CURSO: Gestão Educacional – Administração, Orientação e Supervisão Escolar.
DISCIPLINA: Principio da Supervisão e Coordenação Pedagógica
DOCENTE: Esp. Ailce Góes Rocha
DISCENTE: Maria de Jesus dos Santos Porto Nascimento
LINHA DO TEMPO – PRINCIPAIS MOMENTOS HISTÓRICOS DA SUPERVISÃO
NO BRASIL
Colônia – Período Jesuítico (1500 – 1759)
No Brasil, em 1549, são iniciadas atividades educativas pelo jesuíta Manoel da Nóbrega que formulou um plano de ensino em que se encontra a função supervisora, sem se manifestar ainda a idéia de supervisão, surge uma espécie de “vigia” da boa conduta e das regras da educação, como exemplo, temos o Ratio Studiorium, um plano de regras sobre as atividades educativas, que regia o reitor, o prefeito de estudos (supervisor), os professores, as disciplinas, as provas escritas, o bedel (auxiliar do prefeito de estudos, também com a mesma função), os alunos, enfim, tudo era regido por este plano. No qual o diretor era o reitor e o prefeito de estudos era seu assistente, a quem os professores e alunos deveriam obedecer.
Colônia – Período Pombalino (1759 – 1822)
A admissão de professores leigos para as aulas régias, introduzidas pelas Reformas Pombalinas;
Império (1822 – 1889):
A instituição das Escolas de Primeiras Letras, baseadas no “Ensino Mútuo”, método que concentra no professor as funções de docência e supervisão (primeira Lei para a instrução pública, de 15.10.1827); O Inspetor Geral que supervisionava todas as escolas, colégios, casas de educação, públicos e privados e, ainda, presidia exames dos professores e lhes conferia o diploma, autorizava a abertura de escolas privadas e revisava livros
Primeira República (1889 – 1930)
A aprovação da Reforma de Benjamim Constant, no início do Período Republicano, que retirou o ensino religioso das escolas públicas (Estado laico; A articulação da Pedagogia Tradicional, através dos pareceres de Rui Barbosa e Benjamim Constant; O surgimento, na década de 1920, dos profissionais de educação, também conhecidos como “técnicos em escolarização”; A criação da Associação Brasileira de Educação por iniciativa de Heitor Lira; A criação, através da reforma João Luís Alves, em 1924, do Departamento Nacional de Ensino e o Conselho Nacional de Ensino, separando, desta forma, a parte administrativa da parte técnica, que antes estavam unidas num mesmo órgão, o Conselho Superior de Ensino. Dessa separação surgiu a figura do supervisor, distinta da figura do diretor e inspetor; Era Vargas (1930 – 1945) A criação do Ministério da Educação e Saúde Pública, no início da Era Vargas; A decadência do café em 1929, que marcou o Período da Crise Econômica, e a Revolução de 30; O lançamento do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, que preconizava a reconstrução social da escola na sociedade urbana industrial, que trouxe um caráter mais técnico para a educação; Nacional Desenvolvimentismo (1946 – 1964) As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, primeiramente a LDB 4024/61, passam a prever setores especializados para coordenar as atividades pedagógicas nas escolas como forma de buscar a execução das políticas educacionais desejadas pelos Sistemas de Ensino.
Regime Militar (1964 – 1984)
A instalação do Regime Militar, em 1964, que mudou o modelo da educação, implantando a Pedagogia Tecnicista;
Transição Democrática (1984 – hoje)
A aprovação das Reformas de 1° e 2° graus e Universitária, reformulando o Curso de Pedagogia, que ganhou novas habilitações: administração, inspeção, supervisão e orientação, profissionalizando, assim, a função de supervisor educacional.
134 - Rita - de - Cassia - P Colégio de Aplicação e A Instituição de Uma Nova Lógica de Formação de Professores Um Estudo Histórico No Colégio de Aplicação Da Universidade Do Brasil