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PARTE 1

Medo,
ansiedade e
trauma de..
DENTISTA
ESCRITO POR:
DR.JOÃO GONTIJO
ÍNDICE
CAPÍTULO 

01
TRANSMISSÃO DE CONFIANÇA

CAPÍTULO

02
ADEQUAÇÃO DO ATENDIMENTO
PARA PACIENTES COM TRAUMAS

CAPÍTULO

03
CONEXÃO INTERPESSOAL
TRANSMISSÃO DE
CONFIANÇA

CAPÍTULO

01
01

TRANSMISSÃO DE
CONFIANÇA
Quando lidamos com o atendimento
odontológico, é possível inferir que uma
grande parcela das pessoas que deixam de
procurar atendimentos durante uma
situação clínica mais simples, como lesões
de cárie iniciais, gengivite, ou mesmo a
prevenção dessas patologias, não tiveram
uma boa experiência com tratamentos
dentários em outro momento de sua vida.
Sendo assim, muitos desses pacientes
inclusive, acabam por desenvolver a partir
de sua vivência negativa dentro de um
consultório, um elevado nível de ansiedade,
medo e trauma vinculado a esse aspecto,
como também afirma SOUZA, et al. (2021).
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Dessa forma, apesar das inúmeras


pesquisas e artigos publicados, onde há
correlação entre essas angustias e o
momento do atendimento odontológico,
pouco tem se falado a respeito da postura
do próprio profissional Cirurgião Dentista
no contexto de seu atendimento. Na
verdade, muitos optam como primeira
alternativa a medicalização de seus
pacientes com ansiolíticos, e até mesmo, a
atitude de melhorar o ambiente clínico com
músicas e imagens relaxantes.
Ou seja, apesar do fato de essas
ferramentas realmente possuírem uma
grande relevância dentro desse cenário
clínico, a relação de confiança interpessoal
está muito mais atrelada à sua
comunicação inconsciente do que
conscientemente, como afirma o professor
emérito de psicologia da Universidade da
Califórnia dr. Albert Mehrabian.
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Sendo assim, Albert por meio do seu


estudo “Decodificação da comunicação
inconsistente”, conseguiu descobrir que
cerca de 55 % de todas as informações que
nossa mente absorve são oriundas da
linguagem corporal, seguido por 38 % do
tom da comunicação, e finalmente por 7 %
das palavras utilizadas durante um diálogo.

Desse modo, fica claro o quão


relevante é a postura do profissional
durante uma consulta
médica/odontológica. Portanto, quanto
mais consciente o profissional for de sua
linguagem corporal, menos desencadeará
gatilhos mentais associados com os
traumas, medos e ansiedade vivido pelo
seu paciente.
PACIENTES
COM
TRAUMAS

CAPÍTULO

02
02

PACIENTES COM
TRAUMAS

Primeiramente, na tentativa de
mensurar o seu nível de incômodo com o
atendimento, é fundamental que o
cirurgião dentista inclua em sua anamnese
perguntas que permitam que seu paciente
relate suas aflições. Pois, além de se sentir
mais acolhido, o paciente conseguirá
desde à primeira impressão potencializar
seu grau de intimidade com o profissional,
conclusão esta também evidenciada pelo
autor do livro “Como Convencer Alguém em
90 segundos” Nicholas Boothman.
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Desse modo, segundo o autor


Nicholas, nesse interim a maioria das
pessoas conseguem estabelecer ou não
uma relação de confiança, permitindo que
novas impressões sejam construídas ou
mesmo reestabelecidas, o que seria de
grande valia na desconstrução e
desassociação da ideia de atendimento
médico/odontológico de seus traumas
vivenciados no passado.
Em segundo lugar, além de influir
uma nova perspectiva de pensamento, o
profissional deverá agregar novas
informações que, na união com outros
sinais e sintomas durante o exame clínico,
permitirão que o paciente se desvincule
ainda mais de suas experiências ruins
durante os tratamentos clínicos, como bem
relatado por SOUZA, et al. (2019).
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Sendo assim, de acordo com esse


grupo de pesquisadores, dentro contexto
odontológico, após uma experiência
negativa, na maioria de vezes precedida
por um procedimento mais invasivo (como
exodontia por exemplo), aqueles que
internalizam o trauma tendem a postergar
o máximo possível a procura por um
cirurgião dentista, com medo de sentir
novamente aquela sensação que
desencadeou o choque.
Entretanto, essa própria atitude
poderá acarretar ainda mais em novas
situações mais complexas, como por
exemplo, tratar uma lesão de cárie inicial
antes que de se tornar um procedimento
endodôntico, ou mesmo uma extração
dentária.
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Desse modo, quando o paciente não
consegue mais adiar a ida ao dentista,
normalmente por conta de algum
incômodo que gere dor, ele se verá
novamente sob uma circunstância
complexa, que muito lhe trará gatilhos que
despertarão sensações de medo e
ansiedade, similares com àquelas no qual
internalizou anteriormente, gerando novos
traumas e angustias.

Paciente não vai ao dentista


(medo e ansiedade)

Círculo vicioso
Sinais e sintomas tratamentos
que geram dor odontológicos mais

complexos
(urgência e
curativos)
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Por outro lado, a adequação do
atendimento clínico poderá também, em
um futuro bem próximo, usufruir de
inúmeros recursos que a tecnologia têm
desenvolvido ao longo dos anos. Isto é,
melhorando não só os mecanismos e
ferramentas que auxiliem na prevenção de
problemas complexos, mas melhorando
cada vez mais a experiência do paciente
no âmbito de atendimento odontológico,
atenuando as percepções de barulhos e
vibrações durante os procedimentos, por
exemplo.
Assim, é possível notar que vários
aspectos da relação profissional/paciente
giram em torno não só do entendimento da
real situação traumática, mas
principalmente, da iniciativa em quebrar
esse círculo vicioso, transmitindo à cada
encontro novas experiências que gerem
mais confiança e conforto ao paciente.
CONEXÃO
INTERPESSOAL
CAPÍTULO

03
03

CONEXÃO
INTERPESSOAL
Dentre todos os recursos que possam
potencializar, e até mesmo desenvolver
uma melhor conexão interpessoal, um dos
de maior relevância com certeza será o da
empatia.
Logo, como a sua própria definição
sugere, ter empatia é, nada mais nada
menos, que se colocar no lugar do outro,
sentir o que ele sente, querer o que ele quer
e olhar não apenas pela sua ótica, mas se
permitir estar inserido em outro contexto
que não seja o seu.
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Dessa forma, e enfatizando ainda
mais o quanto a empatia é importante em
nossas relações, a ciência descobriu
recentemente que há em nós neurônios
capazes de melhorar nossas conexões
entre nossos estados mentais e estados
corporais com os de outras pessoas,
chamados assim, de neurônios espelhos.
Portanto, essa capacidade de imitar
ou mesmo de sentir sensações parecidas
com as de outra pessoa, apenas
observando-as, faz também com que
consigamos compreendê-las de forma
muito mais fidedigna.
Nesse sentido, é extremamente
importante que o profissional dentista, ao
se “trocar de lugar” com o seu paciente,
consiga não só vender ou propor algo que
ele perceba ser necessário, mas que
também se permita compreender de forma
mais integral qual será o real impacto
desse tratamento em todos os aspectos da
vida de seu paciente.
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Assim sendo, e em analogia a um


tronco de uma árvore no qual se
desenvolvem diversas raízes, a partir
sentimento de empatia, podem se construir
diversos outros princípios pelos quais
simultaneamente se nutrem e se
fortalecem, aprofundando ainda mais, a
conexão interpessoal.
Por conseguinte, a empatia nos
permite desenvolver um maior respeito pelo
próximo, tratando-o com mais
humanização, carinho e afeto. Desse jeito,
proporcionaremos muito mais que apenas
um procedimento clínico, explicação ou
alívio de dor, mas entregaremos uma
saúde com muito mais dedicação e
dignidade, e que como bem definido pela
OMS desde 1946, saúde é “um estado de
completo bem estar físico, mental e social e
não somente ausência de afecções e
enfermidades”.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Esta é apenas uma fração de todo o
conteúdo que posso contribuir para o seu
aperfeiçoamento, pois além dessas
informações, existem inúmeras outras das
quais adquiri em minhas próprias
experiências como profissional cirurgião
dentista, que somadas a outros pontos
técnicos, te tornaram uma pessoa muito
mais capacitada para conquistar e
aumentar sua própria rede de pacientes.
Além disso, a partir de uma boa
instrução tática, conseguirá também,
elevar suas taxas de fidelização, confiança
e qualidade em seu atendimento, pois
como diz o autor Nicholas, do livro “Como
Convencer Alguém em 90 Segundos”, a
confiança é infecciosa, e a falta dela
também.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Na parte 2 desse mesmo eBook,
abordarei outros temas que auxiliaram
você a conseguir melhores resultados
financeiros.
Assim, abordaremos Coparticipação
Interativa, Humanização do Atendimento e
inúmeras Técnicas de Persuasão, testadas
e validadas dentro do consultório, para
aumentar ainda mais suas vendas e seu
faturamento.
REFERÊNCIAS
BILIOGRÁFICAS
SOUZA, Aquiles Alves de. MEDO E
ANSIEDADE : NO TRATAMENTO
ODONTOLÓGICO. Orientador: Romero
Meireles Brandão. 2019. 13 f. v. 1, TCC
(Graduação) - Curso de Odontologia,
Centro urbano, Univale, Mantena-MG, 2019.

SOUZA, Juliana Garcia Mugnai Vieira.


AVALIAÇÃO DO GRAU DE ANSIEDADE EM
PRÉ-ATENDIMENTO EM CLÍNICA
ODONTOLÓGICA. EDUEM, Paraná, v. 25, p. 2,
2021. DOI:
https://doi.org/https://doi.org/10.4025/arqm
udi.v25i2.58250.
MUITO
OBRIGADO!

Dr. João Gontijo


CRO/Sc 20440

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