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O 2000, by Jorge Pedro Sousa

Crpa . proJeto grlÍico Fábio Brüg8.mânÍr


Ilustraçáo da capa DrgucrÍeótipo dc Cco.8c BarÍrard. dc 1853,
rcr.6ndo um incêndio cm Novr lorquc, ]oncr Prono Sousn
consid.Írdo coíro o pÍimcko kebâlho d.
fotojoÍnelismo conhccido.
Editoração Eletrônica Séígio C.zário dos Sânros
R.vkeo Álvãro Avêllo Jr.
Conselho Editorlâl Flbio Bágg.."nn, Hêlô Espádâ,
. Priscila Prâde

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA

Rêltor Santo Rossêtro UMA HISTÓRIA


CRÍTICA DO
Pró-Rêltorâ de Pesquisâ,
EÍt€nsão G Pós-Grâduação Arlenc Renk
FOTOJORNALISMO
Pró-ReiÍor de Administraçáo Gilbeflo Luiz Agnolin
Pró-Reitora dê Ensino Silvâna NÍar6 Tumelero
OCIDENTAL
?
Editora Gíilos
Conselho Editorial Ncdilso L.uro Bru8ncra (Prêsid€nre)
Flávio R. M. Garciâ
Mâry Nêivâ Surdi
Monica Hass
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Va,dir Prigol
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Diretor Executivo Valdir Prigol


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YffiL[ãffi,fr
I
Impresso no Brasil
I
2000
SUMÁRIO

Introdução ,z 9

070.4497709 Sotrza, Jorge Pedro CAPÍTULOI


S731u Uma história crítica do fotojornalismo Rumo a uma visão histórica do fotojornalismo no Ocidente / 14

f.i9*,:] / lorge Pectro Souzá. - - Chapecó


Grifos; Florianópolis : Letras
:
CAPÍTULOI
Contemporâneas, 2000. Os primórdios do fotojornalismo / 24
256p.
CAPÍTULONI
1. Fotojornalismo - História. I. Título.
§ Nasce o fotojornalismo: a gueÍra como tema privilegiado ,/ 33

ISBN: 85-85775-55-6 catarogação: Bibriotec.r


centrar - unoesc - canrpus châpeó CAPÍTULOTV
Um lugarao sol:
invenções e inovações desenham o êxito do fótojornalismo / 41

CAPÍTULOV
Intenções documentais e testemunhais no nascimento do fotodocumenta-
rismo / 52

CAPÍTULOVI
A pré-revolução no fotojomalismo - século XX:
abrem-se as portas à experimentação / 61

t CAPÍTULOVII
A primeira revolução no fotoiornalismo:
surge e desenvolve-se o fotojornalismo moderno / 69
Uma geração mítica / 84
AVU / 95
A USSR lm Bild e a emergência de um fotojomalismo soviético / 96
.
p-ontificaparalplamente o realismo, alimenta-se uma po_
05 PRIMóRDIG lêmica sobre fotografia. O debate em cu rco"(.. ) ew;pti_
a
FOTOIORNALEMO 'b
lca o ombelte deconlradición creadora que pulaba polos xus .
Cerfrur-o III
p-tolagonistas e que eslímula ocamífo d.afttiroro
/ granae pengo aparec*áoencellado
tL*_rao,
o
coos conenles pictoralis- NASCE O FOTOJORNALISMO:
.Mraááta L€do A^- ',"-t: !:'?'!.1"1:
tgual a.imilación "yada,
que
da pinturu."t6
pretmden idmt,fr";,;,
i;;;, i;;" A GUERRA COMO TEMA PRIVILEGIADO
dión (1988) - fo,Ê,o. .
útulitwfu Í'i*,19. A na exposiçãoparisierse de lg55 que, pela
E
primei_
rulor. dá cxehrto! dá ra.vez, são exibid_a_s provas retocadas
poléhi.á inriáràd., d-e nágativos, do
Es.abrüo o sêtuin- Franz Hamfstangel,
de Vuniqu"e. Vas, se
i., !m mt dG Íod.Dé: :Ytóg.r1fo
Hamlstangel inventou o Ftoque do negativo, também
'Ah,is nimú, d.dii,-
a_bnu as portas.à manjpulação
litd contm, cot oonfi- da imagem-íotográfica pela
déni@ Inrs, tut nktu- trucagem. Gisàle Freurd afirma mesm o quei ,,.O T-lt m meados da décafla de cinqüenta do século XÍX' a
nt rtt.. út.tÉbo, d.Í1r retàor,"
c.onsliluiu umÍalodecisiuo para o duenoolui,irnto técnicos'
sdtttoloaphit itútn,lo ,,U"riii ào -Efotoerafia iá havia6eneficiado dos avanços
- Dahooq - qn. d .ntút Jotogtain. L o cofieço da sua degradação pois, uma uez abandonar os esÚ-
d.c@ôúnny4.h.oú. oue o àuímico! e Otiáos que lhe PermiÚam
seu mtprego ínconsiderado e abusíaoeliminn
ladas as ouni,lirta_ áior""uunçu, p"iá documentaçào imagética do mu4do
tibrieún ó.tütdo dd hn-
" a conseguia A fotdbe-
lidod.; Endetdirc - dt
ytliqn.osÍrúGé ::yt:c-ylktkis de uma reproduçdofiet, ete despojoí afuto- .o* o "r""úrno" qre Pintura não
o SroFa do seu lolor essencial.',t? noções de "prova", "testemurüo" e
ü túndo-.úc tónnn ieficiava tambem áas
asso-
.otno it stntto úd.nt
aliún c hn,inhacü .-^- ,N:*u T":^u-"poca, a fotografia
tres durensões)
estereoscópica (em "verdade",que à épcra lhe estavam Profundamente
rea l" )
Dh, vai popularizar_se, chegando quase ao ciadas e que a credibilDavam como "esPelho do
ttihh@..ft hà.,b:in qr" têm hoie os videos assim, deixar demerecer
d.ft * di núichtinr,h ,"_..,:1,,o domésúos. nui"ug"nr, As guerras não puderam,
deihe lú do.td tú - lotos de guerra, fotos de acontecirnentos (freqtienteriente seus editores'
a atençãüos "protoiotojomalistas" e dos
sitoirí h llit il. t! @ D,. tamtém inseridas na imprensa), fotos do atenção
Po, u^ ludo, ui"t"nça cultural consagrava-lhe
t

Bc_»t', hrat ,a Ta lú mindo indus-


Llnút|nptoaalkú,1,, tnal, fotos íle.viagem, todas contribuíam para artÍstica, pois a semPre foi um tema seclutor e oe
os lucros tuerra
ht!ryo c.c toúc^,tô
d( C4,,rFaa5s!n. - {o
oas comparüias que se dedicavam
a esse produto, como
"Teresa Sizà e Paulo
.rlãt.o j,l*o aIt pessoas;ri por outro lado, na segunda
l9,noâ9). a.London Slereoscopic Conpony, gue,
no Írnal da década de Alex.ndrino (199r) - âo te."foiassado, ocorreram numerosos confli-
cnquenta do século passado, havia vendido Ayoútanltlos tlc Fotn' ^at"a"
tos em que se viram envolvidas aspotências mais
indus-
ocirêlê
Freud
500 mil apa_ ,'o.Ínli,ro {ori8in.l da-
(t989) - p.di^- acrescentar que se ia Íormando
Íon,yrlú. *<úaJ(-7s.
::^^".,:l _q.1"
ser usadas quase 100 mil Íotogrlfi_ rilogÍ.1Ádo nÃopubli trializaáas. Há ainda a
as. Alotoestereoscopíconnnia durarâ até à I Cuerra úun_ um Dúblico Dara a "reportagem ilustrada" '
dlal- A este fenômeno, provavelmente, não Cri-
o raro de só
será estranio | É "oi^ qr" " p-icipafao britânica na cuena daleva o
a partir dos Íinais do século XIX os jomais rtS545S), co^oconseqüente interesse popular'
e -alà
l""y 11,-"-r."^::":"T a editar fotografias nao j.orrr", editoi Thomas Agrew a convida r o Íotógta fo oficial-d
o Mu-
obtrdas a partir de fotografias. " seu Britânico RÇr Fenton, a deslocar-se à frente
de
lataiha'
O,ryn1fo§g.aÍos, como o coronel Langlois (1789_ nara cobrir "fotoiomalisticamente" oacontecimento,
, /o), autor de po no rnmas de la G ue rre de
N".^,
Crineí, çeiS1, ou ' í Todavia, arudimentaridade das tecnologias vai ori-
Gustave Le Gray (1g20-lgg4), começaram .ir'r),,^ caso oa rad igmá tico de desfavor do "Proto-Íoto-
também Dor
essa epoca a reatjTâr várias Íotografias
em seqüência es_ I'NhÍie-Loup Sou8.z iomalismo". Às Íotoãrafias da Guerra da Criméia obti-
Pacral, algumas das quais com interesse documental, para 11.»t, - Hist..ir .la ta k- âas oor Fenton, publicadas no Tfie lluslroled London
Ntlos
lorz'rd, 160. Todãvia, â
na
tentar compor panorâmicas. A idéia da inseridas
p*.râ;i.;;i;j; aulorâ, em notà dê e nà ptograJo,'de Milão, em 1855., Íoram
emdia, é representada pelas técnicas que permitem rodapé, repo.rÂ-te â dessas fotos
a sua Newall, Beaumont i-rr",ír" ioú u Íorma de gravuras)aPesar
realrzaçâo, como o Ádonncetl pholo Suslen.
11.97ü - Th. HittotY oJ constituirem o primeiro indício do Privilé8''o que o.toto-
Piiolof .i,l,liy, 4' Edição, i.,Àutir^o u"i .ot.eder à cobertura de conflitos bélicos
New YoÍl: Museum oí
Mcdêm Arl Poit seSe be oualouer modo, e de acordo com Marie-Loup {"Sougez'
do N€wâu, existirÂm nogi. fenton foi o primeiro rePórter [otográfico
dàguereótiPos de sol-
dados da SuerÍa .nEe o
'" A, fotogr"Íiát que Fentón obtém na Criméia não
México e os EstÁdos mostÁ oho"rror da àor e da morte (Fig 6) Os cerca de
34' 35 Durante a Guerra da Criméia salientou-se ainda
NÁSCE O um outro fotógrafo, também britânico: James Robertson.
'Ír,roloRN^USMO
COMO Ele, provavelÀente, Íoi o primeiro a fotografar mortos
r cuerre cono
em c;mbate,quando "reportou" a queda de Sebastopol,
ÍEMA PRÍIILECIA@
^GUERR
iwr rnrvtt-tct'roo
,. amDliando "o universo do mostrável", a "liberdade de
í FxDi!.6ó6 cãdÁ Por veri'.t' Um outro "proto-foto.iomalista" desses tempos
Masatilá tdo Andión Íoi um associado áe Robertson, Felice Beato (c 1830-
lr9?§)-Fotcxoc'xor 1906). Juntos após 1850, depois do conflito da Criméia'
for"Â p"r, Í.tdir, onde Beato Íotografa a rebelião dos
Cioavos, em" 1857
- ' hr'Guerra da Criméia em diante, todos os grandes
como
acontecimentos seÍão rePortados f otografi camente'
o conÍlito que opôs a Áustria à Sardenha
(Luigi Sacchi'
á"-táu. ierriers, pai e íilho, 1859), a colonizaçào da
Areélia (lacques Moulin, 1856/57), as rebeliões na lndia
tir,6-Rotd Fcntú.CuetudoCnen,
Íotojomlismo suse
1655. Com oMscimênro do in,,'r,".ún e geato, 1857-1858), a intervenção britànica
ceͧ* * .*"
""di,-. í.i;;;;; ;;
iiu õfti"", durante as Guerras do Ópio (Beato' 1860)' o
à ,)"
Guerra dá Criméià íàl ti a viothda dÀs h6dldàd6 N;;;;;;;
seEptEarah Íe.id6
à.lEà re(ohFrsa,,do
d diderr:ado o soÍrimenro e a dor, mis urÀ uiu*" a, p-t.iu e da Áustria à Dinamarca (Friedrich
homan que ohpriu o *u dderm soüdr-
Éraidt, edolph Halwas e Heinrich Crat, 1864)' a Guerra
dà5 deanbs. TodJüà, âs drficrrd.des
tédricõ U6adàs m empreto ao coUaio ,imao pctem rer conr,Uu. da Secêssãonos EUA (1861/65) e a Guerra Frarco-Prus-
Íhômem a fotografar as ruínas de St'
rdo Pâra €.re
sã.ro.o.tde DlsdAti chegou
ôturá 1rezo1. o" qualqúer modo, acontecimentos mais
300negativos que restam sâo antes imageÍs de oacíficos, ou até mesmo agradáveis, também mereceram
soldados
e-onclals, por vezes sOrridentes, posando para 'reoortaeens, concursos aBricolas, festas, exPosições uni-
o fotógra_ t:
Ío, ou uragens dos campos dc batalha, limpos
de cadá;e_ r Robert DelPüe, MidEl uJ.suis,'grandes construções A audiência crescia:
res, emboraiuncados de balas de carüão. Frirot et ã1. (1989) -
As fotos da Guerra da Criméia realizadas por Roger HÀtoiu & Yolr. vol. 2, s?
lN ith llrcorcss enfuorkingrtpon a period of quick exPn 'tsiatt -
Fenton possuem, de fato, rrm condicionalismo 'rti,ntrunli of inoeasi
t)Ê g.liíeicy oúadLnnces in ropid prinlittg
passa,o dos tirnites definidos pelas tecrolo6as.
iue tUta- ,,,naiit uossiAte'to prodttce huge cdiliotts -'the peoplc'
uma údo uere becoming'tle puitií Ciuit tife uodd bc tnnsÍo ed'
expediçâo encomendada pelo empresiírio Íhomas lo q
Agrew, Poorlor preiidiceswere »1a8úiled by the prcss' lendotg
com a primeira cobertura ,,fotoiomalGtica,, de gre..ã
e
O íato de à Drihênà
nus_ ! Rich.rd làcayo . Gê- btider innior ond intensified possions;t
ce a censura prévia ao fotoiomalismo.s Daí
''íoro-reporràtem- de serem ima- orse Ruttêll (1990) -
g-ens que nada revelam da dureza dos EydritúÉs. 150 Yeús ol
8ueúa teÍ sido preriã-
menle cecurada é bas,
combates. Em vez
disso, moskam a "falsa guerra,,, os soldadosbem
A exemplo do que aconteceu com as fotos da Cri-
bnc co.'heddo. R€?dE instala_ méia, nos Esádos Unidos levantam-se também Proble-
dos, longeda frente, Ê ainda a grerràrestida
se, por exempto, em com a sua ieatotOgi.os hora de reproduzirem revistas ilus-
Gisàle Freund (ed.l aureola de heroismo e de epopéia, como badicionatmànte ^us ""
19891-Eotosrafr'eS.Íii-
erq representad4pql4 pintura. por ouho lado, t uáut 1.o^ãu Urtp eÍ'sweekly,aNewYorklllustraled N«us
fias como
.dad., l§ - 'A .zpdÉ porérn, há
evidentemente que atentar nas limitações tá:ni-cas: i,re- àu a iank Lestid s illlltratetl N euspoPer, fotogra
çdo.le Faton tihh( si to a evento a se! "mas-
dcínendadQ tu @dqdo u. a" Gr".tua" Seaessão -o Primeiro
portagem" de guerra estava limitada ao ,,teatro das
d. qu..t. iaMi'lotogr- opera- sivarneÃte-" ãoberto por fotógrafos'
lÉt os homt.s da gud. ções" e_às conseqüências das atividades belicas, p'ois o e-!trclu-
Na cobertura áesse conflito pon-tifica ram'
n. Fn naoaxtrstarcs la. fotógr;rfo era incapaz de se posicionar ,,na açâo,,.
r precrso que se note que as fases iniciais do conJl! tros, l i pgrtantes Pàraa hi§tória do fotojomalis-
que
to da Criméia, que se desenrolaram nos Balcãs, ,n-o..o*o Vuth"-rv Srady ltAZ:-taS61' um Jreelance
podem f,urii ,iao o fotOgtaÍo oflcial do candidato Lincoln''e!lr
ter sido regishadas por Karl Baptist de Szattrmá.i,
um aof"Uotraoaãt i4p-grtantes, Alexarder Gardner
amadorde Bucareste, mas as fotos nâo sobreviveram,
pelo
-re;i-úaz),
""rt ^ais (aÚvo de 1840 a 1882) e
quese desconhece o seu conteúdo.
r'^oú'v o'suiliún
Glorge N. Bamard ('1819-1902)'
:á.
"1 '
I

I .:Fjü:..iliffi nou obras como a de Don McCullin ou as de uma parte


I
NÀSCE O
lororoRN I-EMO
crrERR^ CO*iO â:"sf,d:ff :::#:H,ltr
;;;; il , ':' ''rlcarur: Gardns'
chega a rean-anjar um dos fotojomalistas de guerra, mãs queiá se adivinhava,
de um.sordad Jmo*i;ffi;; r;]HJ,#^':f
IEMA
^ PRMTTCIADO por exemplo, nas Íotos de Felice Beato durante as Guer-
I Viü Gotdbers 0992'
snookr" .1(Fig.7) y'.Ji.ás,
e"s" *e"m.
i#H
pode tersiáo
PRMLECIADO ras doÓpio,na China, em 1860. As imagens de Beato da
16 de AÂolrot - "Â usado não só p.ra essa caphrra de Tientsin pelas tropas franco-britânicas não
mas tambélc:?o outra foto
delib.r,h, uútuhins
wüle!.b}út ír.,tI2: um môrÍô .^:.^ a"
Àa.+. feita
morto, desta )- r* .npára de teÍiam sido suieitâs aos condicionalismos com que Fenton
sharpshootds Last Home', "olá"ããlãijft"...:"7 se deÍrontou, mostrando os cadáveres, porvezesemde- :
rRiôüd t:(âyoGCe -5i
composição, dos que tombaram na luta.
org€ Ru!.scl í1990) _ ji..Y1li:.f (l,",u.rmente
'tc ope11y6
oPerava 2 Pelo estudo de William Thomson, Tfte Inage ol Wqr,
Eyalitn ss. rsô y@; o{ câmara), com
"r-.eçara m. a oi se...ol;;á.:à;;"".rçr
-B1rfl a
chega-se, todavia, à conclusão que a cobeÍtura fotog!á- .
P lot o
itunat Ls n, 1 a ê 2;. com
as totos,
recrqn;-à; ;;
incluindo as desses últimos, o que
il:il:;'rt
:il"1".ã,: fica da Guerra Civil Americana abrangeu também, es-
niar o despontar da idéia do düeito deixa adivi- pecialmente no seu início, imagens idealizadas de ofici-
d; ais garbosos a conduzir ordeira eheroicamente os seus
na turano.fotojomalismo. Devido ao
m"l_""t". ""i;;;.;i
d".-"iã- soldados na Írente.57O retrato duro e cruel das realida-
aruaçâo de Brady, Gardner,
::11:.p"1"
orssociar-se-á do seu contratánte p;; des (mortais) do conflito só aparece numa fase Poster!
a ";;;:,
n";i;;;il;;iffi . w'ürm F.'Itrcmpson or, quando os editores perceberam que os leitores Pre-
?ll.td:r ""
j"t!Í:ily-!of
8.!JÍ! ".T 8,iif"l#;x;-
rhetttar.tnaepena"nt",n*i".ãJ"
ÍçBar-7,íIiú8.oíwú,
Íh.Pkto.ütl R.to in|ol tendiam notícias "factuais" sobre o que lealÍnente acon-
seus méritos ""L(r.trrtcoos tt Atuiitdch'íl wdt. tecia aos combatentes.$
pou.rct
edesmé.itos, u.'-
rP€têrPoüack
a rer a idéia i"",";.;;;;;;;;:TT{u r"'ffqu" foi B.a.ry ., te umâ tol@ SerâI,
Bladyeoutros fotógrafos, por exemplo, devem ter
í196r) _
urB (Eth'crônoErÍrtÀ irúluenciado a opinião do público, ao dar a conhecer fo-
H,sbn. d i s r ri b u i d o rad ,;;; ; ; : ; i.J,:tffi
no\that. .t. ta
photYodti..pàri6: Hà- "
arruinado no empreendimento_$
f
""i::::. : !àde- é indrlcadá
ioíÍülirrâ. rbÂvé. dc
nc tos do campo de prisioneiros de Andersonville, onde se
chetre. po àckécirado dizia que morria um prisioneiro a cada onze minutos. As
IttÀriêt upsouea Ao.contriíriô do que sucedeu pro<ésG d. looiiz-
tDr a Fenton, duante a Ê â.rntun{âo nÀ êG gravuras dos "esqueletos humanos" publicadas, emJu-
ltgpr) - utsbà a,;n- U_uerra da Secessão, sem Co
cersura, começa a revelar_se pre.! . nt Proíissão.
two,6o,165. uÍna certa estética do horro, Coúto deÍ€ideu PNIiP
nlro de 1864, na Izslids e na Horper's, a Pa ú das fotos,
que, mais at arn"nte,ãã-ll
Scl'lc.inger (197), em escandalizaram o NoÍte: não tlaziam a emoção visceral,
'N.w!rl€n âÀd thêiÍ
intensa e instantânea das fotos-choque, mas saber que
É!E EànE",6hrn -
lisi.!são rleEüroé dê eram desenhos executados a partir de fotografias Poten-
rrhâ cultúa Eidariâl cializava a sua credibilidade e dramaticidade. (Fit.8)
(..E iat dot{úrpo.Se
gúdoo.ukrí,â(oei- Os principais aspectos a reter sobre o desenvolvi-
anciá que os joíulistÀt mento do fotoiomalismo durante a cobertura da Guerra
lêm da passágem do
hlpo é @ior do que rú da S€cessão talvez sejam:
maioria das rêstântes a) A descoberta definitiva, por parte dos editores
proÂstr6, devido, prin- das publicaçóes ilustradas, que os leitores também que'
cip.ibate, à eiittÍr\cia
dê darriírr e âo hto da riam ser observadores visuais;ea fotografia passa a ser
€sEuh!ã de codPêt4ão vistacomouma força atuarte e caPaz de persuadir devi-
dê6rn â nodcü cono
úEâ @rcado.ia percd- do ao seu "reaüsmo", à verosimütude;
_vel
que ai8e, pda o sêu b) A percepção de que a velocidade entre o mo-
âbrico ôáÍio. ufr 6-
buhrrà dê pÍodução ba-
mento de obtenção da foto e o da sua replodução era
seadâ no valor do imê fundamentalnuma esÍera de concorrência: o recurso ao
diâtisElo. Pe
S.Iüesiír-
comboio para trarsportar as Íotos até à redação tomou-

ffiffiffi
gêr, à .âpâcidâd€ de
vencêÍ o tempo seria se um procedimento de rotina,e que terá começado a
E6ho a deúrotutÍasão acentuar a ct oniafiml alídadét d,os f otoiomalistas envolvi-
rÍ'âis dda de comp€lên-
dos e a tomar a "atualidade" num critério de valor-notí-
d
cia (também) Íotojomalístico; por vezes, as fotografias
wiliam F. Thompson
\19a1-'neLws.úwo: das batalhas eram publicadas menos de uma semana
Th, Pictúitl R.,ftting oÍ após a sua realizaçãoie
th. Awrnn Cnil Wdt .
N^§CE O 39 dramática ser-lhe-ia PrinciPatÍnente outorgada
FOIOTORN.{LtSMO
NAS'E O de a câmaÍa "registrar" oque é focado no visor; ar
A GUEIIRA COMO
IlMÁ PRryILECIADO
rororoaNALlSMO
COMO
observador tende a intuiÍ que se estivesse lá veria
A GUERÂA
, ÍEMA PRMLEGIADO da mesma maneíra;
e) A guerra é despida da sua auréola deepopéia; -
§ Coío a coberttrra fotogáfica da Guerra
Civil que
assolou os Estados Unidos foi a "estória" dos exércitos
da União,iá que a ConÍederação não possuía jomais ilus-
.r,r-li F.Thompson trados beÁ estruturados,6 evidencia-se que a imagem da
Írc»10-'rhê t Íús. ol w n t. zuerra é, freqüentemente, a imagem que dela dá o vence-
Th. Ptctotitl R.Íott,ng ol
theAneti@ Cit'ilWot. ãor ou, pelomenos, que, em todo o caso, a imagem final
da querra é conformada pela imprensa mais Íorte'
A Guerra da Secessão foi também a primeira oca-
sião da história em que os "Íotojomalistas" correram
periso de morte ao cobrirem a frente de batalha Um
peri[oagtavado pela enorme quantidade de equipamen-
io qüe .tãcessitauum transPortar consiSo, incluindo uma
carioçalaboratório (tal como na Criméia, usava-se a [éc-
nica áo colódio úmido, que exigia que as fotografias
fossem reveladas mal fossem obtidas) e câmeras enor-
mes com triPé.
Em 1866, foram publicados dois imPoÍtantes li-
vros Íotográficos sobre a Guerra da Secessâo, o primeiro
exemploãe ediçôes Íotográficas organizadas pelos fo-
tóeraios para sérem tomadas em conta na hora de se
faier hisúria: o já referenciado PIolog raPhic Sketch Book
of the Wnr (de Gãrdner, embora reunisse contribuições
á" outro, iotógraÍos) e Pholographic Vietus of Shermnn's
Campaíçn (d'eBamard) Este último talvez seja mais cu-
rioso, d"evào ao seu pendor ensaístico: trata-se de uma
FÁiA B --pnsion.ios do c, po d. elílzdí rcrtistqs dê
con(dtruçno por, coleção quase obsessiva defotograÍias "de paisagens"
^naersonu
e rtatd@te hbdtad6_ 1s6
hrsçaooeniífi(o-m&icâ,""ío,*,.o' hffi"n'urealizad$ coh em áue silhr,etus de edifícios esventrados se alirüam
q." ar tu"ai,". ;àili.iüi:ãifl aor,tiu ,. céu claro Era, aÍinal, o que restavà da tal
maa "ide meio mithão dê exemptàE; "iíJJã"ff"H:Jf ::
ihdisnàdo o Norte. marcha do general Sherman.
Por ouho lado, são realizadas várias exposições, no-
meadameÍrte Por Brady. Livros e exposições iniciam, assim'
c) A aquisição da idéia de oue
s Wiiliàm ,- oo.urso it del"t elrnmte ügado ao fotojomalismo mos-
neP,.totiat
F. ThomDen
«cn t) -nu húee.iwd
R i,onÍ
j:.1
" l.**""1.i*
*l:l:ãr q.r" ulCqs
;;;; ;: ;;::l1i,H:":lX'J;:
anos depois incitara
kunào ore os processos de difusão de imagem fotojoma[ís-
nz aneaa" cinr wi, ' murtos outros fotoiomalistas, cãil'"
ioU".t u.u na a'ttraldàde têm raízes (também) histórico-<ulturais
especialm";,;;;;r;:í.i Depois da rendição, Brady conseguiu convencer.o
as noticiosas e nos jornais
e revistas; l-*T"il_ a, rra" general iee a deüar-s" fotogtuiut tasa, na cidade de
lhas obtêm-se ainda com o fumoe "rn
o odo., p;;- iichmond. Pela última vez, o general vestiu o rmiÍorme
'W-üam
(t$]) -Ttt
F. T}lomDson
tnuçe iwn,
rar pelo campo;fl "*g;" ConÍederado. O trabalho de cobeÉura fotográfica
do con-
mc pctotiat Rã@iúp ol d) A emergência da noção de
thzAdúicah Cir W;' que a fotografiapos_ flito tirüa terminado
^._.-
ll]l^Tr.*919-^árica superiorà da pi"t,rI qrá Segundo Karen Becker, além das imagens de guer-
rusro que residia o poder ao
"ouo
" "ã
..ài,,r; Àiu,.lül ra, a imp"rensa ilustrada da época privilegiava a inserção
_ de imageru de eventos e cerimônias-púbticas
importan_ 4l
jll: .""."t-j:. ma lógica que conÍigura CerÍruro IV
"fg"^r, à""
ly?ltr."9rlto": do fr.rr ojomatismo moa"rnã."no.eÀl
' Küin E. 8edã (r 989)
Í_lrH,,,if ::",i:triufl [l;::"ffi:[lu
j::*ijí UM LUGAR AO SOL: INVENÇÔES E
- ?hoki,u,ÍErrim-. In
Erir Bàmouw (Ed.) -
traumáücas dos aconreiimenros
viole.,o,i..* iíãII] rNovAÇÕES DESENHAM O ÊXITO
lnttutioÚl En.y.!o\<. rT:r brrgr"."r. Depois da fotÇati;;;;;l",ir:,_ DOFOTOIORNALISMO
11"
ca mars seria
din ol Cnúd nidtioks. a mesm a.Com o med
vol.3,285. uua- p,oi"tuã
","vezes mais
o ni,i-;ff i#;Ilffi
:H :r,'"".1-
ma.s por cruel.No mundoi;;;;;üffiI
ãü"F.::*;ili";:.,:i:;ru j j ;ü; ;
D prectso notar_se
.
esses
que os fotógrafos que cobriram
prirneiros g161des ácoirtecimentos
aqenda fotoiomaüstica na imPrensa nos fhais do
mesmo como fotoiomalistas, não se viam a si sãculo XIX, á princípios do século XX, vai conÍigu-
até r
.o.po p,ofissio*í-";á;;:;T*q'e não existia um rando-se no ambiente tenso que resulta das Pulsões de
úttima'década dã s;;;;;;r"rj:'
apenas por volta da sinais contrários que animavam as discussões sobre fo-
da imp.e,,sa popur;;; ,j:j"iffjffi toqrafia e as práticas Íotográficas
- Na mesma época, a procura da fotografia de atuali-
il"ã,ffi
tempo intóiro por pulitr";;
::
,Richrrd
loto,omalistas
a
fotojomal's'tico começou
*i;;ü;;; dades aumenta. Encontla aqui, aliás, justficação, o inte-
Lácayo eGê- a vir ao de resse que, em 1889, o Bitish loumnl ol Pholo\ruPhy.mostÍa
orSe Russêtr (i99or _ "t,lllj"t^:"iTl: 'Md8üitÀ ltdo Àndi- pela criação de um arquivo de fotos de atualidade6, pre-
Eydoih.ss tso yat; ôÍ
.
Pl@topntultish.tt. ' ii;!:l:,:.ÍH,"l1""+1*:::**:im",."";t;
dro, muitos Íotógrafos
e
deüaram.
ón (1988)
,oí,úIisno
- Folo-ro.
dc ctne,23.
núncio do que, mais tarde, jomais, revistas e agências se
veriam forçãdos a fazer. Hoje em dia, as novas teoologias
seu esta peÇ;il.";::::*"qüentemente, o
h.r ro de
Íacüitam a aÍquivística Íotográfica, Permitindo, entre ou-
u estatuto
.. de dependênc]a ecc
narismoadquiriu..Á;;;;;*L:il;#;i,i"t:,:L,J. tros fatores, uma melhor conservação (digitalização e ar-
rormar a atividade, tomaado mazenamento embarco de dados), a pouparça de espa-
a srr: várias informações
pular", uma rendên;;;"il#i.P::dução also "Po- çq a rápida tocalização e a inclusão de
t"ror proieção nos àm texio anexo. Porém, as novas tecnologias facilitam tam-
dias que correm comil;;:;;r' ração, do glamour bém a manipulação imagética, constituindo uma fonte de
e oo show biz,bem co^o
.o,,.. o" !.,,,i-1llÍ preocupação, embora também um desafio a que fotoioma-
1-1.",'i1."3ri,,aã;ffi ;:;"j:s..ld:::i::::,#;:
não99 documenro de vator
iistas, ârquivistas e outros ProÍissionais se rejam pelas
l:?í:Íama foi relevada
(ma)
sóci*nt,Orà, pautas dihonestidade, da ética e da deontologia'
óf ".rl
com a morte da p..i"." Na Europa, osgrandes acontecimentos que ocorre-
"",l" ram no últimoierço ào século passado mereceram cober-
hrra fotogáfica. É interessârte referenciar as "reporta-
eens" da âerra Franco-Prussiana, entre 1870e 1871, onde
Iomeca-s-e a detectar a introdução do conceito de veloci-
dade na Íotocrafia européia. É também nesse conflito que
são realizadà's as primeiras fotos de soldados lutando
no
campo de batahá (despontar da eslélica daproximidade)'
' A cobertura ia Càmuna de Paris (1871) também se
desenlace
salienta na história da fotografia, pois, após o
da revolta, as fotos foram, Pela Primeta vez, usadas com
intuitos reDressivos, nara identiÍicar pessoas com vista à

instauraçãà de proceisos crimina is que levaram freqüen-


os
temente a exeáções. De Íato, quando, nas barricadas'

t__
I
M
It r
'
No primeiro número da lllustrated American, que-in-
;rry:ifriii Li:1"H,il',?r;:rj:ri::;,j:r: 43
seria 75 fôtografias, o seu editor proclamava: "".( ' ") o obie-
fotosrafia.Éà"-da I'MLUGARAOSOTJ
fr3!!Sfi",,"" :l'l'_1i1,:
DoForoJoRNALrsf,ío niecido, tapa a cara _ or.* não quer ser
um eesto
rec*. INVENÇÔES E
[.IOVAçÔES
tiro especiatírá desenaolver as possibilidades
até aqui quase
Âi*pt"r, DESENHAM O SXITO .liuptL*a* da câmara e dosaáriosprocessos
que reProduzem
"ri[ã.;;*_ DO FOTOJORNALISMO
.,,ii,1i?!:i:,tr'":.*fl T,'."jr,;i:ítií:*,,"il,fi o seu trabalho."@
papel inova-
que reunia a memória fotográfi." Aquelas revistas tiveramum relevante
a" óor"Àá;;i";" 'TeresaSiza
e Paulo Ale ;
aor, iii iorans de petiodicidade' de especializnción
temática
aceitação do mercado. xardriro (191)-ÁPn'
Ten"tativas de esquecimento, "
de Unffil§&Fdoiormlbrc ii-at pl,Atiro será neste sector da prensa.escrita -na retrista-
lavara memória-nasseguràs
regioes a, i-ràr,"rr"z ". (original datilogralado
oinate manifestarse o aaance no uso da imaxe'
ira
mesmo as súas
úoPúlicado),sP' a súa
.*",lll'r",lf l'#xH:#,:"#ffi orlti*,rión rlongardistas, sector qtte infhúrá e propiciará
O fotó,grafo Liébert publicou
::ffi
f""_:il: !Marguitakdo Andi- --
-iitroduciôn nolornal, no
diaio'"m
tradicio-
. fotos de pessoa, ."i.ut"Ju,
no lwro Cimes de la Comkune ón (1988) - Foto-toc c Na mesma àlrura, porém' alguns títulos
*bre fotos de paris. chegam até a
,,uir, .àrno i The lttttstraied Londoi
xor nnlismo de cr ise, 18' Naus'
Depois de várias experiências da gravura artesenal
aeairrÀos i.,ventores, maniÍestar-se contra a substituição
emJutho de 1.871 ojomal nomeadamen-
su ecoNordiskBoiryi[àiiài,,rg
publicou uma fotografiu
impressa conjuntamente
n Mü8ilita Ledo And! ;;l;;;;;"t Procedimentos de impressãon'
a partir de 1880' Por um
texto, graças u ,r^ii.r,pr" com o ón (f988) - Foto-xoc e íiiíAltorr)aisponívelemgeral
uisc,\8. conti-
ma de linhas. Carl CaAáman.l
s{ã-o emharftorTe com uma
tra_
xornnlismo da
i"J", e'p-tar"i q,.t" t'^ púÉ-[co mãis conservadorde arte'
uma forma
será usado, depois, p-:esso (que ,trurt"'u consideiar o desenho como
.o i^r.ulli1l?.i1: estafuto que não outorgaria à fotografia'
Desta forma' o
;i ;;:;;;fi ff :,,j.;'" ffff : i8T :
n a re vis ta- rra n
c;' ;';' ,
."r, nosto p.ivilegiaria ã desenho dã fotografia em detri-
Março de lg77),rrUn"f,ou
ma que r*%."o
o, àJ"",ãã'r*ogtãriu em si, fazendo-se eco da polêmica
público ei tomo._r"
;;#l;il:ilrH:11",X,"::?"t:: qra o, detratoies do novo mediwn alimentavam
quase
o ÁàI pod".oso postura é
lado' esta
turalmente ^"io para elevar cul_ desde o seu nascimento' Por outro
a humanidade. cabo' renegava os r1o-
algo anacrônica, pois, ao fim e ao
pio."ttos técnicos e invençÓes que-concorriam Para
. *:,,1:":!j:ü!it:.ili.T[T"T;iT,T:?::Tn:
fisiologistafranãêsfti"r*"_irf.
"ott
coniohdar a fotografia como netos medium (lentes anas-
ig^ãii.it, "-ubães sensíveis' película flexível' câmeras
esrudiva,"b."À;;;;;;#::iH:"J"!,,:r.r,::xiH[ impressão inovadores)'
mas também de alguns manuais e Processos de
objectos, o fotO!."i" tinha um lu-
cano Ejla rd Muylrid Não obstante, a inforàação fotovisual
ge i Biõ4su),"jab*À;; "".r*a:rr*ã;
cido pelas suu, foto, aívàii*it,
vailey, conseguiu reqis_
ffi; sar assezurado na imprensa' Por isto' as
páginas dos
aparições espo-
jomais e revistas'
trar_ havado _ o movimento iiàr."t ã" r"tografia nas para a inÍorma-
t otu u u galope do ca_va_ ,,ão iir"tu* ma"is do q"" àuiit camiriho
rodogovemadordaca[f "*
à*r.,Lr*si.iãráii^;;1;; uma infor-
ge obteve uma seqüência çáã fotolo*ulística sisiemática e' assim' para
aas iàses sucessivas do
men to movi_ maçãomais direta'
o. d oze. m á q u in a s fo
rog.a_f_ic;"rl;#;: técnicas e as
::Id
seqüencialmente, em bateria,
acionadas por
De qualquer modo, com as conquistas
instantâneo e a con-
obturadores inovações'no uso da imagem' com o
aispu'o e.u, p;; r;u acionado pero ca- coãpetição entre as cada vez mais
;::nH:-Y" ""r,
que atravessavam
quista da ação, com a
("fotojornalísticas")' nas-
onde as a pista nó, ro.ài, numerosas revistas ilustrádas
ligado a uma re-
.;;;;vo discurso "fotoiomalístico"'
revistas
"T1t^11fiot
üT:,i:,#:':?àTiT",u.,,o
^,":de fotografia em varios pontos
Iilustrated Amerícan (Estado, do
_,_
globo, como a
;;"; tàriio ao aelocidade'Aliás' óm 1884'
Jàiãçrig,.onsubstuncia o espírito
o lllustrierte
renovador
Zeitung'
ao publi-
ú"jaor,22 de Fevereiro de que valem mais Por exis-
1990), provavulrr"r,iu u car dois instantaneos (fotografiás
pri_eiãrevista i.lustrada conce_ que apresentam) de Ottomar
bida deliberadamente p.ara-"r". ,ir"*Jo qr" pela qualiduãe
fr"g."fi";;";;d_ A";ÁüÉ eÁ hatfioni,s'obreás manobras do exército ale-
o, a Th e p h o t ogr a p
o ato' o diretor da publi-
v
j'sfúituttdo
) ; ; b;i r;;;;;;;
i c N-«os (Reino União
h
Esp rtoh y Amir,.r,
a j.- mão em Hamb"go'
6rpulf,u ;;õ;.; p''t*eira aezaemos duas fotografas
"u'íí'ii
',',.,.,

#"ffi
oororoJonr.rausuo lotograft
#,,,,,##,t;LWltlll;*
lraPassaa
Lu6}{i^o
E
501:
trarleatlres. Nas pá ginas de fealures, era inclusivamente
comum a inclusão de Íotos decasamentos, embora sepa_
radas do texto por enÍeites sóbrios. Frequentemente'su-
' ' Têresa siz' e Pau b
HW*;#,iii rlH4ffi*:l*r,n#l*:i,l#
o Êxno prim.ia-se o írrndo para se destacarem as hguras.É O Da-ily
Nats, o Herald and Examíner e o post usavám a fotogra-fiã
8rdadonãopúlicãdo) daevolur de maneira equivalente.T6
s.p. yer umtla-. r--j .ü,1 ínápping úd.!l-
tur.l ruthoritY: DísÚí This mode ol photo rce wns insyired by the ort co,tepts oÍ
ggí1',5Í;:mtEffi"í;q+ffi r#[,"râií,.,"m: !: ,.rr,
U.S. naBN-
d,ang.s in u.s.naBN-
dún,..in
1920 - 1940",33. pict,tre nakíng, princiqlly Íro,r.t potttoitne and landscope
genre paiting. These tuo sonrctifips joi ed togetl;er in a
iJohn Ne.one e Kevin
roc.x@ aotmt'dod. totografü de ttonl|ge: c lout slols oÍ the prircipal Íaces,Dtotúted on
close
' um ba*;";;";;:"" '' Town, uma 8á,úurst (r995)--Vi-
"nanty 0 slolic londscape toke oltet the
,úâl rMppint ãnd ol- llct, nt the scene oÍ euc ts.
nÍal authority: De§rsn Montoge uls tstd (...)btú died o t cot,ryletety during lhe

::n:r,;í*[[rx]nnld,::*s;{ ànry.s il U.S. re1Ér-


pas,t92O-19a0,33.
enrly 1930s, olo,g tuith boídtrs a d sítowttes i...).v

,,ohn Nerone e Kevin

r:;:r;,ii;,i*kfi j:,*»:x BaíüúBt 0995) -'Vi'


s!álmppinS
ral authority: Design
lCcultu-
A película fotográfica em forma de tira, um invento
de George Eastman e W Walker surge também em 18g-1,
como se referiu, oano de publicaçãopela lllustrirte Zeitung
Iü,,,.,::,1d óú96 in US. n@sp.' dos instantâneos de Ottomar Anschutz das manobras dá
._, *,f ; fi j;;":*.,:*ii)ri,l,i ii."*;n* pers, 1920 - 1910", 3-1.
",.,. Gradução livre:
nado dc
"frrc
rsü r loto an
exército alemão em Hamburgo (ho.ie em dia as manobras
militares_continuam a ser pretexto de foto-reportagerls,
instnido ,tos co c.itor
ialstieor da t'i t tr, oevldo náo sô ao seu caráter espetacular, mas provavel_
I'tntc(úh .üt! dr |i, r. mente também, aos inteligentes serviços de relações pú-

ÉltffiHfld*Ê:ffifli+ffi
ffiffi*.ffi lií'"'LliÍÍl oe poqena con haria
n da rchto . dt Nisn-
S.",. E5l5
p. Nzrs intrÍ,aúér
doÀ Slr.rD!
blicas das Forças Armadas). Essa invenção, p".u àlé- d"
ter contribuído para o uso da fotograÍia c omo self-nretlitutr,
ffiJ:'$,.#m
' ., r;;*' r os
8os tos e twa nurtasdn: .l6tn-
tttí-sc o osst tot'rifti-
viÍá a Íacilitar a vida aos foto.iomalistas, pois tiata-se de
on tomdns um material extraordinariamente mais manipulár,ele de
..*âiil';J:.*:*j::::'::rama-seraprincipar Ft drs Íot6
yóxnns c »to tr{nÉst transporte mais fácil doque as chapas de vidro ou metal.
td loto d! n r tsL:nl]t
stitkd rcnliadn d.pb Quatro anos mais tarde, em 1888, Eastman inventa
c. e fabrica a primeira câmara Kodak. Com ela, a fotograÍia
trà:âffiiii_ifrüiair:T;"ffi L".j,"";I
do
i.o
lnto,
"o lB.A
tccitüc
"n"'t,-
tc,n eru rsdn 1...) tus
tÍtio doi
promove-se definitivamente a rràdirrm de uso massivo e
noft11 corq'l.trnͻta democratiza-se - "you press the bottom. We do the resl!,,
, finiffi r:? Ili,"J:l:ij *T :asj:,fljÊ,"itr ;'"'fi T,:l'i:l: 'blmttu.léadrdclrr
tn, trl cono.t eilhktrs e
(" Você Cnrrega no Bot ão. Nós F azelflos o Resto/ "), sustentava
a campanha publicitária da Kodak. A partir deste nlo-

ffi'{r,i
mento, deixam de ser necessários conhecimentos relati-
vamente aprofundados sobre os processos de revelação,
impressão e composição imagética para serfotógrafo.
Empouco tempg a Íotografia vai permitü o amado-

#ii.fjír#Y;,:Wijí1:,trü#*|:ilíii",i;::: jiíifi::f;
rismo das cabeças cortadas. E tambérÍrdisseminar as idéi-
i, as compositivas estereotipadas da fotobonita,lisa e apla-
nada no sentido, bem centrada - para o senso comum,
estas seriam, em exclusivo, as boas fotografias, inclusive
no domínio do fotojomalismo. Mas, por outro lado, tam-

ffir:'.**'r...'"1ffN*rffi bém permitirá ao amador tomar-se num criador e até mes-


mo num caçador de imagens, garantindo que os aconte-
cimentos marcantes das histórias individuais e familia-
res ganhem uma memória. Batismos, casamentos, Íérias,

É. --
,-
"ffi;"-
.'ffiffiftrosot fi*:il::I im'*:::l"iril,* para rorogra-
que., a
fiahadicional,"ãrrrraor.---'vÕ'qrrLd9uerPâfââtotogra-
47 nas batalhas de San |uan ou Kettle Hills. Noutras
mastambém;;;;b:r::T:;il:trfl:oespicaçaãor;
#_ffi.*" --'"
oororo]óiwe-iilüo
- - - -- -' O caso do pintor I
UM LUGARAOSOL:
INVENçÔES E
cunstâncias, a mesma pretensão é visível, nem que fosôe
a"pÍoua" de que o avião dos irmãos Wright poàia voa..
cir_

1.s86.) é;;;;;rfiü;:,;:r"1.,:"?""."::,Tüf;J11il; B.IOVAÇÔES


DE5ETVHAMo Êxno
Hare foi também um dos primeiosphotoglobetrotters:
Iartigue veio à,u. rri",
aor.^adores que usôu
DO FOTOJORNALISMO
' além de Cuba, esteve no Méxiio cobrindo a rãvoluçao de
abundan_
,;ffi:':,"jillÍ,:T:iffi 1,,:::_^,"d",,,"i,i,,'à"a" Panúo Villa, na Coréia fotografando o desembarque ja_
,o*,.r,"iáíà;;;".;",;fi:::'r"j.T:ff ponês durante a Guerra Russo-laponesa de :-9Oqlgô5,
mente com a anêmica
estérica priâ."Ài"
:ffi#",L:l emSãoFrancisco apos o terremoto. Em 1914, rompeu com
mesmo, por vezes, ãã",i.,#i,
a ap.o*i*"r_r" àJ"üiuçao.
** a Collier's para poder cobrir a I Guerra Mundial na Euro-
pa para a ltslie's Weekly, tendo escolhido a frente dos
B:"0?
ru*ni"' uüãçi' u' Balcãs para fazer o seu trabalho. Antes de se retirar, foto-
^;"ill!"#[H"1"1';lxç"'r:
sa,até1e35,coi;;;l#à:r;$jJff.f " grafou os confrontos polacosoviéticos pós-armistício. As
Na imPrensa, a comnsüçgo .r""í;*::m:"; suas fotos do conflito entre a Rússia e olapão, tal como as
da derivada áa cobertura de James Ricalcon, William Dinwiddic e Robert Dunn,
reproduzidas largamente na imprensa americana, foram

r;!!;r:i:iliffff*íiüt*ffi mente a fotografia


aó estafuto de neus
também vendidas aos jomais ilustrados europeus, esta-
belecendo as bases para a difusão intemacional das ima-
gens fotográficas.
Apesar do uso que a imprensa nntcrncker e amarela
excessos do yerou journarism nrcdium. Ar"r* ao, faziam das fotos (no Nezu York lournal,de Hearst, os fotô
e d,o jomarismo sensaciona_ grafos chegavam a alterar fotos de pessoas conheciclas
[*tflxlr5:1?nt H§ir: :{.' "' ;á;áí#, dos iomais no,t"-,*u.i.-u,,o,, para que estas passassem por desconhecidas; as fotos
ri rm r- r", "",,iiTiil
nos a, esris mo Á ?|:!.,:.:1,w?, y i;il P;iil; ;:: *, serviam, depois, para ilustrar narrativas diversas, como
lxli:fi q,x;it::
"
" 'r Harry J. Coleman
rii-fi*#i}:?:íIrli::iiii;i::}nÍi]fi
on en clsiglo XX.
uno El in
"
(19.13) - Girr
Suílc,&tty.
Us n Lilllr,
crimessr), nos anos 90 do século passado a introdução da
rotativa e a alteração do conteúdo dos jornais e revistas,
s;*'.,,ffi ::fx,:f;:#y!::,':ÍiÍ::;;fi que começam a publicar artigos mais sérios e profundos,
{;ili::;',:;ii:'á!:::!;::
r.i'[::e*]jli:S;*;.i.3"",r1.ri,.nã'ã,n,.u'r j[]'fi levam a uma integração crescente da fotografia jomalísti-
i"'tr:§i.""i'il,'3,""; ca, mesmo nos órgãos de comunicação social mais clássi-
cos. Muitas vezes, contudo, as imagens são publicadas
;tfl'd1,ffi{#::::?i:i,!:i,i;,;{^r:x:;)trjilFt'àt?ri,0,., até hês ou quatro semanas após o acontecimento. De qual-
::Li'.H;T;fi ::";,,".;.!il?#:::T';::iff quer modo, nesta mesma época, revistas como a Collier,s
ajudaram a estabelecer as convenções da reportagem fo-
!!"{":.}T"trHL""::;

,Í#ffi I*hii1trffif*r*+,,,,.í , tográfica e do profissionalismo, ao usar a fotografia corno


nezos medium, combinada com texto, e ao organizar stnffs
próprios de fotógrafos, transformando o fotojomalisrno
em profissão e em carreira.

íi{M í:*l:í#l;:Hd#r}::*:ji;lii,,{,1j,;i;;-
A medida que a fotografia começa a ser mais utili-
T?;""ff} zada na imprensa, aparecem os primeiros repórteres fe.

,iiiili;,iuiiriilw,"+":m*f1**iíf "T tográficos profissionais. Estes, cedo, começam a ser de-


testados pelas suas "vítimas" devido ao cheiro nausea-
ffi bundo e à luz ofuscan te dosflashes de magnésio , ao cará-
ter grotesco com que as pessoas eram fotograficamente
"*JiTffi::il":.T;"#;lÍ::tijÍ:**::.ru:
suas rmagens, Hare
visãva oute.efuitos
representadas e ao fato de os fotógrafos serem freqüente-
sem as Iutas de rua, ã;;;;:""::;rr_ mente pessoas rudes, escolhidas mais pela força física,
ou o avanço do exército americano devido ao peso das câmaras, do que às suas qualidades,
o que até dificultava o seu acesso ao local dos aconteci-
, UM LTJGAR ÂO SOL
DJyENçÔE5 E
INovACôEs
DESEÀ'HAM o bqro
DO FOÍO'ORNÂLIsMO

m
ffiffi
HU[Iflil:
{-,_niltmr

H
MIilIIf,[

iifi,r,ffix,-q1g*ff$*ffi ruE ffi


riB 9 - S. t t. Weshmrc, Behinn prirol Bd6 (Atós dls
. Aquela our r Çrddd,1890. A prih€iE
Krara rôny (s/D) _ repoía8em sbre À vidÀ nurÍu p6Ào (Illinois Slàre prisn)
H is t ot rc d. l, Pl E t a{npl ie tk;:t:t:d Aú1c:,:.R.pjÊsená dominücia
foi p,li""a" *
dz 190GI915. Suge unra emPrepۤ no rotojomatBmo
da6 ptànG s".à, *;;;
dê hoje.

,ryrffi?,lrt{,*{,"'ffi
no_campo
f ksjriàT citáçâo d6ie auto. em
ItÍdteita kdo Andión
srárico, n;;;:':,::y"1 p.orrnduÀJntu (19§), Fota-xÉ e xma-
. Com a disseminaçâo do Íotoiomalismo, e benefici_
ando dassuas abordagens do quotidiano,
"",",;l:
3,::',;m*"níXih*:;::;ff
mento da mancha
..r"r;::Í P,rlor ..,,.f. ge.ais e ao .
s Famniàridàd€ sbre
os aconlftimentoG e so
bre as fi8úas púbticas
versoao dos amadoreg quepersistiam, no início
lo, numa via pictoralista, conskóem_se novas
no sentido in_
do sécu_
formas de
qrmnl.mftT|üü,)F::lt":lli;
e Austria trlt s rrança,
nâo siSniÍi.a úolreci
,@1d. No mêsmo s€.ri-
do, sobre o dj.{cllfu io.-
representação da realidade e novas grelhas _
tas - de leitura do mundo.e De fa
mais reaLis_
e uma o, i-"-' sete na ,q l"_._-L to, ã inkodução da foto-
nahstico, apeLdidodê
grúa na imprersa abre a primeúa janela visuá mediática
Portugut. toma'v"alri::::n-o,ulros paises
J'liI"
r* * -."r.oouu i,*lil]
'lomalês", escreve E.
para ummundo quese toma ma.ispequeno, cam.inhando
p-, 0,,.;.
"
*, r., ã
Btrbâra Philips (1976),
en "Wtrat is news? Ne para a "famil.iaridade,, da,,aldeia glóbal,,.s
" """it-.tfl:.,
iill,oo..*,o-"uu^-n.",i ". l*.i""i"
". reltywiüouróúge?".
a fotografiâ [.,];;11;J,1,;^1* Idh1"toÍC@n úiÍahdt. . .l"lá na Françaque, a partirãe 19i0, a forografia
^nuA,
in.irrr""-'l"llt"l
- -*''-e, oU talvez
Na Europa
e nos Vol.26, al Ve. rahbem:
iomalística faz a sua verdadeira apariçâo nos jomais
PuSeSse, na i.mprens meSmO se jÃl Rôbert A. lIa€ken 098r)
europeus, no Ercelslor, de pierre Lafitte. Neste jomal,
- "Dtrline oí â p&adis, qua-
he'8,rs úd oblehqry tro a doze páginas eram reservadas a reproauçáá de
h news mediá studr6,'
fotografias de atualidade usadas como ,,meio dqinÍor-
As zuerras, mais especificamente
as revoluções me- "r ,r1
foram
ÍoãiJâ"-ióos à to^ponto alto em 1el'0'Casaso-
a t a , f u I a l I l rt a u l a A t a l t t a
*ma;aa;- ,n*1,
a

"f,r.'.',i UMLt'lwÃvwL i"ttãí


nrveNçÔrs e tà de babalho de Augustin-Victor
1,, r "ma fotográfica mexicana'
il;;'fu"ã"u a primeira agênôia
E
J' '. trIvENCôES
tr{OvAçOES
:'.'DESEÀIHMOEIÍTO ffiffiF-lftrn. "' "* N";;;áàa, Arthu"r Genthe f otograÍou Ch ina
poprojonNelsuo bem comoa devastação
I
ftrr;;;aá; Francisco (1897)'
t'goo na cidade' Dois anos
;;;à;;, terremotode
de ostan-
'
;;;;;órrPhic tinha p'utituao fotografias
ton no Sudão'
pode considerar-se um
Paul Martin, por seu tumo'
ao, p,ã*,rores dà
.o*'o,
:":i: !::' tr;tJ
seus instantân
ff ;::'-"#:? do
Íig.lO -IaW ÚGrand Áir, surgida em 1898, íoi a primei,a r€vista a
üffi;; iotog'aria notuma - nos anosnoventa do
usar a Íotomontageme a aPmtaÍ m grafismo ao gostodoe dias de Hpicas e.das cenas
figuras
hoiebemcomouma pagimçãodreia de ritsnoa condizercom oobieto século passado' efe^àus
da revista. ila'itto' úuititt"tem também f oto gra f ias de
:
""tdffi totã t* quê de erótico' como a foto
::;J;Z;i* na Prara'
mação", e não de ilustração. No Velho Continente, isto ã;;," casal prestes a abraçar-se
O fotoiomalismo fazia o seu tour du monde'
era novidade. Com o britârucoDaily Mirror,L'Excelsior
toma-se um dos pioneiros euroPeus em matéria de foto-
reportagem. A U lllustration não compete diretamente com
oIJÉxcelsior,já que publicava menos fotografias, embo-
ra talvez de melhor qualidade, com os fotógrafos Gervais
Comtellemont e |ean Clair-Guyot a pontificarem entre
os colaboradores da revista.
Face aos dados expostos, pode-se concluir que, Pe-
los finais do século XIX, a fotografia começou a impor-se
na imprensa, pelo menos como meio de ilustração direta,
graças (a) à difusão crescente da inÍormação impressa,
(b) à adaptação dos processos de impressão fotomecâni-
cos e (c) ao aparecimento do instantâneo fotogriífico, pos-
sibilitado pelas tecnologias emergentes. Todavia, como
se verá, só nos anos vinte é que o mediunt se adaptará
realmente à imprensa.
Até lá, devagar, o fotojomalismo vai encontrando
os meiospara cobrir com eficácia e em competição o mais
difícil desúo, mastambémtalvez omais aliciante: a guer-
ra. É assim que a Guerra dos Boers, que ensangüentou a
África do Sul entre 1899 e 1902, propiciou ao fotógrafo
alemão ReinholdThiele, entre outros, a obtenção de ima-
gens que mostram a tensão de alguru momentos do con-
flito, como obombardeamento da artilharia navalbritâ-
nica a uma fortalezaboer, emDezembro de 1899.As fotos
de Thiele e de outro Íotígrafo, Horace Nicholls, foram
publicadas noThe Daíly Graphic de Londres, em Março
de 1900, o jomal que encomendara o trabalho. Com um
porém: nenhuma menção foi feita ao fato de o ataque bri-
tânico ter sido um desastre.

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