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STRESS, SOCIEDADE E PSICOSSOMÁTICA

Fonte: www.estresse.com.br

Marilda Lipp

Toda mudança significativa gera uma necessidade de adaptação por


parte do organismo. Esta, por sua vez, exerce um papel determinante na
patogênese do stress. À medida que o ser humano passa por mudanças, ele
utiliza suas reservas de energia adaptativa. Conseqüentemente, pode
enfraquecer sua resistência física e mental em certas circunstâncias, dando
origem a inúmeras doenças psicossomáticas que podem ser interpretadas como
tendo em sua gênese o stress emocional excessivo.

As mudanças ocorridas na sociedade moderna são marcantes. Elas são


excitantes, frenéticas e, muitas vezes, rápidas demais para permitir ao homem
uma absorção do seu ritmo e do seu significado. Elas atordoam e provocam.
Tem-se que estar alerta frequentemente para que o expert de hoje não se torne
ultrapassado em questão de semanas, principalmente em certas áreas de
atuação.

O homem visto como o elemento crítico que tudo permite e nada nega se
depaupera na competição e se estressa na tentativa incessante de ganhar e
possuir mais a fim de manter o poder aquisitivo. A competição excessiva, o
desejo intenso de “possuir”, a pressa, o medo do outro ser humano quanto a
assaltos, roubos e demais crimes e a pressão diária que as pessoas bem-
sucedidas se impõem inegavelmente afetam sua qualidade de vida. Deste modo,
a qualidade de vida – objetivo maior de toda a humanidade e razão pela qual
muitas vezes se almeja ganhar e possuir – é prejudicada, pois uma vida de medo
necessariamente fica aquém do que se almejaria como uma vida de boa
qualidade.

As mudanças nas áreas da tecnologia e da ciência estão ocorrendo


concomitantemente as que se desenrolam, não só em nível da
macroorganização do mundo, mas também em nível das organizações políticas,
econômicas, sociais, empresariais e, em nível mais micro, das organizações
familiares.

No seu conjunto de aspectos positivos e negativos, as mudanças


verificadas levam a repercussões em outras áreas, tais como mudanças em
hábitos do viver, sejam no contexto da organização familiar ou das organizações
empresariais. O homem vive hoje de modo muito diferente. Esses novos hábitos
nem sempre representam avanços do ponto de vista da qualidade de vida.
Qualidade é confundida com quantidade. Aspectos importantes do viver são
relegados à categoria de baixa prioridade, tais como os relacionamentos
interpessoais, a afetividade e a saúde. No nosso entender, a qualidade de vida
só pode estar boa se ela estiver adequada nos quadrantes social, afetivo,
profissional e no referente à saúde. Se ela estiver excelente em um destes
quadrantes, como no profissional, por exemplo, e deficitária nos demais, não se
pode considerar que a qualidade de vida esteja aceitável.

Curiosamente, as mudanças ocorridas no nível da organização da


sociedade estão correlacionadas com outras referentes à saúde. No século
passado, por exemplo, a causa mais freqüente de morte era a infecção. Hoje, a
causa mais freqüente são as doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial é
responsável por uma grande parte das mortes devido as AVCs. E mais: enquanto
por anos mais homens do que mulheres sofriam enfarte e parada cardíaca, hoje
o número de mulheres acometidas por estes males sobe assustadoramente. Um
dos fatores contribuintes para a patogênese destas doenças é inegavelmente o
stress.

Como toda mudança que exige adaptação por parte do organismo causa
um certo nível de stress, é de se esperar que todas as mudanças de organização
– de macro ou microporte – possam potencialmente colocar a pessoa em
situação de stress. Como no Brasil essas mudanças estão ocorrendo num ritmo
vertiginoso, é de se entender porque o nível de stress da população esta tão alto.
Uma pesquisa realizada com 100 pessoas que estavam simplesmente fazendo
compras em um shopping center em Baltimore (EUA) e com outras 100 pessoas
em um shopping em São Paulo revelou que 30% dos americanos apresentavam
sintomas de stress, enquanto que no nosso contexto este percentual se elevou
para 70%.

Inúmeras dissertações de mestrado realizadas por psicólogos revelam


também um alto nível de stress nas mais variadas camadas da população. Os
trabalhos que estudaram o stress ocupacional de alguns profissionais revelaram
um alto nível de stress em executivos (tanto homens, como mulheres), policiais
militares, professores e bancários. No caso dos bancários, foi surpreendente
verificar a alta incidência de doenças cuja patogênese se julga envolver o stress,
tais como hipertensão arterial, úlceras, problemas dermatológicos, retração de
gengivas etc.

Esta incidência tão marcante de doenças entre bancários talvez se deva


ao fato de que se trata de uma população que não recebe atenção regular
suficiente de programas de conscientização em relação aos fatores de risco.
Quanto aos executivos, embora o nível de stress também seja alto, eles recebem
atenção maior das empresas em conseqüência do trabalho oneroso que eles
desempenham. Hoje em dia, é bastante comum que se promova cursos e
palestras para esta população. Porem, é bem menos freqüente que estas
informações se tornem disponíveis para funcionários menos graduados, como,
por exemplo, os de linha de produção. Infelizmente, mesmo no nível gerencial o
treino de controle do stress ainda não é realizado com a freqüência necessária.

Numa sociedade em mutação como a nossa, ainda imatura em seu


desenvolvimento, mas com um potencial imenso para realizações e progresso,
há de se prever que o stress continuará presente ou tenderá a aumentar.
Também é de se prever que haja um aumento cada vez maior de doenças
psicossomáticas ligadas ao stress, a não ser que medidas profiláticas de ensino
de manejo e gerenciamento do stress sejam implementadas e que o tratamento
do stress seja oferecido pelos planos de saúde.

STRESS NA ATUALIDADE: QUALIDADE DE VIDA NA


FAMÍLIA E NO TRABALHO
Anteriormente aos ataques de 11 de setembro, o índice de pessoas com
stress nos Estados Unidos era de aproximadamente 25% nas populações das
grandes cidades. No Brasil, a incidência de stress é ao redor de 32% na
população adulta. Além dessa, há outras diferenças entre a realidade americana
e a brasileira em relação ao stress.

Nos EUA, não há diferença na incidência de stress entre homens e


mulheres e o índice de crianças com stress é baixo. No Brasil, a realidade é
outra. Uma pesquisa realizada pelo Centro Psicológico de Controle do Stress
(CPCS) em São Paulo avaliou 1818 pessoas que transitavam no Aeroporto de
Cumbica e no Conjunto Nacional e que se prontificaram a responder ao
Inventário de Sintomas Informatizado. Ela mostrou que 32% das pessoas
entrevistadas tinham sinais significativos de stress, sendo 13% homens e 19 %
mulheres. Esta surpreendente pesquisa foi a primeira a indicar que no nosso
país as mulheres apresentam mais stress do que os homens.

Em algumas camadas da população brasileira, o stress é ainda mais


freqüente e intenso, especialmente dependendo da ocupação exercida. A tabela
abaixo mostra a incidência de stress em algumas profissões pesquisadas.

STRESS OCUPACIONAL NO BRASIL

Ocupação Percentual com stress Autor da Pesquisa

Professores 35% H. Reinhold

Atletas juvenis (natação) 37% S. Veri

Atletas juvenis
50% S. Veri
(tênis e basquete)
Atletas (futebol) 45% S. Veri

Psicólogos clínicos Sem stress significativo M. A. Covolan

Policiais militares 65% A. S. Romano

Executivos 40% M. N. Lipp

Jornalistas
62% I. Proença
(mídia escrita diária)

M. N. Lipp e
Juizes do Trabalho 70%
S. Tanganelli

Bancários 65% A. C. Araújo

Fonte: Dissertações de mestrado e pesquisas orientadas pela Dra. Marilda Novaes Lipp

Em uma pesquisa intitulada “Diferenças de Gênero na Manifestação de


Stress em Adultos Jovens”, verificou-se o que mostram as tabelas seguintes:
OCORRÊNCIA DO NÍVEL GERAL DE STRESS POR ANO ESCOLAR

1o. ano colegial 58%

3o. ano colegial 70%

Cursinho pré-vestibular 83%

1o. ano da faculdade 57%

3o. ano da faculdade 60%

GRUPO GERAL 65,6%

Fonte: Sandra Leal Calais; Lívia Batista de Andrade e Marilda Novaes Lipp
INCIDÊNCIA DE STRESS POR GÊNERO NOS GRUPOS

Mulheres Homens

1o. ano colegial 40% 18%

3o. ano colegial 40% 30%

Cursinho pré-vestibular 45% 38%

1o. ano da faculdade 35% 22%

3o. ano da faculdade 42% 18%

INCIDÊNCIA TOTAL DE SINTOMAS DA FASE RESITÊNCIA POR GÊNERO

Sintomas Mulheres Homens

Esquecimento 51,3% 32,4%

Mal-estar 38% 13,3%


Formigamento 13,3% 18,6%

Desgaste 53,3% 33,3%

Mudança apetite 51,3% 19,3%

Problemas dermatológicos 30,6% 15,3%

Cansaço 53,3% 27,3%

Gastrite 25,3% 14,6%

Tontura 37,3% 15,3%

Emotividade 68% 21,3%

Dúvidas 46% 24,6%

Pensamento recorrente 46,6% 36,6%

Irritação 54% 28%

Diminuição libido 7,3% 2,6%


Conseqüências do Stress Excessivo

O equivalente a mais de 400 milhões de dias de trabalho são perdidos por


ano nos EUA devido a doenças. Se estima-se que 50% das doenças que levam
ao absenteísmo sejam desencadeadas pelo stress. Na atualidade, 50% das
mortes também se devem a doenças cardiovasculares, enfartes e derrames que
têm o stress como base na maioria das vezes.

O quadro a seguir mostra o que o Centro Americano de Controle de


Doenças acredita ser a contribuição de vários fatores para o desencadeamento
das doenças.

CONTRIBUIÇÃO DE FATORES PARA AS 10 CAUSAS DE MORTES ANTES DOS 70 ANOS

Fatores Causa da Morte Estilo de vida Ambiente Biologia Outros

Doenças coronarianas 54% 9% 25% 12%

Câncer 37% 24% 29% 10%

Acidentes de carro 69% 18% 1% 12%

Outros Acidentes 51% 31% 3% 14%

AVCs 50% 22% 21% 7%

Homicídios 63% 35% 2% 0%


Suicídios 60% 35% 2% 3%

Cirroses 70% 9% 18% 3%

Pneumonias/gripes 23% 20% 39% 18%

Diabetes 34% 0% 60% 6%

MÉDIAS 51% 20% 20% 9%

Fonte: Centro Americano de Controle de Doenças (EUA)

É possível verificar na tabela acima que o estilo de vida é o fator


contribuinte mais importante para a morte prematura. O estilo de vida está
diretamente relacionado ao stress. Pode-se dizer que o stress excessivo tem em
sua gênese sempre em hábitos de vida inadequados. O stress é oriundo da não-
adaptação do organismo ao que está acontecendo. Só hábitos de vida
adequados podem promover a saúde global e a adaptação do indivíduo na luta
contra o stress excessivo.

As empresas americanas perdem cerca de 52 milhões de dólares por ano


devido ao enfarte. Para cada trabalhador que morre de acidente de trabalho, 50
morrem de problemas cardíacos. O stress ocupacional causa um prejuízo entre
75 a 100 bilhões de dólares ao ano às empresas americanas devido a
absenteísmo, diminuição de produtividade e custos médicos. Uma pesquisa
realizada na Inglaterra em 1999 demonstrou que 42% dos funcionários
entrevistados sempre saem do trabalho exaustos. Questiona-se qual seria esse
percentual se esta mesma pesquisa fosse realizada no Brasil.

Na verdade, está começando a se reconhecer a responsabilidade das


empresas frente ao stress do funcionário, não só em termos de conseqüências
pessoais e ocupacionais, mas também em relação à família. Sem dúvida, a
ocupação da pessoa pode causar stress e stress excessivo causa doenças, afeta
a qualidade de vida e reduz a sensação de bem-estar.

Muitos consideram que as condições de trabalho


atuais sejam inevitáveis e que o stress seja condição
usual. Há também o mito de que cada funcionário
deve adquirir “o corpo e a mente que sua função lhe
dá”. Porém, não se deve aceitar tais mitos. Existe
espaço para adaptações empresariais e a
possibilidade de se conseguir a “função certa para a
pessoa certa”.

O sucesso é ser feliz. O ser humano mais feliz e preenchido em sua esfera
pessoal é o melhor funcionário que uma empresa pode desejar. Ele produz, cria,
tem menos conflitos familiares, sua saúde é melhor, lida melhor com o stress e
permanece no trabalho por anos.

Stress ocupacional

A partir de 1999, o stress ocupacional passou a ser o foco de inúmeras ações.


Em alguns países, a importância do stress ocupacional para o bem estar da
própria nação começou a ser compreendido.

O Instituto Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho dos EUA publicou em


1999 recomendações sobre o stress no trabalho. Neste documento é enfatizado
que o stress ocupacional deve ser prevenido e tratado dentro das empresas, pois
representa uma ameaça não só para a saúde do trabalhador, mas também para
as organizações.

Também em 1999, a Comissão de Saúde e Segurança da Inglaterra publicou


documento onde diz que o stress ocupacional vem adquirindo uma relevância
cada vez maior. Afirma ainda que o stress ocupacional passou a preocupar não
só ao trabalhador, mas também aos empregadores e ao público no geral.
A Comissão de Saúde e Segurança inglesa enfatiza que a prevenção do stress
deve ser horizontal e vertical. Horizontal no sentido de incluir a ação de vários
setores da sociedade de modo abrangente e vertical no sentido de envolver os
esforços de vários níveis, tais como do próprio cidadão, do empregador e do
governo.

A Bélgica também reconheceu a importância da prevenção do stress


ocupacional. O Conselho Nacional do Trabalho belga promoveu em 1999 um
acordo entre empregadores e lideres trabalhistas sobre a prevenção coletiva do
stress ocupacional. Definiram o stress ocupacional como “um estado de
desconforto, de sensação negativa experimentado por um grupo de
trabalhadores, acompanhado de queixas ou disfunções físicas, mentais e/ou
sociais”.

O acordo enfatiza que as ações de prevenção coletiva do stress competem às


empresas, que teriam a responsabilidade de:

• Analisar a situação de trabalho existente;


• Detectar os estressores ocupacionais;
• Avaliar os riscos destes estressores;
• Tomar as medidas de prevenção ou tratamento.

A idéia básica do Conselho Nacional do Trabalho da Bélgica é que o empregador


deve tentar adaptar o trabalho ao trabalhador. Em fevereiro de 1999, o
Parlamento Europeu também publicou uma resolução sobre o stress
ocupacional. Esta resolução especifica:

• O trabalho deve ser adaptado às habilidades do empregado e vice-versa;


• Nova legislação é necessária quanto ao stress e ao burnout;
• Atenção especial deve ser dada a quem desempenha trabalhos
repetitivos e de turno.

Também em 1999, considerando a natureza endêmica do stress ocupacional e


as sérias conseqüências que ele tem para a saúde, cientistas da Europa, EUA e
Japão se reuniram em Tóquio. Dessa conferência resultou a “Declaração de
Tóquio” quanto ao stress ocupacional, que propõe a melhoria da saúde e do
bem-estar da força laborial através da prevenção do stress ocupacional. A
responsabilidade dessas ações caberia primordialmente ao empregador. Porém,
estas ações deveriam também contar com a colaboração de empregados e suas
uniões, instituições de seguro-saúde, governo, organizações não-
governamentais, associações de classe, instituições educacionais e do próprio
indivíduo.

A Declaração de Tóquio está sendo recomendada nesses três países como


diretrizes para ações voltadas para o controle do stress ocupacional.

A que fatores se atribui o aumento do stress ocupacional atual?

Três transformações que mais estão afetando o stress no trabalho são:

• Globalização;
• Computerização / Informatização;
• Mecanização na produção de serviços e produtos.

Há outro aspecto a se considerar quanto ao stress na atualidade. A literatura


internacional começa agora a analisar uma área em geral negligenciada nos
estudos anteriores do stress: a relação do stress ocupacional e suas
conseqüências na família.

Vários autores enfatizam a necessidade de uma atenção maior ser dada


não só aos efeitos do stress ocupacional no cônjuge e nos filhos, mas também
às implicações que uma vida familiar estressante pode ter na criatividade e no
trabalho.

O mito dos “mundos separados”é um idealismo que não se sustenta. Há


um impacto claro e visível do stress familiar no trabalho e do stress ocupacional
no bem-estar e felicidade pessoal e familiar. A relação trabalho-família-stress
passou a ser considerada como parte do âmbito da saúde ocupacional.

O ser humano é um sistema fechado. Não é possível se valorizar e tratar


uma parte e deixar que as outras sofram descaso. Torna-se importante reduzir
o stress em todas as áreas de atuação e tornar a interação entre o ambiente
trabalho-família-lar mais saudável e mais facilitador da produtividade e do
sucesso.

É necessário identificar os fatores organizacionais propensos a contribuir


para o adoecimento da relação familiar a fim de evitar que o stress da família
retorne impiedosamente para o ambiente de trabalho. Por outro lado, importante
também é identificar fatores familiares que possam estar interferindo com o bom
desempenho ocupacional.

O conflito trabalho-família reduz significativamente a satisfação no


trabalho e na vida, afetando de modo dramático a criatividade e a produtividade
da classe gerencial e diretiva de uma empresa.

A fim de obter sucesso no gerenciamento da relação trabalho-família, o


funcionário de alto nível necessita atingir equilíbrio no desempenho de duas
funções básicas: (1) a do profissional qualificado, independente e produtivo e (2)
a do marido (esposa) e/ou pai (mãe) afetuoso(a) e companheiro(a), de modo que
o stress que eventualmente ocorra em um ou outro campo de sua vida possa ser
utilizado sempre a seu favor, de sua empresa e da sua família.

O estudo do stress na atualidade aponta para a necessidade clara de


medidas preventivas de tratamento do stress excessivo, seja no trabalho ou na
vida pessoal. Com base em nossa experiência de tantos anos sobre stress,
gostaria de enfatizar: Independentemente de a quem se diga que compete a
responsabilidade de ações preventivas no campo do stress, sinto que esta
responsabilidade deve caber em primeiro lugar ao próprio indivíduo.

A responsabilidade pela própria vida é de natureza indelegável. Não se


seve delegar para outros o dever de ser feliz. As empresas têm, no entanto, a
função essencial e também indelegável de contribuir para que seus funcionários
entendam a responsabilidade que têm pela promoção da sua própria saúde.

Em um país em desenvolvimento, como o Brasil, onde o povo foi treinado


por anos a não ter iniciativa própria e a esperar que um empregador paternalista
tome conta de suas necessidades, há de se compreender que mudanças na
aquisição de responsabilidades devam ser promovidas de modo sistemático e
contínuo pelas empresas através dos anos.

Tal atitude não só promoverá maior produtividade, menor absenteísmo e


menores custos médicos, mas também contribuirá para promover uma melhor
qualidade de vida na família e no trabalho da sociedade no geral.

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