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FIEP
SESI
SENAI
IEL
GESTÃO FINANCEIRA
Campina Grande
2011
2
Informamos que não será permitida qualquer alteração neste material, sem
que haja autorização da UNIEP.
SENAI. PB.
1. Gestão Financeira
CDD
Fax: (83)2101.5394
E-mail: senaipb@fiepb.org.br
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 04
2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA...................................................................... 05
2.1. Conceito............................................................................................................. 05
3. CÁLCULOS FINANCEIROS............................................................................. 21
3.1. Capital................................................................................................................ 21
3.5. Descontos.......................................................................................................... 28
4. ANUIDADE E PRESTAÇÕES............................................................................ 36
6. DOCUMENTOS FINANCEIROS........................................................................ 48
8. TESOURARIA.................................................................................................... 67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 70
4
1. INTRODUÇÃO
2. ADIMINTRAÇÃO FIANANCEIRA
2.1. Conceito
A administração
financeira é a disciplina que
trata dos assuntos
relacionados à administração
das finanças de empresas e
organizações. Ela está
diretamente ligada a
Administração, Economia e a
Contabilidade.
Primeiramente, deve-
se compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde
ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em
transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há
necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos
fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.
• Finanças Corporativas
• Investimentos
• Instituições financeiras
• Finanças Internacionais
Mas, é necessário deixar bem claro que, cada empresa possui e apresenta
um especifico organograma e divisões deste setor, dependendo bastante de seu
tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento, controle e análise das
finanças, são feitas somente no departamento contábil - até mesmo, por questão de
encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo fato de seu pequeno
porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-relacionado e,
que dependendo da capacitação do responsável desse setor, poderá muito bem
arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida que a
empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se
desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-
financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as
informações para a análise e tomada de decisão.
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1. Agregar valor
2. Ativo Circulante
3. Amortização
4. Balanço Patrimonial
5. Capital
6. Capital de Giro
7. CMV
8. CPV
9. Criatividade
10. CSP
12. Competitividade
13. Custeio
14. Custo
15. Demanda
Dizem respeito a suas receitas, custos e despesas num dado período, que
tem como resultado o lucro / prejuízo.
17. Depreciação
18. Desmobilização
19. Despesa
22. Desconforto
23. Desejo
24. Diferido
29. Expectativa
31. Gasto
33. Imobilizado
35. Inadimplência
36. Inovação
37. Investimento
38. Liderança
39. Liquidez
42. Lucratividade
47. Necessidade
49. Mark-up
56. Produtividade
57. Provisão
É uma reserva que as empresas devem fazer no fluxo de caixa para futuros
pagamentos.
19
• Venda Bruta
• Inadimplência
• Reapresentação de cheques
• Antecipação
• Desmobilização
• Empréstimo
65. Rentabilidade
71. Sonho
72. Sucesso
Está muito mais ligado ao buscar do que chegar, pois dá-lo como realizado é
o início do fim.
3. CÁLCULOS FINANCEIROS
3.1. Capital
Notação: j
Notação: i
• CENTESIMAL:
EX: i = 0,10
• PERCENTUAL
EX: i = 10%
22
• Valor Presente
Valor disponível para ser emprestado. Conhecido sob diversas formas, tais
como: principal, capital, valor atual, valor presente, valor disponível, valor real, etc.
Notação: PV
• Valor Futuro
Notação: FV
• Número de Períodos
Notação: n
JURO = J
TAXA DE JURO = i
VALOR PRESENTE = PV
VALOR FUTURO = FV
NÚMERO DE PERÍODOS = n
FÓRMULAS
FV = PV . (1 + i.n) J = FV - PV
PV= FV J = PV . i . n
(1+i.n)
23
EXEMPLOS:
• Taxa Proporcional
i1 = n1
i2 = n2
i1 . n2 = i2 . n1
i1 = i2
n1 = n2
24
período, tem-se:
Portanto:
im = i
m
25
Exemplos:
3. Sendo dada a taxa de 10% ao semestre, achar a taxa trimestral que lhe é
proporcional.
• Taxas Equivalentes:
i = i
m
EXEMPLOS:
• Juro Exato:
Chama-se juro exato aquele que é obtido quando o período (n) está expresso
em dias e quando é adotada a convenção do ano civil (365 dias):
Je = PV.i.n
365
• Juro Comercial:
Jc = PV.i.n
360
• Fluxo de Caixa:
EXEMPLO:
a) Valor Nominal:
Exemplo: uma pessoa que aplicou uma quantia hoje e que vai resgatá-la por $
20.000,00 daqui a 12 meses.
NOTAÇÃO: FV
b) Valor Atual:
NOTAÇÃO: PV
EXEMPLO:
FÓRMULA:
FV = PV (1 + i.n)
Exemplo: suponha que o valor aplicado hoje tenha sido de $ 15.000,00. Calcule a
taxa de juros simples.
28
c) Valor Futuro:
EXEMPLO:
1. Considere que uma pessoa possui hoje a quantia de $ 10.000,00. Qual será o
valor futuro se a pessoa aplicar esta importância à taxa de 5% ao mês, daqui a 3
meses?
2. Qual será o valor futuro dos mesmos $ 10.000,00 se a taxa for de 10% ao mês,
daqui a 6 meses?
3.5. Descontos:
NOTAÇÃO:
i = TAXA DE DESCONTO
D = VALOR DO DESCONTO
r
Formulas
D = FV.i.n
FV = PVr (1 + i.n) r
1+i.n
EXEMPLO:
Uma pessoa pretende saldar um título de $ 5.500,00, 3 meses antes de seu
vencimento. Sabendo-se que a taxa de juros corrente é de 40% a.a. Qual o
desconto e quanto vai obter?
É o valor que se obtém pelo cálculo do juro simples sobre o valor nominal do
compromisso que seja saldado n períodos antes de seu vencimento.
NOTAÇÃO:
i = TAXA DE DESCONTO
D = DESCONTO COMERCIAL
c
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FORMULAS
EXEMPLO:
c) Desconto Bancário
NOTAÇÃO:
i = TAXA DE DESCONTO
D = DESCONTO COMERCIAL
c
D = DESCONTO BANCÁRIO
b
FÓRMULAS
EXEMPLO:
Um título de $ 5.500,00 foi descontado no banco brasileiro, que cobra 2%
como despesa administrativa. Sabendo-se que o título foi descontado 3 meses antes
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de seu vencimento e que a taxa corrente em desconto comercial é de 40% a.a., qual
o desconto bancário? Quanto recebeu o proprietário do título.
NOTAÇÃO:
i = TAXA EFETIVA
f
FÓRMULAS
FV . FV
if = PVb -1 if = PVc ..-1
n n
EXEMPLO:
PV = 4.950,00
c
PV = 4.840,00
b
FV = 5.500,00
n=3
D >D
c r
D = D (1 + i.n)
c r
EXEMPLO:
(aprox.)
NOTAÇÃO:
n = NÚMERO DE PERÍODOS
i = TAXA DE JUROS
n
FV = PV(1 + i)
EXEMPLO:
JURO:
NOTAÇÃO:
J = JURO
n = NÚMERO DE PERÍODOS
i = TAXA DE JUROS
FÓRMULA
n
J = FV - PV OU J = PV [(1 + i) – 1]
EXEMPLO:
EXEMPLOS:
a) Por quanto devo comprar um título, vencível daqui a 5 meses, com valor nominal
de $ 1.131,40, se a taxa de juros compostos corrente for de 2,5% a.m.?
b) Uma pessoa possui uma letra de câmbio que vence daqui a um ano, com valor
nominal de $ 1.344,89. foi-lhe proposta a troca daquele título por outro, vencível
daqui a 3 meses e no valor de $ 1.080,00. Sabendo-se que a taxa corrente de
mercado é de 2,5% a.m., pergunta-se se a troca proposta é vantajosa.
• TAXAS EQUIVALENTES:
Dizemos que duas taxas são equivalentes se, considerados o mesmo prazo de
aplicação e o mesmo capital, for indiferente aplicar em uma ou em outra. De outro
modo, considerando-se um mesmo capital aplicado por um mesmo intervalo de
tempo a cada uma das taxas, ambas as taxas produzirão um mesmo montante se
forem equivalentes.
Sejam as taxas:
NOTAÇÃO:
iq = TAXA EQUIVALENTE
FÓRMULA
EXEMPLOS:
UMA FRAÇÃO DE n)
FÓRMULA
n+p/q
FV = PV (1 + i)
n,p/q
EXEMPLO:
Um capital de % 1.000,00 é emprestado à taxa de juros compostos de 10%
a.a., pelo prazo de 5 anos e 6 meses. Tendo por base a capitalização anual, qual
será o montante?
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4. ANUIDADE E PRESTAÇÕES
• Anuidade
• Prestações
• Coeficiente de Financiamento
Primeiramente veja que o termo sem entrada significa dizer que todos os mil
reais serão financiados e por isto irão sofrer a incidência de juros. Se a primeira
parcela fosse paga no momento da compra, o valor financiado seria a diferença
entre os mil reais e o valor pago na entrada.
Calculando temos:
Ou seja:
Embora seja óbvio que o valor de R$ 367,21 relativo a cada uma das três
parcelas deva pagar o valor do produto à vista e ainda cobrir os juros do período,
vamos ainda assim conferir se a conta fecha. Vejamos a tabela abaixo:
• Tabela Price
A Tabela Price usa o regime de juros compostos para calcular o valor das
parcelas de um empréstimo e, dessa parcela, qual é a proporção relativa ao
pagamentos dos juros e a amortização do valor emprestado.
40
, onde
diminui a cada mês, o valor das parcelas relativo ao pagamento dos juros é
decrescente.
Prestação
Mês Saldo Devedor
Amortização Juros
0 1.000,00
0 120000
Obs.: esta é uma regra geral para o uso da HP 12C para o cálculo de juros
simples: o período deve ser expresso em dias, e a taxa de juros deve ser a taxa
anual.
EXEMPLO:
Na HP:
240 n
40 i
1500 CHS PV
f INT (resultado no visor: 400)
+ (resultado no visor: 1900)
44
Resposta:
Juros = $400,00 e Montante = $1900,00
D%
%T
%
Para calcular x% de N:
• digite o número N
• tecle ENTER
• digite o número x
• pressione a tecla %
EXEMPLO:
Na HP12C:
3000
ENTER
22
%
EXEMPLO:
Na HP 12C:
96
ENTER
91
D%
Resultado no visor:
- 5,21 (o sinal menos quer dizer que houve uma redução de 5,21%).
EXEMPLO:
Uma empresa efetuou no mês passado vendas de $3,92 milhões nos Estados
Unidos, $2,36 milhões na Europa e $1,67 milhões no resto do mundo. Qual o
percentual sobre o total de vendas correspondeu ao resto do mundo?
Teremos, na HP 12C:
3,92
ENTER
2,36 +
46
1,67 +
1,67
%T
EXEMPLO 1:
Na HP12C:
g D.MY para mudar a calculadora para o modo brasileiro (dia/mês/ano)
20.061789 (assim mesmo como está escrito; não esqueça do ponto).
ENTER
08.011999
g D DYS
Resposta no visor: 76.537 dias
EXEMPLO 2:
47
NOTA:
1 = SEGUNDA FEIRA
2 = TERÇA FEIRA
3 = QUARTA FEIRA
4 = QUINTA FEIRA
5 = SEXTA FEIRA
6 = SÁBADO
7 = DOMINGO
EXEMPLO 3:
Na HP12C:
08.011999
ENTER
45
CHS (porque a data está no passado; CHS = change signal = muda o sinal)
g DATE
Resultado no visor: 24,11,1998 2
6. DOCUMENTOS FIANACEIROS
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• Cheques
Conceito
• Nota Fiscal
Mod. 3 - Nota Fiscal de venda a consumidor (pode ser substituída pelo “cupom
fiscal” ou serie D)
Requisitos:
Nota Fiscal
Empresa xxxxxxxxxxxx
( )Entrada ( )Saída MODELO 1
Endere.xxxxxxxxxxxxx
DESTINATÁRIO/REMETENTE
CÁLCULO DO IMPOSTO
Base de Cálculo Valor do ICMS B.Cal. de ICMS Subst. VL. do ICMS Subst. VL. Total do Produto
Valor do Frete Valor do Seguro Outras despesas Acess. Valor Total do IPI Valor Total da Nota
TRANSPORTADORA
1. Emitente / 2. Destinatário
DADOS ADICIONAIS
GRÁFICAxxxxxxxxx, Endereço:XXXXX, nº Bairro, CEP: xxxxx-xx, Cidade. Insc.no CNPJ 03.256.125/0001-56 –Insc. Estadual:
16.654.012-7 02 Talões NF Modelo 01 50x5 vias 000001 a 000100- Aut. 003654/2005 de 10032005- RRCG-PB
Benefícios Esperados
• Fatura
• Duplicata
No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para
circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de
título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao
comprador.
A duplicata conterá:
II O número da fatura;
VI A praça de pagamento;
IX A assinatura do emitente.
• Triplicatas
• Nota promissória
• Notas de débito
Nota de débito é uma nota muito utilizada para se efetuar, por exemplo,
cobrança de valores para os quais não seja compatível a emissão de nota fiscal. A
nota de débito diz que seu sacado é devedor do sacador. Uma de suas utilizações
práticas é para a cobrança de encargos referentes a duplicatas e outros títulos que
tenham sido pagos em cartório. Cabe ressaltar que a nota de débito não é título de
crédito, não sendo passível de protesto, tampouco de ação judicial de execução de
dívida.
• Notas de crédito
Ao contrário da nota de débito, a nota de crédito diz que seu sacado é credor
do sacador. Cabe também ressaltar que a nota de crédito não é título de crédito, não
sendo passível de protesto, tampouco de ação judicial de execução de dívida.
• Borderô
EXEMPLO:
• Voucher
viagens que enviou esse cliente, para provar que o serviço foi entregue. A vida de
um voucher é conforme abaixo:
• Letra de Câmbio
O DOC, assim como a TED, pode ser do tipo C (entre contas de diferentes
titulares) ou do tipo D (entre contas do mesmo titular). Para a realização desta
transferência, é necessário informar os dados do destinatário: nome completo, CPF
e/ou CNPJ e Banco, agência e conta corrente de destino. No DOC o valor só é
creditado no banco de destino no dia útil seguinte a data de processamento.[2][3] Esta
operação não é estornável.
• 40 Moeda inválida.
• 51 Divergência no valor recebido.
• 52 Recebimento efetuado fora do prazo.
• 53 Apresentação indevida.
• 54 Ausência ou irregularidade do carimbo de compensação (ordem bancária
e ficha de compensação, exceto bloquetos de cobrança).
• 55 Ausência ou irregularidade da autenticação mecânica.
• 56 Transferência insuficiente para a finalidade indicada no DOC - Documento
de Crédito.
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• Financiamento
Financiamento bancário é uma dívida junto com o banco com período pré-
determinado para sua liquidação. Quando a divida é contraída, o credor passa a
assumir o valor emprestado e o valor dos juros que são calculados de acordo com o
valor do empréstimo. O financiamento bancário é aconselhável para a expansão de
negócios lucrativos, financiamento de equipamentos, instalações, etc. Não é
aconselhável para uma empresa jovem ou não lucrativa, pois terá dificuldade em
financiar sendo na cisão do banco um empréstimo desinteressante.
• Investimento
• Empréstimo
Empréstimo é como uma dívida, pois para uma pessoa
ter dívida ela antes precisa pedir um empréstimo para
poder então dever. Quando um indivíduo precisa de
algo, ele procura por ajuda. No caso do dinheiro,
quando há necessidade de comprar algo, e uma pessoa
pede emprestado à quantia a alguém ou para um
banco, faz um acordo de como irá pagar, podendo ou
não conter juros, e então resolve seu problema.
8. TESOURARIA
Faz a conciliação financeira de tudo que foi de fato “baixado”, dando ao gestor
financeiro uma percepção clara de quanto dinheiro existe em cada conta-corrente do
escritório e permitindo uma análise de fluxo de caixa para desembolsos futuros.
• Contas a Receber
• Contas a Pagar
• Fluxo de Caixa
É Composto por:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLOMON, Ezra. Teoria da administração financeira. 3. Ed. São Paulo: Zahar, 2009
71
CRÉDITOS
SENAI – DR
UNIEP – Unidade de Educação Profissional
Coordenador:
Felipe Vieira Neto
Equipe Técnica:
Alexsandro Santos de Figueiredo
Florivaldo Barbosa da Silva
Walber Bruno Braz da Silva
Conteudistas:
Ana Paula Batista Cruz
Claúdia Maria Pereira de Almeida
Evelinne de França Vasconcelos Dourado
Jamile Maria Moreira da Silva
Jordão Moreira da Silva Junior
Jurandi Galdino Ferreira
Kalina Sousa Pereira de Almeida
Rafaelly Gomes Barbosa Galdino
Digitador:
Walber Bruno Braz da Silva
Normalização Bibliográfica:
Heliane Maria Idalino da Silva
Capa:
Hélio Soares