1) A Primeira República Portuguesa sofreu de instabilidade política e violência desde 1915, com vários golpes militares e uma guerra civil.
2) Sidónio Pais tentou estabilizar o país em 1918, mas foi assassinado, levando a mais conflito.
3) A oposição à República se fortaleceu, incluindo a Igreja Católica, proprietários e classe média, deixando o país vulnerável a soluções autoritárias.
1) A Primeira República Portuguesa sofreu de instabilidade política e violência desde 1915, com vários golpes militares e uma guerra civil.
2) Sidónio Pais tentou estabilizar o país em 1918, mas foi assassinado, levando a mais conflito.
3) A oposição à República se fortaleceu, incluindo a Igreja Católica, proprietários e classe média, deixando o país vulnerável a soluções autoritárias.
1) A Primeira República Portuguesa sofreu de instabilidade política e violência desde 1915, com vários golpes militares e uma guerra civil.
2) Sidónio Pais tentou estabilizar o país em 1918, mas foi assassinado, levando a mais conflito.
3) A oposição à República se fortaleceu, incluindo a Igreja Católica, proprietários e classe média, deixando o país vulnerável a soluções autoritárias.
Em 1915, ainda Portugal não tinha entrado na guerra e já o
general Pimenta de Castro dissolvia o Parlamento e instalava a ditadura militar. Pela via da ditadura seguiu-se Sidónio Pais, em dezembro de 1917. Destituiu o Presidente da República, dissolveu o Congresso e fez-se eleger presidente por eleições diretas, em abril de 1918. Através de um golpe de Estado, desmorona a República Velha e instala a República Nova, sendo apoiado por monárquicos, religiosos e evolucionistas. Cria a sopa dos pobres, abre creches para os filhos do proletariado, demonstrando um grande carinho pelo povo. No entanto, a dezembro de 1918 é assassinado e os monarquistas aproveitam-se, criando a "Monarquia do Norte", proclamada no Porto que suscita uma guerra civil entre Lisboa e Norte. O regresso ao funcionamento democrático das instituições fez-se logo em março de 1919, mas a República Velha (període terminal da Primeira República) não desfrutou da conciliação desejada: a divisão dos republicanos agravou-se; os antigos políticos refiraram-se da cena política e aos novos líderes faltaram capacidade e carisma para imporem os seus projetos. À instabilidade governativa somavam-se atos de violência que manchavam o regime e envergonhavam Portugal dos olhos dos outros países. Foi o caso do acontecimento designado por "Noite Sangrenta" a 19 de outubro de 1921, ocorrendo o assassinato de António Granjo (ex-chefe de Governo), Carlos da Maia (republicano de raiz) e Machado dos Santos (comandou as tropas de 5 de Outubro).
• A falência da Primeira República
Das fraquezas da República se aproveitou a oposicão para
se reorganizar: • Igreja: indisposta com o anticlericalismo e o ateísmo republicanos cerra filas em torno do Centro Católico Portugal tendo como apoio o país agrário, conservador e católico; • Os grandes proprietários e capitalistas, ameaçados pelo aumento dos impostos e pelo surto grevista e terrorista, exploraram o tema da ameaça bolchevista (Criaram em 1922, a Confederação Patronal, transformada pouco depois em União dos Interesses Económicos, concorrendo às urnas, fazendo eleger deputados seus ao Parlamento); • A classe média vê o seu nível de vida a diminuir de qualidade e teme o bolchevismo tirando o apoio à República e desejando um governo forte.
Portugal fica então suscetível às soluções autoritárias.
A 28 de maio de 1926, através de um golpe de Estado por
Gomes da Costa a Primeira República portuguesa cai, instalando- se uma ditadura militar de 1926 a 1933.