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ALFREDO ELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADE DO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Cidade
Ano

CONTAGEM
2022
ALFREDO ELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADEDO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Pitágoras,como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Engenharia de
Produção.

Orientador: Bianca Konai

Contagem
2022
ALFREDO ELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADE DO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Engenharia de Produção.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Contagem, diade mêsde

.
Dedico este trabalho de conclusão de
curso aos meus pais, pelo apoio em
diversos momentos cruciais da aminha
vida acadêmica.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os meus professores, que fizeram parte da minha caminha,


e continuaram a me incentivar durante todo o percurso.
Venho realizar um agradecimento a todas as pessoas que serviram de
expiração para a minha vida acadêmica.
PIO Alfredo. Gestão da qualidade do controle do processo logístico. 2022. 38P.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) –
Faculdade Pitágoras, Contagem, 2022.

RESUMO
Neste trabalho é apresentado o estudo sobre a gestão da qualidade sobre o
processo logístico, feito partir dos analise de problemas e soluções do setor
logístico, A partir da descrição da característica e aplicabilidade da diversa
ferramentas da gestão da qualidade é possível a resolução de diversos problemas,
que trata da evolução e as propostas de avanço na área de logística. São
apresentadas as motivações da acadêmica para o desenvolvimento do tema, assim
como as justificativas, cronograma, e referencial teórico para o estudo da logística
reversa. O processo logístico sempre foi um setor de extrema importância para as
atividades econômicas no mundo em geral desde momentos históricos como o
mercantilismo europeu a primeira revolução industrial, no entanto com o advento da
globalização cada vez mais o setor logístico se torna mais complexo e aumentado
grau de dificuldade de resolução de seus problemas porem para que seja possível
aplicar uma gestão da qualidade eficiente e necessário o estudo de várias partes do
setor logístico como os tipos de logísticas e o estudo aprofunda sobre avarias ,
estocagem e transporte. Palavras-chave: Logística. Gestão da Qualidade. Eficiência

PIO Alfredo. Quality management of the logistics process control. 2022. 38 p.


Completion of course work (Graduation in Production Engineering) – Faculdade
Pitágoras, Contagem, 2022.

SUMMARY
This work presents the study on the quality management of the logistics process,
made from the analysis of problems and solutions in the logistics sector, from the
description of the characteristic and applicability of the various quality management
tools, it is possible to solve several problems. , which deals with evolution and as
proposals for advancement in the area of logistics. reference study as theme, study
for development, reverse schedule for the study of logistics. The logistics process
has always been an extremely important sector for the most important activities in the
world in historicalmomentssuch as Europeanmertilismwiththeadventofglobalization,
the logistics sector becomes more and more complex and increasing degree of
difficulty of resolution study of its problems but so that it is possible to apply an
efficient and necessary quality management of several parts of the logistics sector as
the studies deepen on damages, storage and transport. Keywords: Logistics. Quality
management. Efficiency
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – ............................................................................................................... 00
Figura 2 – ................................................................................................................ 00
Figura 3 – ................................................................................................................ 00
Figura 4 – ............................................................................................................... 00
Figura 5 – ................................................................................................................ 00
Figura 6 – ................................................................................................................ 00
Figura 7 – ............................................................................................................... 00
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. DEFININDO GESTAÕ DA QUALIDADE E LOGISTICA E AS SUAS PRINCIPAIS
FERRAMENTAS-------------------------------------------------------------------------------------- 15
2.1 DEFININDO LOGISTICA......................................................................................15
2.2 DEFININDO GESTÃO DA QUALIDADE..............................................................15
2.3 GETÃO DA QUALIDADE E CONTROLE PROCESSO
LOGISTICO................................................................................................................16
2.4 DEFININDO FERRAMENTA DA GESTÃO DA QUALIDADE..............................17
2.4.1Diagrama de Pareto...........................................................................................18
2.4.2 Diagrama de peixe............................................................................................18
2.4.3 Braistorm...........................................................................................................18
2.4.4Ciclo PDCA........................................................................................................19
2.4.5 Fluxograma......................................................................................................19
2.4.6 Plano de Ação 5W1H........................................................................................19
2.4.7 Diagrama de Dispersão.....................................................................................20
2.4.8 Gráficos de Controle.........................................................................................20

3. DEFININDO TIPOS DE SISTEMAS E DEFICIÊNCIAS DO SERTOR


LOGISTICO...............................................................................................................22

3.1 DEFININDO LOGISTICA REVERSA...................................................................22


3.2 DEFININDO LOGISTICA EMPRESARIAL..........................................................23
3.3 DEFININDO LOGISTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS..................................23
3.4 DEFININDO OS PROBLEMAS NO SETOR LOGISTICO...................................24
3.5 DEFININDO AVARIAS e PRODUTOS DANIFICADOS DURANTE O
TRANSPORTE E DESPERDICIO..............................................................................25
3.6 DEFININDO CUSTO ELVADO NO PRODUTO E NO ESTOQUE......................27
4 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS LOGISTICOS ATRAVES DA DINAMICA DA
GESTÃO DA QUALIDADE........................................................................................28
4.1OBJETIVOS E MELHORIAS PARA O SETOR LOGISTICO................................28
4.2 JUST IN TIME......................................................................................................28
4.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO................................................................................28
4.4QUALIDADES NO SETOR DE TRANSPORTE....................................................31
4.5 GESTÕES DOS ESTOQUES E MELHORIAS....................................................32
4.6 GESTÕES DA CADEIA DE SUPRIMENTOE RELAÇÃO COM A LOGISTICA...33

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................35


REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 36
13

1. INTRODUÇÃO

O setor logístico é um setor de suma importância para o desenvolvimento de


qualquer área econômica desde a área agrícola, industrial ou o setor de serviços,
pois se baseia no princípio do deslocamento tanto de produtos como de pessoas
para cumprimento de diversas atividades econômicas.
No entanto é um setor que contém diversos desafios como, por exemplo, ter
que solucionar problemas como atraso e má distribuição do produto, sendo a
necessidade da incorporação de uma gestão da qualidade dentro de um setor tão
complexo como é no caso o setor logístico. Nesse contexto se cria a necessidade de
um estudo mais profundo sobre o dilema e problemas que setor logístico conte sobre
os seus desafios muitas vezem rotineiros e como a qualidade pode ser utilizada
como fermentas para sanar esses problemas.
As ferramentas da gestão da qualidade nem sempre conseguem ter êxito
efetivo nas soluções dos diversos problemas que permeiam um setor tão complexo
como é o caso do setor logístico não tendo muitas vezes seus problemas sanados
da maneira correta. Deste modo cada vez mais com a modernização e as inovações
tecnológicas acaba justificando uma necessidade de pesquisa e referência de
autores quando se trata dos desafios que gestão da qualidade tem sobre a logística
A gestão da qualidade na logística tem como objetivo e foco buscar a
melhoria do sistema em geral através da análise das situações problema da logística
e as soluções desses problemas pelas ferramentas da gestão da qualidade. Dessa
forma qual método se deve aplicar para que as ferramentas da gestão da qualidade
possam ser utilizadas de maneira efetiva para resolver problemas do cotidiano do
processo logístico?
O trabalho tem como intuito uma análise sobre o que é gestão da qualidade
da logística e como se pode mesclar 2 setores diferentes sendo a qualidade e a
logística e como eles podem se complementar, além disso o trabalho tem como foco
também o estudo dos diversos problemas que aflige o setor logístico no mundo e de
que qual forma se pode utilizar as ferramentas da gestão da qualidade na solução
desses mesmos. Esse trabalho acaba se justificando uma pesquisa sobre o contexto
de novas necessidades no aprimoramento da otimização do tempo e do espaço sem
14

prejudicar a qualidade de um sistema que e tão complexo quanto e o sistema


logístico sendo assim esse trabalho tem como intuito.
A metodologia utilizada como matéria de pesquisa é a revisão bibliográfica.
As fontes de busca de dados e informações se basearam em livros e artigos
científicos, Biblioteca da faculdade além de pesquisas realizadas no Goolgle
acadêmico a faculdade Pitágoras e. O período das fontes de pesquisa sendo elas p
artigos, dissertações e livros pesquisados foi de 1970 a 2022. As palavras chaves
utilizadas foram: Logístico, Qualidade, Produção, Empresas, Gerenciamento.
15

2. DEFININDO GESTÃO DA QUALIDADE E LOGISTICA E AS SUAS PRINCIPAIS


FERRAMENTAS.

2.1 DEFININDO LOGISTICA

Conceituar o planejamento não é uma tarefa fácil, diversa autores tratam o


tema de formas distintas, de modo que seu conceito está diluído na produção
acadêmica. A seguir são apresentados os conceitos de alguns importantes autores
acerca do assunto.
Gasnier (2002) define logística como um o processo que sempre procura uma
otimização do tempo maior eficiência no custo e melhoria da qualidade do produto
já, o dicionário Aurelio (1975) relata que o significado da palavra logística vem do
francês e losgistique tem como significado a arte da guerra.
Ballou (2001) ira aborda que logística engloba todas as atividades que são de
extrema importância para o desenvolvimento de produtos para os demais
consumidores, como no caso do transporte e da armazenagem dentre outros. Sendo
assim a função principal da logística é fazer o controle do estoque e também o
controle da distribuição dos suprimentos em geral de uma maneira que sempre
busca a eficiência e a qualidade do serviço (VIANA, 2002).
Daskin (1995) define a logística como sendo o planejamento e a operação de
sistemas físicos (veículos, armazéns, redes de transporte, etc.), informacionais e
gerenciais (processamento de dados, teleinformática, processos de controle
gerenciais, etc.) necessários para que insumos e produtos vençam condicionantes
físicas e temporais de forma econômica.
Para Bowersox e Closs (1996), a logística é definida como o processo de gerir
estrategicamente a aquisição, movimentação e estocagem de materiais, parte de
produtos acabados (com os correspondentes fluxos de informações) através da
organização e dos seus canais de marketing, para satisfazer as ordens da forma
mais efetiva em custos.

2.2 DEFININDO GESTÃO DA QUALIDADE

Descrever a gestão da qualidade em se é algo que demanda certa


complexidade, pois é uma área do conhecimento que é aplicável em diversos
16

setores da produtividade sendo assim descrita por diversos autores em diversas


obras acadêmicas. Nesse tópico será abordada as variam descrições acadêmicas
sobre o que é gestão da qualidade.
De acordo com Dean e Browne (1994) a qualidade é descrita como uma
filosofia de gestão, porque ela busca a melhoria dos diversos sistemas da
produtividade se adota um sistema de melhoria continua.
A Gestão da qualidade de acordo com Chen (1997) é definida em pilares que
tem como foco principal as necessidades dos consumidores através da análise das
suas exigências e do seu perfil, no entanto a gestão da qualidade também se baseia
na abordagem integrada na satisfação final do cliente através da melhoria continua
em diversas áreas do produto.
Já autores como Fotopoulos e Psomas (2009) descrevem que a qualidade
pode ser definida como algo ligado ao um grau de assertividade e excelência que
procura cumprir o que é proposto de maneira que sempre busque os fins dos
problemas que afetam um serviço busca também acabar com os agentes internos e
externos que causam corrosão no processo.

2.3 GETÃO DA QUALIDADE E CONTROLE DO PROCESSO LOGISTICO

Ferreira e Costa (2006) descrevem que as organizações estão cada vez mais
notando a importância de uma gestão da qualidade total cada vez mais liga a
logística aplicada nas empresas buscando dessa forma maior satisfação dos clientes
através da busca das soluções dos diversos problemas a que assolam a logística
através de gestão da qualidade mais integrada.
Um dos problemas principais da logística que tange os processos logísticos é
a distribuição do produto que de acordo com Novaes (1997) trata de transportar os
insumos corretos para localizações certas. Segundo Novaes & Alvarenga (1994) o
processo de distribuição de produto passou então a integrar um dos problemas dos
sistemas logísticos da empresa que passou a ter cada dia mais um acirramento mais
competitivo no mercado exigindo cada vez um aperfeiçoamento no diálogo com o
cliente, que também irá requer um maior foco no custo e na necessidade de redução
do estoque.
17

Novaes (1989) irá propor que para resolver um problema de distribuição que
para dimensionar o sistema, deve ser analisado como dividir a região de
atendimento em zonas de serviço, como fazer cálculo necessário para uma melhor
analise dos gastos que um o veículo consome e gasta por quilometragem para servir
em cada setor de distribuição dos produtos contabilizando assim qual o melhor
tempo do serviço do sistema logístico e a fração que não é atendida então de
adquirindo a estruturação mais adequada.
Outro problema do setor logístico é a forma que estoque é realizado que
contem problemas que segundo Slack et al (1997) são formados pelo custo de
colocação de um pedido que gera diversos gastos para uma empresa, outro
problema e uma pratica rotineira que afeta o mercado quando o fornecedor concede
descontos a longa escala enquanto adiciona custos maiores para produtos adquirido
a curta escala outro exemplo de problema é quando o custo da falta de estoque
afeta a produção causadas principalmente pala má gestão dos recursos disponíveis.
Segundo Slack et al (1997),para que seja possível ter uma resolução mais
efetiva dos problemas do estoque e necessário que se tenha uma informatização
maior do processo causando com que se tenha maior atualização dos registros de
um estoque sobre o que entra e sai de produtos sua movimentação, terá também
que gerar mais registros de estoque que vai possibilitar que se tenha uma analise do
desempenho do fluxo do material, prever as necessidades futuras da demanda e por
fim ater num sistema que irar focar sobre como gerar pedidos.

2.4 DEFININDO FERRAMENTA DA GESTÃO DA QUALIDADE

Lucinda (2010) afirma que com o crescimento das atividades organizacionais


gerou um aumento na complexidade e dificuldade em solucionar os problemas
diante aos desafios impostos a uma empresa. Dessa forma se da o uso de
ferramentas da qualidade para potencializar as habilidades dos gestores de tal forma
a aplicação das mesmas junto a sua equipe para a identificação de possíveis causas
e descobertas de soluções aos problemas gerados.
Godoy (2009) descreve como ferramentas da qualidade todos os processos
empregados na obtenção de melhorias dentro da organização, sejam elas de forma
gráficas ou técnicas, com o intuito de analisar e ou solucionar os problemas
18

propostos, permitindo-se com isso uma melhor colocação de seus serviços no


mercado competitivo.
Entre as ferramentas usadas no sistema de gestão da qualidade, pode-se
citar Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Gráfico de Controle,
Diagrama de Dispersão, Brainstorming, Plano de Ação 5W1H e Ciclo PDCA.

2.4.1Diagrama de Pareto

O Diagrama de Pareto é utilizado para selecionar e catalogar as demandas


das empresas desde a análise de os erros da produção visualizar e classificar os
processos das empresas por ordem e importância, identificando os erros, custos,
riscos e problemas. O objetivo é criar um gráfico que auxiliará, mostrando de forma
decrescente, os processos que causam maior efeito para a empresa. Seria muito
importante se todas as empresas utilizassem esse método para ajudar na tomada de
decisões. (FALCONI, 2009)

2.4.2 Diagrama de peixe

De acordo com Rodrigues (2006) Ishiwaka, ou diagrama espinha de peixe


tem como objetivo, relacionar o efeito todas as causas de um processo cada efeito
possui várias categorias de causas que, por sua vez, podem ser compostas por
outras causas.
Deste modo, como existem situações em que tem necessidades e problemas
próprios que somente determinada empresa iras solucionar com ferramentas que
serão especificas para determinadas situações cada empresa representa uma
situação específica que deve ter uma solução de gestão.

2.4.3 Braistorm
Essa técnica utiliza uma base quantitativa, “brainstorming baseia-se no
princípio: ‘quanto mais idéias, melhor’” Baxter (2008, p. 68). Geralmente é realizada
em grupos de 6 ou mais pessoas, sendo uma delas um mediador responsável por
direcionar o foco das ferramentas e garantir que suas regras e etapas sejam
cumpridas.
19

Segundo Baxter (2008, p. 68) através do uso dessa ferramenta “É possível


conseguir mais de 100 ideias em uma sessão de uma a duas horas. As ideias
iniciais geralmente são as mais óbvias e aquelas melhores e mais criativas
costumam aparecer na parte final da sessão”. O Brainstorming para que
corretamente aplicado consistem em seis etapas Baxter (2008, p. 67): orientação,
preparação, análise, ideação, incubação, síntese, avaliação.

2.4.4Ciclo PDCA

O Ciclo PDCA pode ser descrito como um processo que realiza um giro sobre
as diversas etapas como o caso do controle de qualidade assim como também se
envolve com planejamento da qualidade ou da inovação, o controle da qualidade ou
dos processos, ou a melhoria da qualidade ou dos processos (CAMPOS, 1992).
De acordo com Vieira Filho (2010, p. 24) o PDCA é um processo que busca
coordenar as tomadas de decisões de uma forma mais organizada possível sendo
assim tendo o objetivo o aprimoramento das atividades de uma organização sendo
muito utilizado quando se tem uma alta demanda de melhoria de desempenho

2.4.5Fluxograma

Nery (2016) descreve que o fluxograma vai ser responsável ela analise da
cadeia da produção através da criação de um mapa de processo que pode ser muito
bem aplicado na hora de acompanha as diversas fases do sistema logístico desde
fazes como o transporte a fazes como estoque como ilustra abaixo o fluxograma.

2.4.6 Plano de Ação 5W1H

Para Pasello (2009) o 5W2H é uma ferramenta, utilizada por administradores


para planejar certas ações em uma organização, pois seu método é simples, de fácil
aplicação, mas principalmente de fácil entendimento por qualquer pessoa.
20

Lisboa e Godoy (2012) afirmam que a elaboração de um plano de ação, deve


seguir uma metodologia, dessa forma, o método 5W2H seria indicado, pois permite a
qualquer momento identificar dados e rotinas mais importantes de uma organização

2.4.7 Diagrama de Dispersão

O diagrama de dispersão é utilizado para identificar uma possível relação


entre duas variáveis. “Onde através dele pode-se identificar se existe uma
tendência de variação conjunta (correlação) entre duas ou mais variáveis”.
(WERKEMA, 1995)
Para isso, é construído o diagrama de causa e efeito. Determinando se o
problema está relacionado a determinada causa. Assim, Vieira (1999), diz que
“em geral, estuda-se a relação entre: um característico de qualidade e um fator
que possa ter efeito sobre esse característico, dois característicos de qualidade e
dois fatores que possam ter efeito sobre o mesmo característico de qualidade”.

2.4.8 Gráficos de controle

O início do controle estatístico nas organizações começou quando Walter


A. Stewart desenvolveu e aplicou os chamados gráficos de controle. Sendo “a
principal ferramenta utilizada para monitorar os processos e sinalizar a presença
de causas especiais”. (COSTA, 2012)
Werkema (1995) fala que “os gráficos (cartas) de controle são ferramentas
para o monitoramento da variabilidade e para a avaliação da estabilidade de um
processo”. Diz ainda que “um gráfico de controle permite a distinção entre os dois
tipos de causas de variação, ou seja, ele nos informa se o processo está ou não
sob controle estatístico”

2.5 DEFENINDO ESTOQUE, GESTÃO DE ESTOQUE E CONTROLE DE


ESTOQUE.

Outro ponto crucial na constituição do conceito da logística que é


formado pelo estoque sendo constituídos por materiais, produtos e por insumos que
21

ainda da não foram finalizados sendo assim administrado por diverso departamento
de uma empresa (Cezar, 2002)
De acordo com Ballou (2011) o mais assertivo para um bom estoque seria se
e os estoques das empresas estivessem em sincronia com o valor e grau da busca
do produto pelo mercado consumidor para evitar manutenções desnecessárias de
um estoque. Porem a existência de diversas variantes que acabam impedindo que
essa gestão de estoque tenha uma maior sincronia, como no caso de um possível
requerimento maior de um produto ou a disponibilidade de um insumo que podes
estar disponível somente de maneira periódica no mercado, sendo por esse fato
necessário uma manutenção do estoque. Outro ponto crucial para análise da
logística é a necessidade do conhecimento sobre a administração do estoque que
de acordo com Ballou para manter o grau de efetividade satisfatória de um serviço é
a necessidade de um manuseio da administração de estoque que seja mais
assertiva e que tenha como foco a diminuição dos investimentos em inventario.
Messias (1987) frisa que o maior foco da gestão e dar maior grau de
assertividade sobre o que tange o investimento e que o meio correto seria a própria
buscar por soluções dentro da própria empresa, sendo assim o controle do estoque
tem como objetivo gerir e administrar o insumo que a empresa detém.
22

3. DEFININDOTIPOS DE SISTEMAS E DEFICIÊNCIAS DO SERTOR LOGISTICO

3.1 DEFININDO LOGISTICA REVERSA

Em Rogers e Tibben-Lembke (1999) a logística reversa pode ser descrita


sendo um processo como o processo que trabalha com a matéria prima desde o
início a, implementação e controle da mesma assim tendo como objetivo o controle
da qualidade do produto desde de seu início passando pelo seu consumo até ao seu
ponto de descarte, tendo como objetivo a recuperação do valor e o descarte correto
para a coleta e tratamento do lixo.
Em Rogers e Tibben-Lembke (1999) definem a logística sendo um processo
que em si e voltado para o controle da qualidade e organização de todos os
processos estruturais, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de
processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de
consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o
seu destino. No tema da logística, Dornieretal (2000) traz algo novo, pois ele
abrange novas áreas de atuação da logística, somando-se a isso também o
gerenciamento dos fluxos reversos. Bowersox e Closs (2001) trazem a ideia de
acompanhamento do ciclo de vida, ou seja, de desde

De acordo com Rogers e Tibben-Lembker a logística reversa pode ser


descrita como um processo que realiza os controles desde setores como da
informação, serviços processo de controle de materiais, através do fluxo reverso que
se inicia a partir do início do consumo a de consumo ao de origem, e Rogers e
Tibben-Lembker (1998 apud RAMOS, 2005, p. 19) afirmam que o processo reverso
ocorre com o propósito de capturar valor ou de dar a disposição final adequada aos
mesmos. A Logística Reversa por ser um sistema que busca sempre o
reaproveitamento dos produtos pode ser utilizado também muitas vezes para é
assuntos ambientais e ecológicos, principalmente através da Reciclagem
Pires (2007) descreve que cada vez mais a Logística Reversa também está
sendo utilizada para fins econômicos, isso porquê as empresas estão buscando a
23

competitividade através da agregação de valores ao cliente, com o objetivo de atingir


lucros ou diminuir prejuízos.

3.2 DEFININDO LOGISTICA EMPRESARIAL

Martins (2002) faz a descrição da à logística empresarial sendo um sistema


que trabalha com a eficiência através do planejamento e o controle dos produtos
principalmente de maneira eficaz o fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e
informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o
objetivo de atender às necessidades dos clientes.
De acordo com Ballou (2006) a logística empresarial trabalha com o conceito
de que os fluxos das mercadorias devem ser acompanhados desde o seu ponto de
partida, como matéria-prima até o momento em que elas são transformadas em
produtos ou serviços que serão acompanhados até a hora em que elas serão
descartadas, daí a importância de um bom planejamento logístico. A logística
também lida com serviços onde atualmente está se desenhando uma área com
crescentes oportunidades de aperfeiçoamento dos processos logísticos.

3.3 DEFININDO LOGISTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS

De acordo com Nilo Meicheina logística e a cadeia de suprimentos tem como


foco realizar, a administração das operações associadas à organização interna e
externa de uma empresa, garantindo coordenação e integração entre todos os
componentes da cadeia, como fornecedores, consumidores e prestadores de
serviço.
A logística de suprimentos é uma com que atividade faz que envolve de
planejamento e controle de tudo que faz parte da movimentação e armazenagem de
matérias-primas e insumos. O objetivo dela é garantir todas as necessidades
práticas de suprimentos para que a operação logística possa acontecer.

3.4 DEFININDO OS PROBLEMAS NO SETOR LOGISTICO


24

De acordo com pesquisas realizadas pela Fundação Dom Cabral 2017, os


custos logísticos correspondem a 12,3% do faturamento das empresas, chegando a
superar os 20% em mercados como agronegócio, papel e celulose e mineração.
Nilo Meichein (2018) descreve a logística como o processo extremamente
diferenciado sendo composto por diversos desafios, que entre eles está desde a a
solicitação do produto ao seu transporte junto ao fornecedor e o seu processo0 de
estoque além disso ele descreve que o setor logístico também tem que lidar diversas
vezes com problemas como a danificação de vários produtos como no caso de,
alimentos e bebidas que tem alta taxa de perecida dê
Novaes e Alvarenga (1994) afirmam que outro desafio do setor logístico seja
a sua distribuição física que faz parte do setor que trabalha com os produtos
manufaturados tato na parte interna e externa dos mesmos, que trabalham com a
movimentação de 15 de produtos entre a fábrica e os armazéns próprios ou de
terceiros, seus estoques, os subsistemas de entrega urbana e interurbana de
mercadorias, os armazéns e depósitos de sistema (movimentação interna,
embalagem, despacho, etc), além de outros aspectos.
Slack et al. (1999) definem estoque como processo complexo com diversos
desafios dentre eles a acumulação de recursos materiais em um sistema de
transformação, sendo que estes algumas vezes podem ser utilizados para descrever
qualquer recurso armazenado. Moreira (1996) define estoque como quaisquer
quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por
algum intervalo de tempo

3.5 DEFININDO AVARIAS e PRODUTOS DANIFICADOS DURANTE O


TRANSPORTE E DESPERDICIO

De acordo com Prado (2011) avaria pode ser descrita como um processo
extremamente danoso no setor logístico que é processo de perda do produto
durante o transporte dele desde seu manuseio para adentra no tipo de transporte a
sua entrega
De acordo com ART 761 (Anotação de Responsabilidade Técnica) do CCO
(Código Comercial) avaria é descrita como todas as despesas relacionadas a danos
25

ocorridos tanto em navios como em carga durante o transporte de da partida ao


desembarque.
ART 763 (Anotação de Responsabilidade Técnica) CCO (Código Comercial)
do descreve avarias podem ser separadas em duas divisões avaria simples ou
particular que é a avaria que só ocorre dentro dos navios ou cargas durante o tempo
de risco, já avaria grossa ou comum e a despesa causada pelo mal-uso ou
manuseio dos produtos durante seu transporte
Para Prado (2011) Um dos maiores problemas da avaria ou perca de produto
é o fato dela estar ligada com várias fases da entrega do produto consistindo assim
um alto risco de perda nodo setor logístico. Nesse sentido, a organização em estudo
desenvolveu um relatório de perdas e avarias, chamado de Boletim de Ocorrências
(BO), utilizado por todas as agências com o objetivo de controlar o índice de perdas
e de avarias, auditado por setor específico dentro da organização, responsável pela
resolução de problemas ligados às perdas e avarias, além do monitoramento das
entregas.
Ballou (2006) descreve que um dos principais motivos de perda de produtos
durante o processo logístico seria parte dele proveniente dos maus manuseios de
matérias nos armazéns ou áreas de estocagem é feita de forma manual, ou no
máximo, por um processo sem automatizado. Sendo assim que ocorra de modo a
ser eficiente processo de manuseio deve ter preocupações como no caso da
capacitação de seus colaboradores, conhecendo os produtos e a melhor forma de
manuseá-los, além de conseguir identificar e organizar os equipamentos que a
organização disponibiliza para realizar estes procedimentos.
Outro problema a ser descrito e que maior parte dos produtos não são
produzida no mesmo recinto onde são consumidas, para isso é necessário vencer
distância entre produtores e consumidores, sendo os produtos transportados e
estocados em depósitos, para que a manutenção da qualidade deste processo de
movimentação e armazenagem seja efetivadepende muito da forma de manusear o
produto várias vezes ao longo do fluxo físico (BALLOW, 2007, apud PRADO et al.,
2011)
De acordo com Nilo Meichein (2018) Um dos processos mais complicados na
maioria das vezes o mais caro — é o de transporte. Geralmente absorvendo algo
26

entre 50% a 70% do custo da logística, ele também é um vilão quando o assunto é a
perda de produtos, especialmente os perecíveis .

De acordo com, da ABRAPPE Associação Brasileira de Prevenção de Perdas


os produtos fora da validade (alimentícios ou não) representaram a perda de R$ 1,3
bilhão em vendas nos supermercados do Paraná em 2016 em média, o Paraná
produz 231 milhões de toneladas de frutas e hortaliças anualmente. De
acordo com pesquisas da realizadas pela ABRAPPE em 2016 avarias causadas no
dia a dia com transporte e acondicionamento incorreto dos produtos (sejam eles
alimentícios ou não) representam 44% do total.

Segundo o pesquisador da Embrapa, Antônio Gomes, o fim desse problema


tem vantagens em diferentes aspectos, além de fazer descrição que o problema de
desperdício e danificação do produto tem inicio já na produção dos produtos
agrícolas no meio rural, mas chega ao seu ápice no varejo além. Colheita incorreta,
transporte inadequado, embalo dos produtos em caixas de madeira são exemplos
de práticas que resultam em uma realidade preocupante: muitos produtos que saem
do campo para a cidade nem chegam a ser comercializados, porque se perdem no
caminh

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) descreve que redução do


desperdício, no entanto, seria um problema ser solucionado pelo setor séria
varejista. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com
outras entidades, faz todos os anos uma avaliação de perdas. A pesquisa mostrou
que, em 2007, mais de 82% dos pontos de varejo pesquisados possuíam
departamentos específicos para cuidar desse assunto e 75% deles reconheciam ter
investido em soluções. O levantamento, feito todos os anos, busca identificar causas
e avaliar o custo-benefício para a implantação de programas de prevenção de
perdas.

3.6 DEFININDO CUSTO ELEVADO NO PRODUTO E NO ESTOQUE


27

De acordo com Neushel e Fuuler (1963), apud Dias (1993), os problemas do


controle de estoques em sua maioria s são descritos por queixa contra deficiências
que tendem a serem mais específicas e não por críticas diretas a todo sistema. As
deficiências como no caso a falta de espaço para armazenamento dos tempos de
reposição para matéria-prima; Quantidades maiores de estoque, enquanto a
produção permanece constante; Alta do número de cancelamento de pedidos ou
mesmo devoluções de produtos acabados; como também a; Baixa rotação dos
estoques, obsoletismo em demasia entre outros
De acordo com Martins (2001) quando se tem estoque automaticamente terá
um custo, no entanto e apesar de a afirmativa ser verídica, é necessário estudar
para que se tenha um cuidado para que a manutenção dos estoque não acabe
gerando gasto desnecessários para a empresa.
28

4. SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS LOGISTICOS ATRAVES DA DINAMICA DA


GESTÃO DA QUALIDADE

4.1OBJETIVOS E MELHORIAS PARA O SETOR LOGISTICO

Os objetivos do setor logístico de acordo com Novaes (2001) enfatiza que


todos os elementos do processo logístico devem focar na satisfação das
necessidades e preferências dos consumidores finais. Por isso, todos os integrantes
dessa cadeia logística devem conhecer as necessidades de seus clientes internos
(departamentos e setores) e como externos (integrantes da cadeia) ao longo do
processo, gerando fluxos ágeis, confiáveis e rápidos, com custos reduzidos,
trazendo competitividade para toda a cadeia.
Harrison (2003) descreve que para o setor logístico manter a eficiência deles
entre si e necessário que se tenha maior contato com os anseios do consumidor
essa aproximação se faz necessária, pois para realizar um trabalho voltado ao
cliente que é tratado como um aspecto de competitividade tornando cada vez mais
importante nas empresas.
Harrison (2003) também descreve que a cobrança dos consumidores esta
cada vez maior ao fornecedor para que suas solicitações sejam devidamente
atendidas de maneira mais ágil e assertiva possível dê o que eles querem
imediatamente. Isto faz com que cada vez mais preço dos serviços e produtos
acabem abaixando cada vez mais

4.2 JUST IN TIME

De acordo com Kumar e Panneerselv (2007). Just in Time pode ser descrito
como uma é uma filosofia de gestão que tem como meta eliminação do desperdício
dos produtos, melhorando a qualidade em todos os processos de negócio, tornando
possível a produção eficaz em termos de custo, por meio do fornecimento da
quantidade adequada de materiais no lugar e na hora certa. Fazendo com que os
recursos utilizados sejam mínimos, pois visa atender a demanda com qualidade,
sem esperdícios e no momento desejado. O produto é solicitado quando necessário
29

e a movimentação do material para a produção é realizada quando e onde


necessário.
Segundo “Slack (1993) o Just in Time e um ferramenta que tem como objetivo
o combate ao desperdício tendo com objetivo atender uma determina demanda na
qualidade atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem
desperdícios”. De acordo com Cheng e Podolsky (1996), Just in Time é um sistema
de Administração de Produção que determina que nada devamos ser produzido,
movimentadoou adquirido antes do momento correto. Pode ser aplicado em
qualquer organização, para reduzir estoques e os custos.
As empresas estocada vez mais ponderando na aquisição de quantidades
excessiva de materiais para a quantidade de materiais a serem armazenados,
utilizando o conceito jist-in-time. O propósito é o ajustamento do suprimento com a
demanda no tempo e na quantidade, para que os produtos cheguem justamente
quando são necessários. O conceito just-in-time é aplicado principalmente no
suprimento das empresas, pois a só pode haver demanda de materiais se houver
demanda dos produtos finais, sendo que entram como matérias-primas e saem
como produtos acabados, o que simplifica processo de conhecimento da demanda
de suprimentos com razoável grau de precisão. (BALLOU: 1993).

4.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Stern Et Al, (1996) descreve os Canais de Distribuição Canais de distribuição


de marketing como uma rede que é interligada que ira proporcionar melhoria de
qualidade na entrega da do produto pois os canais de distribuição podem ser
caracterizados como um composto de organizações interdependentes ligadas no
processo de tornar o serviço ou produto disponível para o cliente.
Segundo Cobra (1993), canal de distribuição é um sistema que permite um
fluxo de caminho do produto desde o produtor inicial ao consumidor final
promovendo assim uma maior disponibilização do produto e criando caminhos de
conexões logísticas desde o local que o produto é produzido ate seu cliente final e,
podendo ser composta apenas pela própria capacidade de vendas da empresa,
como contemplar a ação de intermediários como: atacadistas, representantes,
distribuidores, varejistas, etc. Assim, o canal propiciara uma melhor de distribuição e
30

consequentemente uma elevação do marketshare (participação de mercado e


potencial de vendas).
Para Las Casas (1999) canal de distribuição não envolve somente os
caminhos em que o produtotransita como no caso do caminho entre o fabricante e o
consumidor final, mas também inclui também as decisões de transporte,
armazenagem, localização de depósitos, filiais, inventários, processamento de
pedidos, dentre outros. Ou seja, inclui todas as atividades interligadas com a
transferência física do produto ou bem que pode acarretar uma insatisfação ao
cliente, principalmente de atraso na entrega.
Nesse mesmo sentido Levitt (1990) aponta que o propósito de uma
companhia é desenvolver e manter seus clientes, despendendo de tempo e
recursos, ofertando produtos e serviços que sejam reconhecidos e aceitos pelos
clientes como detentores de valor, proporcionando-lhes satisfação e fidelização.
De acordo Rosebloom (2002), a variável distribuição do composto
mercadológico é que se constitui na estratégia de canal de distribuição e da
logística. A estratégia de canal compreende que a organização é responsável pelo
alcance das metas de distribuição da empresa.
. Para Stern et al (1996) os objetivos do canal mudam conforme o tipo do
material que esta sendo trabalhado com as fraquezas e agilidades dos diversos
tipos possíveis de intermediários. Para que o sistema o sistema de distribuiçãoseja
adequado, somente pode ser implementado se houver ideia clara do que pretende
transportar e de que tipo de cliente deseja atingir.
De acordo com Churchill e Peter (1999) Para que haja uma distribuição de
bens e serviços é necessário que de maneira eficiente e eficaz é necessário que os
produtos estejam disponíveis no mercado através das exigências dos
consumidores e isso é dado pela gestão de marketing da empresa
Las Casas (1999) descreve o canal de distribuição como um setor que detem
muitas tarefas e funções sendo assim uma área tão complexa o canal de distribuição
se divide em que tarefas ou funções, ou podem ser divididas em 5 tipos de canais de
distribuição
1) Dual que utiliza 2 canais de distribuição ou mais para fornecer o produto
básico
31

2). Exclusiva utiliza a maneira de distribuição em que o fabricante vende por


intermédio de um só atacadista ou varejista em uma determinada área específica do
mercado alvo da empresa.
3) Distribuição física consiste em organizar o produto no estoque de um modo
que durante o processo de armazenagem o produto fique estocado para que quando
seja retirado do estoque seja retirado da maneira mais eficaz possível.
4) Distribuição é um tipo de distribuição que em busca de excelência
produtiva vai se procurar vender o produto pro maior numero possível de
consumidores.
5) Distribuição seletiva o comercializar produto para um determinado nicho
especifico de clientes, nesse caso buscando uma adaptação com determinados
critérios desse nicho. Porém, o processo de distribuição ocorre modificação de
acordo com o tipo de produto ou serviço que está sendo tratado, desempenha
variações de funções e atividades básicas independente do arranjo de canal. Ocorre
um fluxo de bens, serviços, informações, responsabilidades e recursos financeiros
que envolvem o fabricante, os intermediários e o cliente final.
De acordo com Semenik e Bamossi (1995), uma das vantagens em utilizar
dos canais de distribuição é que irá ter uma redução no processo logístico em longo
prazo além de aumento maior capacidade distribuição de maior leque produtos para
o consumidor final além de maior economia nos custo de distribuição, inclusive de
transportes, interligar as vendas com as compras, controlar a qualidade e troca;
proporcionar serviços de qualidade no ato da venda e pós-venda; movimentar as
mercadorias e localiza-las fisicamente para conveniência dos clientes.

4.4QUALIDADES NO SETOR DE TRANSPORTE

De acordo com Ballou (1993) um dos maiores gasto da logística é com setor
de transportes tanto quando esta trabalhando com o transporte de uma empresa
quanto de um o produto interno bruto de uns pais desenvolvido ou em
desenvolvimento.
Sendo por esse fato o transporte é uma das principais funções logísticas
além de integrar uma parte majoritária dos custos logísticos na maioria das
organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do
32

serviço ao cliente. Representa, em média cerca de 60% das despesas logísticas, o


que, em alguns casos, pode significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia
Partindo desse fato descreve a necessidade de trabalhar com o controle da
qualidade em relação ao objetivo de reduzir os recursos econômicos gastos questão
redução nos custos com o transporte é uma preocupação contínua da gestão
logística de transporte. (BALLOU: 1993).
Dentro o objetivo de melhoria no processo de transportes vale pontuar a
junção entre os diversos modais de transporte, também conhecida como
intermodalidade, e o surgimento de operadoras logísticas, que são prestadores de
serviços logísticos.
Dando maior importância à logística, e mais especificamente na função
transporte, servindo de ferramenta para obter diferencial competitivo. Os
investimentos realizados em tecnologia de informação aprimoram as atividades de
transporte, objetivando fornecer às empresas melhor planejamento e controle da
operação logística, assim como a busca por soluções intermodais, que possibilitem
uma redução significativa nos custos. (WANKE: 2003)
De acordo com Churchill e Peter (2000), para que se tenha maior satisfação
de do consumidor em relação ao produto ou serviço tem que ser colocado à
disposição no momento e no lugar certo de modo preencher o atendimento de seus
desejos, expectativas e necessidades esperada. A decisão sobre ter frota própria, ou
usar serviços de terceiros, é estrategicamente decisão de suma importância para
atender bem o cliente por meio do transporte do produto. A grande ênfase dada nos
dias de hoje pelas empresas, principalmente as maiores, parte da premissa de
terceirizar os serviços de transportes, pois, nesse sentido visam aumentar a
rentabilidade, porém, pode perder em longo prazo, caso os clientes não receberem
as encomendas no tempo e no destino certo
.
4.5 GESTÕES DOS ESTOQUES E MELHORIAS

Ballou (1993) afirma gestão de estoque vem aumentando de importância nas


empresas pelo fato de ser fundamental para o controle e redução de custos e
melhorias nos níveis de serviços. A composição estoque pode ser descrita como em
33

sua cadeia de valor como matéria-prima, produtos em processamentos e produtos


acabados que se caracteriza por diferenças no peso, volume, no giro e no custo.
A armazenagem de mercadorias é um componente essencial do conjunto de
atividades da logística cujos custos podem chegar a absorver de 12 a 40% das
despesas logísticas. A armazenagem de materiais acontece em localidades fixas,
por isso os custos de armazenagem estão associados a seleção do local. Se as
demandas pelos produtos da empresa forem conhecidas com exatidão e se a
distribuição for instantânea, não há necessidade de manter espaço físico para
estoque. Portanto não costuma ser tão prático assim, pois normalmente a demanda
não pode ser prevista com precisão. O ideal seria a coordenação entre a oferta e a
demanda, a produção deveria ter tempo de resposta instantâneo e o transporte mais
confiável, o que não acontece no dia-dia. (BALLOU:1993).

4.6 GESTÕES DA CADEIA DE SUPRIMENTOE RELAÇÃO COM A


LOGISTICA

A integração da logística com a cadeia de suprimentos é denominada como


Supply Chain Management, que em português é traduzida como Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos, que se resume na habilidade das empresas em se
relacionar com seus fornecedores que, com trabalho em conjunto pode prover
matérias-primas, componentes e produtos acabados com alta qualidade, a um
tempo desejável e com um preço competitivo (DAVIS; AQUILIANO; CHASE, 2001).
Segundo o Glossário Logístico da ASLOG, (Associação Brasileira de
Logística), Pinto; Carvalho; Hadad (2009, p. 25), uma cadeia de suprimentos se
define: Redes de instalações e rotas de transporte responsáveis pela transformação
e fluxo de produtos, informação e crédito desde a matéria prima até o cliente final. A
gestão da cadeia de suprimentos, Ballou (2006, p. 28), relata que existemgrandes
desafios para separar em termos práticos da gestão da logística empresarial, pois as
duas têm missão idêntica: Colocar os produtos ou serviços certos no lugar certo, no
momento certo, e nas condições desejadas, dando ao mesmo tempo a melhor
contribuição possível para a empresa.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos na sua primeira fase mantém
grandes estoques de matérias-primas e produtos acabados. Atualmente as
34

empresas estão trazendo seus fornecedores mais próximos e em uma fase mais
avançada para dentro da fábrica (DAVIS; AQUILIANO; CHASE, 2001).
35

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho desenvolvido alcançou seu objetivo proposto que era demonstrar a


correlação de setores como a gestão da qualidade e o setor logístico podem
trabalha juntos e como gestão da qualidade pode ser usada como um processo de
melhoria continua para o setor logístico.
Através desse trabalho fora demostrado as definições sobre o que é processo
logístico e suas definições de problemas característicos, além disso o trabalho
trouxe à tona as descrições do que são as principais ferramentas de gestão da
qualidade e como usa-las a favor durante o processo logístico.
Outro ponto a ser relatado é que foi feita a pesquisa sobre os problemas
logísticos e trabalho teve como objetivo transcreve as soluções e definições de
diversos autores acerca do fato, sempre com a preocupação em deixar a suas
análises sobre o tema aborda-o mais claras possíveis sobre o tema.
Além disso, fora descrito entre os problemas logísticos abordados o que é
avaria no processo de produção o que ela é como e quando que ela costuma ocorrer
e de que modo a partir das descrições dos diversos autores ligados ao texto ao
procelo de gestão da qualidade pode ser efetivo no combate ao desperdício de
produtos e as suas devidas avarias.
Por fim o trabalhou buscou através dos estudos dos autores descrição de que
como uma gestão mais aprofundada da logística através de ferramentas como o
Justin time e uma melhor gestão de estoques pode ser possível resolução dos
diversos problemas citados durante o trabalho, além disso, pode ser caracteriza
também sobre outra ferramenta importantíssimas no campo de melhoria continua no
processo logístico e do aumento de sua eficiência como um melhor estudo sobre
cadeia de suprimentos e problemas em relação ao transporte possível a busca do
aperfeiçoamento de um setor tão importante que é o caso do logístico.
36

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