvolveu nos direitos. NÃO ESQUECER DE MENCIONAR OS ARTIGOS.
IMPORTANTE: Você pediu na interposição que o seu recurso fosse recebido e processado. Agora nos pedidos, você deve pedir que seja CONHECIDO E
PROVIDO o seu recurso, bem como pedir a REFORMA da decisão.
como fica:
Ante o exposto, requer que seja conhecido e provido o referido recurso, bem como seja reformada a decisão, para o fim que:
1) Pedir tudo que alegou nas teses de direito;
2) Caso você realize o pedido de livramento condicional, deve pedir a expedição do alvará de soltura.
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Criminal da EXECUÇÃO CRIMINAL da Comarca ...
Processo N°...
MARIA, já qualificada nos autos, por seu procurador infra-assinado, mediante procuração em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, interpor o AGRAVO EM EXECUÇÃO, com base no artigo 197, da Lei de Execução Penal.
Assim requer que seja recebido o recurso, e procedido o juízo de retratação, nos termos do artigo 589 do Código de Processo Penal, Caso seja mantida
a decisão, requer já com razões inclusas, a remessa para o Tribunal de Justiça do Estado de...
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
DO DIREITO
Nos direitos você vai REFUTAR a decisão do juiz de execução.
PEDIDOS
Ante o exposto, requer que seja conhecido e provido o referido recurso, bem como seja reformada a decisão, para o fim que:
1) Pedir tudo que alegou nas teses de direito;
2) Caso você realize o pedido de livramento condicional, deve pedir a expedição do alvará de soltura.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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prescrição
A prescrição é a perda da pretensão punitiva ou executória do estado. Trata-se de uma extinção
de punibilidade, art. 107, inciso IV do código penal.
A prescrição é regulada pelos prazos que estão no ARTIGO 109 do CP.
A prescrição pode ser: prescrição da pretensão punitiva estatal E a prescrição da pretensão
executória.
1) abstrato:
Nessa prescrição você vai observar o limite máximo da Exemplo: João comete o crime de roubo simples, no
pena em abstrato que foi imposta e vai enquadrar em qual o máximo da pena é 10 anos. O prazo prescricional
algum dos incisos do art. 109 do cp. será de 16 anos, artigo 109, inciso II, do CP.
Se o crime praticado pelo agente houver causas de aumento de pena, será considerado a fração que mais
aumenta a pena. Se tiver causa de diminuição, a fração será a que menos diminui a pena. Pois, a finalidade é
verificar a PENA MÁXIMA.
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X:
E
Data do
Data da recebimento
20 anos de
consumação da denúncia
prescrição OU seja, houve
prescrição!!!
02/06/2020 02/06/2040
INTERROMPEU O
PRAZO, COMEÇA
TUDO DE NOVO
Data do Publicação de
Data da recebimento sentença
20 anos de 20 anos de
consumação da denúncia condenatória
prescrição prescrição
2) A decisão de PRONÚNCIA também interrompe a prescrição, art. 117, inciso II, do CP.
3) A decisão confirmatória da PRONÚNCIA também interrompe a prescrição, ou seja, é quando o réu é pronunciado mas
recorre e no recurso o tribunal confirma a pronúncia. Essa decisão do tribunal confirmando, interrompe a prescrição, art.
117, inciso III, do CP.
4) A publicação de sentença ou acórdão também interrompe o prazo prescricional, art. 117, inciso IV, do CP.
5) O inicio do cumprimento de pena ou a continuação do cumprimento, interrompe o prazo da prescrição. (prescrição da
pretensão executória). Se o condenado fugir, o prazo volta a correr a partir da data da fuga, e o prazo da prescrição será
contado com base no tempo que resta da pena. Art. 117, inciso V, do CP; Art. 112, inciso II, do CP; Art. 113 do CP.
6) A reincidência interrompe somente o prazo da prescrição da pretensão executória. Súmula N° 220 do STJ.
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2) em concreto retroativa:
Essa prescrição não incide na pena máxima em abstrato, O prazo prescricional é considerada a partir da sentença
aqui será considerado a pena que foi aplicada na condenatória ou acórdão PARA TRÁS, ou seja, a
sentença condenatória, e assim enquadra a pena em prescrição retroativa irá verificar se houve prescrição
algum dos incisos do art. 109 do CP. antes da sentença ou acórdão, considerando os marcos
Há o pressuposto do trânsito em julgado da sentença interruptivos antes da sentença condenatória.
penal condenatória para a ACUSAÇÃO.
utilizando o mesmo crime do exemplo anterior: A prescrição seria
de 8 anos, art. 109,
IV, do CP.
HOUVE A PRESCRIÇÃO
RETROATIVA!
2) em concreto SUPERVENIENTE:
Essa prescrição incide ANTES do trânsito em julgado O prazo prescricional é considerada a partir da sentença
para todos, servirá como base a pena aplicada na condenatória ou acórdão PARA FRENTE, até o trânsito
sentença condenatória. em julgado da sentença.
Data do Sentença
Data da recebimento
8 anos de
Trânsito em
Condenatória com prescrição
consumação da denúncia pena aplicada de 3 superveniente, julgado
tendo em vista a
anos
pena aplicada
HOUVE A PRESCRIÇÃO
SUPERVENIENTE!
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A prescrição executória incide APÓS o trânsito em julgado da sentença que condena o réu. É regulado
pela pena determinada na sentença, verificando os prazos de prescrição do art. 109 do CP.
X:
E
Em caso de concurso de crimes, cada delito terá seu prazo prescricional de forma isolada. Art. 119 do
CP. Súmula n° 497 do STF.
b) Da data que a execução é interrompida, ex: se o condenado fugir, a prescrição começa a contar a partir da
data da fuga, será levado em consideração o tempo que resta da pena. Art. 112, II e Art. 113, ambos do CP.
PORÉM, se a interrupção for devido o Artigo 41 do CP, não irá correr a prescrição, pois mesmo havendo a
interrupção, haverá a efetiva execução da pena.
Data do Sentença
Data da recebimento
8 anos de
Não iniciou o
Condenatória com prescrição
consumação da denúncia pena aplicada de 3 executória, tendo cumprimento de
em vista a pena pena
anos
aplicada
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E
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prisão
A prisão processual pode ser cautelar ou provisória, pois ocorre antes do trânsito em
julgado da sentença condenatória. Tem o objetivo de impedir que o sujeito pratique
novos delitos ou pratique atos que influenciam na instrução do processo.
prisão em flagrante
Essa prisão é independente da ordem judicial, pois tem o intuito de restringir a liberdade
de quem está dentro dos incisos do Artigo 302 do CPP.
Flagrante facultativo: Qualquer pessoa pode prender em flagrante, art. 301 do CPP;
flagrante obrigatório: A policia deve prender, obrigatoriamente.
E
ES
T
Particular que prende em flagrante: Exercício regular de um direito, art. 23, inciso III, do CP;
Policial que prende em flagrante: Estrito do cumprimento de dever legal, art. 23, inciso III, do CP.
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espécies de flagrante
próprio presumido
impróprio
É quando o sujeito está praticando o crime OU É quando o sujeito é encontrado logo após a
acabou de cometê-lo. A prisão deve ocorrer prática do crime, com objetos que façam
imediatamente. Art. 302, incisos I e II, do CPP. presumir que ele é o autor da infração.
O sujeito é pego logo após a execução do crime. porém
deve haver uma lógico que ele é o autor do crime.
Geralmente, é após uma perseguição. Art. 302, inciso
III, do CPP.
ação controlada
Havendo a prisão em flagrante, o juiz deve designar uma audiência de custódia em 24h. Art. 310 do CPP.
Na audiência de custódia, o juiz poderá relaxar a prisão (se for ilegal), pode converter em prisão
preventiva ou pode conceder liberdade provisória (com ou sem fiança), art. 310 do CPP.
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Alguns dos artigos para fundamentar as ilegalidades: 304 e 306 do CPP; art. 5°, inciso LXI e LXIV
da CRFB/88; art. 50, §1° da lei n° 11.343/06; art. 302 do CPP; súmula n° 145 do STF. .
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relaxamento de prisão
COMO IDENTIFICAR ESSA PEÇA? qual é a base legal?
ARTIGOS: 310, inciso I, do CPP e art. 5°, LXV,
Quando houver uma PRISÃO ILEGAL!
da CF/88
como fica:
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara criminal da comarca de ...
Em seguida irá informar o nome do réu, informar que está com procuração (não precisa ser com poderes especiais, esse detalhe é apenas na queixa-
crime), e que irá REQUERER O RELAXAMENTO DE PRISÃO, bem como NÃO esquecer de mencionar os artigos.
como fica:
Autos N°...
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Você deve pedir o RELAXAMENTO DA PRISÃO, bem como a expedição do alvará de soltura. Por fim, deve pedir a vista ao MP.
como fica:
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Criminal da Comarca ...
Autos N°...
MARIA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG..., CPF..., Endereço eletrônico..., Residente e domiciliado..., por seu
procurador infra-assinado, mediante procuração em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer o
RELAXAMENTO DE PRISÃO, com base no artigo 310, inciso I, do Código de Processo Penal e Artigo 5°, inciso LXV da CRFB/88,
pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS
Aqui você irá fazer um relato sobre as informações do enunciado. Não inventar informações!!!
DO DIREITO
O conteúdo dos direitos do relaxamento de prisão é APONTAR AS ILEGALIDADES que ocorreram na prisão.
PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1) a vista ao Ministério Público;
2) O relaxamento da prisão em flagrante;
3) A expedição do alvará de soltura.
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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liberdade provisória
É o instituto que concede ao acusado o direito de responder ao processo em liberdade,
pode haver condições ou não. Art. 310, inciso III, do CPP.
Se não houver requisitos para a decretação de prisão preventiva, o juiz deve conceder a
liberdade provisória. Ou seja, a prisão em flagrante foi LEGAL, mas não há necessidade de
manter o acusado preso.
como fica:
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara criminal da comarca de ...
Em seguida irá informar o nome do réu, informar que está com procuração (não precisa ser com poderes especiais, esse detalhe é apenas na queixa-crime),
e que irá REQUERER O RELAXAMENTO DE PRISÃO, bem como NÃO esquecer de mencionar os artigos.
como fica:
Autos N°...
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1) Quando não tiver os requisitos para autorizar uma prisão preventiva, você deverá alegar a impossibilidade da preventiva;
2) Quando houver causa de excludente de ilicitude;
3) Nos casos que cabe a fiança, mas o juiz verifica que o acusado não tem condições econômicas, art. 350 do CPP;
4) Utilizando o princípio da presunção da inocência, art. 5°, LVII, da CRFB/88;
5) Você deve pedir que seja aplicada, se for o caso, as medidas cautelares diversas da prisão ou fiança, com base nos arts.
319 e 320 do CPP. (Esta trata-se de uma tese subsidiária).
O item 5 é uma tese subsidiária, no qual não sendo concedida a liberdade provisória, que seja aplicada a fiança
ou uma medida cautelar diversa da prisão.
Você deve pedir a concessão da liberdade provisória, bem como a expedição do alvará de soltura. Por fim, deve pedir a vista ao MP. Se por um acaso,
você pediu que fosse aplicada a fiança ou as medidas cautelares da prisão, você deve pedir também nos pedidos.
como fica:
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Criminal da Comarca ...
Autos N°...
MARIA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG..., CPF..., Endereço eletrônico..., Residente e domiciliado..., por seu
procurador infra-assinado, mediante procuração em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a
LIBERADE PROVISÓRIA, com base nos artigos 310, inciso III, e 321, ambos do Código de Processo Penal e Artigo 5°, inciso
LXVI da CRFB/88, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
DOS FATOS
Aqui você irá fazer um relato sobre as informações do enunciado. Não inventar informações!!!
DO DIREITO
1) Deve apontar que não há requisitos para autorizar uma prisão preventiva, você deverá alegar a impossibilidade da
preventiva;
2) Apontar, se houver, as causas de excludente de ilicitude;
3) Nos casos que cabe a fiança, mas o acusado não tem condições econômicas para arcar com a fiança, art. 350 do CPP;
4) Utilizar o princípio da presunção da inocência, art. 5°, LVII, da CRFB/88;
5) Você deve pedir que seja aplicada, se for o caso, as medidas cautelares diversas da prisão ou fiança, com base nos arts.
319 e 320 do CPP. (Esta trata-se de uma tese subsidiária).
PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1) a vista ao Ministério Público;
2) A concessão da liberdade provisória;
3) A expedição do alvará de soltura;
4) A concessão da fiança ou outra medida cautelar diversa da prisão
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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prisão preventiva
Essa é uma prisão cautelar/provisória, que pode ser concedida quando estão presentes as
hipóteses dos arts. 312 e 313 do CPP e art. 5°, inciso LXI da CRFB/88. A ordem desta
prisão deve ser escrita e fundamentada pelo juiz competente.
Para a decretação da prisão preventiva, deve haver indícios suficientes de autoria + prova
da materialidade do crime. Além disso, outro requisito é que a liberdade do acusado cause
perigo (periculum libertatis), PORÉM, esta gravidade não é com base do crime em
abstrato. O acusado deve oferecer perigo real para a sociedade.
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e) Também pode ser decretada a prisão preventiva, se o réu descumprir alguma das
obrigações de outras medidas cautelares, art. 312, §1° do CPP.
Não é admitida a preventiva com finalidade de antecipar o cumprimento da pena, art. 313, §2°, do CPP.
A prisão preventiva não pode ser decretada se o juiz verificar que houve excludente de ilicitude, art.
314, do CPP.
Se o juiz não fundamentar a decisão que decreta a preventiva, essa decisão será nula, art. 315, §2°, do
CPP.
O juiz pode revogar, de ofício ou a requerimento das partes, a prisão preventiva, art. 316, do CPP.
Após a decretação da prisão, o juiz deve revisar a prisão a cada 90 dias, para saber se realmente é
necessário a manutenção. Caso não aconteça essa revisão, a prisão se torna ILEGAL, art. 316, §único,
do CPP.
prisão temporária
Está prevista na lei n° 7.960/89. É cabível apenas no inquérito policial, e é destinada quando for
essencial para as investigações.
O prazo da prisão temporária é de 5 dias, podendo ser prorrogáveis por mais 5 dias (crimes comuns).
Se for crimes hediondos, o prazo é de 30 dias, podendo ser prorrogáveis por mais 30 dias. Art. 2°, da
lei n° 7.960/89, e art. 2°, §4°, da lei n° 8.072/90.
Não pode haver a decretação da prisão de ofício, DEVE ter o requerimento do MP ou autoridade policial.
Art. 2, da lei n° 7.960/89.
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