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ESCOLA TÉCNICA MAXIMIANO ACCIOLY CAMPOS

Alisson Cortez, Gabriel Melo, Gustavo do Vale, João Victor, Thallys Pierry,
Wesley Nunes

LINHAGEM DE HUMANOS E CRÂNIOS

JABOATÃO
2022
Alisson Cortez, Gabriel Melo, Gustavo do Vale, João Victor, Thallys Pierry,
Wesley Nunes

LINHAGEM DE HUMANOS E CRÂNIOS

 O crânio humano tem mudado drasticamente


durante os últimos 3 milhões de anos. A evolução
desde o Australopitecos até o Homo
sapiens significou o aumento da capacidade
craniana (para ajustar-se ao crescimento do
cérebro), o achatamento do rosto, o retrocesso
do queixo e a diminuição do tamanho dos dentes.

JABOATÃO
2022
SUMÁRIO

1 Australopithecus......................................................................................................4
2 Homo Erectus..........................................................................................................5
3 HOMO NEANDERTHALENSIS.........................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................7
3 Homo Sapiens.........................................................................................................8
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1 AUSTRALOPITHECUS

O volume craniano dos Australopithecus varia entre as espécies conhecidas, de


acordo com o período em que existiram. Em média, apresentavam cérebros com
cerca de 35% do volume de um pertencente a um humano moderno, sendo que
algumas espécies mais antigas se aproximavam mais ao volume craniano
de chimpanzés, enquanto alguns espécimes mais tardios se aproximavam aos
tamanhos observados em fósseis antigos do gênero Homo.
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2 HOMO ERECTUS

Homo erectus possuía uma face mais plana quando comparada aos primeiros
hominínios; sobrancelhas arqueadas pronunciadas; e um crânio menor e
achatado. A presença de quilhas sagitais, frontais e coronais, que são pequenas
cristas que correm ao longo das linhas de sutura, foi proposta como evidência de
espessamento significativo do crânio, especificamente da abóbada craniana.
Análises de varredura de CT revelaram que esse não era o caso. No entanto, a
parte escamosa do osso occipital, particularmente a crista occipital interna, na parte
posterior do crânio é notavelmente mais espessa do que a dos homens modernos,
provavelmente uma característica mais basal (ancestral). Os registros fósseis
indicam que H. erectus foi a primeira espécie humana a ter um nariz proeminente,
que geralmente se diz ser uma característica que evoluiu em resposta à respiração
de ar seco para reter a umidade. A psicóloga americana Lucia Jacobs formulou a
hipótese de que o nariz proeminente na verdade permitiria distinguir a direção da
origem dos diferentes cheiros (estéreo olfato) para facilitar a navegação e a
migração de longa distância.
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3 HOMO NEANDERTHALENSIS

De nariz curto, mas largo e volumoso, os neandertais estavam adaptados ao clima


frio. Essas características, observadas nas modernas populações sub-árticas,
resultam da seleção natural. Os neandertais teriam habitado em áreas próximas
do Ártico. Seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume do que os
dos humanos modernos. Em média, os neandertais tinham cerca de 1,65 m de
altura e eram muito musculosos. Comparados com os humanos modernos,
possuíam feições morfológicas distintas, especialmente no crânio, que gradualmente
acumulou aspectos específicos, em particular devido ao seu relativo isolamento
geográfico. A sua estatura atarracada pode ter sido uma adaptação ao clima frio da
Europa durante o Pleistoceno. Nada se conhece sobre a forma
dos olhos, orelhas e lábios dos neandertais. Por analogia, teriam pele muito branca,
para um melhor aproveitamento do calor nessas frias latitudes da Europa. Estudos
recentes revelam que alguns indivíduos eram de pele branca e de cabelo ruivo.
Segue uma lista de traços físicos que distinguem os neandertais dos humanos
modernos. Nem todos esses traços servem para distinguir populações específicas
de neandertais, de diversas áreas geográficas ou de diversos períodos da evolução,
de outros humanos extintos. Por outro lado, muitos desses traços estão
ocasionalmente presentes nos modernos humanos, sobretudo em determinados
grupos étnicos.

Características do Crânio:
Fossa suprainíaca (canal sobre a protuberância occipital externa do crânio)
Meio da face projetado para frente
Crânio alongado para trás
Toro supraorbital proeminente, formando um arco sobre as órbitas oculares
Capacidade encefálica entre 1 200 e 1 700 cm³ (levemente maior que a dos
humanos modernos)
Ausência de queixo
Testa baixa, quase ausente
Espaço atrás dos molares
Abertura nasal ampla
Protuberâncias ósseas nos lados da abertura nasal
Forma diferente dos ossos do labirinto no ouvido

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4 HOMO SAPIENS

O crânio humano consiste em cerca de 22 a 30 ossos individuais, que são em sua


maioria conectados uns aos outros por articulações ossificadas, as
chamadas suturas. Ele é subdividido nos ossos faciais (esqueleto facial) e na calota
craniana (esqueleto cerebral). O esqueleto facial protege e suporta as estruturas
faciais subjacentes, e envolve os globos oculares, enquanto a calota craniana abriga
o cérebro, além das estruturas dos ouvidos médio e interno (orelhas média e
interna).
O osso frontal é encontrado superiormente, enquanto a mandíbula encontra-se
inferiormente, dando ao crânio um formato ovoide, quando observado de um ponto
de vista anterior. O osso frontal fica subjacente à fronte, acima das cavidades
orbitárias, da ponte nasal (que é formada por dois ossos nasais em conjunto), e do
processo frontal do osso zigomático.
Os dois ossos maxilares (maxila) ocupam a maioria do espaço na parte média do
esqueleto facial. Juntamente com os ossos nasais, eles formam os limites da
abertura nasal anterior. Inferiormente, a mandíbula e o processo alveolar dos ossos
maxilares formam a parte inferior do crânio anterior.
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Homo sapiens arcaico

Homo sapiens sapiens


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5 EVOLUÇÃO DO HUMANO

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