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Nome: Diane Ângela Cunha Custódio

Idade: 48 anos
Formação: Graduação Licenciatura em Educação Física / Pós-Graduação em
Educação Física Escolar / Mestranda em Educação pela PUC Goiás.
Estado civil: Divorciada
Tempo de atuação: 16 anos SEDUCE - GO

1) Com a criação de políticas públicas para a Educação, o professor/a


é valorizado/a?
Embora na última década teve avanços significativos na legislação nacional
acerca dos direitos trabalhistas dos/as educadores/as das escolas públicas,
são necessárias mais conquistas no dia a dia das redes estaduais, distrital e
municipais de educação em contraposição da ofensiva neoliberal de retirada de
direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. É fundamental abranger os
elementos indissociáveis da valorização profissional, que são: salário digno,
carreira atraente, jornada compatível com os afazeres escolares, inclusive para
garantir a presença de todos os profissionais em cursos de formação inicial e
continuada e no processo de elaboração e condução dos projetos político-
pedagógicos das escolas.

2) Quais os desafios as mulheres enfrentam nos contextos das


escolas?
Atualmente, além da desvalorização profissional, que não permite uma
formação continuada, o desrespeito é o principal fator que atinge as mulheres-
professoras. É esse o grande desafio, sendo preciso que a sociedade mude
mais do que tem mudado na questão de respeito, segurança e condições de
trabalho. A partir disso, não existem limites para que as mulheres possam
desenvolver qualquer atividade em qualquer âmbito profissional e serem bem-
sucedidas.

3) Como ocorre o lidar com as tarefas de ensinar e com aquilo que é


função da família que muitas vezes são delegados aos
professores/as?
Eu somente dou aulas no ensino médio e são adolescentes e não crianças, eu
nunca assumo para mim “a função da família”, e deixo isso bem claro para a
direção da escola. O que eu ensino são os conteúdos para a formação
cognitiva dos alunos/as com muito diálogo. Os conteúdos da Educação Física
têm um papel social relevante pois falam sobre os perigos das drogas, o
cuidado com o corpo de forma geral, alimentação saudável, benefícios das
atividades físicas, esportes e etc. Claro que se algum/a aluno/a quiser
conversar comigo sobre algum tema que não seja o da aula, posso ouvi-lo/a
durante o horário de recreio, porém jamais assumir o papel que é
responsabilidade da família! E quando ocorre algum problema que necessite de
medidas mais abrangentes, faço um relatório passo para a Coordenação
pedindo a presença do pai, mãe ou responsável e exponho o ocorrido
sugerindo aos pais ou responsável que resolvam o problema da melhor forma
possível ou busquem um profissional que possa auxiliá-los.

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