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MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO

Caso: Swatch 1
Até o início da década de 1980, a indústria de relógios suíços permaneceu orientada
para a arte, produzindo relógios em pequenas quantidades e a preços altos. Esses
fabricantes de relógios em pequena escala demonstraram não ser páreo para as
sofisticadas técnicas de produção em massa de empresas japonesas como Seiko, Casio e
Citizen, que passaram a oferecer relógios digitais altamente precisos por preços bem
inferiores. Esses novos relógios se revelaram extremamente populares com clientes em
todo o mundo, que começavam a considerar relógios de outra maneira, não mais como
algo que devesse durar uma vida, um presente de família, mas sim como um produto de
consumo mais barato que podia ser prontamente substituído conforme a tendência da
moda.
A cultura empresarial suíça não havia se preparado para lidar com o ímpeto dos
japoneses. A maioria das indústria suíças operava em mercados estáveis, protegidos,
oligopolistas, durante décadas, senão séculos. Eram extremamente burocráticas. O final
do século XX passou a exigir inovação, flexibilidade e dinamismo. Os novos produtos
japoneses atacaram a indústria de relógios suíços devastando a base econômica de
territórios inteiros que dependiam da fabricação de relógios.
Enquanto a “fraternidade dos executivos seniores” da Suíça contentava-se em aguardar
com ansiedade o desfecho dessa situação de deterioração, somente Nicholas Hayek teve
criatividade e convicção para agir. Ele lutaria com um produto qualitativamente novo: o
Swatch. Projetado por Ernst Thomke, o Swatch combinava o tradicional prestígio e a
confiabilidade de um relógio suíço com inovações de processo extremamente
automatizadas, que possibilitavam novas linhas de produto instantaneamente, em
formatos que acompanhavam as tendências da moda e, sobretudo, muito acessíveis.
A verdadeira descoberta da Swatch foi a reinvenção do conceito e da funcionalidade do
relógio em si. Transformando relógios em acessórios esportivos que se adaptavam aos
caprichos da moda e com equipamentos confiáveis. Hayek mudou completamente as
regras do jogo e atraiu um mercado totalmente novo de consumidores jovens. Os
consumidores não tinham mais de escolher entre um relógio suíço elegante, porém caro,
e um modelo japonês funcional e barato. Os concorrentes da Swatch de baixo custo,
como
a Timex, foram simplesmente pegos de surpresa pelo volume e velocidade da
introdução de novos produtos e designs da Swatch. Não se contentando em reinventar o
produto, Hayek também reinventou seu sistema de distribuição, levando os Swatches de
joalherias exclusivas para lojas de departamentos com quantidades bem superiores.
Além disso, Hayek começou a contratar artistas famosos para desenhar novos Swatches
e encorajar os colecionadores com a política de nunca repetir um modelo. Em seguida,
as vantagens da marca Swatch em moda, design e marketing foram alavancadas
horizontalmente em linhas de produto inteiramente novas como aparelhos telefônicos e
de fax. Mais adiante, o lançamento de um automóvel Swatch não-prejudicial ao meio
ambiente, desenvolvido juntamente com a Volkswagen.
A mentalidade que conduz um Hayek é diferente do pensamento linear que
tradicionalmente dominou as práticas empresariais do ocidente. Os executivos
ocidentais geralmente são treinados para diagnosticar, analisar e solucionar problemas
existentes. Entretanto, eles não são estimulados a buscar e gerar as possibilidades e
alternativas criativas que ainda não existem. Grande parte do que hoje passa por
estratégia competitiva focaliza com teimosia o que já existe – o que os concorrentes
estão fazendo no mercado e quais os produtos e serviços que oferecem – esperando
obter uma melhoria incremental sobre o que já se encontra disponível. Esta abordagem
limita drasticamente a capacidade de um gerente recuar e fazer perguntas mais
fundamentais, difíceis e, em última instância, úteis como:
• Este produto é a melhor maneira possível de satisfazer as necessidades e desejos dos
clientes?
• Há alguma outra forma de atender esta necessidade que nossa empresa possa adotar?
• Há outras necessidades que o cliente ainda nem conhece?
Esta abordagem é mais difícil do que simplesmente tentar fazer o que todo o mundo já
está fazendo, só que melhor. A maioria dos executivos não
está disposta a fazê-lo, pois não têm a capacidade intelectual, o treinamento, a energia
ou a coragem de inventar algo radicalmente novo e
diferente. E, em uma era empresarial anterior, mais gentil, menos ameaçadora, eles nem
precisavam fazê-lo. Só que agora isto é um imperativo.

1- Analise as afirmações abaixo e diga se concorda com elas ou não, justificando o


por que da sua resposta .
 Alvin Toffler (n. 1928): “O choque do futuro significa que as
burocracias, para poderem mudar e sobreviver, vão se transformar
em adhocracias. Elas precisarão se flexibilizar, agilizar, reduzir
níveis hierárquicos. A adhocracia é o inverso da burocracia. Nela
predominarão as equipes de trabalho autônomas e livres.”

R= Sim, concordo. A adhocracia é sim o inverso da burocracia, termo criado pelo autor
da frase Alvin Toffler, com o intuito de agilizar os processos e tarefas. Isso é importante,
pois atualmente estamos vivendo em um mundo mais automatizado, com mais
informações, mais tecnológico, e portanto, a agilizada é fundamental para as empresas
não ficarem para trás. As pessoas elogiam empresas menos burocráticas e rápidas,
exemplo disso são os bancos digitais, veio justamente para mudar a forma como
lidávamos com bancos antes.

 Konosuke Matsushita (1894-1989): “Na Matsushita Electric, nossa


preocupação é dar ênfase ao serviço ao cliente e à eficiência e
contínua melhoria da qualidade da produção. Temos um espírito
empreendedor e assumimos riscos. Todas as pessoas – desde o
presidente até o mais humilde operário – participam disso.”
R= Concordo, e acredito que dá até mais credibilidade, confiança e valor para empresa
quando todos se preocupam com a ênfase ao atendimento e serviço ao cliente desde o
presidente até o mais humilde funcionário. Todos gostam de ver uma empresa assim,
tanto os clientes quanto os colaboradores.

 Tonny Benn (político inglês): “Existem reis e profetas. Os reis têm o


poder; os profetas têm os princípios.”
R= Concordo. Os reis fazem o papel de líderes da empresa, o chefe. Os profetas são
seguidores desse líder (os funcionários), representam a empresa (o seu líder) e devem
seguir fielmente para a melhoria contínua..

2- Responda com base na leitura do Capítulo Estudado:

1) Explique as origens da Teoria da Burocracia na Administração.


R= A origem se deu a partir de críticas feitas tanto à Teoria Clássica, pelo seu
mecanicismo, como à Teoria das Relações Humanas, por seu romantismo ingênuo. Havia
a necessidade de uma teoria mais racional, sólida e abrangente e que servisse de
orientação para o trabalho do administrador. Alguns estudiosos foram buscar nas obras de
um economista e sociólogo já falecido, Max Weber, a inspiração para essa nova teoria da
organização. Surgiu, assim, a Teoria da Burocracia na Administração.
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é,
na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima
eficiência possível no alcance desses objetivos.
2) Quando surgiu a Teoria da Burocracia na Administração?

R= Por volta da década de 1940

3) Mostre as principais obras de Max Weber.


R= The Protestant Ethic and the Spirit of Capitaliysm (trad. de Taleott Parsons), Nova
York, Scribner, 1958, trad. bras.: A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, São
Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1967; The Theory ofSocial and Economic Organization
(trad. de A. M. Henderson e Taleott Parsons), Nova York, Oxford University Press, 1947.

4) Explique as origens da burocracia na antiguidade.


R= Karl Max estuda o surgimento da burocracia como forma de dominação estatal na
antiga Mesopotâmia, China, Índia, Império Inca, antigo Egito e Rússia. A burocracia
emerge como mediação entre os interesses particulares e gerais em função do modo de
produção asiático para explorar as obras hidráulicas de irrigação do solo, coordenando os
esforços da sociedade de então e posteriormente explorando as comunidades subordinadas
por meio da apropriação da terra pelo Estado e da posse do excelente econômico. O modo
de produção asiático caracterizou-se pela intervenção do Estado na economia, tendo como
base a burocracia. Seja no nível estatal ou no de corporação privada, a burocracia
mantinha sob sua tutela a classe comerciante, a campesina e a aristocracia territorial, que
dependiam dela para manter as obras hidráulicas e a nomeação para a administração
pública.

5) Explique o conceito de racionalidade na Teoria da Burocracia.

R= A burocracia é uma forma de organização, que se baseia na racionalidade, isto é, na


adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima
eficiência possível no alcance dos objetivos. Significa que a Burocracia se baseia na
eficiência, e no caráter legal.

6) Explique os tipos de sociedade segundo Weber.


R= Weber distingue três tipos de sociedade:
a) Sociedade tradicional, onde predominam características patriarcais e patrimonialistas,
como a família, o clã, a sociedade medieval etc.;
b) Sociedade carismática, onde predominam características místicas, arbitrárias e
personalísticas, como nos grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em
revolução etc.;
c) Sociedade legal, racional ou burocrática, onde predominam normas impessoais e
racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados
modernos, nos exércitos etc.

7) Explique os conceitos de autoridade, poder, legitimidade segundo Weber.


R= A cada tipo de sociedade corresponde, para Weber, um tipo de autoridade.
“autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja
obedecido”. A autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado.
Poder implica potencial para exercer influencia sobre as outras pessoas. Poder significa,
para Weber, a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social,
mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa
probabilidade
A legitimidade, que é a capacidade de justificar seu exercício. A legitimidade é o motivo
que explica por que um determinado número de pessoas obedece às ordens de alguém,
conferindo-lhe poder. Essa aceitação, essa justificação do poder é chamada legitimação.

8) Explique os conceitos de dominação e aparato administrativo segundo


Weber.
R= Se a autoridade proporciona poder, o poder conduz à dominação. Dominação significa
que a vontade manifesta (ordem) do dominador influência a conduta dos outros
(dominados) de tal forma que o conteúdo da ordem, por si mesma, se transforma em
norma de conduta (obediência), para os subordinados.
A dominação requer um aparato administrativo, isto é, a dominação, principalmente
quando exercida sobre um grande número de pessoas e um vasto território, necessita de
um pessoal administrativo para executar as ordens e servir como ponto de ligação entre o
governo e os governados.

9) Explique a autoridade tradicional, características, legitimação do poder e


aparato de dominação, respectivos.
R= Quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque
essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. O poder tradicional não é
racional, pode ser transmitido por herança e é extremamente conservador. Toda mudança
social implica rompimento mais ou menos violento das tradições. Também ocorre em
certos tipos de empresas familiares mais fechadas.
A legitimação do poder na dominação tradicional provém da crença no passado eterno, na
justiça e na maneira tradicional de agir. O líder tradicional é o senhor que comanda em
virtude de seu status de herdeiro ou sucessor. Suas ordens são pessoais e arbitrárias, seus
limites são fixados pelos costumes e hábitos e os seus súditos obedecem-no por respeito
ao seu status tradicional.
A dominação tradicional - típica da sociedade patriarcal - quando envolve grande número
de pessoas e um vasto território, pode assumir duas formas de aparato administrativo para
garantir sua sobrevivência:
1. Forma patrimonial, na qual os funcionários que preservam a dominação tradicional são
os servidores pessoais do senhor - parentes, favoritos, empregados etc. - e são geralmente
dependentes economicamente dele.
2. Forma feudal, na qual o aparato administrativo apresenta maior grau de autonomia em
relação ao senhor. Os funcionários - vassalos ou suseranos - são aliados do senhor e lhe
prestam um juramento de fidelidade.
10) Explique a autoridade carismática, características, legitimação e
aparato administrativo, respectivos.
R= Quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da
influência da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. O poder
carismático é um poder sem base racional, é instável e facilmente adquire características
revolucionárias. Não pode ser delegado, nem recebido em herança, como o tradicional.
A legitimação da autoridade carismática provém das características pessoais carismáticas
do líder e da devoção e arrebatamento que impõe aos seguidores.
O aparato administrativo na dominação carismática envolve um grande número de
seguidores, discípulos e subordinados leais e devotados, para desempenharem o papel de
intermediários entre o líder carismático e a massa. O pessoal administrativo é escolhido e
selecionado segundo a confiança que o líder deposita nos subordinados. A seleção não se
baseia na qualificação pessoal nem na capacidade técnica, mas na devoção e
confiabilidade no subordinado.
11) Explique a autoridade legal, racional ou burocrática, características,
legitimação e aparato administrativo, respectivos.
R= Quando os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque
concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o
comando. É o tipo de autoridade técnica, meritocrática e administrada. Baseia-se na
promulgação. A ideia básica fundamenta-se no fato de que as leis podem ser promulgadas
e regulamentadas através de procedimentos formais e corretos. O conjunto governante é
eleito e exerce o comando de autoridade sobre seus comandos, seguindo certas normas e
leis. A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um conjunto de regras e
regulamentos legais previamente estabelecidos.
A legitimidade do poder racional e legal se baseia em normas legais racionalmente
definidas. O povo obedece às leis porque acredita que elas são decretadas por um
procedimento escolhido pelos governados e pelos governantes.
O aparato administrativo na dominação legal é a burocracia. Tem seus fundamentos na lei
e na ordem legal A posição dos funcionários (burocratas) e suas relações com o
governante, os governados e os colegas burocratas são definidas por regras impessoais e
escritas, que delineiam de forma racional a hierarquia do aparato administrativo, direitos e
deveres inerentes a cada posição, métodos de recrutamento e seleção etc.

12) Quais os fatores que favorecem o desenvolvimento da burocracia,


segundo Weber?
R= Weber identifica três fatores para o desenvolvimento da burocracia:
1. Desenvolvimento da economia monetária: A moeda não apenas facilita, mas racionaliza
as transações econômicas. Na burocracia, a moeda assume o lugar da remuneração em
espécie para os funcionários, permitindo a centralização da autoridade e o fortalecimento
da administração burocrática.
2. Crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno:
Apenas um tipo burocrático de organização poderia arcar com a enorme complexidade e
tamanho de tais tarefas.
3. A superioridade técnica do modelo burocrático - em termos de eficiência. Serviu como
a força autônoma interna para impor sua prevalência. "A razão decisiva da superioridade
da organização burocrática foi sua superioridade técnica sobre qualquer outra forma de
organização.
13) Descreva as principais características da burocracia.
R= 1. Caráter legal das normas e regulamentos: A burocracia é uma organização ligada
por normas e regulamentos estabelecidos previamente por escrito. Em outros termos, é
uma organização baseada em uma legislação própria (como a Constituição para o Estado
ou os estatutos para a empresa privada) que define antecipadamente como a organização
burocrática deverá funcionar.
2. Caráter formal das comunicações: A burocracia é uma organização ligada por
comunicações escritas. As regras, decisões e ações administrativas são formuladas e
registradas por escrito.
3. Caráter racional e divisão do trabalho: Há uma divisão sistemática do trabalho e do
poder, estabelecendo as atribuições de cada participante. Cada participante tem um cargo
específico, funções específicas e uma esfera de competência e responsabilidade. Cada
participante deve saber qual é a sua tarefa, qual é a sua capacidade de comando sobre os
outros e, sobretudo, quais são os limites de sua tarefa, direito e poder, para não ultrapassar
esses limites, não interferir na competência alheia e nem prejudicar a estrutura existente.
4. Impessoalidade nas relações: A distribuição das atividades é feita impessoalmente, ou
seja, em termos de cargos e funções e não de pessoas envolvidas. A administração da
burocracia é realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de
cargos e de funções. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa.
5. Hierarquia de autoridade: A burocracia é uma organização que estabelece os cargos
segundo o princípio da hierarquia. Cada cargo inferior deve estar sob o controle e
supervisão de um posto superior. Nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. Todos
os cargos estão dispostos em uma estrutura hierárquica que encerra privilégios e
obrigações, definidos por regras específicas.
6. Rotinas e procedimentos padronizados: A burocracia é uma organização que fixa as
regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo. O ocupante de um cargo - o
funcionário - não faz o que deseja, mas o que a burocracia impõe que ele faça. As regras e
normas técnicas regulam a conduta do ocupante de cada cargo, cujas atividades são
executadas de acordo com as rotinas e procedimentos. As atividades de cada cargo são
desempenhadas segundo padrões definidos relacionados com os objetivos da organização.
Os padrões facilitam a avaliação do desempenho de cada participante.
7. Competência técnica e meritocracia: A burocracia é uma organização na qual a escolha
das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica e não em preferências pessoais.
A seleção, a admissão, a transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em
critérios de avaliação e classificação válidos para toda a organização e não em critérios
particulares e arbitrários.
8. Especialização da administração: Os administradores da burocracia não são
necessariamente seus donos, acionistas ou proprietários, mas um profissional
especializado na sua administração. Com a burocracia surge o profissional que se
especializa em gerir a organização.
9. Profissionalização dos participantes: A profissionalização dos participantes coloca que
cada funcionário é um especialista em seu cargo e em suas atividades, Sua especialização
varia conforme o nível hierárquico, sendo um assalariado que percebe salário pelo cargo
que ocupa; nomeado pelo seu superior devido à sua capacidade e competência; seu cargo é
por tempo indeterminado; devido à usa capacidade profissional pode vir a ser promovido;
não possui propriedade dos meios de produção; deve se identificar com os objetivos da
empresa.
10. Completa previsibilidade do funcionamento: O modelo burocrático de Weber
pressupõe que o comportamento dos membros da organização é perfeitamente previsível:
todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da
organização, a fim de que essa atinja a máxima eficiência possível. Tudo na burocracia é
estabelecido no sentido de prever antecipadamente todas as ocorrências.

14) Explique o caráter legal das normas e regulamentos.

R= É aquilo que é baseado em uma legislação própria, ligada por normas e regulamentos
estabelecidos previamente por escrito para definir o que será feito e como.

15) Explique o caráter formal das comunicações.

R= O caráter formal das comunicações diz que toda comunicação deve ser feita
formalmente e por escrito, para que seja algo transparente e eficaz.

16) Explique o caráter racional e divisão do trabalho.

R= Implica que todas as funções e tarefas dentro da empresa serão divididas conforme a
competência e hierarquia de cada um. Cada um tem seu papel definido e deve portanto
fazer aquilo que foi ordenado.

17) Explique a impessoalidade nas relações.


R= Na burocracia tudo é baseado em meritocracia e divisão, as relações entre as pessoas
não são consideradas, cada pessoa é tratada de formal impessoal e equiparada ao seu cargo
dentro da empresa. O poder de cada pessoa é impessoal e deriva do cargo que ocupa.

18) Explique a hierarquia da autoridade.

R= Toda organização possui uma hierarquia a ser seguida, ou seja, cada cargo vai
evoluindo um acima do outro, como uma pirâmide. Todo cargo tem seu superior e
subordinado e ninguém fica sem supervisão.

19) Explique as rotinas e procedimentos estandartizados.

R= Toda organização deve possuir rotinas e procedimentos pré estabelecidos, de forma


que ninguém faz o que quer, mas sim o que lhe é ordenado. As regras e procedimentos
regulam o funcionamento da organização e de cada cargo.

20) Explique a competência técnica e meritocracia.

R= Implica que cada ocupante de um cargo deve saber o que está fazendo, deve ter
conhecimento técnico para executar sua função, dever especialista. Quanto maior o grau
de competência e especialidade de um indivíduo, maior será o cargo e mais bem
remunerado será. Na burocracia você precisa merecer cada cargo e promoção, e deve ter
competência para tal, nada é dado para qualquer pessoa e de qualquer jeito.

21) Explique a especialização da administração.

R= A pessoa responsável por gerir a organização é um especialista competente para


realizar determinada tarefa e não necessariamente é o dono do negócio. Exemplo, um
CEO de uma empresa é uma pessoa competente e especialista para realizar o papel de
gestor.

22) Explique a profissionalização dos participantes.

R= Implica que cada cargo deve ser ocupado por alguém com competência pra aquilo,
cada funcionário é um especialista em seu cargo e em suas atividades

23) Explique a completa previsibilidade do funcionamento.

R= Já que a organização deve funcionar por normas, regulamentos, rotinas e


procedimentos. Logo, todos os comportamentos dos funcionários devem ser previsíveis.

24) Quais as vantagens da burocracia?


R= 1. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização.
2. Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres.
3. Rapidez nas decisões, pois cada um conhece o que deve ser feito e por quem e as ordens
e papéis tramitam através de canais preestabelecidos.
4. Velocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita. Por
outro lado, a informação é discreta, pois é fornecida apenas a quem deve recebê-la.
5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização, a redução de
custos e erros, pois as rotinas são definidas por escrito.
6. Continuidade da organização por meio da substituição do pessoal que é afastado. Além
disso, os critérios de seleção e escolha do pessoal baseiam-se na capacidade e na
competência técnica.
7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário conhece o que é exigido dele
e quais os limites entre suas responsabilidades e as dos outros.
8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas
circunstâncias.
9. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido através de regras conhecidas, e os casos
similares são metodicamente tratados dentro da mesma maneira sistemática. As decisões
são previsíveis e o processo decisório, por ser despersonalizado no sentido de excluir
sentimentos irracionais, como amor, raiva, preferências pessoais, elimina a discriminação
pessoal.
10. Benefícios para as pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada, o trabalho
é dividido entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se tornarem
especialistas, podendo encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal ê
competência técnica.

25) Explique a racionalidade burocrática.


R= No sentido weberiano, a racionalidade implica adequação dos meios aos fins. No
contexto burocrático, isso significa eficiência. Uma organização é racional se os meios
mais eficientes são escolhidos para a implementação das metas. No entanto, são as metas
coletivas da organização e não as de seus membros individuais que são levadas em
consideração. Quanto mais racional e burocrática torna-se a organização, tanto mais as
pessoas tornam-se engrenagens de uma máquina, ignorando o propósito e o significado do
seu comportamento.

26) Quais os dilemas da burocracia?


R= O grande dilema da burocracia são as pessoas e seus comportamentos, mesmo que na
teoria a burocracia seja ótima, na prática não é tanto assim. Weber notou a fragilidade da
estrutura burocrática, que enfrenta um dilema típico: de um lado, existem pressões de
forças exteriores para encorajar o burocrata a seguir outras normas diferentes das da
organização e, de outro lado, o compromisso dos subordinados com as regras burocráticas
tende a se enfraquecer gradativamente. A capacidade para aceitar ordens e regras como
legítimas exige um nível de renúncia que é difícil de se manter.

27) Descreva as disfunções da burocracia.


R= Para Weber, a burocracia é uma organização cujas consequências desejadas se
resumem na previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter a maior eficiência
da organização. Merton deu o nome de disfunções da burocracia, para designar as
anomalias de funcionamento responsáveis pelo sentido pejorativo que o termo burocracia
adquiriu junto aos leigos no assunto. São elas:
1. Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos;
2. Excesso de formalismo e de papelório;
3. Resistência a mudanças;
4. Despersonalização do relacionamento;
5. Categorização com base do processo decisório;
6. Superconformidade à rotina e aos procedimentos;
7. Exibição de sinais de autoridade;
8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflito com o público.

28) Explique a internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos.


R= As normas e regulamentos passam a se transformar de meios em objetivos. Passam a
ser absolutos e prioritários: o funcionário adquire “viseiras” e esquece que a flexibilidade
é uma das principais características de qualquer atividade racional. Com isto, o
funcionário burocrata torna-se um especialista, não por possuir conhecimento de suas
tarefas, mas por conhecer perfeitamente as normas e os regulamentos que dizem respeito
ao seu cargo ou função.

29) Explique o excesso de formalismo e de papelório.

R= A necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações dentro da


burocracia a fim de que tudo possa ser devidamente testemunhado por escrito pode
conduzir à tendência ao excesso de formalismo, de documentação e consequentemente, de
papelório. Aliás, o papelório constitui uma das mais gritantes disfunções da burocracia.

30) Explique as resistências às mudanças.


R= Como tudo dentro da burocracia é rotinizado, padronizado, previsto com antecipação,
o funcionário geralmente se acostuma a uma completa estabilidade e repetição daquilo que
faz, o que passa a lhe proporcionar uma completa segurança a respeito de seu futuro na
burocracia. Quando surge alguma possibilidade de mudança dentro da organização, essa
mudança tende a ser interpretada pelo funcionário com algo que ele desconhece. E, na
medida do possível, ele passa a resistir a qualquer tipo de mudança que se queira
implantar na burocracia.

31) Como podem ser as resistências às mudanças?


R= Essa resistência à mudança pode ser passiva e quieta, como pode ser ativa e agressiva
através de comportamentos de reclamação, tumultos e greves.

32) Explique a categorização como base do processo decisorial.


R= A burocracia se assenta em uma rígida hierarquização da autoridade. Quem decide é
sempre aquele que ocupa o posto hierárquico mais alto, mesmo que nada saiba a respeito
do problema a ser resolvido. Por outro lado, categorizar significa uma maneira de
classificar as coisas, estereotipadamente, a fim de lidar com elas com mais facilidade.
Quanto mais se lanças mão da categorização no processo decisorial, menor será a procura
de alternativas diferentes de solução.

33) Explique a superconformidade às rotinas e procedimentos.


R= Como uma burocracia eficaz exige devoção estrita às normas e regulamentos, essa
devoção às regras e regulamentos conduz à sua transformação em coisas absolutas: as
regras e rotinas não mais são consideradas relativas a um conjunto de objetivos, mas
passam a ser absolutas. Com o tempo, as regras e as rotinas tornam-se sagradas para o
funcionário. O impacto dessas exigências burocráticas sobre a pessoa provoca profunda
limitação em sua liberdade e espontaneidade pessoal, além da crescente incapacidade de
compreender o significado de suas próprias tarefas e atividades dentro da organização
como um todo.

34) O que significa ‘incapacidade treinada’ ou ‘deformação profissional’?


R= É a limitação do funcionário em sua liberdade e espontaneidade pessoal, além da
crescente incapacidade de compreender o significado de suas próprias tarefas e atividades
dentro da organização como um todo. O funcionário passa a fazer o estritamente contido
nas normas, regras, regulamentos, rotinas e procedimentos impostos pela organização.
Essa perde toda a sua flexibilidade, pois o funcionário restringe-se ao desempenho
mínimo. Perde a iniciativa, a criatividade e a inovação.

35) Explique a exibição de sinais de autoridade.


R= Como a burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade, torna-se necessário um sistema
capaz de indicar, aos olhos de todos, aqueles que detêm o poder. Daí surge a tendência à
utilização intensiva de símbolos ou de sinais de status para demonstrar a posição
hierárquica dos funcionários, como o uniforme, a localização da sala, do banheiro, do
estacionamento, do refeitório, o tipo de mesa etc., como meios de identificar quais são os
principais chefes da organização.

36) Explique a dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.


R= Todos os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com regulamentos e
rotinas internos, fazendo com que o público se irrite com a pouca atenção e descaso para
com os seus problemas particulares e pessoais. As pressões do público, que pretende
soluções personalizadas que a burocracia padroniza, fazem com que o funcionário perceba
essas pressões como ameaças à sua própria segurança.

37) Quais as causas das disfunções da burocracia?


R= As causas das disfunções da burocracia residem no fato de que a burocracia não leva
em conta a chamada organização informal que existe em todo tipo de organização
humana, nem se preocupa com a variabilidade humana (diferenças individuais entre as
pessoas) que introduz variações no desempenho das atividades organizacionais. Em face
da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as
consequências imprevistas da burocracia.

38) Explique o modelo burocrático de Merton e as consequências não-


previstas por Weber.
R= Merton representa a burocracia por meio de um modelo baseado nas consequências
das disfunções da burocracia.
O modelo começa com a exigência de controle por parte da organização, a fim de reduzir
a variabilidade do comportamento humano a padrões previsíveis, indispensáveis ao bom
funcionamento da organização. Essa exigência de controle enfatiza a previsibilidade do
comportamento, que é garantida por meio da imposição de normas e regulamentos. Assim,
a organização estabelece os padrões de procedimentos para as pessoas, institui as
penalidades pelo não cumprimento, bem como a supervisão hierárquica para assegurar a
obediência.
A ênfase sobre o cargo e a posição dos indivíduos diminui as relações personalizadas. Mas
a ênfase nas regras e sua forte imposição leva as pessoas a justificarem sua ação individual
e conduz a consequências imprevistas (disfunções), tais como a rigidez no comportamento
e a defesa mútua na organização. O que não atende às expectativas e anseios da clientela,
provocando dificuldades no atendimento ao público. Levando a um sentimento de defesa
da ação individual, pois o burocrata não presta contas ao cliente, mas às regras da
organização e ao seu superior hierárquico.
No fundo, para Merton, a burocracia não é tão eficiente como salientava Weber, mas
apresenta na prática uma série de distorções (disfunções) que prejudicam seu
funcionamento e a levam à ineficiência.

39) Explique o modelo burocrático de Selznick e a interação da burocracia


com o ambiente.
R= O modelo de Weber não previa flexibilidade para atender a adaptação da burocracia às
exigências externas dos clientes e a adaptação da burocracia às exigências internas dos
participantes. Philip Selznick propôs uma nova abordagem para mostrar a flexibilidade e o
ajustamento da burocracia às essas duas demandas.
Em resumo, para Selznick, a burocracia não é rígida e nem estática, como afirmava
Weber, mas adaptativa e dinâmica, interagindo com o ambiente externo e adaptando-se a
ele. Quando o produto ou serviço de uma organização não é aceito pelo meio ambiente, a
organização perece, a não ser que receba subsídios de outra organização ou mude o
produto ou serviço.

40) Explique o modelo burocrático de Gouldner e os graus de burocratização.


R= Alvin W. Gouldner" realizou uma pesquisa e concluiu que não há um único modelo de
burocracia mas uma variedade de graus de burocratização. Weber analisou a burocracia
sob um ponto de vista puramente mecânico e não-político e não considerou os aspectos
subjetivos e informais da aceitação das normas e da legitimação da autoridade, nem a
reação formal da organização perante a falta de consentimento dos subordinados. A
burocracia leva a consequências não previstas por Weber.
No modelo de Gouldner, o processo burocrático é um ciclo instável que busca estabilidade
e equilíbrio, mas provoca tensões e conflitos interpessoais. Para Gouldner, não há um tipo
único de burocracia, mas uma infinidade, variando dentro de um continuum, que vai desde
o excesso de burocratização (em um extremo) até a ausência de burocracia (no extremo
oposto). A constatação de Gouldner de que não há uma burocracia, mas graus de
burocratização, conduziu ao estudo das dimensões da burocracia.

41) Explique as dimensões da burocracia segundo Hall.


R= Não há um tipo único de burocracia, mas graus variados de burocratização. O grau
variável de burocratização depende das dimensões da burocracia. Trata-se de uma
abordagem empiricamente mais adequada do que tratar a organização como totalmente
burocrática ou não-burocrática. Hall selecionou seis dimensões da burocracia, a saber:
1. Divisão do trabalho baseado na especialização funcional.
2. Hierarquia de autoridade.
3. Sistema de regras e regulamentos.
4. Formalização das comunicações.
5. Impessoalidade no relacionamento entre as pessoas.
6. Seleção e promoção baseadas na competência técnica.

42) Por que Perrow se mostra defensor da burocracia?


R= Perrow diz que os erros da burocracia não está no seu conceito, mas sim no fracasso
das pessoas que não o fazem adequadamente. Ele defende a burocracia para as grandes e
complexas organizações.
Perrow cita que “A preocupação com reforma, humanização e descentralização das
burocracias, enquanto salutares, apenas obscurecem a verdadeira natureza da burocracia e
nos desviam do seu impacto sobre a sociedade. O impacto sobre a sociedade é mais
importante do que o impacto sobre os membros de uma organização”.

43) Explique o excessivo racionalismo da burocracia.


R= Katz e Kahn salientam que a organização burocrática é super-racionalizada e não
considera a natureza organizacional e nem as condições circunjacentes do ambiente. As
vantagens da burocracia têm sido exageradas.

44) Explique o mecanicismo e as limitações da ‘teoria da máquina’.


R= O termo "teoria da máquina" (proposto por Worthy em 1950) é aplicável aos três
modelos (Administração Científica, Teoria Clássica e Modelo Burocrático) que abordam a
organização, embora constituída por pessoas, como uma máquina construída para cumprir
uma tarefa. Alguns dos conceitos explícitos ou implícitos da teoria da máquina são:
especialização das tarefas, padronização do desempenho da função, unidade de comando e
centralização da tomada de decisão, uniformidade de práticas institucionalizadas e não
duplicação de função.
Katz e Kahn61 salientam as fraquezas da teoria da máquina, a saber:
1. Pouca importância do intercâmbio do sistema com seu ambiente e as influências do
meio, em constante mudança e exigindo modificação constante da organização.
2. Limitação no intercâmbio com o ambiente. As entradas restringem-se a matérias-primas
e mão-de-obra, omitindo-se os valores e necessidades das pessoas e o apoio social da
comunidade e do público. As saídas se restringem ao produto físico que a organização
coloca no ambiente.
3. Pouca atenção aos subsistemas da organização, com sua dinâmica e intercâmbio dentro
da organização.
4. Negligência quanto à organização informal.
5. Concepção da organização como um arranjo rígido e estático de órgãos.

45) Explique o conservantismo da burocracia.


R= 1. A burocracia não considera o crescimento pessoal e o desenvolvimento da
personalidade das pessoas.
2. Ela leva à conformidade e ao conformismo das pessoas.
3. Ela não considera a organização informal.
4. Seu sistema rígido de controle e de autoridade está ultrapassado.
5. Ela não possui meios para resolver conflitos internos.
6. As comunicações (e ideias criativas) são bloqueadas ou distorcidas por causa das
divisões hierárquicas.
7. Os recursos humanos não são plenamente utilizados por causa da desconfiança, do
medo de represálias etc.
B. Ela não assimila as novas tecnologias adotadas pela organização.
9. Ela modifica a personalidade das pessoas que se tornam obtusas, limitadas e obscuras: o
"homem organizacional" condicionado.
A burocracia é um processo essencialmente conservador e contrário à inovação (segundo
Michels e Von Mises): o burocrata comporta-se como um indivíduo ritualista, apegado a
regras, e voltado para o "deslocamento de objetivos" (segundo Merton).

46) Quais as ameaças atuais impostas à burocracia?


R= Embora a burocracia tenha representado uma resposta adequada às condições do
século XIX, ela está sendo levada ao desaparecimento por novas e diferentes condições do
moderno mundo industrializado. As quatro ameaças são:
1. Transformações rápidas e inesperadas do ambiente.
2. Aumento de tamanho organizacional, onde o simples acréscimo das atividades
tradicionais não é suficiente para sustentar o seu crescimento. Daí, a reengenharia.
3. Crescente complexidade da tecnologia moderna, exigindo integração entre atividades e
pessoas especializadas e de competências diferentes.
4. Mudanças radicais no comportamento administrativo e na filosofia dos negócios,
impondo a necessidade de maior flexibilidade da organização.

47) Explique a abordagem de sistema fechado.


R= O modelo "racional" de organização adota a lógica de sistema fechado, em busca de
certeza e previsão exata, como na Administração Científica de Taylor, Teoria Clássica de
Fayol e Teoria da Burocracia de Weber;

48) Qual é a lógica do sistema fechado?

R= A lógica do sistema fechado busca a certeza, incorporando apenas as variáveis


diretamente associadas ao empreendimento e sujeitando-as a uma rede de controle
monolítica.

49) Explique a abordagem descritiva e explicativa da Teoria da Burocracia.


R= O modelo burocrático preocupa-se em descrever, analisar e explicar as organizações, a
fim de que o administrador escolha a maneira apropriada de lidar com elas. A Teoria da
Burocracia se caracteriza por uma abordagem descritiva e explicativa. Essa abordagem
tem a vantagem de proporcionar um conhecimento profundo sobre o objeto de estudo e
uma ampla flexibilidade e versatilidade na solução dos problemas, sem a preocupação de
confiná-la a prescrições ou normas pré-fabricadas visando a uma aplicação universal. Uma
abordagem voltada para descrição e explicação dos fatos.

50) Qual é a posição da Teoria da Burocracia dentro da TGA?


R= O modelo burocrático constitui um terceiro pilar da Teoria Tradicional da
Organização, ao lado do "Taylorismo" e da obra de Fayol e Gulick (Teoria Clássica). Esse
modelo foi o ponto de partida para os sociólogos e cientistas políticos no estudo das
organizações. Weber é o precursor do estruturalismo, na teoria das organizações.

51) Cite os principais expoentes da Teoria da Burocracia.

R= Quando pensamos em burocracia a primeira coisa que vem em mente são normas,
padrões e regras. A teoria da burocracia surgiu através de uma extrema necessidade de
organização e tratamento justo, foi muito importante e predominou durante muito tempo
da era industrial.

Weber não se preocupou com as pessoas ao formular sua teoria, mas logo vieram as
disfunções que ajudaram a melhorar o seu desenvolvimento e novas abordagens. De uma
coisa é certa, não existe organização nenhuma no mundo sem um pingo de burocracia, por
isso ainda até hoje serve como base para muitas organizações, principalmente
organizações públicas que necessitam de muitas rotina, tratamento igualitário e
meritocracia.

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