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ALFREDO ELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADE DO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Cidade
Ano

CONTAGEM
2022
ALFREDOELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADEDO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Pitágoras,como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Engenharia de
Produção.

Orientador: (Nome do Tutor)

Contagem
2022
ALFREDO ELMER DA SILVA PIO

GESTÃO DA QUALIDADE DO CONTROLE DO PROCESSO


LOGISTICO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Engenharia de Produção.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Contagem, diade mês de ano (Fonte Arial 12)

Substitua as palavras em vermelho conforme o


local e data de aprovação.
Dedico este trabalho de conclusão de
curso aos meus pais, pelo apoio em
diversos momentos cruciais da aminha
vida acadêmica.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos os meus professores, que fizeram parte da minha caminha,


e continuaram a me incentivar durante todo o percurso.
Venho realizar um agradecimento a todas as pessoas que serviram de
expiração para a minha vida acadêmica.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – ..................................................................................................................00
Figura 2 –...................................................................................................................00
Figura 3 –...................................................................................................................00
Figura 4 – ..................................................................................................................00
Figura 5 –...................................................................................................................00
Figura 6 –...................................................................................................................00
Figura 7 – ..................................................................................................................00
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................13
2. TÍTULO DO PRIMEIRO CAPÍTULO DA REVISÃO............................................16
3. TÍTULO DO SEGUNDO CAPÍTULO DA REVISÃO...........................................19
4. TÍTULO DO TERCEIRO CAPÍTULO DA REVISÃO...........................................22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24

No sumário, os títulos são colocados em negrito e em CAIXA ALTA (todas as


letras em maiúsculo). Dadas as dimensões da Monografia, não indicamos a
fragmentação dos capítulos em subtítulos, entretanto, caso sejam necessários
apresente-os, no sumário, em CAIXA ALTA, contudo, sem destaque de negrito.
Importante: encaminhe um trabalho limpo, enviando apenas o que a
atividade solicita. Lembre-se de atualizar o número das páginas do sumário antes de
submeter sua atividade para avaliação, conforme mostra a Figura 1.

Figura 1 - Atualização do Sumário


(Centralizado na figura – Fonte: Arial - tamanho 10)

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas.


Alinhado à esquerda da figura – Fonte: Arial - Tamanho 10- Palavra Fonte em Negrito
13

1. INTRODUÇÃO

O setor logístico éum setor de suma importância para o desenvolvimento de


qualquer área econômica desde a área agrícola, industrial ou o setor de serviços,
pois se baseia no principio do deslocamento tanto de produtos como de pessoas
para cumprimento de diversas atividades econômicas.
No entanto é um setor que contém diversos desafios como solucionar
problemas como atraso e má distribuição do produto, sendo a necessidade da
incorporação de uma gestão da qualidade dentro de um setor tão complexo como é
no caso o setor logístico. Nesse contexto se cria a necessidade de um estudo mais
profundo sobre o dilema e problemas que setor logístico conte sobre a seus desafios
muitas vezem rotineiros e como a qualidade pode ser utilizada como ferramentaria
sanar esses problemas.
As ferramentas da gestão da qualidade nem sempre conseguem ter
êxito efetivo nas soluções dos diversos problemas que permeiam um setor tão
complexo como é o caso do setor logístico não tendo muitas vezes seus problemas
sanados da maneira correta. Deste modo cada vez mais com a modernização e as
inovações tecnológicas acaba justificando uma necessidade de pesquisa e
referência de autores quando se trata dos desafios que gestão da qualidade tem
sobre a logística
A gestão da qualidade na logística tem como objetivo e foco buscar a
melhoria do sistema em geral através da análise das situações problema da logística
e as soluções desses problemas pelas ferramentas da gestão da qualidade. Dessa
forma qual método se deve aplicar para que as ferramentas da gestão da qualidade
possam ser utilizadas de maneira efetiva para resolver problemas do cotidiano do
processo logístico?
O trabalho tem como intuito uma análise sobre o que é gestão da qualidade
da logística e como se pode mesclar 2 setores diferentes sendo a qualidade e a
logística e como eles podem se complementar , além disso o trabalho tem como
foco também o estudo dos diversos problemas que aflige o setor logístico no mundo
e de que qual forma se pode utilizar as ferramentas da gestão da qualidade na
solução desses mesmos. Esse trabalho acaba se justificando uma pesquisa sobre o
contexto de novas necessidades no aprimoramento da otimização do tempo e do
14

espaço sem prejudicar a qualidade de um sistema que e tão complexo quanto e o


sistema logístico sendo assim esse trabalho tem como intuito.

A metodologia utilizada como matéria de pesquisa é a revisão bibliográfica.


As fontes de busca de dados e informações se basearam em livros e artigos
científicos, Biblioteca da faculdade além de pesquisas realizadas no Goolgle
acadêmico a faculdade Pitágoras e. O período das fontes de pesquisa sendo elas p
artigos, dissertações e livros pesquisados foi de 1970 a 2022. As palavras chaves
utilizadas foram: Logístico, Qualidade, Produção, Empresas, Gerenciamento.
15

2. DEFININDO GESTAÕ DA QUALIDADE E LOGISTICA E AS SUAS PRINCIPAIS


FERRAMENTAS.

2.1 DEFININDO LOGISTICA

Conceituar o planejamento não é uma tarefa fácil, diversos autores tratam o


tema de formas distintas, de modo que seu conceito está diluído na produção
acadêmica. A seguir são apresentados os conceitos de alguns importantes autores
acerca do assunto.
GASNIER (2002) define logística como um o processo que sempre procura
uma otimização do tempo maior eficiência no custo e melhoria da qualidade do
produto já, o dicionário AURELIO (1975) relata que o significado da palavra logística
vem do francês losgistique e tem como significado a arte da guerra.
Ballou (2001) ira aborda que logística engloba todas as atividades que são de
extrema importância para o desenvolvimento de produtos para os demais
consumidores, como no caso do transporte e da armazenagem dentre outros. Sendo
assim a função principal da logística é fazer o controle do estoque e também o
controle da distribuição dos suprimentos em geral de uma maneira que sempre
busca a eficiência e a qualidade do serviço VIANA (2002).
Daskin (1995) define a logística como sendo o planejamento e a operação de
sistemas físicos (veículos, armazéns, redes de transporte, etc.), informacionais e
gerenciais (processamento de dados, teleinformática, processos de controle
gerenciais, etc.) necessários para que insumos e produtos vençam condicionantes
físicas e temporais de forma econômica.
Para Bowersox e Closs (1996), a logística é definida como o processo de gerir
estrategicamente a aquisição, movimentação e estocagem de materiais, parte de
produtos acabados (com os correspondentes fluxos de informações) através da
organização e dos seus canais de marketing, para satisfazer as ordens da forma
mais efetiva em custos.
2.2 DEFININDO GESTÃO DA QUALIDADE
Descrever a gestão da qualidade em se é algo que demanda certa
complexidade, pois é uma área do conhecimento que é aplicável em diversos
setores da produtividade sendo assim descrita por diversos autores em diversas
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obras acadêmicas. Nesse tópico será abordada as variam descrições acadêmicas


sobre o que é gestão da qualidade.
De acordo com Dean e Browne(1994) a qualidade é descrita como uma
filosofia de gestão, porque ela busca a melhoria dos diversos sistemas da
produtividade se adota um sistema de melhoria continua.
A Gestão da qualidade de acordo com Chen (1997) é definida em pilares que
tem como foco principal as necessidades dos consumidores através da analise das
suas exigências e do seu perfil, no entanto a gestão da qualidade também se baseia
na abordagem integrada na satisfação final do cliente através da melhoria continua
em diversas áreas do produto.
Já autores comoFotopoulos e Psomas (2009)descrevem que a qualidade
pode ser definida como algo ligado ao um grau de assertividade e excelência que
procura cumprir o que é proposto de maneira que sempre busque os fins dos
problemas que afetam um serviço busca também acabar com os agentes internos e
externos que causam corrosão no processo.

2.3 GETÃO DA QUALIDADE E CONTROLE DO PROCESSO LOGISTICO

Ferreira e Costa (2006) descrevem que as organizações estão cada vez mais
notando a importância de uma gestão da qualidade total cada vez mais liga a
logística aplicada nas empresas buscando dessa forma maior satisfação dos clientes
através da busca das soluções dos diversos problemas a que assolam a logística
através de gestão da qualidade mais integrada.
Um dos problemas principais da logística que tange os processos logísticos é
a distribuição do produto que de acordo com Novaes (1997) trata de transportar os
insumos corretos para localizações certas. Segundo Novaes & Alvarenga (1994) o
processo de distribuição de produto passou então a integrar um dos problemas dos
sistemas logísticos da empresa que passou a ter cada dia mais um acirramento mais
competitivo no mercado exigindo cada vez um aperfeiçoamento no diálogo com o
cliente, que também irá requer um maior foco no custo e na necessidade de redução
do estoque.
Novaes (1989) irá propor que para resolver um problema de distribuição e
que para dimensionar o sistema, deve ser analisado como dividir a região de
17

atendimento em zonas de serviço, como fazer cálculo necessário para uma melhor
analise dos gastos que um o veículo consome e gasta por quilometragem para servir
em cada setor de distribuição dos produtos contabilizando assim qual o melhor
tempo do serviço do sistema logístico e a fração que não é atendida então de
adquirindo a estruturação mais adequada.
Outro problema do setor logístico é a forma que estoque é realizado que
contem problemas que segundo Slack et al (1997) são formados pelo custo de
colocação de um pedido que gera diversos gastos para uma empresa, outro
problema e uma pratica rotineira que afeta o mercado quando o fornecedor concede
descontos a longa escala enquanto adiciona custos maiores para produtos adquirido
a curta escala outro exemplo de problema é quando o custo da falta de estoque
afeta a produção causadas principalmente pala má gestão dos recursos disponíveis.
Segundo Slack et al (1997),para que seja possível ter uma resolução mais
efetiva dos problemas do estoque e necessário que se tenha uma informatização
maior do processo causando com que se tenha maior atualização dos registros de
um estoque sobre o que entra e sai de produtos sua movimentação, terá também
que gerar mais registros de estoque que vai possibilitar que se tenha uma analise do
desempenho do fluxo do material, prever as necessidades futuras da demanda e por
fim ater num sistema que irar focar sobre como gerar pedidos.

2.4 DEFININDO FERRAMENTA DA GESTÃO DA QUALIDADE

Lucinda (2010) afirma que com o crescimento das atividades organizacionais


gerou um aumento na complexidade e dificuldade em solucionar os problemas
diante aos desafios impostos a uma empresa. Dessa forma se da o uso de
ferramentas da qualidade para potencializar as habilidades dos gestores de tal forma
a aplicação das mesmas junto a sua equipe para a identificação de possíveis causas
e descobertas de soluções aos problemas gerados.
Godoy (2009) descreve como ferramentas da qualidade todos os processos
empregados na obtenção de melhorias dentro da organização, sejam elas de forma
gráficas ou técnicas, com o intuito de analisar e ou solucionar os problemas
propostos, permitindo-se com isso uma melhor colocação de seus serviços no
mercado competitivo.
18

Entre as ferramentas usadas no sistema de gestão da qualidade, pode-se


citar Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama de Pareto, Gráfico de Controle,
Diagrama de Dispersão, Brainstorming, Plano de Ação 5W1H e Ciclo PDCA.

2.4.1 Diagrama de Pareto

O Diagrama de Pareto é utilizado para selecionar e catalogar as demandas


das empresas desde a analise de os erros da produção visualizar e classificar os
processos das empresas por ordem e importância, identificando os erros, custos,
riscos e problemas. O objetivo é criar um gráfico que auxiliará, mostrando de forma
decrescente, os processos que causam maior efeito para a empresa. Seria muito
importante se todas as empresas utilizassem esse método para ajudar na tomada de
decisões. (FALCONI, 2009)

2.4.2 Diagrama de peixe

De acordo com RODRIGUES (2006) ISHIKAWA, ou diagrama espinha de peixe


tem como objetivo, relacionar o efeito etodas as causas de um processocada efeito
possui várias categorias de causasque, por sua vez, podem ser compostas por
outras causas.
Deste modo, como existem situações em que tem necessidades e problemas
próprios que somente determinada empresa iras solucionar com ferramentas que
serão especificas para determinadas situações cada empresa representa uma
situação específica que deve ter uma solução de gestão.

,
2.4.3 Braistorm
Essa técnica utiliza uma base quantitativa, “brainstorming baseia-se no
princípio: ‘quanto mais ideias, melhor’” Baxter (2008, p. 68). Geralmente é realizada
em grupos de 6 ou mais pessoas, sendo uma delas um mediador responsável por
direcionar o foco das ferramentas e garantir que suas regras e etapas sejam
cumpridas.
19

Segundo Baxter (2008, p. 68) através do uso dessa ferramenta “É possível


conseguir mais de 100 ideias em uma sessão de uma a duas horas. As ideias
iniciais geralmente são as mais óbvias e aquelas melhores e mais criativas
costumam aparecer na parte final da sessão”. O Brainstorming para que
corretamente aplicado consistem em seis etapas Baxter (2008, p. 67): orientação,
preparação, análise, ideação, incubação, síntese, avaliação

2.4.4 Ciclo PDCA


O Ciclo PDCA pode ser descrito como um processo que realiza um giro sobre
as diversas etapas como o caso do controle de qualidade assim como também se
envolve com planejamento da qualidade ou da inovação, o controle da qualidade ou
dos processos, ou a melhoria da qualidade ou dos processos (CAMPOS, 1992).
De acordo com Vieira Filho (2010, p. 24) o PDCA é um processo que busca
coordenar as tomadas de decisões de uma forma mais organizada possível sendo
assim tendo o objetivo o aprimoramentodas atividades de uma organização sendo
muito utilizado quando se tem uma alta demanda de melhoria de desempenho

2.4.5 Fluxograma
Nery (2016). Descrevequeo fluxograma vai ser responsável ela analise da cadeia
da produção através da criação de um mapa de processo que pode ser muito bem
aplicado na hora de acompanha as diversas fases do sistema logístico desde fazes
como o transporte a fazes como estoque como ilustra abaixo o fluxograma.

2.4.6 Plano de Ação 5W1H

Para Pasello (2009) o 5W2H é uma ferramenta, utilizada por administradores


para planejar certas ações em uma organização, pois seu método é simples, de fácil
aplicação, mas principalmente de fácil entendimento por qualquer pessoa.
Lisboa e Godoy (2012) afirmam que a elaboração de um plano de ação, deve
seguir uma metodologia, dessa forma, o método 5W2H seria indicado, pois permite
20

a qualquer momento identificar dados e rotinas mais importantes de uma


organização

2.4.7 Diagrama de Dispersão


O diagrama de dispersão é ultilizado para identificar uma possível relação
entre duas variáveis. “Onde através dele pode-se identificar se existe uma
tendência de variação conjunta (correlação) entre duas ou mais variáveis”.
(WERKEMA, 1995)
Para isso, é construído o diagrama de causa e efeito. Determinando se o
problema está relacionado a determinada causa. Assim, Vieira (1999), diz que
“em geral, estuda-se a relação entre: um característico de qualidade e um fator
que possa ter efeito sobre esse característico, dois característicos de qualidade e
dois fatores que possam ter efeito sobre o mesmo característico de qualidade”.

2.4.8 Gráficos de controle

O início do controle estatístico nas organizações começou quando Walter


A. Stewart desenvolveu e aplicou os chamados gráficos de controle. Sendo “a
principal ferramenta utilizada para monitorar os processos e sinalizar a presença
de causas especiais”. (Costa, 2012) Werkema (1995) fala que “os gráficos
(cartas) de controle são ferramentas para o monitoramento da variabilidade e
para a avaliação da estabilidade de um processo”. Diz ainda que “um gráfico de
controle permite a distinção entre os dois tipos de causas de variação, ou seja,
ele nos informa se o processo está ou não sob controle estatístico”

2.5 DEFENINDO ESTOQUE, GESTÃO DE ESTOQUE E CONTROLE DE


ESTOQUE.

Outro ponto crucial na constituição do conceito da logística que é formado


pelo estoque sendo constituídos por materiais, produtos e por insumos que ainda da
não foram finalizados sendo assim administrado por diverso departamento de uma
empresa (Cezar, 2002)
21

De acordo com Ballou (2011) o mais assertivo para um bom estoque seria se
e os estoques das empresas estivessem em sincronia com o valor e grau da busca
do produto pelo mercado consumidor para evitar manutenções desnecessárias de
um estoque. Porem a existência de diversas variantes que acabam impedindo que
essa gestão de estoque tenha uma maior sincronia, como no caso de um possível
requerimento maior de um produto ou a disponibilidade de um insumo que podes
estar disponível somente de maneira periódica no mercado, sendo por esse fato
necessário uma manutenção do estoque. Outro ponto crucial para análise da
logística é a necessidade do conhecimento sobre a administração do estoque que
de acordo com Ballou para manter o grau de efetividade satisfatória de um serviço é
a necessidade de um manuseio da administração de estoque que seja mais
assertiva e que tenha como foco a diminuição dos investimentos em inventario.
Messias (1987) frisa que o maior foco da gestão e dar maior grau de
assertividade sobre o que tange o investimento e que o meio correto seria a própria
buscar por soluções dentro da própria empresa, sendo assim o controle do estoque
tem como objetivo gerir e administrar o insumo que a empresa detém.
22

3. DEFININDO TIPOS DE SISTEMAS E DEFICIÊNCIAS DO SERTOR LOGISTICO

3.1 DEFININDO LOGISTICA REVERSA

De acordo com Nhan et al. (2003), a logística reversa pode ser descrita
como um tipo de sistema logístico que tem como utilidade a otimização do fluxo
reverso tanto de materiais como também no caso de informações, além dos
recursos integrados de uma empresa que cuida de atividades gerenciais e
operacionais, ou seja, que cuida do planejamento, implementação e controle do
fluxo de materiais e recursos desde sua origem ao seu destino, de maneira a
adequar esses materiais às necessidades do mercado, isto é, fornecedores e
consumidores
Em Rogers e Tibben-Lembke (1999) a logística reversa pode ser descrita
sendo um processo como o processo que trabalha com a matéria prima desde o
início a, implementação e controle da mesma assim tendo como objetivo o controle
da qualidade do produto desde de seu início passando pelo seu consumo até ao seu
ponto de descarte, tendo como objetivo a recuperação do valor e o descarte correto
para a coleta e tratamento do lixo.
Em Rogers e Tibben-Lembke (1999) definem a logística sendo um processo
que em si e voltado para o controle da qualidade e organização de todos os
processos estruturais, do custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques de
processo, produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de
consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o
seu destino. No tema da logística, Dornier et al (2000) traz algo novo, pois ele
abrange novas áreas de atuação da logística, somando-se a isso também o
gerenciamento dos fluxos reversos. Bowersox e Closs (2001) trazem a ideia de
acompanhamento do ciclo de vida, ou seja, de desde 
23

De acordo com Rogers e Tibben-Lembker a logística reversa pode ser


descrita como um processo que realiza os controles desde setores como da
informação, serviços processo de controle de materiais, através do fluxo reverso que
se inicia a partir do início do consumo a de consumo ao de origem, e Rogers e
Tibben-Lembker (1998 apud RAMOS, 2005, p. 19) afirmam que o processo reverso
ocorre com o propósito de capturar valor ou de dar a disposição final adequada aos
mesmos. A Logística Reversa por ser um sistema que busca sempre o
reaproveitamento dos produtos pode ser utilizado também muitas vezes para é
assuntos ambientais e ecológicos, principalmente através da Reciclagem
Pires (2007) descreve que cada vez mais a Logística Reversa também está
sendo utilizada para fins econômicos, isso porquê as empresas estão buscando a
competitividade através da agregação de valores ao cliente, com o objetivo de atingir
lucros ou diminuir prejuízos.

3.2 DEFININDO LOGISTICA EMPRESARIAL


Martins (2002), faz a descrição da a logística empresarial sendo um
sistema que trabalha com a eficiência através do planejamento e o controle dos
produtos principalmente de maneira eficaz o fluxo e armazenagem de mercadorias,
serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o objetivo de atender às necessidades dos clientes”.
De acordo com Ballou (2006) a logística empresarial trabalha com o conceito
de que os fluxos das mercadorias devem ser acompanhados desde o seu ponto de
partida, como matéria-prima até o momento em que elas são transformadas em
produtos ou serviços que serão acompanhados até a hora em que elas serão
descartadas, daí a importância de um bom planejamento logístico. A logística
também lida com serviços onde atualmente está se desenhando uma área com
crescentes oportunidades de aperfeiçoamento dos processos logísticos.

3.3 DEFININDO LOGISTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS

De acordo com Nilo Meichein a logística e a cadeia de suprimentos tem como


foco realizar, a administração das operações associadas à organização interna e
externa de uma empresa, garantindo coordenação e integração entre todos os
24

componentes da cadeia, como fornecedores, consumidores e prestadores de


serviço.
A logística de suprimentos é uma com que atividade faz que envolve de
planejamento e controle de tudo que faz parte da movimentação e armazenagem de
matérias-primas e insumos. O objetivo dela é garantir todas as necessidades
práticas de suprimentos para que a operação logística possa acontecer.

3.4 DEFININDO OS PROBLEMAS NO SETOR LOGISTICO

De acordo com pesquisas realizadas pela Fundação Dom Cabral 2017, os


custos logísticos correspondem a 12,3% do faturamento das empresas, chegando a
superar os 20% em mercados como agronegócio, papel e celulose e mineração.
Nilo Meichein (2018) descreve a logística como o processo extremamente
diferenciado sendo composto por diversos desafios, que entre eles esta desde a a
solicitação do produto ao seu transporte junto ao fornecedor e o seu processo0 de
estoque além disso ele descreve que o setor logístico também tem que lidar
diversas vezes com problemas como a danificação de vários produtos como no caso
de, alimentos e bebidas que tem alta taxa de perecida dê
Novaes e Alvarenga (1994) afirmam que outro desafio do setor logístico seja
a sua distribuição física que faz parte do setor que trabalha com os produtos
manufaturados tato na parte interna e externa dos mesmos, que trabalham com a
movimentação de15 de produtos entre a fábrica e os armazéns próprios ou de
terceiros, seus estoques, os subsistemas de entrega urbana e interurbana de
mercadorias, os armazéns e depósitos de sistema (movimentação interna,
embalagem, despacho, etc), além de outros aspectos.
Slack et al. (1999) definem estoque como processo complexos com diversos
desafios dentre eles a acumulação de recursos materiais em um sistema de
transformação, sendo que estes algumas vezes podem ser utilizados para descrever
qualquer recurso armazenado. Moreira (1996) define estoque como quaisquer
quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por
algum intervalo de tempo.
25

3.5 DEFININDO AVARIAS e PRODUTOS DANIFICADOS DURANTE O


TRANSPORTE E DESPERDICIO

De acordo com Prado (2011) avaria pode ser descrita como um processo
extremamente danoso no setor logístico que é processo de perda do produto
durante o transporte dele desde seu manuseio para adentra no tipo de transporte a
sua entrega
De acordo com o artigo ART 761 avaria e descrita como todas as despesas
relacionadas a danos ocorridos tanto em navios como em carga durante o transporte
de da partida ao desembarque.
ART 763 descreve avarias podem separadas em duas divisões avaria
simples ou particular que é a avaria que só ocorre dentro dos navios ou cargas
durante o tempo de risco, já avaria grossa ou comum e a despesa causada pelo mal
uso ou manuseio dos produtos durante seu transporte
Para Prado (2011) Um dos maiores problemas da avaria ou perca de
produto é o fato dela estar ligada com várias fases da entrega do produto
consistindo assim um alto risco de perda no do setor logístico .Nesse sentido, a
organização em estudo desenvolveu um relatório de perdas e avarias, chamado de
Boletim de Ocorrências (BO), utilizado por todas as agências com o objetivo de
controlar o índice de perdas e de avarias, auditado por setor específico dentro da
organização, responsável pela resolução de problemas ligados às perdas e avarias,
além do monitoramento das entregas.
Ballou (2006) descreve que um dos principais motivos de perda de produtos
durante o processo logístico seria parte dele proveniente dos maus manuseios de
matérias nos armazéns ou áreas de estocagem é feita de forma manual, ou no
máximo, por um processo sem automatizado. Sendo assim que ocorra de modo a
ser eficiente processo de manuseio deve ter preocupações como no caso da
capacitação de seus colaboradores, conhecendo os produtos e a melhor forma de
manuseá-los, além de conseguir identificar e organizar os equipamentos que a
organização disponibiliza para realizar estes procedimentos.
26

Outro problema a ser descrito e que maior parte dos produtos não são
produzida no mesmo recinto onde são consumidas, para isso é necessário vencer
distância entre produtores e consumidores, sendo os produtos transportados e
estocados em depósitos, para que a manutenção da qualidade deste processo de
movimentação e armazenagem seja efetiva depende muito da forma de manusear o
produto várias vezes ao longo do fluxo físico (BALLOW, 2007, apud PRADO et al.,
2011).

. De acordo como Luiz Antônio Faeyet membro da Logística e Infraestrutura


da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), , as
discussões sobre os reais motivos desperdício de tanto produto revelam a ponta
somente uma parcela pequena e inicial do problema, formado pelos fatores que
minam a competitividade do agronegócio brasileiro. Ele também relatou que as
pessoas se impressionam ao ver os grãos à beira das estradas, caídos dos
caminhões, mas isso seria insignificante se comparado às perdas financeiras no
carregamento de estoques.

De acordo com Nilo Meichein (2018) Um dos processos mais complicadose


na maioria das vezes o mais caro — é o de transporte. Geralmente absorvendo algo
entre 50% a 70% do custo da logística, ele também é um vilão quando o assunto é a
perda de produtos, especialmente os perecíveis .

De acordo com, da ABRAPPE Associação Brasileira de Prevenção de


Perdas os produtos fora da validade (alimentícios ou não) representaram a perda de
R$ 1,3 bilhão em vendas nos supermercados do Paraná em 2016 em média, o
Paraná produz 231 milhões de toneladas de frutas e hortaliças anualmente.
De acordo com pesquisas da realizadas pela ABRAPPE em 2016 avarias causadas
no dia a dia com transporte e acondicionamento incorreto dos produtos (sejam eles
alimentícios ou não) representam 44% do total

Segundo o pesquisador da Embrapa, Antônio Gomes, o fim desse


problema tem vantagens em diferentes aspectos , além de fazer a descrição que o
problema de desperdício e danificação do produto tem inicio já na produção dos
produtos agrícolas no meio rural, mas chega ao seu ápice no varejo além Colheita
27

incorreta, transporte inadequado, embalo dos produtos em caixas de madeira são


exemplos de práticas que resultam em uma realidade preocupante: muitos produtos
que saem do campo para a cidade nem chegam a ser comercializados, porque se
perdem no caminho.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) descreve que redução


do desperdício, no entanto, seria um problema ser solucionado pelo setor séria
varejista. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com
outras entidades, faz todos os anos uma avaliação de perdas. A pesquisa mostrou
que, em 2007, mais de 82% dos pontos de varejo pesquisados possuíam
departamentos específicos para cuidar desse assunto e 75% deles reconheciam ter
investido em soluções. O levantamento, feito todos os anos, busca identificar causas
e avaliar o custo-benefício para a implantação de programas de prevenção de
perdas.

3.6 DEFININDO CUSTO ELVADO NO PRODUTO E NO ESTOQUE

De acordo com Neushel e Fuuler (1963), apud Dias (1993), os problemas do


controle de estoques em sua maioria s são descritos por queixa contra deficiências
que tendem a serem mais específicas e não por criticas diretas a todo sistema. As
deficiências como no caso a falta de espaço para armazenamento e dos tempos de
reposição para matéria-prima; Quantidades maiores de estoque, enquanto a
produção permanece constante; Alta do número de cancelamento de pedidos ou
mesmo devoluções de produtos acabados; como também a ; Baixa rotação dos
estoques, obsoletismo em demasia entre outros

De acordo com Martins (2001) quando se tem estoque automaticamente terá


um custo , no entanto e apesar de a afirmativa ser verídica , é necessário estudar
para que se tenha um cuidado para que a manutenção dos estoque não acabe
gerando gasto desnecessários para a empresa (MARTINS: 2001).
28

4.SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS LOGISTICOS ATRAVES DA DINAMICA DA


GESTÃO DA QUALIDADE

4.1OBJETIVOS E MELHORIAS PARA O SETOR LOGISTICO

Os objetivos do setor logístico de acordo com Novaes (2001) enfatiza que


todos os elementos do processo logístico devem focar na satisfação das
necessidades e preferências dos consumidores finais. Por isso, todos os integrantes
dessa cadeia logística devem conhecer as necessidades de seus clientes internos
(departamentos e setores) e como externos (integrantes da cadeia) ao longo do
processo, gerando fluxos ágeis, confiáveis e rápidos, com custos reduzidos,
trazendo competitividade para toda a cadeia.
Harrison (2003) descreve que para o setor logístico manter a eficiência deles
entre si e necessário que se tenha maior contato com os anseios do consumidor
essa aproximação se faz necessária, pois para realizar um trabalho voltado ao
cliente que é tratado como um aspecto de competitividade tornando cada vez mais
importante nas empresas.
Harrison (2003) também descreve que a cobrança do consumidor esta cada
vez maior aos fornecedor para que suas solicitações sejam devidamente atendidas
de maneira mais ágil e assertiva possível dê o que eles querem imediatamente. Isto
faz com que cada vez mais o preço dos serviços e produtos acabem abaixando
cada vez mais

4.2 JUST IN TIME


 De acordo com Kumar e Panneerselv (2007). Just in Time pode ser descrito
como uma é uma filosofia de gestão que tem como meta eliminação do desperdício
dos produtos, melhorando a qualidade em todos os processos de negócio, tornando
possível a produção eficaz em termos de custo, por meio do fornecimento da
quantidade adequada de materiais no lugar e na hora certa. Fazendo com que os
recursos utilizados sejam mínimos, pois visa atender a demanda com qualidade,
29

sem esperdícios e no momento desejado. O produto é solicitado quando necessário


e a movimentação do material para a produção é realizada quando e onde
necessário.

Segundo “Slack (1993) o Just in Time e um ferramenta que tem como objetivo
o combate ao desperdício tendo com objetivo atender uma determina demanda na
qualidade atender à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem
desperdícios. De acordo com Cheng e Podolsky (1996), Just in Time é um sistema
de Administração de Produção que determina que nada deve ser produzido,
movimentado ou adquirido antes do momento correto. Pode ser aplicado em
qualquer organização, para reduzir estoques e os custos
As empresas estão cada vez mais ponderando na aquisição de quantidades
excessiva de materiais para a quantidade de materiais a serem armazenados,
utilizando o conceito jist-in-time. O propósito é o ajustamento do suprimento com a
demanda no tempo e na quantidade, para que os produtos cheguem justamente
quando são necessários. O conceito just-in-time é aplicado principalmente no
suprimento das empresas, pois a só pode haver demanda de materiais se houver
demanda dos produtos finais, sendo que entram como matérias-primas e saem
como produtos acabados, o que simplifica processo de conhecimento da demanda
de suprimentos com razoável grau de precisão. (BALLOU: 1993).

4.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Stern et al, (1996) Descreve os Canais de Distribuição Canais de distribuição


ou de marketing como uma rede que é interligada que ira proporcionar melhoria de
qualidade na entrega da do produto pois os canais de distribuição podem ser
caracterizados como um composto de organizações interdependentes ligadas no
processo de tornar o serviço ou produto disponível para o cliente.
Segundo Cobra (1993), canal de distribuição é um sistema que permite um
fluxo de caminho do produto desde o produtor inicial ao consumidor final
promovendo assim uma maior disponibilização do produto e criando caminhos de
conexões logísticas desde o local que o produto é produzido ate seu cliente final e,
podendo ser composta apenas pela própria capacidade de vendas da empresa,
30

como contemplar a ação de intermediários como: atacadistas, representantes,


distribuidores, varejistas, etc. Assim, o canal propiciara uma melhor de distribuição e
consequentemente uma elevação do market share (participação de mercado e
potencial de vendas).
Para Las Casas (1999) canal de distribuição não envolve somente os
caminhos em que o produto transita como no caso do caminho entre o fabricante e o
consumidor final, mas também inclui também as decisões de transporte,
armazenagem, localização de depósitos, filiais, inventários, processamento de
pedidos, dentre outros. Ou seja, inclui todas as atividades interligadas com a
transferência física do produto ou bem que pode acarretar uma insatisfação ao
cliente, principalmente de atraso na entrega.
Nesse mesmo sentido Levitt (1990) aponta que o propósito de uma
companhia é desenvolver e manter seus clientes, despendendo de tempo e
recursos, ofertando produtos e serviços que sejam reconhecidos e aceitos pelos
clientes como detentores de valor, proporcionando-lhes satisfação e fidelização.
De acordo Rosebloom (2002), a variável distribuição do composto
mercadológico é que se constitui na estratégia de canal de distribuição e da
logística. A estratégia de canal compreende que a organização é responsável pelo
alcance das metas de distribuição da empresa.
. Para Stern et al (1996) os objetivos do canal mudam conforme o tipo do
material que esta sendo trabalhado com as fraquezas e agilidades dos diversos
tipos possíveis de intermediários. Para que o sistema o sistema de distribuição seja
adequado, somente pode ser implementado se houver ideia clara do que pretende
transportar e de que tipo de cliente deseja atingir.
De acordo com Churchill e Peter (1999) Para que haja uma distribuição de
bens e serviços é necessário que de maneira eficiente e eficaz é necessário que os
produtos estejam disponíveis no mercado através das exigências dos
consumidores e isso é dado pela gestão de marketing da empresa
Las Casas (1999) descreve o canal de distribuição como um setor que detem
muitas tarefas e funções sendo assim uma área tão complexa o canal de distribuição
se divide em que tarefas ou funções, ou podem ser divididas em 5 tipos de canais de
distribuição
31

1) Dual que utiliza 2 canais de distribuição ou mais para fornecer o produto


básico
2) Exclusiva utiliza a maneira de distribuição em que o fabricante vende por
intermédio de um só atacadista ou varejista em uma determinada área específica do
mercado alvo da empresa.
3) Distribuição física consiste em organizar os produto no estoque de um
modo que durante o processo de amargenagem o produto fique estocado para que
quando seja retirado do estoque seja retirado da maneira mais eficaz possível.
4) Distribuição é um tipo de distribuição que em busca de excelência
produtiva vai se procurar vender o produto pro maior numero possível de
consumidores.
5) Distribuição seletiva o comercializar o produto para um determinado nicho
especifico de clientes, nesse caso buscando uma adaptação com determinados
critérios desse nicho. Porem, o processo de distribuição ocorre modificação de
acordo com o tipo de produto ou serviço que está sendo tratado, desempenha
variações de funções e atividades básicas independente do arranjo de canal. Ocorre
um fluxo de bens, serviços, informações, responsabilidades e recursos financeiros
que envolvem o fabricante, os intermediários e o cliente final.
De acordo com Semenik e Bamossi (1995), uma das vantagens em utilizar
dos canais de distribuição é que ira ter uma redução no processo logístico em longo
prazo além de aumento maior capacidade distribuição de maior leque produtos para
o consumidor final além de maior economia nos custo de distribuição, inclusive de
transportes, interligar as vendas com as compras, controlar a qualidade e troca;
proporcionar serviços de qualidade no ato da venda e pós-venda; movimentar as
mercadorias e localiza-las fisicamente para conveniência dos clientes.

4.4 QUALIDADES NO SETOR DE TRANSPORTE

De acordo com Ballou (1993) um dos maiores gasto da logística é com setor
de transportes tanto quando esta trabalhando com o transporte de uma empresa
quanto de um o produto interno bruto de uns pais desenvolvido ou em
desenvolvimento.
32

Sendo por esse fato o transporte é uma das principais funções logísticas
além de integrar uma parte majoritária dos custos logísticos na maioria das
organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do
serviço ao cliente. Representa, em média cerca de 60% das despesas logísticas, o
que, em alguns casos, pode significar duas ou três vezes o lucro de uma companhia
Partindo desse fato descreve a necessidade de trabalhar com o controle da
qualidade em relação ao objetivo de reduzir os recursos econômicos gastos
questão redução nos custos com o transporte é uma preocupação contínua da
gestão logística de transporte. (BALLOU: 1993).
Dentro dessas iniciativas, cabe destacar a integração entre os diversos
modais de transporte, também conhecida como intermodalidade, e o surgimento de
operadoras logísticas, que são prestadores de serviços logísticos
Dando maior importância à logística, e mais especificamente na
função transporte, servindo de ferramenta para obter diferencial competitivo. Os
investimentos realizados em tecnologia de informação aprimoram as atividades de
transporte, objetivando fornecer às empresas melhor planejamento e controle da
operação logística, assim como a busca por soluções inter-modais, que possibilitem
uma redução significativa nos custos. (WANKE: 2003)
São as companhias de transportes, financeiras, informáticas, etc. Segundo
Churchill e Peter (2000), para que exista agregação de valor para o cliente o produto
ou serviço tem que ser colocado à disposição no momento e no lugar certo de modo
preencher o atendimento de seus desejos, expectativas e necessidades esperada. A
decisão sobre ter frota própria, ou usar serviços de terceiros, é estrategicamente
decisão de suma importância para atender bem o cliente por meio do transporte do
produto. A grande ênfase dada nos dias de hoje pelas empresas, principalmente as
maiores, parte da premissa de terceirizar os serviços de transportes, pois, nesse
sentido visam aumentar a rentabilidade, porém, pode perder em longo prazo, caso
os clientes não receberem as encomendas no tempo e no destino certo
.
4.5 GESTÕES DOS ESTOQUES E MELHORIAS

Ballou: 1993 afirma gestão de estoque vem aumentando de importância nas


empresas pelo fato de ser fundamental para o controle e redução de custos e
33

melhorias nos níveis de serviços. O estoque aparece na cadeia de valor como:


matéria-prima, produtos em processamentos e produtos acabados que se
caracteriza por diferenças no peso, volume, no giro e no custo.
A armazenagem de mercadorias é um componente essencial do
conjunto de atividades da logística cujos custos podem chegar a absorver de 12 a
40% das despesas logísticas. A armazenagem de materiais acontece em
localidades fixas, por isso os custos de armazenagem estão associadas a seleção
do local. Se as demandas pelos produtos da empresa forem conhecidas com
exatidão e se a distribuição for instantânea, não há necessidade de manter espaço
físico para estoque. Portanto não costuma ser tão pratico assim, pois normalmente a
demanda não pode ser prevista com precisão. O ideal seria a coordenação entre a
oferta e a demanda, a produção deveria ter tempo de resposta instantâneo e o
transporte mais confiável, o que não acontece no dia-dia. (BALLOU:1993).

4.6 GESTÕES DA CADEIA DE SUPRIMENTO E RELAÇÃO COM A


LOGISTICA

A integração da logística com a cadeia de suprimentos é denominada como


Supply Chain Management, que em português é traduzida como Gerenciamento da
Cadeia de Suprimentos, que se resume na habilidade das empresas em se
relacionar com seus fornecedores que, com trabalho em conjunto pode prover
matérias-primas, componentes e produtos acabados com alta qualidade, a um
tempo desejável e com um preço competitivo (DAVIS; AQUILIANO; CHASE, 2001).
Segundo o Glossário Logístico da ASLOG, Associação Brasileira de Logística,
Pinto; Carvalho; Hadad (2009, p. 25), uma cadeia de suprimentos se define: Redes
de instalações e rotas de transporte responsáveis pela transformação e fluxo de
produtos, informação e crédito desde a matéria prima até o cliente final. A gestão da
cadeia de suprimentos, para Ballou (2006, p. 28), existe uma dificuldade para
separar em termos práticos da gestão da logística empresarial, pois as duas têm
missão idêntica: Colocar os produtos ou serviços certos no lugar certo, no momento
certo, e nas condições desejadas, dando ao mesmo tempo a melhor contribuição
possível para a empresa.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos em seu primeiro estágio mantém
grandes estoques de matérias-primas e produtos acabados. Atualmente as
34

empresas estão trazendo seus fornecedores mais próximos e em um estágio mais


avançado para dentro da fábrica, como apresenta a figura 6 (DAVIS; AQUILIANO;
CHASE, 2001).
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REFERÊNCIAS
Livros
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da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Pioneira Thomson Learnig, 2002.

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4. PROBLEMAS DE QUALIDADE DO SETOR LOGISTICO


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