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Medo,
ansiedade e
trauma de..
DENTISTA
ESCRITO POR:
DR.JOÃO GONTIJO
ÍNDICE
CAPÍTULO
01
TRANSMISSÃO DE CONFIANÇA
CAPÍTULO
02
ADEQUAÇÃO DO ATENDIMENTO
PARA PACIENTES COM TRAUMAS
CAPÍTULO
03
CONEXÃO INTERPESSOAL
TRANSMISSÃO DE
CONFIANÇA
CAPÍTULO
01
01
TRANSMISSÃO DE
CONFIANÇA
Quando lidamos com o atendimento
odontológico, é possível inferir que uma
grande parcela das pessoas que deixam de
procurar atendimentos durante uma
situação clínica mais simples, como lesões
de cárie iniciais, gengivite, ou mesmo a
prevenção dessas patologias, não tiveram
uma boa experiência com tratamentos
dentários em outro momento de sua vida.
Sendo assim, muitos desses pacientes
inclusive, acabam por desenvolver a partir
de sua vivência negativa dentro de um
consultório, um elevado nível de ansiedade,
medo e trauma vinculado a esse aspecto,
como também afirma SOUZA, et al. (2021).
01
CAPÍTULO
02
02
PACIENTES COM
TRAUMAS
Primeiramente, na tentativa de
mensurar o seu nível de incômodo com o
atendimento, é fundamental que o
cirurgião dentista inclua em sua anamnese
perguntas que permitam que seu paciente
relate suas aflições. Pois, além de se sentir
mais acolhido, o paciente conseguirá
desde à primeira impressão potencializar
seu grau de intimidade com o profissional,
conclusão esta também evidenciada pelo
autor do livro “Como Convencer Alguém em
90 segundos” Nicholas Boothman.
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Círculo vicioso
Sinais e sintomas tratamentos
que geram dor odontológicos mais
complexos
(urgência e
curativos)
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Por outro lado, a adequação do
atendimento clínico poderá também, em
um futuro bem próximo, usufruir de
inúmeros recursos que a tecnologia têm
desenvolvido ao longo dos anos. Isto é,
melhorando não só os mecanismos e
ferramentas que auxiliem na prevenção de
problemas complexos, mas melhorando
cada vez mais a experiência do paciente
no âmbito de atendimento odontológico,
atenuando as percepções de barulhos e
vibrações durante os procedimentos, por
exemplo.
Assim, é possível notar que vários
aspectos da relação profissional/paciente
giram em torno não só do entendimento da
real situação traumática, mas
principalmente, da iniciativa em quebrar
esse círculo vicioso, transmitindo à cada
encontro novas experiências que gerem
mais confiança e conforto ao paciente.
CONEXÃO
INTERPESSOAL
CAPÍTULO
03
03
CONEXÃO
INTERPESSOAL
Dentre todos os recursos que possam
potencializar, e até mesmo desenvolver
uma melhor conexão interpessoal, um dos
de maior relevância com certeza será o da
empatia.
Logo, como a sua própria definição
sugere, ter empatia é, nada mais nada
menos, que se colocar no lugar do outro,
sentir o que ele sente, querer o que ele quer
e olhar não apenas pela sua ótica, mas se
permitir estar inserido em outro contexto
que não seja o seu.
03
Dessa forma, e enfatizando ainda
mais o quanto a empatia é importante em
nossas relações, a ciência descobriu
recentemente que há em nós neurônios
capazes de melhorar nossas conexões
entre nossos estados mentais e estados
corporais com os de outras pessoas,
chamados assim, de neurônios espelhos.
Portanto, essa capacidade de imitar
ou mesmo de sentir sensações parecidas
com as de outra pessoa, apenas
observando-as, faz também com que
consigamos compreendê-las de forma
muito mais fidedigna.
Nesse sentido, é extremamente
importante que o profissional dentista, ao
se “trocar de lugar” com o seu paciente,
consiga não só vender ou propor algo que
ele perceba ser necessário, mas que
também se permita compreender de forma
mais integral qual será o real impacto
desse tratamento em todos os aspectos da
vida de seu paciente.
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