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LEGISLAÇÃO
Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência - Parte I
Carlinhos Costa
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência - Parte I
Carlinhos Costa
Para evoluir no processo de formação é necessário que você entenda o direito das pesso-
as com deficiência. O objetivo desse material é levar você à reflexões sobre o tema proposto
A Lei Brasileira da Inclusão tem sido cobrada cada vez mais nos certames por todo o País,
especialmente para os cargos do Poder Judiciário. Por isso, é importante que você conheça a
lei e, mais que aprender, para acertar as questões, é preciso construir uma consciência cidadã
Sua aula contará com a lei e aspectos como entendimentos e jurisprudências. Irei utilizar
o maior número de questões possíveis para garantir que você estará treinado para gabaritar.
Treinaremos até a exaustão, por isso utilizarei questões de várias bancas para auxiliar a sua
preparação.
Muitos alunos me perguntam: “os Direitos da Pessoas com Deficiência são essenciais
Eu posso afirmar com toda convicção que SIM. Um único item pode te incluir ou não na
1. Disposições Gerais
A Lei Brasileira da Inclusão é uma inovação do nosso ordenamento jurídico. Seu projeto
de lei inicial tem data de 2006 e em muito se distancia da lei que foi sancionada em 2015.
A dignidade humana e o respeito à igualdade foram os princípios resgatados para iniciativa
dessa propositura. Com o advento da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência e seu protocolo facultativo, que o Brasil é signatário, o projeto inicial precisou
de significativas alterações para adequar-se aos acordos firmados e ampliar o conjunto de
ações e políticas para garantia dos direitos das pessoas com deficiência.
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Mesmo sendo criada em 2015, a Lei Brasileira da Inclusão ainda é bastante atual, seja
porque não é aplicada na sua integralidade ou pela mudança de paradigma, e o papel da pes-
soa com deficiência, dentro da nossa sociedade.
Essas duas questões levantadas fazem com que essa lei seja uma inovação ainda não
totalmente aplicada dentro do nosso ordenamento jurídico.
DICA!
A Lei Brasileira da Inclusão é o normativo mais atual que ver-
sa sobre o direito da pessoa com deficiência. Nele queremos
estar presentes na sociedade, sermos tratados com igualda-
de, ter a garantia dos direitos dessas pessoas com deficiência
que outrora foram excluídas, segregadas ou simplesmente
integradas. O papel é de incluir! É algo muito mais amplo e
responde a uma demanda social de estar presente com todos
e participar ativamente da sociedade.
DICA!
É importante dizer que a Convenção Internacional dos Direitos
da Pessoas com Deficiências foi recepcionada em nosso país
com status de Emenda Constitucional.
Pode-se dizer que, segundo essa lei, o conceito é mais amplo que a própria igualdade,
é um conceito de igualdade substancial, de equidade, que é dar aos iguais condições iguais e
dar aos diferentes condições diferentes na medida da sua diferença. Essa é a grande concepção:
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atender a pessoa com deficiência, garantir os seus direitos e deveres, e dar a eles as oportu-
nidades necessárias para que possam viver de forma plena em sociedade.
A lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015, é a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Defi-
ciência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) e tem sua ementa descrita da seguinte forma:
É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Defi-
ciência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cida-
dania.
O objetivo desta lei é garantir a inclusão social e a cidadania da pessoa com deficiência,
é entender que ela estará incluída na sociedade e não integrada como outrora (Lei Federal
7.853/89). A diferença entre integração e inclusão é que a integração apenas visa deixar a
pessoa com deficiência dentro da sociedade, do mesmo espaço, mas não garante a ela os
mesmos direitos. É dizer que ela pode estar junto, mas não participar ativamente.
E foi essa visão de integração que tivemos na nossa legislação por muito tempo, na lei
n. 7.853/89 que é a Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência. Com o percurso
e a atualização dos conceitos da Pessoa com Deficiência, a lei n. 7.853/89 hoje encontra-se de-
satualizada, mas continua sendo questão em inúmeras provas. O termo portador de deficiência
foi substituído atualmente pelo termo pessoa com deficiência, pois não trata-se de ter o porte
de algo (doença), o conceito não é mais clínico, agora o conceito é social e está ligado à limita-
ção e participação dessa pessoa dentro da sociedade. Por isso, é interessante entender que o
objetivo dessa lei é a garantia da inclusão e da cidadania, da participação ativa em sociedade.
Essa lei nasce dentro dos conceitos da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa
com Deficiência, que é um marco da inclusão no mundo e temos em nosso país.
Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Proto-
colo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo n. 186, de 9
de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º art. 5º da Constituição
da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de
agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto n. 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de
sua vigência no plano interno.
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DICA!
Guarde o nascedouro desse normativo “Convenção Interna-
cional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu
Protocolo Facultativo”. Lembre-se que a Convenção Interna-
cional dos Direitos das Pessoas com Deficiência foi recepcio-
nada no nosso país como emenda à Constituição, e por ser um
tratado internacional, que versa sobre os Direitos Humanos, no
nosso país tem status de norma constitucional. Ela foi recebida,
no Congresso Nacional, no Decreto n. 186, de 2008. A Convenção
é de 2006 e foi assinada em Nova Iorque.
O conceito de pessoa com deficiência fala sobre alguém que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
Outrora, o conceito de deficiência estava ligado apenas a uma análise clínica, e hoje passa por
uma análise muito mais ampla de uma equipe multiprofissional. Essa análise da deficiência está
ligada então a “quanto eu consigo viver de forma plena em sociedade”, se a impossibilidade é tem-
porária ou permanente, de curto ou longo prazo. Esta é a caracterização da pessoa com deficiência.
A avaliação da deficiência só acontece quando necessária e será uma avaliação biopsicos-
social (uma análise morfofisiológica) para analisar questões biológicas (do corpo), psicológicas
(envolvimento do indivíduo versus indivíduo) e o social (indivíduo versus mundo). Esta avaliação é
mais ampla, que o modelo médico que considerava apenas aspectos morfofisiológicos. Hoje, além
destes aspectos, são analisadas as relações da ideia de habilitação para o mundo e como são as
barreiras enfrentadas. Para ampliar essa análise, ela não é mais somente médica, essa avaliação
agora possui cunho social, conta com uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, ou seja,
vários profissionais de várias áreas que conversam entre si.
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DICA!
Novos Instrumentos podem ser criados pelo Poder Executivo.
São inúmeros pontos sobre a Lei Brasileira de Inclusão, já abordados no primeiro conceito
do art. 3º, que é Pessoa com Deficiência, agora é importante entender sobre acessibilidade:
• Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informações e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de ou-
tros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso cole-
tivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilida-
de reduzida. É garantir a utilização com segurança e autonomia, em qualquer espaço,
táculos. Logo, para garantir a acessibilidade, é necessário romper com as barreiras, não
somente físicas, mas também comunicacionais, atitudinais, culturais, etc., que preci-
des de adaptações;
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A Tecnologia Assistiva é qualquer criação que possa promover qualidade de vida, inclusão
e autonomia à pessoa com deficiência. É oferecer algo que vai facilitar a vida dessas pessoas:
a inclusão social, que deve ser ofertado em ambientes escolares, de habilitação e reabilitação
e em ambientes hospitalares para facilitar a autonomia. Vamos para outro grupo de concei-
tos: os conceitos de barreiras.
Barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça
a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso, à infor-
mação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
• Barreiras urbanísticas: existentes nas vias e nos espaços públicos e privados (abertos
ao público ou de uso coletivo);
Exemplo: uma porta estreita que não permite a passagem de cadeira de rodas.
• Barreiras nos transportes: existentes nos sistemas e meios de transportes. São as bar-
reiras que existem tanto nos veículos quanto nos ambientes (rodoviárias e pontos de
ônibus);
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Exemplo: não ter um intérprete em palestras ou não ter livros escritos em braile.
• Comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções,
as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização dos textos,
o Braille, o sistema de sinalização ou Due comunicação tátil, os caracteres ampliados,
os dispositivos multimídia. Assim como a linguagem simples, escrita e oral, os siste-
mas auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumen-
tativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das
comunicações. A comunicação efetiva sempre tem um emissor e um receptor, fazendo
com que o receptor entenda a mensagem emitida pelo emissor. Contamos com vários
instrumentos que vão facilitar a comunicação entre emissor e receptor, neste processo
que temos dentro da sociedade;
Exemplo: a televisão facilita a comunicação com a pessoa com deficiência no uso de legen-
das e autodescrição.
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DICA!
Os conceitos Elementos de Urbanização e Mobiliário Urbano
são constantemente trocados, mas é necessário ter em men-
te que Elementos de Urbanização se refere ao planejamento
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• Pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade
de movimentação permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade,
da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante,
lactante, pessoa com criança de colo e obeso. Uma pessoa com mobilidade reduzida
nunca será considerada deficiente, ela pode ter a diminuição da mobilidade de forma
temporária ou permanente, que pode estar ligada à flexibilidade, percepção, coordena-
ção motora e mobilidade;
• Residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) localizada em áreas residenciais da comunidade, com estrutura
adequadas, que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das neces-
sidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência em situação
de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos
familiares fragilizados ou rompidos. A residência inclusiva é um espaço de acolhimento da
pessoa com deficiência, que está com laços familiares rompidos ou inexistentes, que con-
tará com a garantia da condição mínima de sobrevida. Este conceito é muito confundindo
com o da Moradia Para a Vida Independente da Pessoa com Deficiência;
• Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas
Neste caso, a própria casa da pessoa com deficiência pode ser adaptada;
• Atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que com ou sem remuneração,
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DICA!
Todo atendente pessoal é acompanhante, mas nem todo
acompanhante é atendente pessoal.
• Profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades e atua em todas as ativi-
dades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de
ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos
identificados com profissões legalmente estabelecidas;
• Acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não de-
sempenhar as funções de atendente pessoal, que é quem realiza cuidados básicos e
essenciais, não englobando os procedimentos e técnicas de profissões legalmente es-
tabelecidas.
Aqui vence os conceitos dispostos no art. 3º, pois o art. 4º tem mais um conceito: a dis-
criminação.
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pes-
soas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
§ 1º Considera-se DISCRIMINAÇÃO em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou
exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular
o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com defi-
ciência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.
§ 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afir-
mativa.
DICA!
Como forma de evitar a discriminação são feitas políticas pú-
blicas e ações afirmativas. Mas, lembre-se que, a pessoa com
deficiência não está obrigada a fruir de benefícios decorren-
tes de ações afirmativas. As ações afirmativas são direitos
da pessoa com deficiência. É dever do Estado constituir as
políticas públicas, mas para a pessoa com deficiência é um
direito, não sendo obrigada a fruir dos benefícios das ações
afirmativas.
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Conceito de pessoa com deficiência: aquela que possui impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais bar-
reiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
Conceito de acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, que pode
ou não exercer as funções de atendente pessoal.
Conceito de atendente pessoal: aquele que pode ser familiar ou não, remunerado ou não,
mas que vai exercer as funções essenciais e básicas para a vida da pessoa com deficiência.
Conceito de profissional de apoio escolar: é uma espécie de atendente pessoal, mas, den-
tro da escola em todos os níveis, etapas e modalidades. Ele é responsável por acompanhar
a alimentação, higienização e espaços de aula. Esse atendente é extremamente necessário
para a garantia de um ambiente inclusivo, que respeite as tecnologias assistivas e a partici-
pação, de forma ampla, da pessoa com deficiência no ambiente escolar.
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, ex-
ploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada, são considerados especialmente vulnerá-
veis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.
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DICA!
A pessoa com deficiência jamais será considerada plenamen-
te incapaz, são apenas considerados incapazes, absoluta-
mente, os menores de 16 anos.
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de vio-
lação aos direitos da pessoa com deficiência.
Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento
de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério
Público para as providências cabíveis.
É dever social sempre que existir qualquer ameaça ou violação dos direitos da pessoa
com deficiência notificar a autoridade competente (Polícia, Ministério Público e o Conselho
local de direitos das pessoas com deficiência).
Art. 8º É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à ma-
ternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à previdência
social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao tu-
rismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade,
ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes da Consti-
tuição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Fa-
cultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de:
I – proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II – atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
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III – disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento
em igualdade de condições com as demais pessoas;
IV – disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo
de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
V – acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
§ 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência
ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.
§ 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condi-
cionada aos protocolos de atendimento médico.
DICA!
Nos serviços de emergência públicos e privados, não existe
prioridade, a prioridade será condicionada aos protocolos de
atendimento médico, o risco à vida.
Art. 111. O art. 1º da Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 1º As pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,
as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos terão atendimento prio-
ritário, nos termos desta Lei.
A Lei 13.146/15 alterou a Lei n. 10.048, modificando o rol de pessoas com prioridades:
• PCD – Pessoa com Deficiência;
• I60 – Idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
• GES – Gestantes;
• LAC – Lactantes;
• PCC – Pessoas com Crianças de Colo;
• OBE – Obesos.
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DICA!
A pessoa com deficiência não deve se submeter de maneira
forçada a intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a
institucionalização.
Parágrafo único. O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela poderá ser
suprido, na forma da lei (exceção).
Art. 12: O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é indispensável para
a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
§ 1º Em caso de pessoa com deficiência em situação de curatela, deve ser assegurada sua partici-
pação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento.
Obs.: a pessoa com deficiência não é totalmente incapaz, só são considerados incapazes
os menores de 16 anos. Sendo assim, se a pessoa com deficiência tem alguma capa-
cidade, deve participar na maior possibilidade afim de garantia desse consentimento.
§ 2º A pesquisa científica envolvendo pessoa com deficiência em situação de tutela ou de curatela
deve ser realizada, em caráter excepcional, apenas quando houver indícios de benefício direto para
sua saúde ou para a saúde de outras pessoas com deficiência e desde que não haja outra opção de
pesquisa de eficácia comparável com participantes não tutelados ou curatelados.
A pesquisa científica pode ser realizada com pessoas com deficiência em situação de
tutela ou curatela, desde que seja feita em caráter excepcional trazendo benefício direto à
pessoa que está sendo pesquisada ou pessoas com deficiência similar, desde que não exista
outra pesquisa semelhante.
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Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e
esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior inte-
resse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.
DICA!
Só não há necessidade do consentimento: em risco de morte
e de emergência em saúde, podendo ser suprimido tal con-
sentimento em caso de curatela.
A ideia de habilitação e reabilitação aparece duas vezes no corpo da nossa lei, primeira-
mente de forma ampla quanto à vida e depois referente ao trabalho, seja de formação, manu-
tenção ou retorno ao trabalho da pessoa com deficiência.
Diretrizes
Art. 15. O processo mencionado no art. 14 desta Lei baseia-se em avaliação multidisciplinar das
necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observadas as seguintes diretrizes:
I – diagnóstico e intervenção precoces;
DICA!
Quando há diagnóstico e intervenção precoce, minimiza-se
a ideia de limitação e maximiza-se a qualidade, autonomia e
independência da pessoa com deficiência.
II – adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o desenvolvimen-
to de aptidões;
III – atuação permanente, integrada e articulada de políticas públicas que possibilitem a plena par-
ticipação social da pessoa com deficiência;
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IV – oferta de rede de serviços articulados, com atuação intersetorial, nos diferentes níveis de com-
plexidade, para atender às necessidades específicas da pessoa com deficiência;
V – prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, inclusive na zona rural,
respeitadas a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e as normas
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 16. Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa com deficiência,
são garantidos:
I – organização, serviços, métodos, técnicas e recursos para atender às características de cada
pessoa com deficiência;
II – acessibilidade em todos os ambientes e serviços;
III – tecnologia assistiva, tecnologia de reabilitação, materiais e equipamentos adequados e apoio
técnico profissional, de acordo com as especificidades de cada pessoa com deficiência;
IV – capacitação continuada de todos os profissionais que participem dos programas e serviços.
Art. 17. Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas para garan-
tir à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas
de acesso às políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação
social.
Parágrafo único. Os serviços podem fornecer informações e orientações nas áreas de saúde, de
educação, de cultura, de esporte, de lazer, de transporte, de previdência social, de assistência so-
cial, de habitação, de trabalho, de empreendedorismo, de acesso ao crédito, de promoção, proteção
e defesa de direitos e nas demais áreas que possibilitem à pessoa com deficiência exercer sua
cidadania.
DICA!
A ideia de cidadania é a garantia de viver de forma plena em
sociedade, para minimizar as limitações e ampliar a autono-
mia e independência da pessoa com deficiência.
Obs.: o Sistema Único de Saúde é o maior sistema do mundo para cuidar da saúde das pes-
soas. O Brasil não cobra para atender as pessoas, tendo um custo bem alto na assistência
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social. Mas é preciso entender que, mesmo cheios e sem espaço, os nossos hospitais
públicos ainda são um ótimo espaço de atendimento, pois contam com bons profis-
sionais.
Dentro do SUS, a pessoa com deficiência terá um atendimento diferenciado para que pos-
sa ter saúde ou sua saúde restabelecida.
§ 1º É assegurada a participação da pessoa com deficiência na elaboração das políticas de saúde
a ela destinadas (pertencimento).
§ 2º É assegurado atendimento segundo normas éticas e técnicas, que regulamentarão a atuação
dos profissionais de saúde e contemplarão aspectos relacionados aos direitos e às especificidades
da pessoa com deficiência, incluindo temas como sua dignidade e autonomia.
§ 3º Aos profissionais que prestam assistência à pessoa com deficiência, especialmente em servi-
ços de habilitação e de reabilitação, deve ser garantida capacitação inicial e continuada.
§ 5º As diretrizes deste artigo aplicam-se também às instituições privadas que participem de for-
ma complementar do SUS ou que recebam recursos públicos para sua manutenção.
As ações e os serviços de saúde pública destinados à pessoa com deficiência devem as-
segurar:
• diagnóstico e intervenção precoces, realizados por equipe multidisciplinar;
• serviços de habilitação e de reabilitação sempre que necessários, para qualquer tipo de
deficiência, inclusive para a manutenção da melhor condição de saúde e qualidade de vida;
• atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial e internação;
• campanhas de vacinação;
• atendimento psicológico, inclusive para seus familiares e atendentes pessoais;
• respeito à especificidade, à identidade de gênero e à orientação sexual da pessoa com
deficiência;
• atenção sexual e reprodutiva, incluindo o direito à fertilização assistida;
• informação adequada e acessível à pessoa com deficiência e a seus familiares sobre
sua condição de saúde;
• serviços projetados para prevenir a ocorrência e o desenvolvimento de deficiências e
agravos adicionais;
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Art. 19. Compete ao SUS desenvolver ações destinadas à prevenção de deficiências por causas
evitáveis, inclusive por meio de:
I – acompanhamento da gravidez, do parto e do puerpério, com garantia de parto humanizado e
seguro;
II – promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, vigilância alimentar e nutricional,
prevenção e cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição da mulher e da
criança;
Obs.: algumas crianças não nascem com deficiência, mas se tornam deficientes ao longo
da vida por questões banais, como, por exemplo: se a criança não tomar vitamina D,
ela pode desenvolver quadros de transtorno do espectro autismo, que vai ser con-
siderado posteriormente como uma deficiência intelectual/mental. É preciso que o
Estado tome medidas para evitar deficiências com a mãe e com a criança, no perío-
do de gestação. São medidas preventivas, por exemplo, durante a gravidez, as mães
tomam ferro e ácido fólico que são distribuídos pelo Estado.
DICA!
Não há que se falar em diferenciação para pessoa com defi-
ciência, inclusive, em relação ao preço, não pode ser cobrado
um preço diferenciado apenas pelo fato da pessoa ter uma
deficiência.
Art. 21. Quando esgotados os meios de atenção à saúde da pessoa com deficiência no local de
residência, será prestado atendimento fora de domicílio, para fins de diagnóstico e de tratamento,
garantidos o transporte e a acomodação da pessoa com deficiência e de seu acompanhante.
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DICA!
A educação tem dois níveis, sendo eles, a educação básica
(infantil, ensino fundamental e médio) e a educação superior,
os direitos devem ser ofertados desde dos 0 anos no início do
atendimento e se estenderá ao longo da vida.
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Art. 28. Incumbe ao Poder Público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompa-
nhar e avaliar:
I – sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao
longo de toda a vida;
II – aprimoramento dos sistemas educacionais, visando garantir condições de acesso, permanên-
cia, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade
que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III – projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como
os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com
deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a
conquista e o exercício de sua autonomia;
DICA!
A construção dessa proposta pedagógica é feita de forma
coletiva, todos os entes da comunidade escolar devem par-
ticipar. Dentro do documento oficial da escola, deve-se ga-
rantir o atendimento educacional especializado e as formas
de adaptação razoável para garantia da acessibilidade, sendo
elas: adaptação dos métodos de ensino, das técnicas de en-
sino, das avaliações e do prédio físico, afim de garantir que a
pessoa com deficiência não seja excluída por uma barreira
que ela vai se defrontar.
IV – oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua
portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;
V – adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvi-
mento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência,
a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI – pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de
materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;
VII – planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional espe-
cializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabili-
dade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
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VIII – participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar;
IX – adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos,
culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades
e os interesses do estudante com deficiência;
X – adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada
de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
XI – formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de
tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;
DICA!
É dever do Estado oferecer programas de formação, tanto ini-
cial quanto continuada, para os professores ditos normais,
assim como os professores especialistas que vão trabalhar
no AEE.
XII – oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva,
de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e partici-
pação;
XIII – acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de opor-
tunidades e condições com as demais pessoas;
XIV – inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional
técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de
conhecimento;
XV – acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recre-
ativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
XVI – acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes
da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as
modalidades, etapas e níveis de ensino;
XVII – oferta de profissionais de apoio escolar (monitor);
XVIII – articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
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de custear aquilo que ela terá a mais para este aluno, ou obstar a matrícula, perante a
lei brasileira da inclusão são considerados crimes passíveis de reclusão, com multa,
de 2 a 5 anos. Porém, não obrigados a ofertar educação bilíngue e realizar pesquisa
voltadas para construção de novos métodos e técnicas pedagógicas.
Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras, deve-se observar o seguinte:
I – os tradutores e intérpretes de Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir
ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;
II – os tradutores e intérpretes de Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas
de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior com habilitação,
prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.
Obs.: para os intérpretes é preciso estar atento a sua formação para atuar nos dois níveis
da educação.
Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas institui-
ções de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser
adotadas as seguintes medidas:
I – atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensi-
no Superior (IES) e nos serviços;
II – disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o
candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva neces-
sários para sua participação;
III – disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades espe-
cíficas do candidato com deficiência;
IV – disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previa-
mente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;
V – dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na
realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação
e comprovação da necessidade;
VI – adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que conside-
rem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da
língua portuguesa;
DICA!
A forma de avaliação de provas escritas de uma pessoa com
deficiência auditiva é completamente diferente da avaliação
de uma pessoa dita normal. A pessoa com deficiência audi-
tiva consegue construir frases, porém não consegue utilizar
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Obs.: a moradia digna para a pessoa com deficiência é um dos deveres do Estado, que deve
também organizar uma forma de reserva de unidades habitacionais. Essa reserva de
3% das habitações que forem construídas por programa que utilizou recursos públi-
cos são para o gozo da pessoa com deficiência ou seu responsável, para sua mora-
dia própria e utilizado por uma única vez. Já as unidades que forem reservadas e não
forem utilizadas, podem ser disponibilizadas para as demais pessoas.
Art. 31. A pessoa com deficiência tem direito à moradia digna, no seio da família natural ou substi-
tuta, com seu cônjuge ou companheiro ou desacompanhada, ou em moradia para a vida indepen-
dente da pessoa com deficiência, ou, ainda, em residência inclusiva.
§ 1º O poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e a manuten-
ção de moradia para a vida independente da pessoa com deficiência.
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§ 2º A proteção integral na modalidade de residência inclusiva será prestada no âmbito do SUAS
à pessoa com deficiência em situação de dependência que não disponha de condições de autos
sustentabilidade, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos.
DICA!
A residência inclusiva é uma tarefa do Estado, garantindo a re-
sidência para a pessoa com deficiência que é hipossuficiente,
e não possui laços ou vínculos familiares que possa auxiliá-la
nessas condições básicas.
Art. 32. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, a pessoa
com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia pró-
pria, observado o seguinte:
I – reserva de, no mínimo, 3% (três por cento) das unidades habitacionais para pessoa com deficiência;
III – em caso de edificação multifamiliar, garantia de acessibilidade nas áreas de uso comum e nas
unidades habitacionais no piso térreo e de acessibilidade ou de adaptação razoável nos demais pisos;
IV – disponibilização de equipamentos urbanos comunitários acessíveis;
V – elaboração de especificações técnicas no projeto que permitam a instalação de elevadores.
§ 1º O direito à prioridade, será reconhecido à pessoa com deficiência beneficiária apenas uma vez.
§ 2º Nos programas habitacionais públicos, os critérios de financiamento devem ser compatíveis
com os rendimentos da pessoa com deficiência ou de sua família.
§ 3º Caso não haja pessoa com deficiência interessada nas unidades habitacionais reservadas,
as unidades não utilizadas serão disponibilizadas às demais pessoas.
Art. 33. Ao poder público compete:
I – adotar as providências necessárias para o cumprimento do disposto nos arts. 31 e 32 desta
Lei; e
II – divulgar, para os agentes interessados e beneficiários, a política habitacional prevista nas legis-
lações federal, estaduais, distrital e municipais, com ênfase nos dispositivos sobre acessibilidade.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FCC/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/2018) De acordo com previsão expressa
do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a deficiência NÃO afeta a plena capacidade civil da
pessoa, para
a) casar-se e constituir união estável ou para exercer o direito à adoção.
b) conservar sua fertilidade ou para outorgar procuração.
c) exercer direito à adoção ou para outorgar procuração.
d) casar-se e constituir união estável ou para firmar contrato.
e) exercer seu direito reprodutivo ou para dispor em testamento.
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c) elemento de urbanização.
d) tecnologia assistiva.
e) modificações inclusivas.
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Nos termos da Lei n. 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, está
correto o que se afirma em:
a) I, II e III;
b) I, apenas;
c) II, apenas;
d) III, apenas.
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Nos termos da Lei n. 13.146/2015, os espaços dos serviços de saúde, tanto públicos quanto
privados, devem assegurar o acesso da pessoa com deficiência, em conformidade com a
legislação em vigor, mediante a remoção de barreiras, por meio de projetos arquitetônico, de
ambientação de interior e de comunicação que atendam às especificidades das pessoas com
deficiência. Tal norma destina-se às deficiências constantes em:
a) I, II e IV, apenas;
b) I e III, apenas;
c) I, II, III, e IV;
d) II e III, apenas;
e) I e IV, apenas.
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c) Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida pelo Estatuto da Pes-
soa com Deficiência (Lei n. 13.146/15) é condicionada aos protocolos de atendimento médico.
d) A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e
esclarecido em casos de risco de morte.
e) O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/15) não contém normas de natureza
penal.
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e) aos serviços de emergência públicos e privados, pois ficam condicionados aos protocolos
de atendimento médico.
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GABARITO
1. a 28. a
2. E 29. d
3. c 30. c
4. E
5. c
6. d
7. e
8. c
9. b
10. c
11. a
12. e
13. e
14. a
15. e
16. C
17. C
18. a
19. b
20. c
21. a
22. d
23. a
24. d
25. c
26. b
27. e
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FCC/DPE-AM/DEFENSOR PÚBLICO/2018) De acordo com previsão expressa
do Estatuto da Pessoa com Deficiência, a deficiência NÃO afeta a plena capacidade civil da
pessoa, para
a) casar-se e constituir união estável ou para exercer o direito à adoção.
b) conservar sua fertilidade ou para outorgar procuração.
c) exercer direito à adoção ou para outorgar procuração.
d) casar-se e constituir união estável ou para firmar contrato.
e) exercer seu direito reprodutivo ou para dispor em testamento.
Letra a.
A deficiência não afeta a plena capacidade civil de a pessoa casar-se e constituir união está-
vel ou para exercer o direito à adoção.
Errado.
Não afeta a plena capacidade civil da pessoa.
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b) a pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, ex-
ploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
c) a deficiência afeta a plena capacidade civil, inclusive para casar-se e constituir união
estável.
d) é dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de
violação aos direitos da pessoa com deficiência.
e) a pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou
cirúrgica, tratamento ou institucionalização forçada.
Letra c.
A deficiência não afeta a plena capacidade civil, inclusive para casar-se e constituir união
estável.
Errado.
Houve uma mistura de pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com deficiência e, ainda,
de forma equivocada.
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Letra c.
A violência contra a pessoa com deficiência pode ser praticada por omissão.
Letra d.
É garantido o atendimento prioritário para a prestação de socorro para a pessoa portadora de
deficiência, mas, nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade legal é condi-
cionada aos protocolos de atendimento médico.
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Letra e.
Inclui-se a mulher no rol listado no comando.
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Letra c.
Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida pelo Estatuto da
Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015) é condicionada aos protocolos de atendimento
médico.
Letra b.
Esse é o conceito da pessoa com deficiência.
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Letra c.
Qualquer atitude ou comportamento que dificulte, ou impossibilite a expressão, ou o rece-
bimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de
tecnologia da informação, constitui barreira nas comunicações e na informação.
Letra a.
O comando apresenta o conceito de adaptações razoáveis.
Letra e.
O comando apresenta o conceito de desenho universal.
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Letra e.
O comando apresenta o conceito de mobiliários urbanos.
Nos termos da Lei n. 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, está
correto o que se afirma em:
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a) I, II e III;
b) I, apenas;
c) II, apenas;
d) III, apenas.
Letra a.
Todas as afirmativas estão corretas.
Letra e.
A avaliação da deficiência será biopsicossocial.
Certo.
É preciso dar atenção aos protocolos de atendimento médico.
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Certo.
O atendimento psicológico é um direito.
Letra a.
É necessário o consentimento.
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Letra b.
Só será admitido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, e desde que preen-
chidos os demais requisitos legais.
Nos termos da Lei n. 13.146/2015, os espaços dos serviços de saúde, tanto públicos quanto
privados, devem assegurar o acesso da pessoa com deficiência, em conformidade com a
legislação em vigor, mediante a remoção de barreiras, por meio de projetos arquitetônico, de
ambientação de interior e de comunicação que atendam às especificidades das pessoas com
deficiência. Tal norma destina-se às deficiências constantes em
a) I, II e IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II, III, e IV.
d) II e III, apenas.
e) I e IV, apenas.
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LEGISLAÇÃO
Lei n. 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência - Parte I
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Letra c.
É necessária muita atenção nesta questão, pois ela tratou das origens da deficiência, mas a
Lei classifica como: deficiência física, auditiva, visual, mental e múltipla.
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Letra a.
As três primeiras afirmativas estão corretas. A afirmativa IV deveria constar que inclui-se
também as instituições que recebem recursos públicos para sua manutenção.
Letra d.
a) Errada. Não há restrição.
b) Errada. Não há a ideia de obrigatoriedade.
c) Errada. Trata-se da regra.
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Letra a.
Será prestado atendimento fora de domicílio, para fins de diagnóstico e de tratamento, garan-
tidos o transporte e a acomodação da pessoa com deficiência e de seu acompanhante.
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Letra d.
a) Errada. É necessário o consentimento.
b) Errada. É necessário tirar o máximo de consentimento que a pessoa possa dar.
c) Errada. Trata-se de um direito.
e) Errada. Não é extensível ao acompanhante em caso de tramitação processual.
Letra c.
a) Errada. Trata-se de um direito.
b) Errada. Não é extensível.
d) Errada. O consentimento também pode ser suprimido com a ideia da curatela.
e) Errada. Contém normas de natureza penal.
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Letra b.
a) Errada. Não podem ser cobrados valores diferenciados.
c) Errada. Não há essa excepcionalidade.
d) Errada. A EPD apenas alterou.
e) Errada. Não há essa excepcionalidade.
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Letra e.
Aos serviços de emergência públicos e privados, pois ficam condicionados aos protocolos de
atendimento médico.
Letra a.
A única descrição para o consentimento livre, prévio e esclarecido é a alternativa a.
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d) Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida pela Lei n.º
13.146/2015 é condicionada aos protocolos de atendimento médico.
e) Em caso de pessoa com deficiência em situação de curatela, é dispensável o consentimen-
to prévio para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
Letra d.
a) Errada. É o Poder Executivo.
b) Errada. Tem direito ao atendimento diferenciado.
c) Errada. Não afetam.
e) Errada. Pode ser suprimido, mas a regra é que o consentimento exista.
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Letra c.
Deverá ser feita a notificação compulsória do fato suspeito à autoridade policial e ao Ministé-
rio Público, além dos Conselhos dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente
o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de
Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário.
Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional
e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos
desde 2007. Professor desde 2001 em atuação em todos os níveis da educação escolar.
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