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E�Book

Como ganhar
mais produtividade
no Canteiro de Obras e
acelerar os
seus projetos
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Índice
Introdução ............................................................................................3
O que é produtividade da mão de obra na construção? .................. 4
Equipamentos inadequados ................................................................5
Falta de insumos ...................................................................................5
Omissão de instrumentos de planejamento e gestão........................5
Mão de obra .........................................................................................6

Como medir a produtividade..................................................... 7


Percentual de Planos Concluídos (PPC� .............................................8
Tempo médio para correção de falhas ................................................9
Taxa de perdas......................................................................................9
Desvio de prazo ..................................................................................10
Consumo Unitário de Materiais (CUM� .............................................10
Razão Unitária de Produção (RUP� .................................................... 11

O que fazer para aumentar a produtividade na obra ............12


Planejamento e Gestão ......................................................................13
Otimizar o canteiro de obras..............................................................13
Mão de obra qualificada ....................................................................14
Uso de softwares e tecnologias .......................................................14

E qual software de planejamento e gestão utilizar para


aumentar a produtividade? .....................................................15

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Introdução

A produtividade é um dos fatores mais importantes em qualquer


setor da economia. Na indústria da construção não poderia ser
diferente. E ao mesmo tempo que é relevante, é apontado
constantemente por diversas pesquisas e especialistas como um dos
grandes gargalos do setor da construção civil no país. Destrinchando
esse elemento, temos a questão da produtividade da mão de obra.

Fizemos este e-book para explicar o que é produtividade da mão de


obra e, mais importante, como medi-la. Começaremos abordando
sobre o que é e o que prejudica a produtividade na construção civil.
Em seguida, destacaremos os principais indicadores de
produtividade (KPIs) da construção, o que fazer para aumentar a
produtividade no setor. Ao final, apresentaremos algumas soluções
que podem auxiliá-lo no processo.

Ficou interessado? Então nos acompanhe nesse importante


aprendizado!

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O que é produtividade da mão de obra na construção?

Antes de falar sobre produtividade da mão de obra, vamos abordar sobre o


conceito de produtividade. Em linhas gerais, podemos afirmar que
produtividade é a relação entre os produtos e serviços produzidos com os
fatores utilizados para a sua fabricação: tempo, trabalho, matéria-prima.

De maneira intuitiva, associamos a produtividade com resultados


quantitativos e o tempo designado para aquela produção. Uma construtora
que edifica 50 casas é considerada, seguindo esse raciocínio, mais
produtiva que outra que constrói 25 casas em uma mesma quantidade de
tempo.

Contudo, essa é uma visão simplista e rasa. É necessário avaliar a unidade


de fator produtiva e considerar os outros elementos dispostos. Assim,
podemos definir de forma resumida e precisa a produtividade como a
capacidade de maximizar a linha de produção com a menor quantidade
possível de elementos, como tempo, mão de obra e matéria-prima.

A produtividade da mão de obra, portanto, analisa essa relação focando


apenas na mão de obra. Isto é, como ela consegue lidar com os outros
fatores e entregar um serviço de qualidade.

Fatores que prejudicam a produtividade no setor

Vários fatores atrapalham seu desenvolvimento na construção, tais como:

• Equipamentos inadequados;

• Falta de insumos;

• Omissão de instrumentos de planejamento e gestão;

• Mão de obra.

A seguir, entenda mais sobre cada um

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Equipamentos inadequados

Quando as primeiras construções foram feitas, o ser humano dispunha de


algumas poucas ferramentas rudimentares. Elas auxiliavam na produção
dos blocos e no transporte dos materiais da construção. Com o avanço
tecnológico, as ferramentas foram se tornando mais eficientes e novos
foram sendo criados.

Atualmente, a construção dispõe de uma infinidade de ferramentas e


equipamentos para otimizar a produtividade da construção e da mão de
obra, que variam desde drones, impressora 3D, até softwares de gestão e
planejamento.

Falta de insumos

As obras podem ser construídas com uso de diferentes materiais, como


adobe, tijolo cerâmico, pedra, madeira, concreto armado, estruturas
metálicas, etc. A falta de insumos durante a construção atrapalha o
cronograma da obra e, consequentemente, a sua produtividade.

O uso de determinado insumo varia de acordo com a realidade econômica,


cultural e climática de uma localidade. No Brasil, a maior parte das
construções é feita com uso de concreto e alvenaria cerâmica. Portanto, se
esses materiais estiverem em falta na região, junto aos fornecedores locais,
a produtividade da construção sofrerá um duro golpe.

Omissão de instrumentos de planejamento e gestão

Esse elemento é muitas vezes omitido, pois gestores de obra ainda


apresentam uma visão simplista sobre produtividade, que ajudamos a
desmistificar no capítulo anterior. Como afirmamos, a produtividade é
resultado de diferentes elementos que compõem a produção de produtos e
serviços.

Assim, para obter resultados mais eficazes, é necessário organizá-los de


modo a facilitar e potencializar a obtenção de resultados. E isso é feito por
meio de planejamento e gestão, assim como adoção de metodologias,
como o Lean Construction.

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Mão de obra

A mão de obra no Brasil é um dos grandes gargalos da nossa indústria,


incluindo a construção civil. E a baixa produtividade, um dos principais
problemas desse fator.

É costume apontar, de forma errônea, a mão de obra no brasil como barata.


Todavia, sob a ótica da produtividade, nossa mão de obra é cara. Isto é,
produz pouco, com baixa qualidade e com prazos bastante alongados.

Outros fatores associados atrapalham nesse sentido, como a baixa


qualificação da mão de obra. Dessa forma, o modo de trabalho se torna
mais manual e arcaico, impedindo o manuseio de equipamentos que tornam
a construção mais avançada.

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Como medir a
produtividade

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Um grande equívoco cometido por gestores no que tange à produtividade,


está em não medir esse elemento de forma clara e objetiva, seguindo uma
metodologia para tal. Sem que isso seja feito, são realizadas análises rasas,
que geram resultados vazios e sem embasamento técnico.

Desse modo, é necessário aplicar os Indicadores de Desempenho (KPIs).


Estes indicadores são instrumentos de gestão que servem para mensurar
uma série de elementos presentes na indústria. Muitos desses índices
foram adaptados para a construção civil, e outros foram criados.

Destacaremos aqui os que estão ligados diretamente com a produtividade.


Inicialmente, abordaremos a produtividade de maneira geral e, ao final,
falaremos sobre a produtividade da mão de obra especificamente (e como
mensurá-la).

Percentual de Planos Concluídos (PPC�

O PCC é um dos indicadores mais importantes da construção, pois avalia o


cumprimento de metas no curto prazo. Por isso, está ligado à produtividade
de maneira direta, pois mensura o uso eficiente do fator tempo.

Seu objetivo não está ligado apenas com o acompanhamento e fiscalização


da execução do projeto de acordo com as suas fases, mas também para
realizar o ajuste das expectativas de acordo com o planejamento realizado.

A fórmula para esse indicador é bastante simples:

PPC � Atividade realizada ÷ Atividade programadas x 100.

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Tempo médio para correção de falhas

Este KPI é utilizado para acompanhar quanto tempo, em média, se leva para
corrigir erros na execução de obra. Como você sabe, o retrabalho é um dos
maiores vilões da construção civil e a agilidade em resolvê-los é
determinante para otimizar a produtividade.

Com o uso correto deste indicador, o gestor consegue saber, de forma


antecipada, quanto tempo se leva para corrigir os erros de execução em
uma obra. O resultado é obtido por meio da seguinte fórmula:

Tempo médio para correção de falhas = Tempo disponível – Tempo


perdido ÷ número de paradas x 100.

Taxa de perdas

Este indicador está associado à produtividade que é referente aos


materiais. Durante uma construção, diversos fatores levam a perda e ao
desperdício de materiais, assim como horas improdutivas da mão de obra
ou até mesmo ao retrabalho.

Para evitar isso, cada setor deve identificar quais são as condicionantes
mais importantes para controlar e reduzir as perdas, assim como os
prejuízos relacionados.

É possível verificar o índice de perdas por meio da seguinte fórmula:

Taxa de perdas = situação real – situação de referência


orçado ÷ situação de referência x 100.

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Desvio de prazo

Este é outro indicador que está relacionado diretamente ao fator tempo.


Como o nome indica, este é um indicador responsável por avaliar qual foi o
desvio de prazo entre o que foi planejado e o que foi executado em cada
fase do projeto. Para obter este resultado, é necessário seguir esta fórmula:

Desvio de prazo = Prazo Planejado – Prazo Real ÷ Prazo Total


Planejado x 100.

Consumo Unitário de Materiais (CUM�

O Consumo Unitário de Materiais (CUM�, é um indicador relacionado


diretamente à medida da perda de materiais. Isto é, todo material
subaproveitado, perdido ou danificado no canteiro de obras. Existem vários
tipos de desperdício em uma construção.

O primeiro que podemos apontar está relacionado ao erro da própria


construtora, quando adquire materiais além do necessário.

Outra forma de desperdício se dá quando não se prevê um destino para o


que sobrou da obra. Além de não utilizar de maneira racional os materiais,
essa prática prejudica a gestão de resíduos, um dos grandes problemas
relacionados à sustentabilidade da construção civil.

Há também a questão dos furtos, roubos e perdas por danos. Essa situação
ocorre principalmente quando não há um pensamento racional sobre como
organizar o depósito de materiais.

Desse modo, o acompanhamento do uso dos materiais contribui para evitar


que as perdas ocorram. Ou seja, utilizar os recursos de forma controlada e
consciente.

Para encontrar o CUM, algumas fórmulas podem ser utilizadas. A primeira


delas é:

CUM � Quantidade de material / Quantidade de serviço.


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Para encontrar o resultado referente às perdas, deve ser utilizada a


seguinte fórmula:

Perda = Quantidade real – Quantidade teoria ÷ Quantidade teórica x 100.

Razão Unitária de Produção (RUP�

Deixamos o principal índice para o final. Este é um dos mais importantes no


que diz respeito à produtividade, pois trata diretamente da produtividade
da mão de obra. Para fazer essa medição, são extraídas informações
referentes a todo o contexto da obra. Um RUP ideal é aquele que não há
presença de barreiras para os processos que foram realizados.

Para mensurar esse elemento, devemos chegar à seguinte forma:

RUP � Homens-Hora da equipe de trabalho


÷ Quantidade de serviço líquida.

Atenção!

Além desta fórmula, é necessário avaliar outros fatores ligados à


produtividade da mão de obra, como o contexto. Isto é, o tipo de
transporte, equipamento e as condições meteorológicas, assim como
motivação da equipe, forma de pagamento, etc.

Além disso, deve-se avaliar os fatores de anormalidade, como falta de


material, ou instrução inadequada para utilizar máquinas, equipamentos ou
técnicas.

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O que fazer para
aumentar a
produtividade na obra
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Como você deve imaginar, para aumentar a produtividade na obra, incluindo


da mão de obra, é necessário acatar os fatores que atrapalham o alto
desempenho. Listamos aqui as principais dicas que você deve seguir para
melhorar esse quesito na sua construtora e canteiro de obra:

• Planejamento e Gestão;

• Otimizar o canteiro de obras;

• Mão de obra qualificada;

• Uso de softwares e tecnologias.

A seguir, entenda mais sobre cada um:

Planejamento e Gestão

O planejamento de obra nada mais é do que documentar e apontar como a


obra será construída, seguindo métodos e técnicas de construção.

A gestão, por outro lado, está relacionada a gerir os recursos disponíveis.


Isto é, materiais, mão de obra, tempo, recursos financeiros, etc.
Planejamento e gestão se complementam e um se torna ineficiente sem o
outro.

Otimizar o canteiro de obras

O canteiro de obras é fundamental para termos uma boa produtividade. Seu


layout deve ser pensado de modo a garantir a segurança dos operários da
construção civil, assim como otimizar a logística. Deve ter um bom fluxo e
evitar que setores diferentes se ‘esbarrem’, prejudicando o fluxo contínuo da
construção.

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Mão de obra qualificada

Devem ser contratadas mão de obra qualificada para a construção. Isto vale
desde a base da pirâmide até os setores ligados à gestão. Além disso, é
importante investir em qualificação técnica, com cursos profissionais e
treinamentos.

Uso de softwares e tecnologias

Por fim, mas não menos importante, é necessário fazer uso de novas
tecnologias para melhorar a produtividade na construção. Drones,
impressora 3D, QR Code no canteiro de obra são alguns desses elementos.

Além disso, os softwares se mostram fundamentais para a nova fase que


atravessa a construção civil. Os softwares estão relacionados a todos os
aspectos da obra, como projeto arquitetônico, projeto estrutural,
planejamento e gestão de obras.

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E qual software de
planejamento e gestão
utilizar para aumentar
a produtividade?
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Em relação aos softwares de gestão, existem muitos no mercado. O ideal é


escolher um que seja adaptável a outras tecnologias e processos, de modo
a aumentar as possibilidades nas etapas relacionadas à gestão e
planejamento.

Dessa maneira, não há outra resposta para a pergunta deste capítulo se


não o Orçafascio. Voltado principalmente para o orçamento de obras, este
software detém também inúmeros processos de planejamento e gestão,
como criação de cronograma físico-financeiro, gestão de fornecedores,
Relatório Diário de Obras, etc.

Além disso, conta com a possibilidade de integração a sistemas ERP e à


tecnologia BIM, por meio do plugin OrçaBIM. Com o software, é possível
obter orçamentos até 8x mais rápido que da forma convencional.

E tudo isso com integração atualizada às tabelas de composição de preço,


como a SINAPI. E sempre seguindo as exigências do TCU, o que torna o
software orçafascio uma excelente alternativa para empresas que
trabalham ou desejam trabalhar com licitação de obras públicas.

Sendo assim, a produtividade da mão de obra é um problema que


acompanha as empresas do setor. Mas, com uso das ferramentas corretas
e de um software completo de planejamento e gestão, você pode elevar a
eficiência da sua equipe e obter excelentes resultados de produção.

E então, está esperando o que para conhecer o Orçafascio?

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