Você está na página 1de 90

A M AUTA

¿Y AHORA?
LA INTERVENCION ITALIANA EN LA GUERRA,
POR JO SE CARLOS MARIATEGUI
LA REVOLUCION COLONIAL Y LA CUESTION CHINA,
POR ERCOLI
¿QUE ES EL ARPA?
POR JU L IO A N TO N IO MELLA
LA REFORMA UNIVERSITARIA EN LA ARGENTINA,
POR R. MARTINEZ DE LA TORRE
I ELOGIO DE JOSE CARLOS MARIATEGUI,
POR GAMALIEL CHURATA

A C O ST O -SE P T IE M B R E DE 1930
Año IV SO CIED A D ED ITO RA AM AUTA
C asilla de C orreo N ". 2 107.
W ashington izquierda, 544-970
«AMAUTA» EN EL EXTRANJERO
SA N T IA G O DE CHILE: L IB R E R IA N A S C IM IE N T O — A h u m a d a 1 2 5 .
J . R A F A E L H U R T A D O . — S ie rra B ella 1 2 6 6 .
R . A L Z A M O R A R IO S . — S a n to s D u m o n t 7 8 7 .
V A L P A R A ISO : L IB R E R IA P E N S A M IE N T O .
BUENOS AIRES: L IB R E R IA J . S A M E T . — A v e n id a d e M ay o 1 2 4 2 .
“ B. A . B. E. L. ”. ---- R iv e ra In d a rte 1 0 3 0 .
E D IT O R IA L “ S U D A M ” . ----- In d e p e n d e n c ia 3 0 5 4 .
CO R D O B A : M A T E O S E G U I. — 2 7 d e A b ril' 2 4 7 .
L IB R E R IA J A C O B O P E U S E R . — D e a n F u n e s 61 .

M O NTEVIDEO : “ JU S T IC IA ” — Y I 1 6 2 4 .
“ E L T R A B A J A D O R L A T IN O A M E R IC A N O .— O li­ g;Ü
m ar 1544.
RIO DE JANEIRO : R E IS S IQ U E IR A. — R ú a S ilv a T e lle s 1 85 .
‘‘A C I A S S E O P E R A T O R I A ” — R ú a S ilv e ira M a r­
tin s, 8 0
LOJA: C A R L O S M A N U E L E S P IN O S A .
QUITO: J O S E A L L E R E N A . — V e n e z u e la 51 .
CO STA RICA: R E P E R T O R IO A M E R IC A N O . — A p a r ta d o
(S a n J o s é )
SA N S A L V A D O R : A G E N C IA G E N E R A L D E P U B L IC A C IO N E S .
GUATEM ALA: G IL B E R T O G O N Z A L E S C O N T R E R A S . — 9». A v .
S ur, N*. 2 0 .
MEXICO: I IB R E R IA A N D R E S B O T A S E H IJ O S — 1* c a lle d e
B o lív a r N ° . 9 .
J . L O P L Z M E N D E Z . ----- 2 \ R e p ú b lic a del' S a lv a ­
d o r N*. 4 7 .
í LA HABANA: 1930 R E V IS T A D E A V A N C E .

NEW Y O R K : “ V ID A O B R E R A ” . 4 3 F a s t 25 th S t.
G E R M A N A R C I N I E G A S . - - 1858 G ra y b a r B uilding.

PA R IS: L IB R E R IA E S P A Ñ O L A . — 10 R u é G a v - L u s s a r .
C O N S U E L O L E M E T A Y E R R . 11 B v rd . P o r t R o y al.
E D IC IO N E S E U R O P A A M E R IC A . — 75 R u é d e la
R o q u e tte .

M A D R ID : “ H IS T O R IA N U E V A ” , M a ra u é s d e C u b a s N ?. 9 .
E D IT O R IA L R U B E N D A R IO : A b a d a 2 5 .
M ELBOURNE: L E O N A R D A R T S H O P . — 1 6 6 L ittle C o llin s S t r e e t .

■iiminiuiiiiimiiiMVJ
H ( 1111II i 11 f 111 ti III1111 il 1111 H i 1111! l i t Ilf 111111111 III It 1111111II1111111111111111M 111111 III UBI 111111111111IjJ

I “ M ONDE” | i “ 193 0 ” I

5
1
D ire c to r:
H EN RI BARBUSSE
E
| 1 ’’REVISTA DE AVANCE” ¡
E E d ito re s : E
5 C o m ité d e D ire c c ió n : E
E F ran cisco Ichazo E
E A . E in stein . — M . G o rk y — M . ~
E K aro ly i. — L . W e rth ---- M . E E F e lix L izazo E
E M o r h a r d t . — - U p to n S in c la ir . — E
E M . U g a r t e . ---- M . d e U n a m u - E ~ J o rg e M añ ach E
= no . E
E Ju a n M arin ello E
E P A R I S ----50 rue E tie n n e M ar- E

P re c io d e su scrició n : A l E | LA HA BA N A E
E a ñ o ............................ $ 1 0 . 0 0 E
E P je c io d e l e je m p la r: 0.20 E
C o leccio n es d e l N". 41
al 1 15 cm . . . . 15.00 = P recio d el e je m p la r: 0.40

iT iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim iiiim ñ iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiB iiiiiiiiiiiiim

= iiiniiiim m iiim m im iiiisiiiim iiiim m m = E iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim iiiE

I “LA VIDA LITERARIA” I I “LA INTERNACIONAL |


¡ DE LA ENSEÑANZA” ¡
— D ire c to re s: —

E O rg a n o d e la In te rn a c io n al d e E
E E n riq u e E sp in o za, A rtu ro C an ee- E
E T r a b a ja d o re s d e la E n s e ñ a n z a . E
E la, E zeq u iel M a rtín e z E s tr a d a . E
| P A R IS =
| B U E N O S A IR E S |
E 8 A v e n u e M ath u rin -M o reau . ~
= R iv e ra ín d a r te 1030 “

E S uscrición a 2 0 n ú m e ro s $ . 2 . 5 0 ~
E P rec io del. e je m p la r: S . 0 . 1 5 E = S uscrición an ual $1.50 s

E P recio de! e je m p la r: 0.20 E

E jiiim m iiiiiiiiiiim iiiiiiiiim iiim iiiiiiiiiiiE En i i Hi i mi i i i i i i i i i i i i i i mi i i mi i Hi mi mi i i i i i E


A M A U T A
REVISTA MENSUAL DE DOCTRI NA, LITERATURA, ARTE, POLÉMICA
F UN DA DO R: JOSE CARLOS M A RI AT E GU I
D I RE C T OR - GE RE N T E. RI CARDO M A R T I N E Z DE LA T OR RE
N° 32 ___________ AGOSTO y SETIEMBRE______________ 1930

S U M A R I O
¿Y A H O R A ?. — LA IN T E R V E N C IO N IT A L IA N A EN LA G U E R R A , por
José Carlos M ariátegu i.--- LA M A N E R A PO LITIC A N A C IO N A L , por L uis H e.
raud.— LA R EV O L U C IO N CO LO N IA L Y LA C U E ST IO N C H IN A , por E rcoli.—
¿Q U E ES EL A R P A ?, por Julio A n ton io M ella ( C o n clu sió n ). --- LA R E FO R ­
MA U N IV E R S IT A R IA EN LA A R G E N T IN A , por R icardo M artínez de la T o ­
rre. --- ¡IZ U IE R D A , M A R C H E N !, por Vladimiir M ayakovski. ELOGIO DE
JO SE CARLOS M A R IA T EG U I, por G am aniel C hurata. — A L G U N A S C ON­
SID E R A C IO N E S SOBRE LA EDU CA CIO N D EL INDIO E N EL P E R U , por
José A ntonio E ncinas.
A R T E RUSO . — M USICA D E L “ HIM NO V IT A R T E ” .
P A N O R A M A M OVIL: V ID A PO L IT IT IC A : PA R T ID O C O M U N IST A Y L U ­
C H A D E C LA SE , por Ricardo M artínez de la T orre. — M O V IM IEN TO S IN ­
D ICA L: Las E scu elas Obreras y C am péenlas José Carlos M ariátegui. --- La
organ ización de la L iga Inti-im perialista. --- H acia el C ongreso de T rab ajad o­
res M arítim os y P ortuarios. --- N O T A S : El m ovim einto U niversitario. — NE
CROLOGIA: Luis F . B u sta m a n te.

A lo s a g e n t e s d e “Amanta”
A los que no han respondido a nuestro llamamiento an­
terior, y que desde este número quedan privados de continuar
recibiendo nuestra revista, les advertimos que la Editorial
"Minerva" cumplirá con exigirles el abono de sus saldos, por
sus propios medios, sin perjuicio de que para conocimiento
de nuestros lectores, demos a la publicidad desde la próxima
vez la nómina de los morosos.

LA Q U IN C E N A PR O -A M A U TA Ek E o s s u s c r i t o r e s
ULTIM AS E RO G A CIO N ES
Advertimos a los abonados que
D ante F orero, S . 5; V íctor A . G ue­ les toca renovar su suscrición con
r ra Sj. 5; Ja cin to G. Bulnes, S |. 5; la entrega del presente número,
G uillerm o V ázquez, S |. 2; H éc to r Cha­ nos envíen el importe de su nue­
cón C aro Sí. 1; A ntonio Lozano Sj. 1; va suscrición a fin de evitar la
A nterior Rom ero, S . 1 .5 0 ; A . P e ra lta suspensión del servicio a que
Si. 10; J u a n E . Risco, S |. 5; A u re­ recurriríamos al no tener noti­
lio C astro SI . 1 . 0 0 . — T otal Sj. 35.50. cias para su continuidad.
HAUT
AGOSTOSE PTIEMBRE 1©30

i Y A H O R A ?
M A U T A , q u e ha c o n trib u id o a la fo rm a c ió n d e u n a vigo­
ro sa v a n g u a rd ia p o lític a d e clase d e l p ro le ta ria d o , no o b sta n ­
te la p e .se c u c ió n d e to d o s los d ías, la h o stilid a d del E sta d o
b u rg u é s c la u su ra n d o n u e s tra rev ista, in te rc e p ta n d o n u e stra c o ­
rre s p o n d e n c ia , re tra s a n d o n u e stro s envíos, v io la n d o las c a rta s
qu e e n v iá b a m o s y re c ib ía m o s, q u iere ta m b ié n — su po sició n d o c trin a ria lo
exig e— p re c isa r sus p u n to s d e v ista, q u e son lo s m ism os d e q u ien es
n o s se n tim o s en el P e rú co n ei d e b e r y la re sp o n sa b ilid a d d e realizar
la re v o lu c ió n d e m o c rá tic a -b u rg u e s a .
N o v a m o s a circu n scrib ir n u e stra c rítica al h ech o físico d e la c a ld a
del' ré g im e n le g u iis ta . S o m o s, a n te to d o in te m a c io n a lista s. C o n c e b i­
m o s la h isto ria c o m o u n c o n ju n to d e re la c io n es eco n ó m icas e n tre in d iv i­
d u o s y e n tre n a c io n e s . S a b e m o s p e rfe c ta m e n te , q u e los a n te c e n r
d e n te s d e e ste m o v im ie n to n o tie n e n su b a s e en el p a ís . Sus r a í­
ces se e n c u e n tra n lig a d a s a u n a serie d e fa c to re s e x tra -n a c io n a le s . P a ­
ra lle g a r a d e d u c c io n e s c la ra s, a co n clu sio n es íerm iinantes, cuyos resu l­
ta d o s n o p u e d e n sino a B rm a rn o s c a d a v e z m á s co n scien tes y s e re n a m e n ­
te e n n u e s tra p o sició n re v o lu c io n a ria , tendemos q u e e n fo c a r n u e stro a c ­
tu al p r o b le m a n a c io n a l s u b o rd in á n d o lo al c o n ju n to d e un p ro b le m a
único, d e u n p ro b le m a m u n d ia l.

L A S IT U A C IO N IN T E R N A C IO N A L

Ei’ ré g im e n b u rg u é s se a c e rc a, a p a so s a g ig a n ta d o s, a u n c a lle ­
jó n sin s a lid a . E s u n h e c h o q u e las e sta b iliz a c ió n c a p ita lista q u e se v ien e
d e s e n v o lv ie n d o en e sto s ú ltim o s añ o s, c u a n d o la o ’f a d e la rev o lu ció n
p ro le ta ria in te rn a c io n a l d e 1 9 1 8 -2 3 d e c lin a, g racias al a p o y o p re s ta d o
a ¿a re s ta u ra c ió n d e l o rd e n c a p ita lis ta p u e sto a l b o r d e d e la q u ie b ra d e s­
p u é s d e la g u e rra e u io p e a , p o r io s so c ia listas d e la 1¡ In te rn a c io n al, lo«
sin d ic a to s re fo rm is ta s d e A m s te rd a m y d e la F e d e ra c ió n P a n a m e ric a n a
d e l T r a b a jo se e n c u e n tra a c tu a lm e n te en ei c o m ien zo d e u n a crisis, p r o ­
b a b le m e n te d e fin itiv a , c u y a p rin c ip a l m a n ife sta c ió n h a sid o el ru id o so
‘‘k ra c h ” d e la bobsa d e N ew Y o rk a fin es d e l a ñ o p a sa d o , q u e se p ro ­
lo n g a h a s ta esto s m o m e n to s , sin v iso s d e s o lu c ió n .
E s ta q u ie b ra d el c a p ita lism o , e s ta c a rre ra d e s e n fre n a d a h a c ia el
e m b u d o d e c isiv o en qUe s e re s o lv e rá la su e rte fu tu ra d e las ciases,
e s c a p a al c o n tro l d e lo s g ra n d e s g ru p o s fin an ciero s in te rn a c io n a les, h a ­
cie n d o encanecer a los teóricos y econom istas de ta burguesía.
2 A m a n ta

S e a g u d iz a n las lu c h a s d e lo s im p e ria lism o s g ra n d e s y m ed ian o s,


p o r el re p a r to del' m e r c a d o . L a s fá b ric a s a rro ja n al co m ercio u n a p r o ­
d u cc ió n sin c o n s u m o . A u m e n ta n , d e m es en m es, los d e s o c u p a d o s . L os
p re c io s c a e n v e rtig in o s a m e n te . L as m a te ria s p rim a s se e sta n c a n en los
p u e rto s, en e sp e ra d e c o n d ic io n e s m á s fa v o ra b le s p a ra la v e n ta . El c a m ­
b io su fre v io le n ta s a lte ra c io n e s . A n a r q u ía . C risis. L a in c a p a c id a d d e la
b u rg u e s ía p a r a m a n te n e rs e en el p o d e r lle g a a su extrem lo lím ite .
C o m o re s u lta d o d e e ste c a o s eco n ó m ico , se p ro fu n d iz a n lo s a n ta ­
g o n ism o s d e c la s e . A p a re c e n im p e tu o so s lo s m o v im ien to s d e re b e lió n
en lo s p a ís e s c a p ita lista s, c o lo n ia le s y se m i-c o lo n ia le s. L a acción re v o lu ­
c io n a ria en C h in a a c u sa u n n u e v o im p u ls o . L o s o b re ro s y cam p esin o s,
g u ia d o s p o r el P a r tid o C o m u n ista , inician, la o fen siv a c o n tra el K u o
M jn T a n g a l serv icio d e l Im p e ria lis m o . L á re v o lu c ió n n acio n al en la
In d ia sale d e lo s lím ite s d e l g a n d h ism o relig ioso y c o n tra rre v o lu c io n a rio ,
p a r a d e se n v o lv e rs e en el v e r d a d e r o y d e fin itiv o te rre n o d e la v io le n ­
cia .
G ra n d e s b a ta lla s o b re ra s c o n m u e v e n la E u ro p a c a p ita lis ta . H u e l­
g a s en A le m a n ia , B élgica, F ra n c ia , E sp a ñ a , P o lo n ia , C h e c o e slo v a q u ia .
L o s E s ta d o s U n id o s, el “ co lo so d el n o rte ” , m u e stra n re s q u e b ra ja d u ra s .
E l m o v im ie n to re p e rc u te en J a p ó n , P ersia, in d o c h in a , E g ip to , A m é ri­
ca L a tin a .
L as ilu sio n es d e m o c rá tic a s y p a rla m e n ta ria s se d e sv a n e c e n com o
la e s p u m a . S u rg e n los g o b ie rn o s d e h e c h o . E l e sta d o b u rg u é s d em o -
lib e ra l se c o n v ie rte en e l E s ta d o fascista, a n ti- p r o le ta r io . U n fe rm e n to
re v o lu c io n a rio e s c a p a a tra v é s d e la s g rie ta s d e l o rd e n social b u r g u é s .
L o s c o m b a te s c irc u n sc rito s a p e q u e ñ a s e sc a ra m u za s sin d icales p a ­
san a la h is to r ia . L o s lu c h a s e n tre el C a p ita l y el T r a b a jo d e v ie n e n
m á s m a rc a d a m e n te lu c h a s p o lític a s, q u e sa lta n las b a rre ra s n acio n a le s
y se e n la z a n a la s b a ta lla s d e l p r o le ta r ia d o in te rn a c io n a l c o n tra la b u r­
g u esía m u n d i a l .
L a p re c a ria e sta b iliz a c ió n d e l c a p ita lism o se h a b ía re a liz a d o a
c o sta d e i n iv e l d e v id a d e lo s tr a b a ja d o r e s . D e la in ten sificació n d e los
m é to d o s d e ra c io n a liz a c ió n . D e l p e rfe c c io n a m ie n to d el a p a ra to d e r e ­
p re sió n e s ta ta l. D e la p é r d id a d e to d a s las c o n q u ista s p o lític a s y e c o ­
n ó m ic a s a lc a n z a d a s p o r la clase o b r e r a a tra v é s d e sus u c h a s . L a h u e l­
g as se tra n s fo rm a n en a v a n z a d a s d e g u e rra civil, e n la s q u e el p ro le ­
ta ria d o se e n tre n a p a r a la to m a d e l p o d e r . L o s m ítin e s o b re ro s se d i­
su e lv e n co n g ases, c a rro s b lin d a d o s , b o m b a rd e o s a e r e e s . El E sta d o ,
ta l c u a l en n in g ú n m o m e n to d e la h isto ria , se p re s e n ta p ú b lic a m e n te
c o m o el v e r d a d e r o in stru m e n to d e d o m in io d e u n a clase so b re o tr a .

A M E R IC A L A T IN A E S E M P U J A D A A L A L U C H A

A m é ric a L a tin a e n tr a co n ig u al e m p u je en e sta o la re v o lu c io n a ria


m u n d ia l. S us c a ra c te rís tic a s m á s n o ta b le s so n : la cre a c ió n d e la C o n ­
fe d e ra c ió n S in d ic a l L a tin o a m e ric a n a , q u e lle v a a c a b o u n a co n feren cia
d e d e le g a d o s p a r a u n ific a r la d ire c c ió n y las ex p erien cias sindicales, y el
C o n g re s o C o m u n ista d e B u en o s A ir e s . L o s o b re ro s y lo s c a m p e si­
n o s se o rg a n iz a n p a r a c o m b a tir e c o n ó m ic a y p o lític a m e n te . Se p r o d u ­
cen lu ch as, q u e n o s o n sino la in iciació n d e b a ta lla s m ás a m p lia s . L o s
m o v im ie n to s re v o lu c io n a rio s d e l B rasil, la h u e lg a b a n a n e ra en C o lo m ­
b ia, lo s c o n flic to s d e c la se en M éjico , C u b a, A rg e n tin a , P erú , B olivia,
Amauta 3

U ru g u a y , ©1 e sta b le c im ie n to d e g o b iern o » m ilitare» in d ican q u e tam b ié n


a q u í la q u ie b ra d e los c a p ita lism o s n acio n ales, vile» in stru m en to » del im ­
p e ria lism o , es u n h e c h o .
N u e stra s clases d o m in a n te s, a sa la ria d a* p o r lo» b an q u e ro # y b a jo
la v ig ila n c ia d e sus E m b a ja d o re s , a p e la n a re g ím e n e s cín ic a m e n te fas­
cistas, p a r a c o n te n e r el e m p u je re v o lu c io n ario , g a ra n tiz a n d o los cuatio -
sos in te re se s d e sus p a tr o n o s . T o d o g o b iern o al lleg ar al p o d e r, co n sti­
tucional' o in c o n stitu c io n a lm e n te , d e c la ra co m o cu estió n p re v ia d e su­
m isió n a l im p eria lism o , el c u m p lim ie n to d e lo s c o m p ro m iso s c o n tra íd o s
co n este, e l re c o n o c im ie n to d e los e m p ré stito s, el p a g o d e lo s intereses
y a m o rtiz a c io n e s, la c o n se rv a c ió n d e las p ro p ie d a d e s y la s v id a s d e los
e x tr a n ie r o s .

E L P E R U F R E N T E A L A C R ISIS

£1 íeg u iism o fué el in stru m e n to d e p e n e tra c ió n d el im p erialism o


q u e se a s e g u ra b a el m e rc a d o p e ru a n o y el a b a ste c im ie n to d e p io d u c to *
n a tu ra le s , n e c e sa rio s a su in d u s tria .
L e g u ía , h o m b re sa lid o d e lo s c írc u lo s -o m erciales, a u n q u e a p a d r i­
n a d o e n p o lític a p o r el Civilism |o, re p re s e n tó fre n te a este los in tereses
d e l c a p ita lism o in d u stria l, c o m e rc ia l y b a n c a rio , in d e p e n d ie n te d el u su ­
f r u c t) d e la tie r r a . L e g u ía o d ia b a , co n un o d io d e clase, a sus a n ti­
g u o s c o rre lig io n a rio s civilistas, casi to d o s ello s g ra n d e s te rra te n ien te s,
r e p r e s e n ta n te s d e l e sp íritu fe u d a l, r e tró g ra d o s p o r n a tu ra le z a .
L a p lé to ra d e c a p ita le s e x p o rta b le s en Ne-w¡ Y o rk , p e rm itió a los
sa g a c e s b a n q u e ro s e x tra n je ro s fa v o re c e r e sta opo sició n leguiista, e n e m i­
g a d e lo s in te re se s d e la c a s ta o lig á rq u ic a , fa c ilita n d o lo s fo n d o s p a ra
la s o b ra s p ú b lic a s . E n a lg u n o s a sp e c to s, la p o lític a d e L e g u ía se d ife ­
re n c ia d e la d e l C iv ilism o , en q u e tie n e in d u d a b le m e n te c ierto
e m p u je y a u d a c ia c a p ita lis ta s . L o s p ro y e c to s d e irrigación, d e trá s d e los
c u a ’es e s ta b a n in d u d a b le m e n te lo s in te re se s del im perialism o , em ­
p e ñ a d o en p r o v o c a r u n a u m e n to d e l c o n su m o in te rn o d e l p aís, q u e h i­
cie ra su b ir la s im p o rta c io n e s d e m e) \ a n c ía s d e lo s E sta d o s U n id o s, con
su a ta q u e d ire c to al p rin c ip io fe u d a l d e la p ro p ie d a d d el a g u a y d e la
tie rra , e ra n a c to s e sp e c ífic a m n te c a p ita lista s, c o n tra los cu ales re a c ­
c io n a b a y litig a b a ]a m e n ta lid a d f e u d a l d e lo s la tifu n d ista s criollos,
d e la c a te g o ría d e P ied : a, p o r e je m lp lo .
L e g u ía lu c h ó te n a z m e n te p o r fo rm a r u n a b u rg u e sía fu erte, q u e h i­
ciera, en p o lític a , el c o n tra p e s o a l C iv ilism o . P o co le im p o rtó el m e ­
d io d e a lc a n z a r lo . P a rtic ip a ro n co n él en lo s b en eficio s d e lo s p ré s ­
ta m o s re ite ra d o s , e le m e n to s d e s c o n e c ta d o s d e la g ra n pi o p ie d a d d e la
tie rra , p e q u e ñ o s p ro p ie ta rio s , m o d e s to s p ro fesio n ales, o b scu ro s fu n ­
c io n a rio s p ú b lic o s . C re ó fo rtu n a s n u e v a s y c o n so lid ó a fam ilias a rru i­
n a d a s . P e ro su ruptu- a c o n el C iv ilism o , co m o clase, n o fu é c o m p le ­
ta, p o r c u a n to c o la b o ró co n lo s g a m o n a le s y caciq u es se rra n o s en lo s c u a ­
les ta m b ié n se a p o y a la c a s ta c iv ilis ta .
E l m e d io e sc o g id o n o fué a c e r t a d o . A c a so L e g u ía h u b ie ra p re fe rid o
o t r o . E n lu g a r d e ca m in o s, o b ra s p ú b lic as, im p u lso a la p ro d u c c ió n a-
g ríc o la , d iv isió n d e l la tifu n d io , d e s a rro llo d e la In d u stria p e s a d a . Lo»
b a n q u e ro s , q u e e x a lta b a n h a s ta m á s a llá d e l d itira m b o su c a lid a d d e
fin a n c ista , se c u id a b a n p e rfe c ta m e n te d e q u e el im p o rte d e sus p ré s ta ­
m o s se in v irtie ra n d e a c u e rd o a lo s in te re se s d e l im p erialism o . L a d eu -
4 Amanta

da pública subió, de este m odo, del 31 d e Diciembre d e 1919 a Junio


de 1930 en 106 millonee de dolare».
La criáis d e N ew Y o rk , y p o r co n sig u ien te la crisis m u n d ia l d e los
p recio s, tu v o in m e d ia ta co n se c u e n c ia, en la e c o n o m ía n a c io n a l. El
c ré d ito d e l P e rú fué a g o ta d o . L a b a ja d e lo s v a lo re s b u rsá tile s b rin d ó
a lo s b a n q u e ro s la o p o rtu n id a d d e n e g a r fo n d o s al leguiism o e x ig ié n d o ­
le u n a p o lític a d e e c o n o m ía y re a ju s te p r e s u p u e s ta l. E sto re p re s e n ta b a
el fra c a so a b so lu to d e los p ro c e d im ie n to s d e la “ P a tria N u e v a " . L eg u ía
n o p u d o o b te n e r n u e v o s c ré d ito s n i d e los b a n c o s lo cales con la c e le rid a d
re q u e rid a p o r la s c irc u n s ta n c ia s . S e p ro d u jo el d e b ilita m ie n to del g o ­
b ie rn o , m a n te n id o en el p o d e r m e rc e d a los fu ertes recu rso s d e que
d is p o n ía p a ra a tra e rs e s e rv id o re s in c o n d ic io n a le s. A d e m á s e l m a n d a ­
ta rio -in s tru m e n to n o in te re s a b a y a al im ip erialism o .
L a situ ació n d e crisis p o lític a p e ru a n a , c o n secu en cia d e la crisis
eco n ó m ic a , c o m e n z ó in d u d a b le m e n te a g e s ta rs e . E n tra b a n en m o v i­
m ie n to n u e v o s in te re s e s . L a h id ra C iv ilista s e n tía re n a c e r sus c a b e z a s .

S E A G U D IZ A L A L U C H A D E C L A S E S

La in te n sific a c ió n d e la lu ch a d e clases m u n d ia l, según vim os, re ­


p e rc u te d e n tr o d e n u e s tro te r r ito r io . C o n el a p o y o in co n d icio n al d e l le-
guiiarao, el im p e ria lism o h a b ía lle v a d o la ex p lo ta c ió n d e la m a n o de
obra e n las m in as, en el p e tró le o , en el a lg o d ó n , en el a z ú c a r y e l te jid o
a lím ite s in c re íb le s . E s ta e x p lo ta c ió n en g ra n escala se legalizó o ficial­
m e n te p o r m e d io d e la S ecció n d el T r a b a j o . C o n los escasos d a to s que
p u d im o s a c u m u la r, d e s a fia n d o la re p re sió n policial, hicim os un estu d io
e sq u e m á tic o d e n u e stra situ ació n e c o n ó m ica y su ag ra v a c ió n social
( ! ) . L a s id e a s q u e e x p re sa m o s, la s d e n u n cias, lo s lla m a d o s a la o rg a ­
nizació n sin d ic a l y p o lític a d el p r o le ta ria d o y d e los cam p esin o s, n o h a n
sid o e s té r ile s .
D e sp u é s d e la rg o s a ñ o s d e re p re sió n , d e p ersecu ció n sistem ática
d e la s o rg a n iz a c io n es, a p a re c e n los o b re ro s jó v en es, q u e tra e n u n a c o n ­
cien cia d e c la se al m o v im ie n to s in d ic a l. E l S e g u n d o C o n g reso O b r e ­
ro Local', b a jo los au sp icio s d e la F e d e ra c ió n O b re ra L o cal d e L im a,
qu« p u so d e m a n ifie sto las in c a p a c id a d e s , la in e p titu d , la im p o te n c ia y la
fo fid a d id e o ló g ic a d e los c a ciq u es a n a rq u istas, sin d ic a lista s re v o lu c io n a ­
rio s y c o m u n ista s-a n á rq u ic o s , c la u su ra el p rim e r ciclo d el m o v im ie n to
social e n el P e r i l . L os in te re se s d e las m a sa s o p rim id a s, no o b s ta n te
e sta s d eficien cias, se d e ja r a n sie m p re e s c u c h a r.
E n a lg u n o s a sp e c to s, la re p re sió n d e l leguiism o fué. b e n é fic a p a ra
e l m o v im ie n to , p o rq u e d e sc a lific ó a e sto s ele m e n to s, a lo s cu ales la re ­
p re sió n d e l E s ta d o b u rg u é s tra jo a la re a lid a d , d e m o s trá n d o le s q u e la
lu ch a es a lg o c o m p le ta m e n te d istin to a los d iscu rso s d e s o rb ita d o s y a
las U topías p u b lic a d a s en L a P ro te s ta y E l O b re ro T e x til p o r los que se
s e n tía n m e n to re s y g u ía s d e la re v o lu c ió n s o c ia l. M ien tras ellos se d e s ­
b a n d a b a n o tra ic io n a b a n , co n lim ita d a s ex cep cio n es, la cau sa q u e d e ­
cían d e fe n d e r, se fo r ja b a p o s te rio rm e n te u n a a g u e rrid a v a n g u a rd ia
o b re ra , q u e G e n e a re e m p la z a rlo s co n v e n ta ja : el P a rtid o C o m u n ista del
P e r ú .1

( 1 ) R icardo M artínez de la T OKre. La T eoría del C recim ien to d e la Mriersa


aplicada, a nuestra r e a lid a d .
Amauta 5
A m e d id a q u e lo s o b re ro s c o n d u c e n la acción sin d ica! en su v e rd a d e ­
r o te rre n o d e clase, el E s ta d o se id e n tifica m ás v isib le m e n te con el c a ­
p ita l y e l im p e ria lism o to d o p o d e ro s o . L a lu ch a sindical se lig a e stre ­
c h a m e n te a la lu c h a p o lític a , a p u n to d e n o sa b e rse con c e rte z a d o n d e
te rm in a u n a y d o n d e c o m ie n z a la o tr a .
S e inicia un re a g ru p a m ie n to d e fu erzas y d e o rg an izació n , co n secu en ­
cia d e la m iseria, d e la ex p lo ta c ió n , d e l'a fa lta d e tr a b a jo . L as m a n i­
fe sta c io n e s m á s n o ta b le s d e este e m p u je que se e n fre n ta re ­
s u e lta m e n te a los m e d io s d e re p re sió n d el E sta d o , son los m o v im ien to s
h u e lg u ístic o s d e L im a, M o ro c o c h a , C a lla o . E l p a ro g en eral d el l 9. y 2
d e ab ril, q u e n o p u d o re a liz a rs e to ta lm e n te , fue, d e to d o s m o d o s, un p a ­
so im p o r ta n te . L a re sisten cia a a c u d ir al T rib u n a l A rb itra l. L a v io la ­
ción c re c ie n te p o r p a r te d e los o b re ro s d e las ley es que lim itan el d eré-
ch o d e h u e lg a , d e re u n ió n , d e o r g a n iz a c ió n . L a exp u lsió n d e los d e m a ­
g o g o s y a g e n te s p a tro n a le s, q u e b a jo d ife re n te s disfraces, se in tro d u ­
c ía n en la s filas o b r e r a s . L a to m a d e l;js d ire c tiv a s d,e lo s sin d ic a to s
p o r e le m e n to s q u e lle v a n a la o rg a n iz a c ió n el firm e d eseo d e lu'char
c o n tr a la c la se c a p ita lis ta . L a ex p u lsió n v io le n ta del In sp ecto r d e In­
v e stig a c io n e s, d e ! lo cal d e los C h a u ffe u rs, d u ra n te la h u e lg a d e Ju n io ,
en q u e la p o lic ía d isp e rsó u n a a sa m b le a co n la b a y o n e ta c a l a d a . El c o n ­
flicto d e la F á b ric a d e S an Ja c in to , c o n sus in cid en tes, q u e d e m o stró
a lo s tr a b a ja d o r e s q u e p o n e r sus re c la m o s b a jo la tu te la del G o b ie rn o
es tra ic io n a r sus in te re se s d e c la s e . T o d a s estas ex p erien cias fu eron a-
c u m u lá n d o s e . El p r o le ta ria d o c o m e n z ó a sa c a r d e ellas p rá c tic a s co n clu ­
sio n e s .

E L IM P E R IA L IS M O A Y U D A D O P O R L A B U R G U E S IA N A C IO N A L
B U S C A U N A S A L ID A

E ra n e c e sa rio a b rir u n a v á lv u la d e e sc a p e . H a c e r co n cesio n es.


L o s m é to d o s d e l leg u iism o n o c o rre s p o n d ía n y a a la re a lid a d n a c io ­
n a l. S us p ro c e d im ie n to s, le jo s d e a le ja r l’a lucha, la e n c o n a b a n . N ues­
tra b u rg u e s ía c rio lla y te rra te n ie n te , co m o la d e B olivia, co m o la d e
A rg e n tin a , te n ía q u e e n c o n tra r u n a s a l i d a .
L as m a s a s d a b a n m u e stra s d e im p acien cia p e lig ro sa . D e a g resiv i­
d a d c re c ie n te . E ra u rg e n te la a p lic a c ió n d e un en érg ico d e riv a tiv o .
E n e sto c o n c id ía n los a lg o d o n e ro s , los m in ero s, los financistas, los im ­
p e ria lis ta s . A l n o a c e se ra r la c a íd a d e l leguiism o, es p ro b a b le q u e se h u ­
b ie ra n p r o d u c id o c o n flic to s c a d a v e z m á s serios e n tre o b rero s, p a tr o ­
n os y el E s ta d o a su serv icio .
E l e n tie rro d e M ariá te g u i, lo s c a n to s y las b a n d e ja s ro jas, fué una
c o m p ro b a c ió n p ú b lic a en la s ca lle s c e n tra le s d e Limía, d e este p ro c e ­
so, d e e ste fu e g o q u e a r d e e n tre la s c e n iz a s.
L o s p ro n u n c ia m ie n to s m ilita re s en B olivia, P erú , A rg e n tin a , son la
so lu c ió n a q u e a p e la p a r a a se g u ra r su e sta b ilid a d ia clase d o m in a n te .
Se e x h u m a n v ie ja s fó rm u la s p a trió tic a s . Se p o n e en b o g a un n acio ­
n alism o tra s n o c h a d o . Se ec h a m a n o d e a n tig u o s m ito s y b a n d e ro la s,
e x a lta d a re su rre c ció n d e d e s p re s tig ia d o s c o n c e p to s tales co m o n a c io ­
n a lid a d , civ ism o , d e m o c ra c ia , lib e rta d e s p ú b lic a s. E sta refacció n
d e sím fbolos sin c o n te n id o o b e d e c e al d e se o b u rg u é s d e a le ja r al p ro le ­
ta ria d o d e l te rre n o d e la lu c h a p o lític a d e c la s e .
6 Arnauta

RESURGIMIENTO SINDICAL

L as c o n tra d ic c io n e s in te rn a s q u e el leguiism o h a b ía p ro c u ra d o so ­
fo c a r b a jo la p re sió n p o licial, se p u sie ro n rá p id a m e n te d e m an ifiesto
a su c a í d a . L a C o n fe d e ra c ió n G e n e ra l d e T ra b a ja d o re s , q u e h a v e n i­
d o lu c h a n d o , d e s d e su fu n d a c ió n , p o r ro b u s te c e r la co n cien cia y la o r­
g a n iz a c ió n sin d ic a l, a fia n z a in m e d ia ta m e n te su a u to rid a d y e je rc e un
e fe c tiv o c o n tro l d e l m o v im ie n to .
E í tr a b a jo lle v a d o p a c ie n te m e n te a c a b o p o r la C . G . T . P . en
m e d io d e d ific u lta d e s d e to d o g én ero , p e rm itió q u e las m asas, co n u n a
c o n cie n c ia p le n a d e sus n e c e s id a d e s p rá c tic as, p ro c e d ie ra n a o rg a n i­
z a rs e . E l tr a b a jo te n a z d e a lg u n o s b u e n o s e le m e n to s p e rm itió co n stitu ir
en la re g ió n m in e ra d e l C e n tro , l'os S in d ic a to s M in ero s d e O ro y a , C erro
d e P a sc o , G o y lla risq u iz g a , M a 'p a s o , C a s a p a lc a . E n el C a lla o se fo rm a la
F e d e ra c ió n O b re ra L o cal, a d h e r id a a la C . G . T . P . L a v ie ja o rg a n iz a ­
ció n m u tu al'ista se tra n fo rm a en v ig o ro so S in d ic a to d e P e s c a d o r e s . E n
las H a c ie n d a s lo s o b re ro s a g ríc o la s c o n stitu y e n ig u a lm e n te sus o rg a n iz a ­
cio n e s s in d ic a le s . E s p o n tá n e o y so lid a rio im p u lso h u elg u ístico sacu d e
to d o e í v a lle d e C h ic a m a .
S u rg e, b a jo el c o n tro l d e los o b re ro s, la L ig a A n ti-Im p e ria lis ta .
S e o rg a n iz a n lo s d e so c u p a d o s, q u ien es p la n te a n al E sta d o reiv in d icacio ­
n es in m e d ia ta s . Se in s ta 'a n las E scu elas O b re ra s y C a m p e sin a s José C a r­
lo s M ariá te g u i, q u e re p re s e n ta n u n p ro g re so e v id e n te en relació n a las a n ­
tig u as U n iv e rs id a d e s P o p u 'a re s , d e s d e q u e estas escuelas a sp ira n a o-
rie n ta r al o b re ro y al c a m p e sin o en u n te rre n o e x clu siv am en te d e clase,
p re p a r á n d o lo p a a la ad q u isic ió n d e u n a c o n cien cia p o lític a d efin id a,
q u e le s e ñ a la el v e r d a d e r o c a m in o d e la re v o lu c ió n s o c ia l.
E sta d ecisió n d e las m a sa s d e sa c a r a d e la n te sus reiv in d ic a n ’ones
p o ític a s y e c o n ó m ic a s h a o b lig a d o a la J u n ta M ilitar a satisfacer u n a
serie d e d e m a n d a s c o m o 'a a b o l’ción d e la C o n scrip ció n V ial, lib e ta d
d e p re n s a o b re ra , d e reu n ió n , d e o rg a n iz a c ió n . P e ro q u e d a n aú n en
pie o tra s m u c h a s c u y a a c e p ta c ió n d e p e n d e d e l em jpeño y d e la en e rg ía
d e la s m a sa s p a r a im p o n e rla s .

E L P A R T ID O C O M U N IS T A D E L P E R U

N a tu ra lm e n te , el m o to r, e! o rg a n iz a d o r, el c e re b ro d e to d a esta ac ­
ción, es el P a r tid o C o m u n ista , cu y o s m im b ro s d e sd e fines d e 1928 en
q u e se c o n stitu y e n la s p rim e ra s célu las d e fáb: ica, está n d e m o s tra n d o
u n a te n a c id a d , u n a c a p a c id a d d e tra b a jo , u n a a b n e g a c ió n y esp íritu ,
q u e h a c e n v e r d a d e r a m e n te d el P a rtid o C o m u n ista d e l P e rú la v a n g u a r­
d ia d isc ip lin a d a y c o n sc ie n te d e lo s tr a b a ja d o re s d e la c iu d a d y del
cam po.
H is tó ric a m e n te , eí P a rtid o C o m u n ista a p a re c e co m o el re su lta d o
d e la la b o r d e p re p a ra c ió n d el a m b ie n te p a ra el co n o cim ien to d e la d o c ­
trin a m a rx ista , re a liz a d a p o r J o s é C a rlo s M a riá te g u i. Su n o m b re q u e d a
así lig a d o al o rig e n d e l P a rtid o y d e la re v o lu ció n o b re ra y c a m p e sin a .
Su v id a , su o b ra , su a u s te rid a d h a n d e serv ir d e estím u lo p a ra c o n tin u a r
el cam in o re v o lu c io n a rio q u e él t r a z ó .
Amanta 1

L a a p a ric ió n d e l P a r tid o C o m u n ista re p re s e n ta la q u ie b ra d e to d o s


lo s p a r tid o s y te o ría s d e m a g ó g ic a s, b a s a d a s en el prestig io p e rso n a l y
en el' c a u d illis m o . El P a rtid o d a un g o lp e de m u e rte a los M aestros, a
los A p ó sto le s, a los H o m b re s P ro v id e n c ia les, tra s íos cuales se o cu .ta el
o p o rtu n is m o y lo s in te re se s esp ecífico s d e la clase a que p e rte n e c e n .
P o n e en e v id e n c ia la fa ls e d a d d e la s d o c trin a s ap o líticas. D'-rije las b a ­
ta lla s e c o n ó m ic a s y p o lític a s p ro le ta ria s en su v e rd a d e ro te r e n o . El
P a rtid o C o rriu n ista d e l P e rú a p a re c e co m o el in stru m en to d e lu cha d e las
clases o p r im id a s . C o m o el único m e d io p o r el cu al te rm in a rá la e x p lo ­
ta c ió n d e u n a s clases p o r o tr a s . El p ro le ta ria d o no q u iere mÚ9 c a u d illo s.
L e b a s ta co n su P a r tid o d e c la s e . D e ja el' cau dillism o a los p e q u e ñ o s
b u rg u e se s, a los b rib o n e s, a lo s a rriv is ta s .
El P a r tid o tra e u n p ro g ra m a d ecisiv o a la cuestión s o c ia l. L u c h a ­
rá a d e m á s, p o r to d a s las re iv in d ic a c io n es útiles m o m e n tá n e a m e n te a la
clase o b r e r a . O b lig a r á al cum 'p im ien to d e los o frecim ien to s d e m a g ó ­
gicos d e lo s p a r t i d o s . T ie n e so b re ellos, las v e n ta ja s que d e riv a n d e
un P a rtid o e fe c tiv a m e n te r e v o lu c io n a rio . Se p u e d e a p o d e ra r d e to d o s
los p r o g r a m a s . E n c a m b io , n in g ú n p a rtid o p u e d e inscribir co m o suyas
sus r e iv in d ic a c io n e s . Si ios so cialistas p id e n legislación social, él
ta m b ié n p e d irá , p o r c u e n ta d el E s ta d o y d e los P a tro n o s . Si los apris-
ta s h a b la n d e n a c io n a liz ac ió n d e la tie rra y d e las m inas, él ta m b ié n lo
exige, sin in d e m n iz a c ió n . Si los ra d ic a le s o n acio n alistas h a b la n d e lu ­
c h a c o n tra el im p erialism o , ag e g a rá a n u lació n d e la d e u d a e x te rn a .
A la v e z q u e p ro c u ra rá a rra n c a r e stas co n cesio n es a la b u rg u esía
d o m in a n te , d e m o s tra rá a lo s obre: os q u e e l'a s no significan a b so lu ta ­
m e n te n in g u n a v e n ta ja e sta b le p a ra el tr a b a ja d o r, h a sta que el m sm o
se c o n v ie rta a su v e z en clase d o m in a n te . “ P a ra no so tro s, dice M arx,
no es c u estió n d e re fo rm a r la p r o p ie d a d p riv a d a , sino a b o liría ; p aliar
los a n ta g o n is m o s d e clase, sino a b o lir las clases; m e jo ra r la so cied ad
ex iste n te , sino e sta b le c e r u n a n u e v a .
A(SÍ, p u es, el P a rtid o C o m u n ista im p e d irá que el p ro le ta ria d o sea
a p a r ta d o d e u n a lu c h a e fe c tiv a , sin c o n c e sio n e s. D e c ía :a su v o lu n ta d
d e to m a r el p o d e r, esta b i'e c .e n d o la d ic ta d u ra d e m o c rá tic a d e los o b re ­
ro s y ca m p e sin o s, ú n ic a g a ra n tía p a ra la m a rc h a al so c ia lism o .

C O N C L U S IO N E S T E O R IC O -P R A C T IC A S

D el e x á m e n d e la situ ació n in te rn a c io n a l, no p o d e m o s h ac e rn o s
m u ch as ilu sio n es re sp e c to a u n a p a z d u ra d e ra , ni m ucho m en o s a una
estab ilizació n c a p ita lis ta . L os d o s c a m p o s tien d en a d efinirse ra d ic a l­
m en te, en c o n fo rm id a d al a c e rc a m ie n to d e la g ran b a ta lla . A ía políti-
b u rg u e sa se o p o n e d e c id id a m e n te u n a p o lític a p ro le ta ia . L as ú lti­
m as eleccio n es en A le m a n ia d e m u e stra n q u e solo d o s p a rtid o s h a n
p r o s p e ra d o : fascistas y c o m u n is ta s . El in e sp e ra d o triu n fo del fascism o
in d ica q u e la b u rg u e s ía n ecesita entra- y a en u n a lu cha a b ie rta , sin ta ­
p a rra b o s lib erales, so cialistas o re f o r m is ta s .
E ste h e c h o es c o m p ro b a d o n o sol'o p o r los co m u n ista s. El b o le tín
oficial d el p a rtid o fascista ita lia n o , según un c a b e de la U . P . , lo
confi rrra en e sto s té rm in o s: “ D e sp u é s d e la v icto ria a lc a n z a d a p o r los
hitleristas y el a v a n c e d e lo s co m u n istas, es d ig n a d e lla m a r la a te n ­
ción í'a p o la riz a c ió n d e lo s e sp íritu s y te n d e n c ia s e x tre m a s en A le m a n ia
d o n d e es e v id e n te q u e los p a rtid o s d e c e n tro tie n d e n a d e s a p a re c e r.
El siglo v e in te so lo se sie n te fa sc in a d o p o r d o s sistem as p o lítico s: el
8 mrüi& m.

JOSE CARLOS MARIATEGU1 . LA


INTERVENCION ITALIANA EN LA
GUERRA.
Conferencia en la Universidad Popular

O n o o lv id o d u ra n te m is leccio n es q u e este curso es, a n te


to d o , un curso p o p u la r, u n curso d e v u lg a riz a c ió n . T i a to
d e e m p le a r sie m p re u n le n g u a je sencillo y claro y no un
le n g u a je c o m p lic a d o y té c n ic o . P ero , c o n to d o , al h a b la r
d e tó p ic o s p o lítico s, eco n ó m ico s, sociales, no p u e d o p re sc in ­
dir d e c ie rto s té rm in o s q u e ta lv e z n o 6on co m p ren sib les a to d o s . Yo
uso lo m e n o s q u e p u e d o la te rm in o lo g ía té c n ic a ; p e ro en m u ch o s c a ­
sos te n g o q u e u sa rla a u n q u e sie m p re co n m u c h a p a rq u e d a d . M i deseo

++ **+++*+■***+*+++*+*++

fascism o y el b o lc h e v ism o ” . N o c a b e u n a certificació n m ás n e ta d e la


situació n en q u e se a g u d iz a la lu c h a d e clases en el m u n d o c a p ita lista .
P ero , seg ú n el cu rso in e v ita b le d e la h isto ria, según el d e term in ism o
m ate ria lista , la v ic to ria c o rre s p o n d e rá al co m u n ism o p o rq u e es a la
clase o b :e r a m u n d ia l a la q u e to c a la m isió n d e im p la n ta r el so cia­
lism o .
L as clases o p rim id a s p e ru a n a s, los o b rero s, cam pesinos, so ld a ­
dos, in d ig n a s, n o se d e ja rá n e n g a ñ a r p o r n in g u n o d e los b rilla n te s
so fism as q u e los id e ó lo g o s y a g e n te s d e la b u rg u e sía y d el im p erialis­
m o quie: en m e te rle en la c a b e z a . E n el P e rú co m o ep el resto del
m u n d o la lu ch a d e l p ro le ta ria d o y d e la b u rg u e sía es ig u a lm e n te v io ­
le n ta y e n tr a en el m ism o p e río d o d e in te n sificació n . L o s o b re ro s y
cam p e sin o s p e ru a n o s n ecesitan , c o m o ja m á s h a sido preciso, afirm a r
física e in te le c tu a lm e n te su d ecisió n d e c a m b ia r el curso d e la h isto ria
n a c io n a l. D e sp le g a r u n a d e c id id a v o lu n ta d d e a c c ió n . A fro n ta r la
lu ch a co n to d o el e m p u je d e la ú ltim a y d e fin itiv a a r r e m e tid a .
E l P a rtid o , su rg id o en u n p e río d o difícil, q u e hizo d e se n v o lv e rle
ileg a lm e n te , e stá listo p a ra a fro n ta r co n e n e rg ía los aco n tecim ien to s,
a m e d id a q u e se p r e s e n te n . E l civilism o, v ie ja clase reaccio n aria, te r r a ­
ten ie n te , c a tó lic a y fe u d a l, p ro c u ra u tilizar el m o v im ie n to m ilitar p a ra
re c u p e ra r sus p o sicio n es d e b ilita d a s p o r el le g u iism o . Su m as a u to riz a ­
d o v o c e ro , el a rc h i-re a c c io n a rio “ El C o m e rc io ", inicia en la fo rm a so la ­
p a d a d e c o s tu m b re su ag re sió n c o n tra la lu cha d e clase p ro le ta ria y
c a m p e s in a .
N o n o s h a c e m o s ilu sio n e s. L a rea c c ió n v e n d r á . C o la b o ra rá n , so
p re te x to d e c o m b a tir el c o m u n ism o , en e sta acción d e m o c rá tic a y h o ­
n esta, socialistas, a n a rq u ista s, te rra te n ie n te s, b u rg ueses, g am o n ales, fra i­
les, m o n ja s, u n iv e rs ita rio s .
Y fre n te a to d o s estos en em ig o s d e la rev o lu ció n o b re ro -c a m p e ­
sina en el P erú , el P a rtid o C o m u n ista se c o lo ca a la c a b e z a d e los o b re ­
ros y c a m p e s in o s . A l p r o le ta ria d o le b a s ta s a b e r que tien e u n a m isión
q u e cum lplir. E s su fic ie n te . E l s a b rá c u m p lirla .
“AM AUTA”
A m auta 9

es q u e e s ta c la se n o sea a c c e sib le so lo a los in iciad o s en cien cias so cia­


les y c ie n c ia s e c o n ó m ic a s sin o a to d o s lo s tra b a ja d o r e s d e dsp íritu a-
te n to y e s tu d io s o . Y , p o r eso, c u a n d o uso un léxico oscuro, c u a n d o uso
té rm in o s n o u su a le s en el le n g u a je v u lg a r, lo h a g o con m u c h a m e d id a . Y
tra to d e q u e esto s p e r ío d o s d e m is le c c io n e s resu lten , en el p e o r d e los
casos, p a ré n te s is p a s a je ro s , c u y a c o m p re n sió n n o ¡sea in d isp e n sa b le
p a ra se g u ir y a sim ila r las id e a s gen e; ale s d e l c u r s o . E sta a d v e rte n ­
cia m e p a re c e útil, d e u n a p a r te p a r a q u e los in iciad o s en cien cias so ­
ciales y e c o n ó m ic a s se e x p liq u e n p o r qué, en m u c h o s casos, n o re c u ­
rro a u n a te rm in o lo g ía té c n ic a q u e c o n s e n tiría m a y o r concisión en la
e x p o sic ió n d e las id e a s y en e l c o m e n ta rio d e los fe n ó m e n o s; y d e o tra
p a rte p a r a q u e los n o in ic ia d o s en esto s e stu d io s se ex p liq u en p o r qué,
no o b s ta n te m i v o lu n ta d , n o p u e d o en m u c h o s caso s em(plear un le n ­
g u a je p o p u la r y e le m e n ta l. A los n o in ic ia d o s d e b o re c o rd a rle s ta m ­
b ién q u e e sta s so n clases y n o d is c u rs o s . P o r fu erza tien en que p a re c e r
a v ec e s u n p o c o á r id a s .

E n la s a n te rio re s c o n fe re n cia s, p rim e ro al e x a m in a r la m e n ta lid a d


d e a m b o s g ru p o s b e lig e ra n te s y lu e g o a l e x a m in a r la c o n d u c ta d e los
p a rtid o s so c ia lista s y o rg a n iz a c io n e s sin d icales, h e m o s d e te rm in a d o el
c a rá c te r d e la g u e rra m u n d ia l. Y h e m o s v isto p o r q u é sus m á s p ro fu n ­
d o s c o m e n ta d o re s la h a n lla m a d o g u e rra a b s o lu ta . G uerra a b so lu ta , es­
to es g u e rra d e n a c io n e s, g u e rra d e p u e b lo s y n o g u e rra d e e jé rc ito s . A -
d ria n o T ilg h e r lle g a a la sig u ie n te c o n c lu sió n : “ L a g u e rra a b so lu ta h a
sido v e n c id a p o r a q u e llo s g o b ie rn o s q u e h a n sa b id o c o n d u c irla con una
m e n ta lid a d a d e c u a d a , d á n d o le fines c a p a c e s d e re su lta r m itos, es­
ta d o s d e á n im o , p a sio n e s y se n tim ie n to s p o p u la re s . E n este se n tid o n a ­
die m á s q u e W ilso n , co n su p re d ic a c ió n c u á q u e ro -d e m o c rá tic a h a c o n ­
trib u id o a r e fo rz a r lo s p u e b lo s d e la E n te n te en la p e rsu a c ió n in c o n m o ­
vible d e la ju stic ia d e su c a n sa y en el p ro p ó sito d e c o n tin u a r la g u e ­
rra h a sta la v ic to ria f in a l. Q u ien , en c a m b io , h a c o n d u c id o la g u erra
ab so lu ta co n m e n ta lid a d d e g u e rra d ip lo m á tic a o re la tiv a o h a sido
v en cid o (R u sia , A u stria , A le m a n ia ) ® h a c o rrid o g ra n riesgo d e serlo
(Ita lia )" .
E sta c o n c lu sió n d e A d r ia n o T ilg h e r d e fin e m u y b ien la sig n ifica­
ción p rin c ip a l d e la in te rv e n c ió n d e los E s ta d o s U n d o s así co m o la fi­
so n o m ía d e la g u e rra ita lia n a . M e h a p a re c id o , p o r esto, o p o rtu n o c ita r­
la al in iciar la c la se d e e s ta n o c h e , en la cu al n o s o c u p a re m o s, p rim e ra ­
m en te d e la in te rv e n c ió n ita lia n a y d e la in te rv e n c ió n n o rte -a m e ric a n a .
Italia in te rv in o en la g u e rra m á s en v irtu d d e causas eco n ó m icas
que en v irtu d d e c a u sa s d ip lo m á tic a s y p o lític a s . Su suelo no le p e rm i­
tía a lim e n ta r co n sus p ro p io s p r o d u c to s a g ríc o la s sino, escasam en te, a
dos tercio s d e su p o b la c ió n . Ita lia te n ía q u e im p o rta r el trig o y o tro s
artícu lo s in d is p e n s a b le s a un te rc io d e su p o b la c ió n . Y te n ía al m ism o
tiem p o q u e e x p o r ta r las m a n u fa c tu ra s , las m e rc a d e ría s , los p ro d u c to s
de su tr a b a jo y d e su in d u s tria en p ro p o rc ió n su ficien te p a ra p a g a r ese
trigo y esos a rtíc u lo s a lim e n tic io s y m a te ria s p rim a s q u e le f a lta b a n .
P o r co n sig u ien te, Ita lia e s ta b a a m e rc e d , c o m o está ta m b ié n h oy, d e la
p o te n c ia d u e ñ a d e l d o m in io d e los m a re s . Sus im p o rta c io n e s y sus ex-
10 Am auta

EL PLENUM CONVOCADO PO R LA C . Q . T . P .

C A B A d e fin a liz a r la s sesio n es d el C o m ité C e n tra l a m p lia ­


d o d e la C . G . T . P . al‘ q u e h a n asistid o 1 1 1 d e le g a d o s re ­
p re s e n ta n d o 62 o rg a n iz a c io n es y a 5 6 .5 6 6 tra b a ja d o re s in ­
d u striales, 3 0 .0 0 0 in d íg e n a s y 7 .9 1 7 d e s o c u p a d o s . Es este
u n a c o n te c im ie n to h istó rico q u e inicia u n a n u e v a e ta p a del
m o v im ie n to o b re ro d e l P e r ú . E l p r o le ta r ia d o d e la c iu d a d y d e l c a m ­
po n o solo h a te n id o o casió n d el m u tu o c o n o cim ien to d e sus p ro b le m a s
y u rg e n te s re iv in d ic a c io n e s sino a d e m á s los h a p la n te a d o co n ex a c titu d ,
o rie n tá n d o s e h a c ia u n te rre n o n e to d e clase, u n ific a n d o su p en sa m ie n to
y su á q c ió n .
L o s p u n to s d e l o rd e n d el d ía fu e ro n : a ) S itu ació n e c o n ó m ic a d el
p a ís y re iv in d ic a c io n e s in m e d ia ta s d e to d a s las c a te g o ría s d e tr a b a ­
ja d o r e s ; 2 ) P r o b le m a d e la d e so c u p a c ió n y a p ro b a c ió n d e un p ro y e c to
d e se g u ro p r e s e n ta d o p o r l a C . G . TI. P . ; 3 ) S ituaoión d e lo s in d í­
g e n a s ; 4 ) U n id a d p ro le ta ria y c ó m o re a liz a rla y 5 ) A p ro b a c ió n d e los
E s ta tu to s . E n tre las reso lu cio n es v o ta d a s fig u ran co m o las m á s n o ta ­
b le s la s re la tiv a s a l p ro b le m a in d íg e n a , al im p erialism o , al S o co rro R o ­
jo y a la c o n v o c a to ria a u n C o n g re so N acio n al d e ltos tr a b a ja d o r e s
d e l P e rú p a r a el 15 d e e n e ro d e l a ñ o p ró x im o .
E l P le n u m , a l p ro n u n c ia rse so b re el p ro b le m a in d íg e n a , reco n o ció
su c a r á c te r fu n d a m e n ta lm e n te e c o n ó m ic o y el d e re c h o d e lo s in d io s no
so lo a la re c o n q u ista d e su s tie rra s sino ta m b ié n a d isp o n e r d e si mfis-
m o s o rg a n iz a n d o sus p ro p ia s re p ú b lic a s a y m a ra s y k e s h w a s . F ir
m a ró n a d e m á s, los re p re s e n ta n te s d e la C . G . T . P . y lo s d e la F e ­
d e ra c ió n O b r e r a In d íg e n a R e g io n a l P e ru a n a , un p a c to d e A lia n z a y
S o lid a rid a d p a r a lle v a r a la re a liz a ció n la s reso lu cio n es d el P le n u m y o r­
g a n iz a r el C o n g re so d e los in d íg e n a s a y m a ra s y k e s h w a s .
F in a liz a d a s la s sesiones, lo s a siste n te s al P le n u m o rg a n iz a ro n u n a
ro m e ría a la tu m b a d e M ariáteg u i, m a n ife s ta n d o así u n a vez m á s la
v o lu n ta d d e l p ro le ta ria d o d e re iv in d ic a r p a ra sí la m e m o ria d e l c a ­
m a r a d a a u s e n te . Se clau su ró el P le n u m luego c o n un m itin re a liz a d o
en e l T e a tr o M u n icip al q u e rev istió g ra n d io sa s p ro p o rc io n e s p o r su a n i­
m a c ió n y c o n c u rre n c ia . A p e d id o u n á n im e d e la a s a m b le a hizo uso d e
la p a la b ra , al te rm in a r el a c to , a n o m b re del P a rtid o C o m u n ista d e l
P e rú , n u e stro c o m p a ñ e ro E u d o c io R a b in es, sie n d o re c ib id a su s a lu ta ­
ció n co n fre n é tic o e n tu s ia s m o . L a p re s e n ta c ió n oficial del P . C . P .
h e te n id o lu g ar, así, el 5 d e n o v ie m b re , en el preciso in sta n te en q u e
c u lm in a u n p ro c e so d e l m o v im ie n to o b re ro y las m asas, p a s a n d e las
re iv in d ic a c io n es e c o n ó m ic a s a las p o lític a s en que, in e v ita b le m e n te ,
a q u e lla s se tra n s fo rm a n .
♦♦♦♦*♦❖ *♦❖ «•♦♦♦♦❖ ♦«■ ♦♦«>**

p o rta c io n e s, in d isp e n sa b le s a su v id a ,, d e p e n d ía n , en u n a p a la b ra , d e
In g la te r r a . Italia c a re c ía d e lib e rta d d e a c c ió n . Su n e u tra lid a d e ra im ­
p o sib le . Ita lia n o p o d ía ser, c o m o Suiza, co m o H o la n d a , u n a e sp e c ta ­
d o r a d e la g u e r r a . Su ro l en la p o lític a e u ro p e a e ra d e m a sia d o c o n ­
sid e ra b le p a r a que, d e s e n c a d e n a d a u n a g u e rra c o n tin e n ta l, n o la a rra s ­
tra se . N o h a b ié n d o s e p u e sto a l la d o d e lo s a u stro -a le m a n es, e ra in e v i­
ta b le p a r a Ita lia p o n e rs e a la d o d e los a lia d o s . Ita lia e ra u n a v e r d a d e r a
p risio n e ra d e las n a c io n e s a lia d a s .
A iR auia n

E sta s c irc u n sta n c ias c o n d u je ro n a Italia a la in terv en ció n . L as r a ­


zones d ip lo m á tic a s eran , c o m p a ra tiv a m e n te , d e m e n o r cu an tía. P ro b a ­
b le m e n te n o h a b ría n b a s ta d o p a ra o b lig a r a Italia a la in terv en ció n .
P ero sirv iero n , p o r su p u esto , p a r a q u e los e lem en to s in terv en cio n istas
c re a ra n u n a co n tien te d e o p in ió n fa v o ra b le a la g u erra. L os e le m e n to s
¿ntevencionistas e ra n en Italia d e d o s clases. L os unos se in sp ira b a n
en id e a le s n a c io n a lista s y re v a n c h ista s y v e ía n en la g u e rra u n a o casión
d e re in c o rp o ra r a la n a c ió n ita lia n a los te rrito rio s irre d e n to s d e T rento
y T rieste. V e ía n , a d e m á s, en la g u e rra u n a a v e n tu ra m ilitar fácil y
gloriosa, d e s tin a d a a e n g ra n d e c e r la posició n d e Italia en E u ro p a y en el
miando. L os o tro s e le m e n to s in te rv e n c io n ista s se in sp ira b a n en id eales
d em o crático s, a n á lo g o s a los que m ás ta rd e p a tro c in ó W ilson, y v e ía n
en la g u e rra u n a c ru z a d a c o n tra el m ilitarism o p ru sian o y p o r la lib e r­
ta d d e los p u eb lo s. El g o b ie rn o ita lia n o tu v o en c u e n ta ¡os id eales d e
los n a c io n a lista s al c o n c e rta r la in te rv e n c ió n d e Ita lia en la guerra.
E n tre lo s a lia d o s e íta lia se su scribió el p acto secreto d e L o n d res.
E ste p a c to secreto , este c é le b re p a c to d e L o n d re s, p u b lic a d o d esp u és
p o r los b o lc h e v iq u e s, e s ta b le c ía la p a rte q u e to c a ría a ítalia en los fru ­
tos d e la v icto ria. E ste p a c to , en sum a, e m p e q u e ñ e cía la e n tra d a d e
ítalia en la g u erra. Ita lia n o in te rv e n ía en la g u e rra en el n o m b re d e
un g ran id eal, en el n o m b re d e un g ra n m ito, sino en el nomsbre d e un
in teré s n acio n al. P e ro e sta e ra la v e r d a d o cu lta d e las cosas. L a v e r­
d a d oficial e ra o tra. C o n fo rm e a la v e r d a d ofidial, Italia se b a tía p o r
la lib e rta d d e los p u e b lo s d éb iles, etc., etc. En u n a p a la b ra , p a ra el
uso in te rn o se a d o p ta b a las ra z o n e s d e los in terv en cio n istas n acio n alis­
ta s y re v a n c h is ta s ; p a ra el uso e x te rn o se a d o p ta b a las razo n es d e Sos
rniervend'.onistas d e m o c rá tic o s. Y se c a lla b a la ra z ó n fu n d a m e n ta l: la
n ecesid ad en q u e Italia se h a lla b a d e in te rv e n ir en la c o n tie n d a , la in»-
posib ilad m a te ria l d e perm iancer n u tra l. P o r esto dice A d ria n o T ilg h e r
que, en un p rin c ip io la g u e rra ita lia n a fué c o n d u c id a con m e n ta lid a d d e
guerra re la tiv a , d e g u e rra d ip lo m á tic a . L as co n secuencias d e esta p a ­
ladea se h ic ie ro n s e n tir m u y p ro n to .
D u ra n te la p rim e ra fase d e la g u e rra italian a, h u b o en Italia u n a
fuerte c o rrie n te d e opimión n e u tra lista . N o so la m e n te eran a d v e rso s
a la g u e rra los socialistas. T a m b ié n lo e ra n los g ioíittianos, G io litti y
sus p a rtid a rio s, o sea u n n u m e ro so g ru p o b u rgués, ju s ta m e n te la exis­
tencia d e este n ú cleo d e o p in ió n b u rg u e sa n e u tra lista consintió a lo s so­
cialistas a c tu a r con m a y o r lib e rta d , c o n m a y o r eficacia, d e n tro d e u n
am biente m e n o s a s fix ia n te m e n te b élico q u e socialistas d e los o tro s p a í­
ses b elig eran tes. L o s so cialistas a p ro v e c h a ro n d e esta división d e l
frente b u rg u é s p a ra a firm a r la v o lu n ta d p a c ifista d el p ro le ta ria d o . L á
“unión s a g r a d a " , ia fusión d e to d o s los p a rtid o s en un o solo, el p a rtid o
de la d e fe n sa n acio n al, no era, pues, c o m p le ta en Italia. E l p u e b lo ita ­
liano no se n tía u n á n im e m e n te la g u erra. F u e ro n estas causas p o líticas,
estas cau sas psico ló g icas, m á s que to d a c a u sa m ilitar, las que o rig in a­
ron ia d e rro ta d e C a p o re tto , la re tira d a d e sa stro sa d e las tro p a s ita lia ­
nas an te la o fe n siv a a u stro -a le m a n a . Y la p ru e b a d e esto la ten em o s
en la se g u n d a fase d e la g u e rra italian a. D e sp u és d e C a p o re tto , h u b o
ur.a reacció n en la polínica, en la o p in ió n italiana. El p u e b lo em p ezó
a sentir d e v e ra s la n e c e sid a d d e e m p e ñ a r en la g u e rra to d o s sus re c u r­
sos. Los n e u tra lista s g io íittia n o s se a d h ie re n a la “ u n ió n s a g ra d a ” .
U na fuerte o la d e se n tim ie n to n a c io n a lista domi nó el país. Y d e sd e
ese m o m e n to n o fué y a solo el e jé rc ito italian o, re s p a ld a d o p o r un go-
l . .no y u n a c o rrie n te d e o p in ió n in te rv e n c io n ista, quien c o m b a tió con-
12 Amauta

t r a lo s a u stro -a le m a n e s. F u e casi to d o el p u e b lo italian o . L a g u e rra


d e jó d e s e r p a r a Ita lia g u e rra re la tiv a . Y e m p ezó a se r g u e rra a b so lu ­
ta.
C o m e n ta d o re s su p e rfic ia le s q u e a trib u y e ro n a la d e rro ta d e C a-
p o re tto c a u sa s e x c lu siv a m e n te m ilitares, a trib u y e ro n lu eg o a la reacció n
ita lia n a c a u sa s m jilitares ta m b ié n . D ie ro n u n a im p o rta n c ia e x a g e ra d a
a la s tr o p a s y a lo s re c u rso s m ilita re s e n v ia d o s p o r F ra n c ia al fre n te ita ­
lian o . P e ro la h isto ria o b je tiv a y d o c u m e n ta d a d e la g u e rra ita lia n a
mos e n s e ñ a q u e esto s re fu e rz o s fu ero n , en v e rd a d , m uy lim ita d o s y es­
tu v ie ro n d e s tin a d o s , m á s q u e a ro b u s te c e r n u m é ric a m e n te al ejé rc ito
ita lia n o , a ro b u s te c e rlo irvoralm ente. R esu lta, en efecto , que Italia,
en c a m b io d e lo s re fu e rz o s fran ceses re c ib id o s, en v ió a F ra n c ia a lg u n o s
re fu e rz o s ita lia n o s. H u b o u n c a n je d e tro p a s e n tre el fre n te ita lia n o y
el f re n te fran cés. T o d o esto tu v o u n a im p o rta n c ia se c u n d a ria en la
re o rg a n iz a c ió n de! fre n te ita lia n o . L a reacció n ita lia n a n o fué u n a
re a c c ió n m ilita r; fué u n a re a c c ió n m o ra l, u n a reacció n p o lítica. M ien­
tr a s fué d é b il el fre n te polínico ita lia n o , fué d éb il tam jbién el fre n te m i­
litar. D e sd e q u e e m p e z ó a ser fu e rte el fre n te p o lítico , em p e z ó a ser
fu e rte ta m b ié n el fre n te m ilitar. P o rq u e , así en este a sp e c to d e la g u e­
r r a m u n d ia l, c o m o en to d o s sus o tro s g la n d e s asp ecto s, los fa c to re s p o ­
lítico s, I'os fa c to re s m o ra le s, lo s fa c to re s psico ló g ico s tu v ie ro n m a y o r
tra s c e n d e n c ia q u e los fa c to re s m ilitares.
L a c o n firm a c ió n d e e sta tesis la e n c o n tra re m o s en el ex a m e n d e la
e fic a c ia d e la in te rv e n c ió n a m e ric a n a. L o s E sta d o s U n id o s a p o rta ro n
a lo s a lia d o s n o so lo u n v a lio so co n cu rso m a te ria l sino, so b re to d o , un
v a lio s o c o n c u rso m o ra l y p o lític o L o s discu rso s y las p ro c la m a s d e
W ilso n d e b ilita ro n el fre n te a le m á n m á s q u e lo s s o ld a d o s n o rte -a m e ri­
c a n o s y m á s q u e lo s m a te ria le s d e g u e rra norte-am jericanos. A sí lo a c re ­
d ita n lo s d o c u m e n to s d e la d e r r o ta a le m a n a . A sí lo e stab lecen v a rio s
lib ro s a u to riz a d o s , e n tre lo s c u ales cita ré , p o r ser u n o d e los m á s c o n o ­
c id o s, e l lib ro d e F ra n c isc o N itti “ E u ro p a sin p a z ” , tra d u c id o ú ltim a ­
m e n te al e sp a ñ o l. L o s discu rso s y las p roclam ias d e W ilso n socabaron.
p r o f u n d a m e n te el fre n te a u stro -a le m á n . W ilso n h a b la b a d e l p u e b lo
a le m á n c o m o d e u n p u e b lo h e rm a n o . W ilso n d e c ía : “ N o so tro s n o h a ­
c e m o s la g u e rra c o n tra el p u e b lo a le m á n , sino c o n tra el m ilitarism o
p ru s ia n o ” . W ilso n p ro rríe tía al p u e b lo a le m á n u n a p a z sin a n n e x io n e s
mi in d e m n iz a c io n e s. E s ta p r o p a g a n d a , q u e re p e rc u tió en to d o el m u n ­
d o , c r e a n d o un g ra n v o lu m e n d e o p in ió n en fa v o r d e la cau sa alia d a ,
re p e rc u tió ta m b ié n en A le m a n ia y A u stria. E l p u e b lo a le m á n sintió
q u e la g u e rra n o e ra ya u n a g u e rra d e d e fe n sa n acio n al. A u stria, n a ­
tu ra lm e n te , fu é c o n m o v id a m u c h o m á s q ue A le m a n ia p o r la p ro p a g a n ­
d a w ú so n ia n a . L a p r o p a g a n d a w ilso n ia n a estim u ló en B ohem ia, en
H u n g ría , en to d o s los p u e b lo s in c o rp o ra d o s p o r la fu erza al im p erio
a u s tro -h ú n g a ro , sus a n tig u o s id e a le s d e in d e p e n d e n c ia n acio n al. Los
e fe c to s d e e s te d e b ilita m ie n to d e l fre n te p o lític o a le m á n y d el fre n te
p o lític o a u s tría c o te n ía n q u e m a n ife sta rse , n ec e sa riam e n te , a ren g ló n se­
g u id o d e l p rim e r q u e b ra n to m ilitar. Y así fué. M ie n tra s el g o b ie rn o
a le m á n y el g o b ie rn o a u stría c o m id ie ro n m a n te n e r con v id a la e s p e ra n ­
z a d e la v ic to ria , p u d ie ro n , ta m b ié n , c o n s e rv a r la a d h e sió n d e sus p u e ­
b lo s a la g u e rra . A p e n a s esa e s p e ra n z a em p e z ó a d e sa p a re c e r las c o ­
s a s c a m b ia ro n . E l g o b ie rn o a le m á n y el g o b ie rn o a u striaco p e rd ie ro n
«1 c o n tro l d e la s m asas, m in a d a s p o r la p r o p a g a n d a w ilso n ian a. La
e fe n ^ v a d e lo s ita lia n o s en el P ia v e e n c o n tró un ejé rc ito en em ig o p o co
d is p u e s to a b a tirs e h a s ta el sacrificio. D iv isio n es e n te ra s d e ch eco-es-
Amauáa 13

Javos c a p itu la ro n . E l fre n te a u stría c o se deshizo. Y este d e sa stre m i­


lita r y m o ra l re so n ó in m e d ia ta m e n te en el fre n te alem án . El fre n te
alem ,án e sta b a , n o o b s ta n te la v ig o ro sa o fe n siv a ale m a n a , m ilita rm e n te
intacto . P e ro el fre n te a le m á n e sta b a , en cam b io , p o lític a y m o ra l-
m e n te q u e b ra n ta d o y fla n q u e a d o . H a y d o c u m e n to s que d escrib en el
e sta d o d e á n im o d e A le m a n ia en lo s d ía s que p re c e d ie ro n a la c a p itu ­
lación. E n tre esos d o c u m e n to s c ita ré las M em o rias d e L u d e n d o rf, las
M em o rias d e H in d e m b u rg y la s m e m o ria s d e E rz e b e rg er, el le a d e r d e l
c e n tro ca tó lic o a le m á n , a se sin a d o p o r u n a n ac io n a lista p o r su a d h e sió n
a la re v o lu c ió n y a la República a le m a n a y a la p a z d e V ersailles. T a n to
L u d e n d o rf c o m o H in d e m b u rg y com 'o E rz b e rg e r n o s e n te ra n d e que el
K aiser, c o n s id e ra n d o ú n ic a m e n te el a sp e c to m ilitar d e la situ ació n ,
a le n tó h a s ta el ú ltim o m o m e n to la e s p e ra n z a d e u n a reacció n d el e jé r­
cito a le m á n q u e p e rm itie se o b te n e r la p a z en las m e jo re s co n d icio n es.
El K aiser p e n s a b a : “ N u e stro fre n te m ilita r n o h a sido ro to ” . Q u ie n e s
lo ro d e a b a n s a b ía n q u e ese fre n te m ilitar, in e x p u g n a b le a p a re n te m e n ­
te al en e m ig o , e s ta b a g a n a d o p o r su p r o p a g a n d a po lítica. N o h a b ía
sid o aú n ro to m a te r ia lm e n te ; p e ro si in v a lid a d o m o ralrn en te. E se
fre n te m ilita r n o e s ta b a y a d isp u e sto a o b e d e c e r a sus g en eralísim o s y a
su g o b ie rn o . E n las trin c h e ra s g e rm in a b a la revolución.
H a s ta a h o ra lo s a le m a n e s p a n g e rm a n ista s, lo s a le m a n e s n a c io n a ­
listas a firm a n o rg u llo sa m e n te : “ A le m a n ia no fué v e n c id a m ilita rm e n ­
te ” . E s q u e esos p a n g e rm a n ista s, esos n acio n alistas, tien en el v ie jo
c o n c e p to d e la g u e rra re la tiv a , d e la g u e rra m |ilitar, d e la g u e rra d ip lo ­
m ática. E llo s n o v e n d el c u a d ro final d e la g u e rra sino lo q u e el K ai­
ser vió e n to n c e s: el fre n te m ilita r a le m á n in tacto . Su e rro r es el m ism o
e rro r d e los c o m e n ta d o re s su p e rfic ia le s q u e v ie ro n en la d e rro ta ita lia ­
n a d e C a p o re tto ú n ic a m e n te la s cau sas m jilitares y q u e v iero n , m ás ta r­
de, en la re o rg a n iz a c ió n d e l fre n te italian o , ú n ic a m e n te c a u sa s m ilita ­
res ta m b ié n . E so s n acio n alistas, esos p a n g e rm a n ista s, so n im p e rm e a ­
bles a l n u e v o c o n c e p to d e la g u e rra a b so lu ta . P o co im p o rta q u e la d e ­
rro ta d e A le m a n ia n o fu ese u n a d e rro ta m ilitar. E n la g u e rra ab so lu ta
la d e r r o ta n o p u e d e se r u n a d e r r o ta m ilita r sino u n a d e rro ta a l m ism o
tiem p o p o lítico , m o ra l, id e o ló g ic a , p o iq u e en la g u e rra a b so lu ta los fac­
to re s m ilita re s e stá n s u b o rd in a d o s a lo s fa c to re s políticos, m o ra le s é
¡ideológicos. E n la g u e rra a b s o lu ta la d e r r o ta no se llam a d e rro ta m i­
litar, a u n q u e n o d e je d e s e rlo ; se lla m a d e rro ta sim p lem en te. D e rro ta
sin a d je tiv o , p o rq u e su d e fin ició n ú n ica es la d e rro ta in teg ral.
L o s g ra n d e s c rític o s d e la g u e rra m u n d ia l no son, p o r esto, c ríti­
cos m ilitares. N o so n los g e n e ra lísim o s d e la v ic to ria ni lo s g e n e ra lí­
sim os d e la d e rro ta . N o son F o c h ni H in d e m b u rg , D íaz ni L u d e n d o rf.
L os g ra n d e s c rític o s d e la g u e rra m iundial son filósofos, políticos, so ció ­
logos. P o r prim jera v ez la v ic to ria h a ¿ido cu estió n d e e stra te g ia id e o ­
lógica y n o d e e s tra te g ia m ilitar. D e sd e este p u n to d e v ista v a sto y
p an o rá m ic o , p u e d e d ecirse, pues, q u e el g e n e ra lísim a d e la v icto ria h a
slido W ilso n . Y e ste c o n c e p to re su m e el v a lo r d e la in te rv e n c ió n d e
ios E s ta d o s U n id o s.
N o h a re m o s a h o r a el e x a m e n d e l p ro g ra m a w ilso n ia n o ; n o h a re ­
m os a h o ra la c rític a d e la g ra n ilusión d e la L ig a d e las N aciones. D e
acu erd o co n el p r o g ra m a d e este curso, q u e a g ru p a los g ra n d e s a sp e c ­
tos d e La crisis m undial!, c o n c ie rta a rb itra rie d a d cro n o ló g ica, n ec e sa ria
p ara la m e jo r a p re c ia c ió n p a n o rá m ic a , d e ja re m o s estas c o sas p a ra la
clase re la tiv a a la p a z d e V ersailles. M i o b je to en esta clase h a sid o solo
el d e fija r r á p id a m e n te el v a lo r d e la in te rv e n c ió n d e los E sta d o s U n id o s
4 Anututa

c o m o fa c to r d e la v ic to ria d e los aliad o s. L a id e o lo g ía d e la in terv en -


c ió n a m e ric a n a, la id e o lo g ía d e W ilson, req u iere ex am en a p a rte . Y
e s te e x a m e n p a rtic u la r tiene q u e ser c o n e c ta d o con el ex am en de la p az
d e V ersajdis y d e sus consecuencias eco n ó m icas y políticas.
H o y d e d ic a re m o s los m in u to s que aún nos q u e d a n al estudio d e
a q u e l o tro tra sc e n d e n ta l fen ó m e n o d e la g u e rra : la revolución rusa y
la d e rro ta rusa. E c h a re m o s u n a o je a d a a los p relim in ares y a la fase
so c ia l-d e m o c rá tic a d e la rev o lu ció n rusa. V e re m o s cóm o se llegó ai
g o b ie rn o d e K erenski.
En la c o n fe re n cia an terio r, al e x p o n e r la c o n d u c ta d e los p a rtid o s
so c ia lista s d e los p a íse s b e lig eran tes, d ije cual h a b ía sido la posición de
lo s socialistas ru so s fre n te a la c o n flag ració n . E n R usia la m a y o ría del
m o v im ie n to o b re ro y socialista fue c o n tra ria a la guerra. El grupo
a c a u d illa d o p o r P le k a n o í no c re ía que la victo ria ro b u ste c e ría al zaris­
m o ; p e ro la m a y o ría socialista y sin d icalista c o m p re n d ió que le to cab a
c o m b a tir en d o s fre n te s: c o n tra el im p erialism o alem án y c o n tra el
zarism o . M uchos socialistas rusos fu ero n fieles a la d ec la ra ció n del
C o n g re so d e S tu tg a rt q u e fijó así el d e b e r d e los socialistas a n te u n a
g u e rra : tr a b a ja r p o r ia p a z y a p ro v e c h a r d e las consecuencias e co n ó m i­
c a s y p o lític a s d e la g u e rra p a ra a g ita r al p u eb lo y a p re su ra r la c a íd a
d el ré g im e n ca p ita lista . El g o b ie rn o zarista, — es casi inútil decirlo —
c o n d u c ía la g u e rra co n criterio d e g u e rra relativ a, d e g u e rra m ilitar, de
g u e rra d ip lo m á tic a . L a g u e rra rusa no c o n ta b a con ia ad h esió n sólida
d el p u e b lo ruso. El fre n te p o lítico in tern o era en R usia m enos fu erte
q u e en n in g ú n o tro p a ís b e lig e ra n te . R usia fué, sin d u d a, p o r estas r a ­
zo n es la p rim e ra v en cid a. D e n tro d e la b u rg u esía rusa h a b ía d e m é ri­
to s d e m o c rá tic o s y p acifistas in co n ciliab les co n e! zarism o. Y d e n tro
d e la c o rte d el Z a r h a b ía c o n sp ira d o re s g e rm an ó filo s que c o m p ío ta b a n
en fa v o r d e Alem a.rí a. 1 o d a s estas circu n stan cias h a c ía n in ev itab les
l a d e rro ta y la re v o lu ció n rusas.
U n in te re s a n te d o c u m e n to d e lo s d ía s q u e p re c e d ie ro n a la re v o ­
lu ció n es el lib ro d e M auricio P a le o lo g u e “ L a R u sia d e ios Z a re s d u ra n ­
te la G ra n G u e rra " . M auricio P a le o lo g u e e ra el e m b a ja d o r d e F ra n -
c ia a n te el Z a r. F u é un e x p e c ia d o r c e rcan o d e la c a íd a del ab so lu tis­
m o ruso. A sistió a este esp e c tá c u lo d e sd e un p alco d e “ a v a n t sce»-
n e ”.
L a s p á g in a s d el lib ro d e M auricio P a le o lo g u e describ en el a m b ie n ­
te oficial ru so d el p e río d o d e in cu b ació n rev o lu cio n aria. L o s hom bre*
d e l z a rism o p re sin tie ro n a n tic ip a d a m e n te ia crisis. L a p resin tiero n
ig u a lm e n te los re p re s e n ta n te s d ip lo m á tic o s d e las p o te n c ia s aliad as. Y
el e m p e ñ ó d e u n o s y o tro s se dirigió n o p a ra c o n ju ra rla , p o rq u e h a b ría
sid o v a n o in te n to , sino a e n c a u z arla en la fo rm a m en o s d a ñ in a a sus
re sp e c tiv o s ¡intereses. L os e m b a ja d o re s d e ¡os a lia d o s en P e tro g ra d o
tr a ta b a n co n los m ie m b ro s aliad ó filo s d e l régim en za rista y con lo s ele­
m e n to s a lia d ó fiio s d e la d e m o c ra c ia y d e ¡a so cial-d em p cracia ru sa s.
P a le o lo g u e n o s c u e n ta có m o en su m e sa co m ía n M iiukofr el le a d e r d e
io s c a d e te s y o tro s le a d e re s d e la d e m o c ra c ia lusa. El régim en zarista
c a re c ía d e a u to rid a d m o ra l y d e c a p a c id a d p o lític a p a ra m a n e ja r con
a c ie rto los n e g o cio s d e la g u erra. C erca d e la Z a rin a in trig a b a u n a '«*>-
m a lilla germ janófila. L a Z a rin a , te m p e ra m e n to n u s u to y rau at.co , e ra
g o b e rn a d o p o r el m o n je R a sp u tin , p o r a q u e lla e x tra ñ a figura, a lre d e ­
d o r d e la cu al se te jie ro n ta n ta s le y e n d a s y se u rd ie ro n ta n ta s fan tasías.
E l e jé rc ito ae h aíi'aba en co n d ic io n e s m o ra le s y m a te ria le s d e sa stro sa s.
S u » servicios d e a p ro v isio n a m ie n to , a m u n icio n am ien to , tra n sp o rte , far»-
Anna u ta

clo n a b a n c a ó tic a m e n te . El d e sc o n te n to se e x te n d ía e n tre lo s soldado».


E i Z a r, p e rs o n a je im b écil y m e d io e v a l, n o p e rc ib ía la v e c in d a d d e la
c a tá stro fe . D ientro d e e sta situ a c ió n se p ro d u jo el a se sin a to d e l m o n je
R a sp u tin , fa v o rito d e la Z anina, p a p a n e g ro d el z a n sm o . El zar o rd e ­
n ó la p risió n d el p rín c ip e D im itri a c u sa d o d el asesin ato d e R a sp u tin .
Y c o m e n z ó e n to n c e s un c o n flicto e n tre el Z a r y los p e rso n a je s a liad ó fi-
los d e la C o rte q u e a v is a d a m e n te p re s e n tía n los p elig ro s y las a m e n a ­
zas d e l porveni r. L a n o b le z a d e m a n d ó la lib e rta d d e l p rin c ip e D im i­
tri. E l Z a r se n e g ó d ic ie n d o : “ U n a se sin ato es siem p re un ase sin a to ” .
E ra n d ía s d e g ra n in q u ie tu d p a r a la a risto c ra c ia rusa, que a rr o ja b a so ­
b re la Z a rin a la re s p o n s a b ilid a d d e la 3 tuación. A lg u n o s p a rie n te s
d e l Z a r se a tre v ie ro n a p e d irle el alejarriien to d e la Z a rin a d e la C o rte.
El Z a r reso lv ió to m a r u n a a c titu d m e d io e v a lm e n te c a b a lle resc a e h id a l­
ga. P en só q u e to d o s se c o n fa b u la b a n c o n tra la Z a rin a p o rq u e e ra ex ­
tra n je ra y p o rq u e e ra mjujer. Y reso lv ió cubrjir las re sp o n sa b ilid a d e s
d e la Z a rin a c o n su p ro p ia re sp o n sa b ilid a d . L as su ertes d el im p erio
ruso e s ta b a n en m a n o s d e este h o m b re in se n sa to y en ferm o . L a Z a rin a ,
a lu c in a d a y d e lira n te , d ia lo g a b a con el e sp íritu d e R a sp u tin y re c o g ía
sus (inspiraciones. E l m o n je R a sp u tin , a tra v é s d e la Z a rin a , in sp ira b a
d e sd e u ltr a tu m b a al Z a r d e to d a s las R usias. N o h a b ía casi en R usia
quien n o se d ie se c u e n ta d e q u e u n a crisis p o lític a y social te n ía n e c e sa ­
ria m e n te q u e e x p lo sio n a r d e un m o m e n to a o tro .
V a le la p e n a re la ta r u n a cu rio sa a n é c d o ta d e la c o rte rusa. P a-
leo lo g u e, el e m b a ja d o r fra n c é s y su se c re tario , e stu v ie ro n in v ita d o s a
a lm o rz a r 10 d e E n e ro d e 1 9 1 7 , — 19 1 7 , el a ñ o d e la rev o lu ció n — en
el p ala c io d e la g ra n d u q u e sa M a ría P a v lo w n a . P a le o io g u e y su se­
c re ta rio s u b ie ro n la reg ia escala d e l P ala c io . Y al e n tra r en el gran
saló n n o e n c o n tra ro n en éi sino u n a d a m a d e h o n o r d e la g ra n d u q u e sa :
la s e ñ o rita O liv e. L a s e ñ o rita O liv e, d e p ié a n te u n a v e n ta n a d el sa ­
lón, c o n te m p la b a p e n s a tiv a m e n te el p a n o ra m a d el N ew a, en el cu al
se d e s ta c a b a n la c a te d ra l d e S a n P e d r o y S an P a b lo y la s m u ra lla s d e
la F o rta le z a , la p risió n d e l E s ta d o . P a le o io g u e in te rru m p ió co rtesm en -
te a la s e ñ o rita O liv e. " Y o a c a b o d e s o rp re n d e r, si n ó v u e stro s p e n s a ­
m ien to s, a l m e n o s la d ire c c ió n d e v u e stro s p en sa m ie n to s. M e p a re c e
qu® U d ., m ira m u y a te n ta m e n te la p risió n ” . E lla re s p o n d ió : “ S í; y o
c o n te m p la b a la prisió n . E n d ía s c o m o esto s no p u e d e u n o g u a rd a rse
d e m ira rla ” . Y a g ie g ó , d irig ié n d o se al s e c re ta rio : “ S eñ o r d e C h am -
brun, c u a n d o y o e s ta ré aítá, en fre n te , s o b re la p a ja d e los ca la b o z o s,
v e n d rá U d ., a v e r m e ? ” . L a jo v e n dam |a d e h o n o r, p ro b a b le m e n te
le c to ra v o lu p tu o s a y e s p e lu z n a d a d e la h isto ria d e la R e v o lu ció n F r a n ­
cesa, p re v e ía q u e a la n o b le z a ru sa le e s ta b a d e p a ra d o el m ism o d e stin o
¿te la n o b le z a fra n c e sa d el siglo d ie c io c h o y q u e ella, c o m o en o tro s
tiem pos, o tra s b e lla s y e le g a n te s y fin a s d a m a s d e h o n o r e s ta b a d e s tin a ­
d a a u n a s o m b ría y ta lv e z trá g ic a re sid e n c ia en un c a la b o z o d e alg u n a
B astilla té tric a . L o s d ía s d e la a u to c ra c ia ru sa e s ta b a n c o n ta d o s. L a
aristo c ra c ia y la b u rg u e s ía tra b a ja b a n p o rq u e la c a íd a d el zarism o no
fuese ta m b ié n su c a ld a . L o s re p re s e n ta n te s a lia d o s tr a b a ja b a n p o r ­
que la tra n sic ió n d e l ré g im e n z a ris ta a u n rég im en n u e v o no tra je se un
p e rio d o d e a n a r q u ía y d e d e s o rd e n q u e in v a lid a se a R u sia co m o p o te n ­
cia a lia d a , in d ire c ta m e n te , la a ris to c ra c ia d iv o rc ia d a d e l Z a r, la b u r ­
guesía y lo s e m b a ja d o r e s a lia d o s n o h a c ía n o tr a c o sa q u e a p re s u ra r ia
revolución. In te re s a d o s e n c a n a liz a r la re v o lu ció n , en e v ita r sus d e s­
b o rd e s y e n lim ita r su m a g n itu d , c o n trib u ía n to d o s ello s a a c re c e n ta r
los g é rm e n e s re v o lu c io n a d o s . Y la re v o íu c ió n vino. El p o d e r estu v o
A m a n ta

fu g a z m e n te en p o d e r d e u n p rín c ip e d e la a risto c ra c ia alia d ó fila . P e ro


la a cció n p o p u la r h izo q u e p a s a r a e n se g u id a a m a n o s d e h o m b re s m á s
p ró x im o s a lo s id e a le s re v o lu c io n a rio s d e las m asas. S e co n stitu y ó , a
b a s e d e so cialistas re v o lu c io n a rio s y d e m en ch ev iq u es, el g o b ie rn o d e
co alició n d e K eren sk y . K e re n sk y e ra u n a fig u ra a n é m ic a d el rev o lu -
cionarisrrüo ru s o . M ied o so d e la re v o ución, te m e ro so d e su s e x tre m a s
co n secu en cias, n o quiso q u e su g o b ie rn o fu e ra un g o b ie rn o exclu siv a­
m e n te o b re ro , e x c lu siv a m e n te p ro le ta rio , e x clu siv am en te socialista. H i­
zo, p o r eso, un g o b ie rn o d e co alició n d e los so cialistas re v o lu c io n a rio s
y d e lo s m encheviquies co n lo s c a d e te s y lo s liberales.
D e n tro d e e ste a m b ie n te ind eciso , d e n tro d e esta Situación v aci­
la n te , d e n tro d e e ste ré g im e n e s tru c tu ra lm e n te p re c a rio y p ro v isio n al,
fu é g e rm in a d o , p o c o a p o co , la re v o lu c ió n b o lch ev iq u e. E n la p ró x im a
c la s e v e re m o s cómjo se p re p a ró , co m o se p ro d u jo este g ra n a c o n te c i­
m ie n to , h a c ia el cual c o n v e rg e n la s m ira d a s del p ro le ta ria d o u n iv ersal,
q u e p o r e n c im a d e to d a s la s d iv isio n es y d e toda® la s d isc re p a n c ias d e
d o c trin a c o n te m p la en la R e v o lu c ió n R u sa el p rim e r p aso d e la h u m a ­
n id a d h a c ia u n ré g im e n d e fra te rn id a d , d e p a z y d e justidia.

LUIS H ERA U D . LA MANERA P O ­


LITICA NACIONAL.
A m u e rte d e J o s é C a rlo s M ariáteg u i a p a r ta p o r a h o ra d e W
escen a d e l1 p e n sa m ie n to p o lítico p e ru a n o , un re lá m p a g o d e
luz p u ra . A u to m á tic a m e n te a su d eceso h a su rg id o u n p e ­
río d o d e d iscrim in ació n d e c ie rto s se c to re s in telectu ales c u y a
p rim e ra e ta p a se m a n ifie sta n e g á n d o se — co m o sistem a d e
p ro p ia d efin ició n — e sta r e n c a u z a d o o p o r lo m e n d s sa lp ic a d o d e c o ­
m u n ism o . E ste p ro c e so a rra n c a en lo s a rtíc u lo s d e la p re n s a p o ste rio re s
a su m u e rte en los q u e co m o u n a co n sig n a s e a d v ie rte la u n id a d d el re ­
p u d io d o c trin a rio sie n d o d e o b s e rv a r q u e se o p o n e a un p e n sa m ie n to
c o n o rie n ta c ió n — el d e M ariáteg u i— u n g a lim a tía s n a c io n a lista y n o s ­
tálg ico , c u y a s ra íc e s actu ales, p u e d e n e n c o n tra rse o id e n tific a rse co n el
d e ja r h a c e r y la a b ste n c ió n m ilita n te , p o rq u e la v id a tie n e sus re c la m o s
y e s m e n e s te r to m a r un a sie n to en el b a n q u e te d e la v id a y ta m b ié n
— o tr o a rg u m e n to q u e se e n c u e n tra así m ism o p o r d ed u c c ió n lógica----
p o rq u e la co n fig u ra c ió n in te rio r d e l p a ís está h e c h a a la m jedida d e tr a n ­
sigir, d e u n aco m jo d am ien to siste m a d o y p a u la tin o al q u e re p u g n a y ex ­
tr a ñ a c u a lq u ie r a c o n te c im ie n to ra d ic a l aú n el q u e solo c o m ien za a te n e r
v ig en cia co m o p e rsp e c tiv a d o c trin a ria y cu e rp o en las p á g in a s in tré p i­
d a s d e u n a p u b lic a c ió n in c o n ta m in a d a .
E s ta m e d id a d e p ru d e n c ia técnica, q u e se m a n ifiesta en to d o s los
R ectores y q u e en lo social, d o s a d a d e escasas p a rtíc u la s d e p ro g re so
p o lítico , ex p lica su in c ip ie n te d e sa rro llo y q u e a c á sea aún mjeta no lo ­
g r a d a el lib eralism o , c o n stitu y e la m a n e ra p o lític a n acio n al.
M u ch as fo rm a s id e n tific a n e sta rrianera. U n a d e ellas se illa en
la técn ica ex clusiva y reg io n al d e a d a p ta c ió n d e to d a s las d o c trin a s d e
g o b ie rn o clásicas m e d ia n te la e im in a c ió n d e sus aristas, “ lim a d e
a ñ a s ” q u e p e rm ite el h ech o único d e su c o n v iv en cia sin ro ces y la v iv e n ­
c ia sim u ltán ea y sin c o n flic to s d e los p o lo s o p u e sto s d e las o r ie n ta d o -
( P a s a a la p á g in a 7 0 )
ERCOLI. LA REVOLUCION COLO­
NIAL Y LA CUESTION CHINA 0>
A situ ació n en el in te rio r d e C h in a, n o es sim ple. L a C h in a
h a te n id o su u n id a d p o lític a d e sd e h a c e c u a re n ta años, y
e s ta u n id a d p o lític a h a sid o h e c h a b a jo la b ase d e la exis­
te n c ia d e u n ré g im e n d e tip o feu d al. E ste rég im en h a sido
s e g re g a d o p o r u n a re v o lu c ió n , p e ro h a sjido im p o sib le p a ra las
fu e rz a s q u e h a b ía n h e c h o la rev o lu ció n , c re a r u n a n u e v a u n id a d p o líti­
ca en la C h in a. A q u í el ré g im e n fe u d a l ex iste aun. E n la p a rte n o rte
d e la C h in a, este ré g im e n p re v a le c e to d a v ía . D e la ru p tu ra d e la v ie ­
ja u n id a d p o lític a d e la C h in a , h a n su rg id o d iv e rso s c e n tro s d e p o d e r,
c a d a u n o a lr e d e d o r d e u n je fe m ilitar, q u e d e sd e el p u n to d e v ista so ­
cia l e ra el m isin o u n fe u d a l y p r e te n d ía o rg a n iz a r u n a p a rte d e la so ­
c ie d a d c h in a b a jo su d e p e n d e n c ia , s o b re la b a s e d e u n a o p resió n p o lí­
tic a d e la s m a sa s tr a b a ja d o r a s y d e u n a u su rp ació n eco n ó m ica y u n a ex ­
p lo ta c ió n m a y o r d e los ca m p e sin o s. E s te sistem a se re sta ñ a b a o p ro c u ­
ra b a re sta ñ a rse , c o n el siste m a d e e x p lo ta c ió n p o lítico -eco n ó m ico co n s­
titu id o p e r los im p erialistas. E sto es, tra s los feu d ales, los jefes m ili­
ta re s y lo s re p re s e n ta n te s d e la s d iv e rsa s p o te n c ia s cap ita lista s se h a
c ie a d o u n siste m a d e alia n z a , d e so ste n im ien to , d e a p o y o m u tu o , p o r
m e d io d e l cual c a d a u n o d e lo s je fe s m ilita re s es un in stru m e n to en m a ­
no s d e u n a d e las p o te n c ia s im p erialistas.
¿ D ó n d e e strib a la p o s ib ilid a d d e ex isten cia d e un sistem a p o lítico
sim ilar? ¿ P o r q u é e s ta fa lta d e u n id a d p o lític a d e la C h in a? P o rq u e
la b u rg u e sía C h in a es ella m ism a p o lític a y eco n ó m ic a m en te m u y débil.
E n C h in a n o ex iste in d u s tria n acio n al. L a in d u stria q u e existe en C hina
es u n a in d u s tria tr a n s p la n ta d a d e lo s p a íse s cap ita lista s: J a p ó n , E sta d o s
U n id o s, p a r a d is fru ta r d e las c o n d ic io n e s e co n ó m icas p articu lares d e un
p a ís en el c u a l se p u e d e o b te n e r la fu e rz a d e tra b a jo d e un o b re ro p o r
un b a jo sa la rio d e c e n ta v o s al d ía . C a re c ie n d o d e u n a in d u stria n acio ­
nal, c a re c ía , p u es, d e u n a fu e rz a b u rg u e sa n acio n al, y los p o c o s c en tro s
d e la b u rg u e sía n a c io n a l, son así m ism o d ébiles, dispersos, d eslig ad o s
el u n o d e l o tro . F r e n te a este sistem a p o lítico , existe u n a g ran m asa
d e c a m p e sin o s y u n a m a sa d e tr a b a ja d o r e s ; y al la d o d e esta u n a m a ­
sa d e a rte sa n o s, d e p e q u e ñ o s c o m e rc ia n tes, d e g e n te que ejerce u n a p ro ­
fesión m a n u a l.
D a d a e sta d isp o sició n d e fu erzas, ¿c u áles e ra n ¡as p e rsp e c tiv a s que
se p o d ía n o b te n e r p a r a el d e s a rro llo del m o v im ien to re v o lu cio n ario en
C h in a ? ¿ C u á le s e ra n y cu áles so n la s fu erzas re v o lu c io n a rias en C h i­
na?
N o h a y d u d a q u e la b u rg u e sía n a c io n al ch in a en c ierto m o m e n to
e ra u n a fu e rz a re v o lu c io n a ria , p o rq u e te n ía in te ré s en ro m p e r el ro l
c a p ita íístic o , p a r a d e sa rro lla rse rsí ta m b ié n e ra n u n a fu erza rev o lu cio ­
n a ria lo s p e q u e ñ o s b u rg u eses, los in telectu ales, los estu d ian tes, lo s a r ­
te sa n o s y lo s ca m p e sin o s. L a g ra n m a sa d e lo s cam pesinos, d e to ­
d a s e sta s diversa® c a te g o ría s, e ra a q u e lla q u e su fría m ás, p rim e ro p o r la
ex iste n c ia d e u n tip o fe u d a l, lu eg o p o r la ex isten cia d e la ex p lo tació n
im p e ria lista q u e o b lig a a lo s c a m p e sin o s a v e n d e r sus p ro p io s p ro d u c to s
a i p re c io q u e e s ta b le z c a n lo s c a p ita lista s e x tra n je ro s ; y d e sp u é s p o rq u e 1

(1) In fo rm e sobra la S ituación In tern acio n al, en la segunda conferencia


de los GC Italian o s
18 A m a n ta

u n a g ra n m a sa d e c a m p e sin o s e s tá p riv a d a en ab so lu to , d e tierras. P o r


lo q u e se re fie re a lo s tr a b a ja d o r e s , la s c o n d ic io n e s son las m á s m ise ra ­
b le s q u e se p u e d a im a g in a r, p e ro poT eso m ism o, ello s c o n stitu y en una
m a s a en la cu al el e sp íritu re v o lu c io n a rio , la v o lu n ta d d e lu ch a y el h e ­
ro ísm o son su p e rio re s a a q u e lla s d e las m asas o b re ra s m ás c a p a c ita ­
das.
E n fin, no d e b e m o s o lv id a r q u e c u a n d o se h a in iciad o el d e s a rro ­
llo d e la re v o lu c ió n ch in a d e sp u é s d e la g u e rra , al la d o d e la C h in a es­
ta b a la U n ió n S o v iética, esto es un E s ta d o en e» cual ei p 'o le ta ria d o h a
c o n q u is ta d o y tie n e el p o d e r y p u e d e así e je rc e r u n a in flu en cia en el
c a m p o in te rn a c io n a l cor, m e d io s d iv erso s, d e a q u e llo s que p u e d e n ser
e m p le a d o s p o r la clase o b re ra d e Italia, d e F ran cia, d e In g laterra.
D e e sta d isp o sició n d e fuerzas, d a d a la fa lta d e u n id a d p o lític a d e
C h in a, d a d a la d e b ilid a d d e la b u rg u e s ía n acio n al, d a d a la existencia
d e u n a g ra n m a sa o b re ra y c a m p e sin a y d a d a la existencia en los c o n fi­
n e s d e la C h in a d e un E s ta d o O b re ro , y d a d o s los con flicto s que existen
e n tr e los d iv e rso s p aíses im p e ria lista s q u e tr a ta n d e su b y u g a r a L a C h i­
n a, e ra p o sib le sin el inicio d el m o v im ie n to re v o lu c io n a rio chino p re v e e r
q u e la re v o lu c ió n c h in a se d e sa rro lla se so b re el e sta d io d e u n a re v o lu ­
ció n so cialista.
L o q u e q u iere d e c ir q u e n o so tro s, ¿ te n e m o s esta p e rsp e c tiv a ? P a ­
ra e x p lic a rlo to m a re m o s el ejem 'plo d e la rev o lu ció n tu rca. T u rq u ía
e ra un p a ís sem i-cclo n ial, su je to a los g o b ie rn o s im p erialistas fran cés é
inglés. L a b u rg u e sía n a c io n a l se p u so al fre n te d e un m o v im ien to re ­
v o lu c io n a rio d e c a rá c te r popula:»; h a lle v a d o este m o v im ie n to a ro m p e r
ei ju e g o im p e ria lista ; p e ro lo h a h e c h o d e se m b o c a r en la constitu ció n
d e u n E s ta d o b u rg u é s-n a c io n a lista. E ste a d v e n im ie n to se o b tu v o p o r­
q u e la b u rg u e s ía lo g ró el a p o y o q u e b u s c a b a so b re las o tra s fu erzas en
las c u ales ella^ 3e b a s a b a p a ra h a c e r la rev o lu ció n , esto es: so b re los
cam p e sin o s, s o b re lo s o b re ro s escasos en n ú m e ro en T u rq u ía y d é b i­
les c o m o o rg an izació n . E n la C h in a, en c a m b io , d a d a s las co n d icio n es
q u e ex istían , la p e rs p e c tiv a q u e n o so tro s p o d ría n lo s lo g ra r e ra e sta : q u e
la b u rg u e sía , aú n fo rm a n d o p a rte p o r un d e te rm in a d o p e rio d o d e tie m ­
p o d e l fre n te n a c io n a l re v o lu c io n a .¡o, en un m o m e n to d a d o s e ría d esp a-
z a d a en la d ire c c ió n d e este fre n te y d e la rev o lu ció n , p o r la clase o b re ­
ra, y q u e la clase o b re ra , a liá n d o se co n los cam p esin o s y con la p e q u e ­
ñ a b u rg u e sía , to m a se la d irecció n d e esa revolución, e n c a u sá n d o la no
só lo tra s la c o n stru c c ió n d e u n E s ta d o C h in o in d e p e n d ie n te , p e ro en
la c o n stru c c ió n d e u n E s ta d o n o c a p ita lista . L a o tra p e rsp e c tiv a que
n o so tro s pod ríam lo s lo g ra r e ra al rev és, q u e la b u rg u e sía n acio n al ch in a
reco g iese el m o v im ie n to , lo d o m ín a se so b re los o b rero s, y se sirviese d e
él p o r u n c ie rto p e río d o d e tie m p o y d e sp u é s lo a b a n d o n a s e p a ra p o ­
n e rs e d e a c u e rd o co n lo s im p e ria lista s y h a c e r d e la C h in a un E sta d o
n a c io n a l b u rg u és. L a p e rsp e c tiv a p o r la cual n o so tro s tra b a já b a m o s
e ra la p rim e ra , y p o r lo g ra r q ’ ella se re a liz a rá n o so tro s d e b ía m o s seguir
u n a d e te rm in a d a lín e a p o lític a . F e ío esta no p o d ía se r igual en las
d iv e rsa s e ta p a s d e l d e sa rro llo d e la rev o lu ció n , sino d e b ía cam ibiar se­
g ú n q u e en estas d iv e rsa s e ta p a s c a m b ia se la disposición d e la s fu erzas
d e clase.
E n u n a d e las p rim e ra s e ta p a s, in m e d ia ta m e n te d esp u és d e la g u e ­
rra , al fre n te d e l m o v im ie n to re v o lu c io n a rio se e n c o n tra b a n la b u rg u e ­
s ía in d u stria l y los in te le c tu a le s. El m o v im ie n to su rg ía d e la c iu d a d .
L o s o b re ro s seg u ían el m tovim iento, p e ro n o e sta b a n aún en co n d icio n es
A m a n te 19

d e im p rim irle u n a d ire c c ió n . d e te rm in a d a . E n este m o m e n to , ¿cuál


d e b e ría ser la función cíe la clase o b re ra , y en g e n e ra l cuál d e b e ser la
p osición d e la clase o b re ra en u n p a ís c o lo n ial c u a n d o se d e sa rro lla un
m o v im ie n to re v o lu c io n a rio d irig id o p o r la b u rg u e sía n a c io n a l?
S o b re este p u n to h a b ía su rg id o u n a in te re sa n te discusión en el se­
n o d e la In te rn a c io n a l C o m u n ista . R e c o rd a re m o s q u e esta discusión
tu v o u n a p a r te m u y g ra n d e en lo s d e b a te s d el S e g u n d o C o n g reso d e
la In te rn a c io n al C o m u n ista. Y lo re c o rd a re m o s to d o s p o rq u e es so b ra
este p u n to q u e se d e te rm in ó u n a d e la s d iscrep an cias e n tre S e rra ti y L e ­
nin. ¿ Q u é cosa, so ste n ía L en in y q u é c o sa se h a d ic h o en las tesis a p r o ­
b a d a s ? S e h a d ic h o q u e en los p a ís e s c o lo n ia le s y sem i-coíoniales, es­
to es en lo s p a ís e s d e e c o n o m ía a tra s a d a , c u a n d o se d e sa rro lla u n m o ­
v im ie n to re v o lu c io n a rio d e c a rá c te r n a c io n a l c o n tra el im p erialism o d e
los p aíses e x tra n je ro s, y la b u rg u e s ía tie n e en estos m o v im ien to s una
función a c tiv a d e lu ch a a b ie rta c o n tra el c a p ita lism o d e los p a íse s ex ­
tra n je ro s, la clase o b re ra d e b e a p o y a r e ste m o v im ien to . L a clase o b re ­
ra d e b e aú n e n tra r en u n ió n y en b lo q u e , c o n este m o v im ie n to , in flu ir
s o b re la d irecció n d el m ism o. L a tesis d e S e rrati, aí revés, so ste n ía que
n o e ra n ecesario h a c e r d istin c io n e s e n tre p a íse s co lo n iales y p a íse s c a p i­
talistas, e n tre p aíses d e e c o n o m ía a tra s a d a y p aíses d e e c o n o m ía a v a n z a ­
d a ; q ’ to d o s lo s m o v im ie n to s d e lib e ra c ió n n a c io n a l d e b e n sei' c o n sid e ra ­
d o s c o m o m o v im ie n to s b u rg u e se s y c a p ita lista s y q ’ el p ro le ta ria d o no
d e b e a p o y a rlo s. S e rra ti d e c ía p re c is a m e n te e sto : 'C a d a acció n d e lib e ra ­
ción n a c io n a l to m a d a p o r lo s g ru p o s b u rg u eses, a ú n si a d o p ta el m é to d o
d e l a in su rrecció n a rm a d a , n o es p o r eB o urna acción re v o lu c io n a ria ; a q u í
la v e r d a d e r a lib e ra c ió n d e lo s p u e b lo s esclav o s se rá solo con la re v o lu ­
ción p r o le ta ria p o r la in sta u ra c ió n d e l o rd e n so v iético , y n o p u e d e v e ­
n ir co n la u n ió n te m p o ra ria y casu al d e los p a rtid o s o b re ro s con los así
lla m a d o s p a rtid o s b u rg u e se s re v o lu c io n a rio s Y co n clu ía q u e las te ­
sis d e L en in e ra n c o n tra d ic to ria s y c o n tra rre v o lu cio n a ria s.
L as d o s p o sic io n e s q u e se h abían, e n c o n tra d o en el IR Con­
greso d e la in te rn a c io n a l C o m u n ista, se e n c o n tra ro n d esp u és en to d o s
los d e b a te s q u e h u b o luego, en el sen o d e la In te rn a c io n al C o m u n ita ,
esp ecialm en te en esto s ú ltim o s d o s a ñ o s a p ro p ó sito d e la tá c tic a a se­
guir en la re v o lu ció n china. L a in te rn a c io n a l C o m u n ista so stien e que
en to d a s las e ta p a s en q u e la b u rg u e s ía in d íg e n a d irija u n a lu ch a a b ie r­
ta de c a rá c te r isu rreccio n al c o n tra la b u rg u e sía d e lo s p aíses c a p ita lis­
tas y c o n tra sus a lia d o s in te rio re s, d u ra n te to d a esta e ta p a la c la se o b re ­
ra d e b ía a p o y a r el m o v im ie n to n ac io n a l re v o lu cio n ario e n tra n d o a ú n
en b lo q u e co n la b u rg u e sía n a c io n a l y co n las o tra s fu erzas ex isten tes
al fre n te d e la rev o lu ció n . P o r esto fu é d a d o al p a rtid o C o m u n ista C h i­
no, ¡a d ire c tiv a d e emti’a r en el K u o -M ia-T an g . E n el P a rtid o K uo-
M in -T an g e x istía n e le m e n to s b u rg u e se s e n lu ch a c o n tra lo s c a p ita lis­
tas e x tra n je ro s, e le m e n to s p e q u e ñ o s b u rg ueses, artesan o s, cam p esin o s,
o b re ro s; eso era la o rg an izació n d e l fre n te único n acio n al p a ra ia lucha
c o n tra el im p erialism o .
¿ E ra e s ta o rg an izació n u n a o rg an izació n re v o lu c io n a ria? A esta
cuestión d e b e m o s re s p o n d e r y re s p o n d e re m o s q u e ella lo e ra ; ta n to es
cierto que lu c h a b a c o n la s a rm a s c o n tra la b u rg u e sía d e los p aíses ex ­
tranjero», ta n to e ra v e rd a d q u e lla m a b a a la» m a sa s a la re v u e lta c o n ­
tra los im p erialistas, ta n to es v e r d a d q u e la n z a b a la p a la b ra d e o rd en
de h u e lg a g e n e ra l, a lo s o b re ro s d e la s fá b ric a s d e C a n tó n y d e S h a n g a i;
tanto es v e rd a d q u e so sten ía lo s m o v im ie n to s d e hu elg a que se d e sa rro -
20 Ataayja

lia b a n en C h in a en 1 9 2 4 -2 5 y q u e fu e ro n u n o d e los m á s fu e rte s c o n tin ­


gen tes d el d e sa rro llo d e la re v o lu c ió n ; ta n to es c ierto q u e fo rm a b a e jé r­
cito s q u e lu c h a b a n c o n tra la s tro p a s m a n d a d a s a la C h in a p o r In g la te ­
rra , E s ta d o s U n id o s y J a p ó n . L u e g o p u e s el K u o -M in -T an g e ra u n a o rg a ­
n iz a c ió n re v o lu c io n a ria ; el h e c h o d e q u e lo s co m u n ista s fu eran al K uo-
M in -T a n g , era c o n fo rm e a la tá c tic a fija d a p o r L en in y e ra ju sto . Eli
h a b e r seg u id o u n a tá c tic a d ife re n te , h a b r ía d a d o c o m o re su lta d o q u e
m ie n tra s el m o v im ie n to se d e s a rro lla b a , n o so tro s se ría m o s a isla d o s d e
él, n o h a b ría m o s e n tra d o en el curso d e las g ra n d e s c o rrie n te s p o p u la ­
re s d e la re v u e lta c o n tra el im p erialism o , c o n tra los fe u d a ta rio s y c o n ­
tr a el m ilitarism |o ; h a b ría m o s q u e d a d o fu e ra d e él y h a b ría sid o im ­
p o sib le e je rc e r u n a d e te rm in a d a in flu en cia.
P e ro , ¿ p o d e m o s n o so tro s e je rc e r d e h ech o , esa in flu en cia? A q u í
su rg e o tro p ro b le m a . L a s tesis d e L en in , e fe c tiv a m e n te d icen q u e el
a p o y o a la b u rg u e sía re v o lu c io n a ria en los p a íse s co lo n iales en re v u e lta
d e b e ser re a liz a d o so lo c u a n d o e ste a p o y o no im p id e o rg a n iz a r a las
g ra n d e s mlasas d e la p o b la c ió n ni im p id e d a rle s u n a p ro p ia e d u c a c ió n
rev o lu c io n a ria.
¿N o s fue im p e d id a e sta ta re a ? All c o n tra rio , n o s fué fa c ilitad a. E l
p a rtid o c o m u n ista chino, en 1 9 2 3 -2 4 , c u a n d o se inició la rev o lu ció n
c h in a ¿ e ra y a u n g ra n m o v im ie n to d e m a sa s en d e s a rro llo ? . E sta b a
fo rm a d o d e 50 a 6 0 c o m p a ñ e ro s lo s c u ales e sta b a n p riv a d o s d e u n a
ed u c a c ió n m a rx ista y c e rc a d e a q u e lla o rie n ta c ió n q u e p o d ía co nsistir
en eleg ir e n tre la se g u n d a y la te rc e ra in tern acio n al. E s m á s: e ra un
p a rtid o com jpletam jente a le ja d o d e la s m asas, s e p a ra d o d e ellas. S ó lo
e n tra n d o en el K uo-M jin-T ang, el p a rtid o co m u n ista C h in o sale a to m a r
c o n ta c to d e u n a p a r te c o n los o b re ro s y d e la o tra co n los cam p esin o s.
H a y m á s a ú n ; m ie n tra s e! p a rtid o K u o -M in -T an g lu c h a b a c o n las a rm a s
al b ra z o c o n tra lo s c a p ita lista s e x tra n je ro s y c o n tra sus alia d o s in te rio ­
res, el m o v im ie n to d e las m a sa s se d e s a rro lló con un ritm o fa n tá stic o .
C u a n d o en 1 9 2 6 se inició la m a rc h a d e l e jé rc ito de! K uo-M tn- i a n g h acia
el N o rte, e sta m a rc h a fué a c o m p a ñ a d a d e un d e sa rro llo fa n tá stic o d e l
m o v im ie n to d e lo s o b re ro s y d e los cam p esinos. fc.n to d a s las c iu d a d e s
d o n d e el K u o -M in -T a n g se p re s e n ta b a a re q u e rir y o b te n ía u n a p r e p o n d e ­
r a n te in flu en cia, la s m asas sé o rg a n iz a b a n y e n tra b a n en m o v im ien to , es­
to es, a d q u iría n u n a e d u c a c ió n re v o lu c io n aria. E n to d a s las p ro v in c ia s
q u e e ra n o c u p a d a s p o r lo s g e n e ra le s d e l K u o -M m -T an g , in m e d ia ta m e n te
se c o n stitu ía n ligas d e c a m p e sin o s p o b re s y m ed io s, la p o b la c ió n tr a b a ­
ja d o r a se u n ía p a r a lu c h a r c o n tra los g ra n d e s p ro p ie ta rio s é inscribía
en sus b a n d e ra s re iv in d ic a c io n es rad ic a le s, co m o estas: “ Q u e re m o s la
tie rra , q u e re m o s g o b e rn a rn o s n o s o tro s m ism o s” . T o d a esta lu ch a era
d irig id a y c o n d u c id a b a jo la s b a n d e ra s d e l K uo-M in- i ang. ¿ B e b ía m o s,
n o so tro s, a b a n d o n a r e sta b a n d e ra , e sta o rg an izació n ? A l c o n tra rio ,
d e b ía n lo s q u e d a r lig a d o s a ella, p a ra salir a tr a b a ja r y d irig ir el m o v i­
m ie n to d e las m a sa s q u e d e tra s d e ella se d e sa rro lla b a .
C ie rta m e n te e sta situ ació n n o p o d ía d u ra r m u ch o tiem p o . N o p o ­
d ía d u ra r u n a situ ació n en la cual, d e s a rro lla n d o la rev o lu ció n n acio n al,
las fu e rz a s o b re ra s y cam jpesinas se d e s a rro lla b a n en la d irecció n d e la
lu ch a c o n tra sus e n e m ig o s d e clase. L o s o b re ro s q u e se o rg a n iz a b a n
e n lo s sin d icato s, lu c h a b a n c o n tra io s in d u stria le s en g en eral, d o n d e lu ­
c h a b a n a ú n c o n tra los in d u stria le s chinos, y ta m b ié n c o n tra lo s p ro p ie ­
ta rio s d e las fá b ric a s chinas, c o n tra los b a n q u e ro s y c o m e rc ia n tes d e C h i­
n a . L o s c a m p e sin o s q u e c o n stitu ía n las L igas, en el c am p o , lu c h a b a »
Am anta 21
c o n tra lo s te rra te n ie n te s ch in o s; lo s te rra te n ie n te s, a lo s que los c a m p e ­
sinos le s c o r ta b a n la c a b e z a, e ra n c h in o s; y u n a p a r te d e estos p ro p ie ­
ta rio s e s ta b a n lig a d o s a l fre n te n a c io n a l re v o lu cio n ario . E s e v id e n te
qu e se c re a b a , d e e ste m o d o , u n d eceso q u e ta rd e o te m p ra n o d e b e ría
re v e n ta r. M ie n tra s d e u n a p a r te las fu erzas d e la clase o b re ra y c a m ­
p e sin a c re c ía n y te n ta b a n d e to rb a r la d irecció n del m o v im ien to , p o r
este m ism o h e c h o , la s fu e rz a s d e la clase a d v e rsa ria , b u rg u e sa y p eq u e-
ñ o -b u rg u e sa q u e e s ta b a n en el fre n te n a cio n al re v o lu cio n ario , te n d ía n
a se p a ra rse d e ella.
H e a q u í el o rig e n so cial d e a q u e llo q ue d ió en Harrearse “ la traición
d e Chian-K a i-S h e k ” . El je fe d el K u o -M in -T an g , el je fe del e jé rc ito re v o ­
lu c io n a ,o , el que. tra ic io n ó la ca u sa d e l K u o -M in -T an g , la c a u sa n acio n al-
re v o lu c io n a ria n o tra ic io n ó la c a u sa d e su clase; p e r el c o n tra rio , él fué
la ex p re sió n d e la te n d e n ic a d e la b u rg u e sía ra c io n a l al im p e d ir el d e sa ­
rro llo d el m o v im ie n to n a c io n a l-re v o lu c io n a r,o , p o r im p e d ir q u e los
o b re ro s y c a m p e sin o s a d q u irie se n en el d e sa rro llo d e la re v o lu ció n la
c a p a c id a d n e c e sa ria y d e v in ie se n en la fu erza d irig e n te d e la rev o lu ­
ción.
L le g a d a esta tra ic ió n , n o s o tro s p e rm a n e c im o s aún, p o r cerca d e
seism eses en el sen o d e l p a r tid o K u o -M in - Fang, el cual’ se h a b ía lib ra d o
d e C hang-K ai.-S hek y d e su b u rg u e sía n acio n al. ¿ H icim o s b ien o
hicim os m a l? Y a h e m o s d ic h o q u e h icim o s b ien , en el p rim e r p e río d o ,
a ú n al fo rm a r el b lo q u e c o n la b u rg u e sía in d íg e n a , p o rq u e la lu ch a p o r
ella c o n d u c id a e ra re v o lu c io n a ria y al e sta r en b lo q u e co n ella p e rm itía
c o n tro la rla y d irig irla. E l re s u lta d o d e esta tá c tic a se vió c u a n d o la
b u rg u e sía se d eslig ó d e l fre n te re v o lu c io n ario . E lla salió co m o m in o ­
ría y el fre n te n a c io n a l re v o lu c io n a rio c o n tin u o e x istien d o co m o b lo q u e
d e los o b re ro s y c a m p e sin o s y d é lo s p e q u e ñ o s b u rg ueses. D espués, a
su re g re so , la p e q u e ñ a b u rg u e s ía se a su stó d el d e sa rro llo d e la re v o lu ­
ción r,o s o la m e n te p o r lo s m jotivos g en éricos, p e ro p o r m o tiv o s c o n c re ­
to s d e c la se ; p o rq u e la p e q u e ñ a b u rg u e s ía ch in a es u n a clase u n id a a la
b u rg u e sía , a lo s p ro p ie ta rio s d e tie rra , a los com jerciantes, a to d o s a q u e­
llos q u e v e ía n co n e sp a n to el c re c im ie n to d el rriovirn;iento o b re ro y c a m ­
pesino. A sí se tu v o la s e g u n d a ru p tu ra , c u a n d o ta m b ié n el g o b iern o
d el K u o -M in -T a n g se p u so c o m o tal, c o n tra él m o v im ie n to o b re /o y c o n ­
tra el m o v im ie n to d e lo s c a m p esin o s.
¿ F u é u n b ie n p a ra n o s o tro s el h a b e r q u e d a d o , en el seno d el K uo-
M in -T an g y d e su g o b ie rn o , au n d e sp u é s d e e sta se g u n d a ru p tu ra ? L a
re sp u e sta d e la I. C. es q u e fu é u n b ien . E l h a b e r q u e d a d o en el K uo-
M in -T an g , a ú n e n e ste s e g u n d o p e río d o , y en el' g o b ie rn o d el K uo-M in-
tang, n o s p e rm itió e je rc ita r h a s ta el ú ltim o m lom ento u n a in flu en cia en
el sen o d el g ra n m U vim üento n a c io n a l-re v o lu c io n a rio , p a r a re c o g e r to ­
d a s las fu e rz a s d e ella en to rn o a la c la se o b re ra , b u sc a r la m a n e ra d e
o b te n e r q u e lo s e le m e n to s q u e se s e p a ra b a n d e n o so tro s, fuese u n a m i­
n o ría , y el m o v im ie n to cornfo u n id a d , co m o m asa, q u e d a se e stre c h a ­
m e n te u n id o en to m o a n o so tro s.
¿ R e h u s a m o s e sta m isió n ? N o, n o reh u sam o s. E l P a rtid o C o m u ­
n ista n o re h ú s a o b te n e r el r e s u lta d o d e m a n te n e r u n id o a su la d o u n
b lo q u e ta l de fu e rz a s q u e le p e rm ita v e n c e r la fu erza re a c c io n a ria d e
la b u rg u e s ía : lo s c o m e rc ia n te s y la p e q u e ñ a b u rg u esía. P o r v a rio s m o ­
tivos. El p rin c ip a l fué q u e en el d e s a rro llo d e e s ta fu e rz a y en la m a ­
n e ra c o m o e lla s se d isp u siero n , in flu y e ro n n o so la m e n te lo s facto res in ­
te rio re s d e ch in a, p e ro ta m b ié n lo s fa c to re s in tern acio n ales. L a b u r-
Amanta

gu esía ing lesa y los c a p ita lista s d e l J a p ó n in te rv in ie ro n a c tiv a m e n te y


so stu v ie ro n co n sus a rm a s el m o v im ie n to d e la b u rg u e sía p a s a d a al c a m ­
p o d e la c o n tra rre v o lu c ió n ; ello s d ie ro n ios m e d io s p a ra a h o g a r en s a n ­
g re el m o v im ie n to d e los o b re ro s y ca m p e sin o s. E sto es, tal vez, el
p rin c ip a l e le m e n to q u e c o n trib u y ó a la r u p tu ra d e l p a r tid o co m u n ista y
al re tro c e so d e la re v o lu c ió n china. O tro e le m e n to fue la d e b ilid a d
d el p a rtid o m ism o. E l p a rtid o c o m u n ista ch in o e ra u n p a rtid o jo v e n ,
n o a d ie s tra d o en la lu ch a re v o lu c io n a ria, p riv a d o d e u n a fu e rte tra d ic ió n
id eo ló g ica, d e u n a escu ela re v o lu c io n a ria y p o r lo m ism o in c a p a z d e
d irig ir, en to n ces, en u n a situ ació n así d ifícil u n a b u e n a lín e a p o lític a .
A ello se d e b e ta m b ié n los e rro re s c o m e tid o s. El no su p o v e r c la ra m e n ­
te cuál e ra el m om lento p reciso en el cu al d e b ía re a liz a rse la se p a ra c ió n
d e la fu erza ju n to co n la cual él h a b ía m a rc h a d o p o r un c ie rto p e río d o
tic tiem p o . A sí fue q u e el' p a rtid o c o m u n ista c h in o no c o m b a tió c o n la
fu e rz a y la e n e rg ía co n la cu al d e b e r ía h a b e r c o m b a tid o y n o b u scó
c re a r en el sen o d e l P a r tid o y d el g o b ie rn o ddl K uo-M :in-T ang, lo s p u n ­
to s d e a p o y o q u e le p e rm itie se n e je rc e r, en el m o m e n to decisivo, u n a
in flu e n c ia d ecisiv a. El e le m e n to m á s im p o rta n te d e n u e stra d e rro ta
está , sin e m b a rg o , en la m ism a d isp o sició n d e las fuerzas, esto es en el
h ec h o d e que, a m e d ia d o s d e 1 9 2 ó y al inicio d e 1 9 2 7 , la d isp o sició n
d e fu erzas fué fu n d a rrje n ta lm e n te d e s fa v o ra b le a n o so tro s. D e esta
disp o sició n d e fu erzas d e sfa v o ra b le s, surgió n u e stra d e rro ta .
H e d ic h o q u e surgió n u e stra d e rro ta . N a d ie n iega, e fe c tiv a m e n ­
te, q u e en 1927 la re v o lu c ió n c h in a tu v o u n a escición. L as esciciones
so n in e v ita b le s en la h isto ria d e las rev o lu cio n es. L o m ism o la re v o lu ­
ción ru sa tu v o esciciones. h n 1905 la clase o b re ra ru sa hizo u n a te n ­
ta tiv a re v o lu c io n a ria. D u ra n te u n a ñ o c o m b a tió p o r la rev o lu ció n , y
esta fué d e rro ta d a . A l re c a b a r la e x p e rie n c ia d e a q u e lla re v o lu c ió n L e ­
n in d ice q u e la cau sa esen cial e s ta b a p re c is a m e n te en la d isp o sició n d e s­
fa v o ra b le d e las fuerzas. P e ro L en in d ijo tam ibién q u e a q u e lla d e rro ta
no e ra m á s q u e te m p o rá n e a . L o m ism o se d e b e d ecir d e la d e rro ta d e
la re v u e lta en C h in a , y los h e c h o s p o s te rio re s a b o n a n fa v o ra b le m e n te
este análisis len in ista. S in e m b a rg o s e ría u n e rro r d e c ir q u e la re p re sió n
d el m o v im ie n to re v o lu c io n a rio ch in o te n ía u n ritm o id é n tic o al ritm o
d e la re p re sió n d e l m o v im e in to ru so d e sp u é s d e 19 0 5 . D ecir esto se ­
ria un p ro fu n d o e rro r p o rq u e la d e r r o ta q u e la re v o lu c ió n c h in a h a su ­
frid o n o es en e fe c to u n a d e r r o ta q u e h a b ría in flu id o s o b re la s fu e rz a s
rev o lu c io n a ria s , co m o in flu y ó la d e r r o ta re v o lu c io n a ria d e 1905 so b re
las fu e rz a s d e la clase o b re ra rusa. L o s e le m e n to s fu n d a m e n ta le s d e
la re v o lu c ió n c h in a p e rm a n e c ie ro n a llí, n o h a n v a ria d o . Q u e re m o s d e ­
cir q u e n o h a n v a ria d o a q u e llo s e le m e n to s q u e h ic ie ro n q u e en 1 9 2 5 ,
c u a n d o n o s o tro s tra z á b a m o s la tra y e c to ria a seg u ir p o r la re v o lu c ió n
chin a, d e c ía m o s q u e u n a d e la s p e rs p e c tiv a s e ra a q u e lla d e l d e sa rro llo
d e la re v o lu c ió n c h in a s o b re u n c a m in o n o c a p ita lístic o . ¿ Q u é q u ie re
d e c ir esto ? Q u ie re d e c ir q u e la b u rg u e s ía n a c io n a l c h in a es u n a b u r ­
g u e sía d é b il, d is p e rs a q u e n o se p u e d e c re e r q u e d e ella s u rja la d ire c ­
ción q u e c o n d u z c a al té rm in o la lu c h a d e lib e ra c ió n n a c io n a l d e la C h i­
n a d e l im p e ria lism o e x tra n je ro . E ste es el h e c h o fu n d a m e n ta l en la si­
tu a c ió n china.
D e sp u é s d e h a b e rs e p u e sto en e l c a m p o d e lu ch a c o n tra los o b re ­
ros y c a m p e sin o s, d e sp u é s d e h a b e r s o fo c a d o en s a n g re su m o v im ie n to ,
la b u rg u e sía n a c io n a l c h in a n o su rg e a c o n s titu ir u n sistem a p o lític o
b u rg u é s d e g o b ie rn o en C h in a, ni sa le a c o n d u c ir a té rm in o la lu c h a d e
Amauia 23

la C h in a c o n tra el ju e g o d e lo s im p e ria listas e x tra n je ro s. L a b u rg u e sía


c h in a se h a d iv id id o e n v a rio s g ru p o s. C a d a u n o d e ellos se a d h ie re
a un d e te rm in a d o E s ta d o c a p ita lis ta : o a In g la te rra , o a los E sta d o s
U n id o s o al J a p ó n . C a d a u n o d e ellos se c o lo ca tra s un ejército , tra s un
g e n e ra l q u e lu c h a o m a n io b ra c o n tra to d o s lo s o tro s. L a d isg reg ació n
d e a q u e llo q u e d e b e ría s e r la clase d e g o b ie rn o in d íg e n a , a u tó c to n o d e
C h in a, c o n tin ú a . E l se g u n d o e le m e n to d e la situ ació n ch in a a ctu al es
eá d e s a rro llo d e la s m asas. S e p u e d e d e c ir q u e d e sp u é s d e la d e rro ta ,
a p o c a d ista n c ia d e la m ism a, el m o v im ie n to rev o lu c io n a rio d e las m a ­
sa s ch in as c o n tin ú a d e s a rro llá n d o s e , casi con el mismjo ritm o d e los p ri­
m a ro s m o m e n to s, y h a c ía la m ism a d irecció n d e l p rin cip io . Solo se
o b s e rv a u n c a m b io en la d isp o sició n d e las fu erzas: m ie n tra s al p rin ci­
p io los m á s a c tiv o s e ra n lo s o b re ro s, h o y el e le m e n to m a s activ o son
los ca m p e sin o s, y el m o v im ie n to d e la s m a sa s d e los cam p esin o s, o b ra
ta n r á p id a m e n te q u e h a p r o c e d id o a la ex p ro p ia c ió n v io le n ta d e lo s
g ra n d e s p ro p ie ta rio s d e tie rra y c o n stitu y e lo s ó rg a n o s d e l g o b ie rn o
b a s a d o s o b re la o rg a n iz a c ió n a u tó n o m a d e las m a sa s cam p esin as, ó r­
g a n o s d e g o b ie rn o q u e so n y a so v iets en el se n tid o p ro p io y v e rd a d e ro
d e la p a la b ra . J u n to c o n el m o v im ie n to d e lo s c a m p e sin o s se d e s a rro ­
lló ta m b ié n el d e los o b re ro s, y en fo rm a m á s e le v a d a q u e ai p rin cip io .
H a y u n a p ru e b a , q u e la g ra n c iu d a d d e C a n tó n h a sid o n o h ace m u ch o
c o n q u is ta d a p o r u n m o v im ie n to in su rre ccio n al su rg id o en la m ism a
c iu d a d , d irig id o p o r los o b re ro s co n la te n d e n c ia a lig arse a las m asas
cam p esin as. L o s im p e ria lista s h a n so fo c a d o en sa n g re la in su recció n
d e C a n tó n , cu y a p a la b r a d e o rd e n e ra : “ T o d o el p o d e r a lo s so v iets .
E l h e c h o d e q u e el m o v im ie n to d e C a n tó n h a p o d id o ser so fo c a d o en
sa n g re d e m u e s tra la d ific u lta d d e l d e s a rro llo d e la rev o lu ció n c h in a : p e ­
ro ello n o s in d ica, ta m b ié n , q u e en la p o te n c ia lid a d d e l m o v im ie n to en
C h in a h a y fu erzas e n o rm e s q u e n o p o d r á n se? a rra s a d a s d u ra n te m u ­
c h o tie m p o .
H o y la situ ació n e n C h in a es e sta : e n las p ro v in c ia s d e l C e n tro la
re v o lu c ió n c a m p e s in a m a rc h a , y en m u ch as p ro v in c ia s y a, lo s c am p esi­
n o s h a n to m a d o y sig u en to m a n d o el p o d e r en o tra s lu ch as p o r to m a r
a lo s g ra n d e s p ro p ie ta rio s y o rg a n iz a r su p o d e r e n la formal d e S oviets.
L o s o b re ro s d e las c iu d a d e s in d u stria le s, v u e lv e n a m o v e rse e n g ra n ­
d e s m a s a s . E sto es, el m o v im ie n to d e las miasas h o y se h a in ten sificad o ,
se retorcía, en el s e n tid o d e los p rim e ro s m o m e n to s. L a disp o sició n d e
la s fu e rz a s es y a d is tin ta p o rq u e la b u rg u e sía se h a p a s a d o d el to d o al
c a m p o d e la c o n tra rre v o lu c ió n , p e ro ella no h a salid o a re so lv e r el p r o ­
b le m a d e la lib e ra c ió n d e la C h in a d e l ju e g o im p erialista. E s a lo s o b re ­
ro s y c a m p e sin o s q u e íes to c a re s o lv e r este problem la. E v id e n te m e n te
la tá c tic a q u e se sig u e h o y es d ife re n te d e la tá c tic a se g u id a e n un p rin ­
c ip io ; n o s o la m e n te n o so tro s n o estaña!os m á s en el K u o -M in -T an g , es que
eí K u o -M in -T a n g n o e x iste n i siq u ie ra co m o o rg a n iz a c ió n d e u n fre n te
re a c c io n ario . L a b u rg u e s ía c h in a n o tien e m á s u n a o rg an izació n u n ita ­
ria. S us lu c h a s se d e s tro z a n en n u m e ro sa s lu ch as c o n ta m in a d a s d e
c e n tro s y o b je tiv o s d iv erso s. N u e stra tá c tic a co n siste en el d e sa rro llo
d e las m a sa s o b re ra s y c a m p e sin a s h a s ta el lím ite e x tre m o d e u n a b a se
a u tó n o m a d e clase.
L a s p e rs p e c tiv a s n o son h o y m alas. E l h e ro ísm o c o n el cual las
m a sa s c h in a s lu c h a n n o tie n e c o m p a ra c ió n c o n el h e ro ísm o d e q ’ h a n d a ­
d o p ru e b a la s m a sa s o b re ra s y c a m p e s in a s d e o tro s p a íse s; a ú n la re a c ­
ció n q ’ ellas a fro n ta n es a lg o q u e n o tie n e p a ra n g ó n con los p a íse s m ás
24 A m a u ta

á s p e ra m e n te re a c c io n a rio s d e E u ro p a . L a r e a lid a d es q u e se tr a ta d e un
g ra n m o v im ie n to q u e n o p u e d e se r c o n te n id o , se tr a ta d e u n a c o lu m n a
d e la re v o lu c ió n m u n d ia l q u e n o p u e d e ser a b a tid a n o o b s ta n te to d o s
¡os esfu e rz o s d e l c a p ita lism o y d e sus a lia d o s.

JULIO ANTONIO MELLA ♦ ¿QU E


ES EL ARPA?
U N “ P O P U L IS M O ” A M E R IC A N O
E s cu rio so h a c e r re s a lta r c ó m o las m ism as co n d icio n es e c o n ó m i­
cas h a n c re a d o en la A m é ric a u n a id e o lo g ía sim ilar a la c re a d a e n
R usia, d e la cu al e ra n re p re s e n ta tiv o s lo s “ p o p u lista s” ta n a ta c a d o s p o r
to d o el socialism o m ia rx ita .
L a n o ex iste n c ia d e u n fu e rte y g ra n p r o le ta ria d o en el P erú , lu ­
g a r d o n d e su rg e ía id e o lo g ía d e l “ A R P A ” , h a c e a Iris “ a rp is ta s ” d e s e s ­
tim a r el v a lo r d e l o b re ro , d u d a r d e su p a p e l h e g e m ó n ic o en la lu c h a
c o n tra el im p e ria lism o y c o n tra la re a c c ió n n a c io n a l, re p re s e n ta tiv a d e l
a n te r io r , ( x ) L o s “ a rp is ta s ” s o n in d o a m e rican áatas” . E sto n o es e rra ­
d o c o m o ello s lo p re s e n ta n . D icen q u e en la Axriérica la m a y o ría so n
in d io s o m e stiz o s y q u e es “ d e ju stic ia ’ q u e n o s lla m a m o s “ ndcailtíSr¿ca­
nos” . E stá b ien , a c e p te m o s e ste b a u tiz o . P e ro a q u í caen en alg o que
c o m b a te n c o n la s p a la b r a s : la b a s e ra c ia l p a ra el m oM im iento a n tim p e -
r ia lis ta . C ritic a n , c o n m u c h a ra z ó n , a lo s q u e h a b la n d a c o n flic to s ent­
ire sa jo n e s y la tin o s c o m o fu n d a m e n to d e l im p e ria lism o . P ero , a re n ­
g ló n seg u id o , p re se n ta r, al in d io c o m o a lg o fu n d a m e n ta l, p o r ser in d io ,
p a ra la lu c h a á n tim p e ria lis ta y p o r el s o c ia lis m o . P o rq u e son m ás, in­
fie re n q u e los in d io s lia n d e se r lo s d e la h e g e m o n ía en la lu c h a .
P o rq u e a lg u n o s v iv e n to d a v ía en u n e s ta d o d e “ co m u n ism o p rim iti­
v o ” , n o s h a b la n d e l “ c o m u n ism o incaico a u tó c to n o ” y d e to m a r c o m o
b a se p a r a el m o v im ie n to c o m u n ista a las c o m u n id a d e s d e indios, en un
e s ta d o to d a v ía b á rb a ro , so c io ló g ic a m e n te h a b la d o , ( x x ) .
O lv id a n q u e la p e n e tra c ió n d e l im p erialism o te rm in a co n el “ p r o ­
blema d e raza” e n su c o n c e p c ió n clásica al c o n v e rtir a lop in d io s, m e s­
tizos, b la n c o s y n e g ro s en o b re ro s, es d ecir, al d a r u n a b a s e e c o n ó m i­
c a y n o ra c ia l al p r o b l e m a .
L a e x p e rie n c ia h a p r o b a d o q u e el c a m p esin o — el “ in d io ” en,
Afm érica----es e m in e n te m e n te in d iv id u a lista y su a sp iració n su p re m a no es
el socialism o, sino la p r o p ie d a d p riv a d a , e rro r d e q u e so la m e n te el
o b re ro p u e d e lib e rta rlo p o r la a lia n z a q u e el P a rtid o C o m ú ry sta e s ta ­
b le c e e n tre e sta s d o s c la s e s .
L as re v o lu c io n e s d e M éxico, R u sia y C h in a, h a n d e m o s tra d o e sto
h a b ía la sa c ie d a d . S o la m e n te e l 1 p o r c ie n to d e lia producf’ón a g ríc o ­
la tien e b a s e so cialista en la U R SS, ( x x x ) E n M éxico, c o n tra el e jid o c o ­
m u n a l triu n fa el e jid o p a rc e la d o . E ste m ism o c o n c e p to e r a el so ste n id o
p o r lo s “ p o p u lis ta s ” en R usia, a l q u e re r s a lta r el capitaE tarrp, o lv id a r sus
co n secu en cias y rev o lu cio n es, a irse a ía s o c ie d a d co m u n ista to m a n d o

( x ) — E l m ovim iento de los m ineros de O roya h a sido el m ás revolucionario


an tim p erialista en el P erú .
(x x )— L éase el artículo de N . T e rre ro s: “ U to p ía y Realism o en la lu ch a
an tim p erialista, e n “E l L ib e rta d o r” , No. 15.
(x x x )— A nuario de 1927. E ditado p o r la rep resen tació n de la U . R . S . S .
eií M éxico.
/Imauía 25

p o r b a se e!; “ m ir’ o c o m u n a a g ra ria p r im itiv a . L o s ch in o s fu n d a d o re s del'


"K u o M in T a n g ’ te n ía n u n a c o n c e p c ió n sim ila r. V éase lo que d e u n o s
y o tro s d e c ía L e n in :
“ E l p o p u lis m o es im siste m a d e c o n cep cio n es q u e se distónguaxi
p o r lo s tr e s p u n to s sigisienies: l 9. A p re c ia c ió n d e l cap ita lism o e a R u sia
co m o u n f e n ó m e n o d e d e c a d e n c ia , d e re g re sió n ” . (L o s q u e c o m b a te n
al im p e ria lism o s e n tim e n ta lm e n te o lo s q u e p a ra a ta c a rlo no v e n quién
es su ú n ico su ceso r— e l p r o le ta f a d o ----sino q u e h a c e n críticas ro m á n tic a s
so b re los p e rju ic io s d e la p e n e tra c ió n im p e ria lista al ro m p e r las re la ­
ciones c a m p e sin a s, so n , p rá c tic a m e n te , lo s c o n ta g ia d o s p o r este p rim e r
p rin cip io re a c c io n a rio en n u e s tro c o n tin e n te ) . “ 2 9.— P ro c la m a c ió n d e
la o rig in a lid a d d e l ré g im e n e c o n ó m ic o d e R u sia e n g e n e ra l, y d e l c a m ­
pes im o c o n su c o m u n a , su as-te! e n p a rtic u la r” . G u an d o lo s “ a rp ista s”
nc.s h a b la n d e l “ a u tó c to n o ré g im e n d e l c o m u n ism o in caico ” , n o s d a n
c o n fe re n cia s p a r a e x p lic a rn o s co n a d m ira c ió n el sistem a p rim itiv o g lo ­
rific á n d o lo , y s u e ñ a n co n la s g ra n d e s p o sib ilid a d e s d e iniciar “ luego
lu e g o ” la R e v o lu c ió n P ro le ta ria en el P e rú p o rq u e allí existe ese in d io
con sus c o m u n e s prim i tivas, e stá n a p lic a n d o él m ism o c rite rio an ticien tífi­
co y re a c c io n a rio q u e lo s p o p u lis ta s ru so s a p lic a b a n a R u s ia . N o d e o tra
m a n e ra p e n s a b a n a q u e llo s ir a l so cialism o : u tiliz a n d o los resto s d el c o ­
m u n ism o p rim itiv o . N a d ie se h a d e e x tra ñ a r p o rq u e estos señ o res h a ­
yan a d o p ta d o h a s ta un n o m b re sim ila r: “ V o lu n ta d P o p u la r" se lla m a ­
b a la o rg a n iz a c ió n d e ¡os rusos, y la d e los “ in d o a m e ric a n o s” , “ A -
lian za P o p u la r ” . E llo s v e n esa m e ta fís ic a p o lític a q u e es el té rm in o
p u e b lo : p e ro ig n o ra n la r e a lid a d : clases, o b re ro s, cam p esin o s, etc 3®.
— D e s c o n o c im ie n to d e la d e p e n d e n c ia d e lo s in te le c tu a le s y d e las ins­
titu ció n e s ju ríd ic a s y p o lític a s , d e io s in te re se s m a te ria le s d e ciertas
e f e e s c á c a l e s . L a n e g a c ió n d e e s ta d e p e n d e n c ia , ía au sen cia d e u n a
e x p lic a c ió n m jaterialisla d e e s to s fa c to re s so ciales, lee o b lig a n a v e r una)
fuerza c a p a z d e e m p u ja r la h ito ria e n o tr a d irecció n , d e h a c e rla d e s­
v ia r ( x ) . Si L enín, h u b ie ra c o n o c ld ó a lo s “ a rp is ta s ” , h u b iese e s ­
crito p á r r a f o s e sp e c ia le s p a r a ellos- C o n to d a se g u rid a d lo s h a b ría lla ­
m a d o “ c a ric a tu ra s ” tro p ic a le s d e lo s “ p o p u lista s” . N a d ie m ás q u e los
“ a rp is ta s ” d e s c o n o c e n e n h e c h o s la d e p e n d e n c ia d e los in te le c tu a le s
re sp e c to d e c ie rta s c lases y g ru p o s s o c ia le s. E n los b o m b o s q u e
se escrib en re c íp ro c a m e n te en las re v ista s p ro v in c ia n a s d el c * n tin e n te
s¡e p re s e n ta n s ie m p re c o i t o in te le c tu a le s y n o c o m o in te le c tu a le s al se r­
vicio d e e s ta o a q u e lla fu e rz a social, sino c o m o n u e v o s p ro fe ta s b íb li­
cos q u e n o in te r p r e ta n m á s q u e u n a v o z : la d e J e h o v a h . . o sea, el n u e ­
vo E sp íritu S a n to A rp ia n o .
L a e x p o sic ió n c o n s ta n te d e sus tí tu ’os d e u n iv e rsid a d e s b u rg u eses,
die lias p a la b r a s a m a b le s q u e lo s in te le c tu a le s h a n d e ja d o e s c a p a r en a l­
gú n m o m e n to s o b re el1 v a lo r d e c u a lq u ie ra d e ellos; su g u sto p o r ser
e te rn o s e s tu d ia n te s y a n d a r pcsr lo s a te n e o s y escu elas y n o p o r lo s
sin d ic a to s y ta lle re s, d e m u e s tra q u e p a ra cilios el ser " in te le c tu a l” ( y
esto, ¿ q u é e s ? ) c o n s titu y e el id e a l m á x im o d e la v id a .
D e e s ta fa lta d e l c rite rio m a te ria lis ta p a r a a p re c ia r a los in ­
d iv id u o s y a lo s fe n ó m e n o s so ciales, su rg e en lo s p o p u lista s, tro p ic a ­
les el m ism o su e ñ o d e e m p u ja r la h is to ria en la d ire c tio n q u e p la c e a
sus q u im e ra s, ( x x )

(x ) “ ¿Q ue H a c e r” ?, po r N icolás L e n in .
(x x ) P a r a conocer la sim ilitud con S un Y a t Sen en su e ta p a “ po p u lista” ,
léase: “ E l M ovim iento P o p u lista en C hina” , p o r N . L e n ín . (T rad u cció n de J .
A. M .) en el “ B o letín del T o rced o r” . L a H ab an a.
26 A m au'a

C O M U N IS M O L E N IN IS T A O “ A R P IS M O ” IN G E N U O

E s m o m e n to y a d e d e fin irn o s y d e d ecir si e sta m o s con el len in is­


m o , si p o d e m o s a p lic a rlo en A m é ric a , o si, p o r el c o n tra rio , al ser in a ­
p lic a b le , el' “ A R P A ” n o s tr a e a lg o n u e v o y p rá c tic o p a ra re a liz a r lo que
d ic e q u e d e s e a y q u e n o s o tro s ta m b ié n d e se a m o s: la e m a n c ip a c ió n n a ­
c io n a l, la d e stru c c ió n d e l im p e ria lism o y la im p la n ta c ió n d e l socialism o
p a r a e s ta b le c e r la s o c ie d a d c o m u n is ta .
L oa p rin c ip io s b á sic o s d el “ a rp is m o ” , y a en u n c ia d o s, está n c o n ­
tr a el m a rx ism o p e ro n o lo s c o m b a tim o s d o g m á tic a m e n te p o rq u e so n
a n tim a rx is ta s , a n tic o m u rfg ta s, an tile n in ista s, sino p o rq u e — Lo h e m o s
p r o b a d o — e stá n c o n tra la r e a lid a d am ericajna, so n im p ra c tic a b le s y
re a c c io n a rio s, u tó p ic o s. E s u n e rro r c re e r o u e to d 'a u to p ía es u n a v i­
sió n im p e rfe c ta d e l p o r v e n ir . L a h a y , c o m o la p re se n te , q u e es “ u n es­
p e jis m o fa lso d e l p a s a d o ” .
Y a h e m o s v isto c o m o d e la s d o c trin a s c o m u n ista s h a n e x istid o a-
p lic a c io n e s p rá c tic a s en n u e s tro c o n tin e n te . V e m o s, ig u a lm e n te , c o m o
la le y so cial q u e p re s c rib e la c re a c ió n d e l p ro le ta ria d o p o r el m ism o c a ­
p ita lis m o n o e n c u e n tra u n a e x cep ció n , si u n a a b s o lu ta c o n firm a c ió n , en
A m é ric a . N o s o la m e n te se c re a el p ro le ta ria d o , sino q u e la h istó ric a law
c h a e n tr e la s c lases a n ta g ó n ic a s se lle v a a c a b o en A m é ric a lo m ism o
q u e en E u ro p a : in su rre c c io n e s p ro le ta ria s d e B u en o s A ire s y C h ile ;
h u e lg a p e tr o le r a d e C o lo m b ia ; m a s a c re d e in q u ilin o s en P a n a m á , h u e l­
g a s re v o lu c io n a ria s d e P u e rto R ico y C u b a en la in d u s tria a z u c a re ra ,
m o v im ie n to p ro le ta rio d e M éxico, e t c . L o s m á s a c tiv o s lu c h a d o re s c o n ­
tr a el' im p e ria lis m o s o n lo s o b r e r o s . R e c u é rd e s e el cfaso S a c c o -V a n x e tti
y la a c titu d d e lo s s in d ic a to s y p a r tid o s r e v o lu c ió n a n o s d e l p ro le ta ria ­
d o . N o es u n a sim p le c a s u a lid a d el q u e S a n d in o sea u n o b re ro m a ­
n u a l . T a m p o c o h a y n a d a q u e in d iq u e la n e c e s id a d d e te n e r u n a fe cie­
g a en las p e q u e ñ a s b u rg u e s ía s d e l c o n tin e n te . N o so n m á s fieles a la
c a u s a d e la e m a n c ip a c ió n n a c io n a l d e fin itiv a q u e sus c o m p a ñ e ro s d e
clase en C h in a u o tro p a ís c o lo n ia l. E llas a b a n d o n a n ai p ro le ta ria d o
y se p a s a n al im p e ria lism o a n te s d e la b a ta lla f in a l. L o s in d icio s a la r­
m a n te s d e la n u e v a p o lític a m e x ic a n a y la tra ic ió n die M o n e a d a , el li­
b e r a l n ic a ra g ü e n se , so n d o s e je m p lo s e n tre m u c h o s .
E l h e c h o d e q u e el p ro le ta r ia d o c o n stitu y e se a u tó c to n a m e n te sus
p a r tid o s d e c la se d e s d e m u y te m p ra n o , es u n a co n se c u e n c ia ló g ica d e
to d o lo a n te r io r . S o la m e n te u n in flu e n c ia d o p o r la id e o lo g ía b u rg u e sa
p o d r í a a c u s a r a lo s “ b o lc h e v iq u e s ru s o s ” d e la esiistenc^a d e ljas o rg a n i­
zac io n e s o b re ra s e n A m é r ic a .
Si to d o l'o a n te r io r es c ie rto , ¿ a q u é -^iene e l “ A R P A ” ? S i d ic e se r
m a rx is ta ¿ a q u é v ie n e ? Y si n o lo es, q u é v ie n e tam jbién? Viqm e a
c o m b a tir al len in ism o , a l c o m u n ism o , al v e r d a d e r o so cialism o ; a lu ­
c h a r c o n tr a lo s o b re ro s c o n sc ie n te s y c o n tra sus o rg a n iz a c io n e s; a in­
te n ta r n e u tra liz a r la a c c ió n d e lo s v e r d a d e r o s re v o lu c io n a rio s q u e h a n
c o m p r e n d id o la lu c h a en su a s p e c to d e a cció n in te rn a c io n a l c o n tr a el
im p e ria lism o m u n d ia l c a p ita lis ta , y n o en el d e la g rite ría p e q u e ñ o -b u r-
g u e sa y p a tr io te r a la tin o a m e ric a n is ta d e lo s “ a rp is ta s " .
A h o r a n o e x tr a ñ a r á q u e se d e f ie n d a s o la p a d a m e n te al im p e ria lis­
m o in g lé s e n la s c o n fe re n c ia s “ a rp ia n a s ” d e la U n iv e rs id a d d e M éx¿co,
n i q u e se p ro c la m e a B o ra h , el fa rs a n te d e l S e n a d o y a n q u i q u e p id ió
A m anta 2?

la m u e rte d e S aoco y V a n z e tti, “ u n g ra n a m ig o ” die la A m é ric a o p rim i­


d a . (x )
F in a lm e n te , e s ta m o s c o n el len in ism o , es d ecir, co n el co m u n ism o
p o rq u e el p ro le ta ria d o h a se g u id o y a e sta ru ta y los h e c h o s c o n firm a n
la n e c e s id a d d e a p lic a r la d o c trin a c o m u n ista a c a d a u n o d e lo s fe ­
n ó m e n o s so c ia le s d e la A m é r ic a . E s ta m o s c o n tra el “ a rp ism o ” , p o r in ­
gen u o , p o r d ifu so , p o r d iv o rc ia d o d e la rriasa y d e la re a lid a d , p o r sus
re la c io n e s so sp e c h o sa s c o n e le m e n to s re a c c io n a rio s m ex ican o s, p o r sus
p e lig ro sas v a c ie d a d e s s o b re la p o lític a inglesa, p o r su c a re n c ia d e s e n ­
tid o y d e b a s e p ro le ta r ia en la d o c trin a y en sus re p re s e n ta tiv o s .

¿E S R E V O L U C IO N A R IA E L “ A R P A ” ? ¿Y SU S H O M B R E S ?

U n “ a r p is ta ” h o n r a d o e in g e n u o se se n tiría o fe n d id o p o r este le n ­
g u aje. L le g a ría a lanza.i s o b re n o s o tro s la acu sació n d e se c ta rio s y m e n ­
tiro so s .
¿N o so m o s, — d ic e n los a rp is ta s in g e n u o s y h o n ra d o s — , c o m u ­
n istas d e h e c h o , a u n q u e n o n o s lla m e m o s así “ p o r tá c tic a ” ? ¿A c a so n o
h a b la m o s b ien , h a s ta c o n u r b a n id a d , d e la R e v o lu c ió n R u sa ? ¿N o q u e ­
re m o s e s ta b le c e r el so cialism o en to d a la A m é ric a , inclusive en el p o lo
au stral, y a q u e n o es ju s to q u e el “ A R P A ” o lv id e a esta p a r te d e “ N ues­
tra A m é ric a ” ? ¿N o q u e re m o s se r lo s r e d e n to re s d el p ro le ta ra id o ? ¿N o
h a y e n c a d a u n o die n o s o tro s d e se o s su ficien tes p a r a se r un n u e v o Le,;('n,
o alg o m ás, u n L e n ín a u tó c to n o , p o r e je m p lo , co n las p a tilla s y el u n i­
fo rm e d e l L ib e r ta d o r B o lív a r? ,
S í. L e d a m o s ra z ó n al h o n r a d o “ a rp is ta ” — q u e lo es p o r se r in ­
g en u o y s a b e r d e la filo so fía re v o lu c io n a ria ta n to c o m o un p o lic ía s a ­
b e d e la s te o ría s d e C a rlo s M a r x . S u ú n ico e rro r----el d e l h o n ra d o e
in g én u o a rp is ta — es e se: ser in g é n u o . D e o tr a m a n e ra no se p u e d a c re e r
h o n ra d a m e n te en el “ a rp is m o ” .
C o m o to d o s lo s u to p is ta s o ig n o ra n te s, lo s |in g én u o s a rp ista s, lo s
que lo so n h o n r a d a m e n te , se im aginlan q u e las co sas so n c o m o e llo s
qu ieren , c o m o la s v e n y c o m o la p la n e a n . F ilo só fic a m e n te cla sific a d o s,
son lib re -a lb e d ris ta s , a u n q u e d e p a la b r a , te ó ric a m e n te , a firm a n lo c o n ­
trario . E n Ids h e c h o s, en la s m ¡aneras d e a c tu a r, no c re e n ni c u e n ta n p a ­
ra n a d a c o n el d e te rm jin is m o . D e a q u í q u e te n g a m o s ra z ó n en t r a ta r ­
los c o m o los tr a ta m o s .
P ru e b a s v a n . “ E l “ a r p is ta ” se d ic e c o m u n ista , p e ro n o se lla m a así
“ p o r tá c tic a ” . N u n c a lle g a a c o n o re ta r q u é “ tá c tic a ” e s esa. P e ro lo c ie r­
to es q u e T O D O M O V IM IE N T O R E V O L U C IO N A R IO , SI L O E S D E
V E R A S , N O IM P O R T A S U B A S E , E S C A L IF IC A D O D E “ C O M U ­
N IS T A ” . ¿ P o rq u é e s e sto ? P o rq u e Tos c o m u n ista s so n p o r ex c e le n cia
los re v o lu c io n a rio s d e l m o m e n to . Y a lg o m á s: to d o m o v im ie n to re v o ­
lu cio n ario a u n q u e n o lo q u ie ra n sus d ire c to re s ----sim p les lib e ra le s----es
u n p a so h a c ia el c o m u n ism o , es d e c ir, h a c ia la e m a n c ip a c ió n to ta l d e las
clases o p rim id a s. P o r e sto es q u e p a r a lo s im p e ria lista s y a n q u is C alles,
el n a c io n a lita d e la clase m e d ia , es u n “ b o lc h e v iq u e ” . Ig u a lm e n te O -
b r e g ó n . T a m b ié n S a c a s a e ra “ c o m u n is ta ” , p o rq u e lu c h a b a a c tiv a ­
m e n te c o n tr a el im p e ria lis m o , a u n q u e te n ía ta n ta s s im p a tía s p o r el c o ­
m u n ism o c o m o M r . M o rg a n el b a n q u e ro , h e c h a , ¡c la ro e stá !, la d ife ­
ren cia e n tr e la f o r tu n a d e l m é d ic o n ic a ra g ü e n s e re v o lu c io n a rio y la d e l

(x} D eclaraciones de H a y a de la T o rre áobre el S en ad o r B o rah en N ew


Y ork.
28 A m a n ta

b a n d id o im p e ria lis ta d e W a ll S tr e e t. Si el “ A R P A ” lu c h a se a c tiv a


y e fic a z m e n te c o n tra el im p e ria lism o , n o " c o n n u e v o s m é to d o s y tá c ti­
c a s se ria s” , c o m o n o s a n u n c ió h a c e p o c o u n p e rió d ic o b u rg u é s, se ría
c a lific a d a d e c o m u n is ta ta m b ié n , a u n q u e sus m ie m b ro s a ta c a s e n p r iv a ­
d a m e n te m á s a lo s ro j o s q u e u n to ro al sa lir a la p la z a . E l n o lla m a r­
se c o m u n is ta p o r “ tá c tic a ” , p a r a q u e íes se a útfi, n o p u e d e te n e r m á s q u e
u n c o ro la rio : n o a c tu a r n u n c a comjo c o m u n ista , y n o ta n so lo esto, sino
h a s ta c o n tr a lo s c o m u n ista s, c o m o h a c e n c ie rto s líd e re s o b re ro s reac-*
c io n a rio s, al in v e n ta r rríe n tira s y p r o f e r ir in su lto s rid íc u lo s coíntra los
q u e n o p ie n sa n c o m o ellos, p a r a p r o b a r así a los líd e re s o b re ro s y a n ­
q u is q u e n o so n c o m u n is ta s . P e ro si así v a n a h a c e r, e n to n c e s, el m i­
m e tism o n o e¡s tá c tic a , sj’n o tea.ición . V e re m o s, en u n fu tu ro m u y c e rc a ­
n o q u e los “ a rp is ta s ” se d e c la r a ra n a b ie r ta y d u ra m e n te c o n tra el c o ­
m u n ism o ,c o m o y a lo h a c e n en p riv a d o , ( x )
S u s o p in io n e s s o b re el c o m u n ism o e stá n c o n d e n s a d a s en esta fra ­
se d e c rític a s im p lista : “ T o d o s lo s líd e re s c o m u n ista s d e b e n , c o m o R e -
• a b a r r e s i ' — el1 líd e r c o m u n is ta c h ile n o — su ic id a rse p a r a haces' d e sus
n o m b r e s y c a d á v e re s u n e m b le m a ” . L a n z a d a e s ta fra se p o r el líd e r
H a y a d e la T o r r e se h a h e c h o p o p u la r e n tre e llo s . E l “ a rp is ta ” in g e ­
n u o , q u e h e m o s torreado p o r h ip ó te sis, y a q u e su p o n e m o s n o existen,
d e b e r á c o m p r e n d e r q u e d e l d e se o d e q u e se su icid en to d o s lo s c o m u ­
n istas, a l d e se o d e m a ta rlo s ¡no h a y m á s q u e un p a s o . Si m a ñ a n a
lo s “ a rp is ta s ” , a p o y a d o s p o r la s b u rg u e s ía s tra id o ra s y alg ú n im p e ­
ria lis ta e u ro p e o , o c u p a se n en a lg ú n lu g a r, el p o d e r— a u n q u e sea en u n
p e d a z o d e selva-— su p rim e r d e c re to n o s e r ía la so cializació n d e los m e ­
d io s d e p ro d u c c ió n en la. se lv a , :fn o la m a ta n z a de. I'os co m u n ista s o el h a ­
c e rlo s a p a r a c e r “ su ic id a d o s ” c o m o h a c e M a c h a d o en C u b a, “ flo re a n ­
d o ” lo s á r b o le s d e “ o b re ro s su icid as” .
E l “ A R P A ” n o e n c u e n tra a rg u m e n to s p ro p io s p a r a c o m b a tir al
co m u n ism o o rg a n iz a d o , sin o q u e r e p ite lo s mismios d e la b u r g u e s ía .
N o so lo v e , e s tú p id a m e n te , un ru so e n c a d a c o m u n ista, sino q u e v e
ta m b ié n u n “ s u b v e n c io n a d o p o r e l o ro d e M oscú” . E sto se e x p lic a .
C o m o la p r o p a g a n d a q u e en M éx ico se h a in ic ia d o es p a g a d a p o r las
c o n fe re n c ia s q u e h a n d a d o ,— y q u e le c u e sta n a la S e c re ta ría d e E d u ­
c a c ió n la c a n tid a d d e $ 3 0 0 . 0 0 m ie n tra s m u c h o s m a e stro s m e x ic a n o s
y re v o lu c io n a rio s n o c o b ra n su s a la rio — y p o r las fa c ilid a d e s o ficiales
q u e tie n e n en lo q u e a im p re n ta se re fie re , d e d u c e n q u e to d a la. p r o ­
p a g a n d a c o m u n is ta n o p u e d e s e r m á s q u e ‘‘o ro d e M o scú ” , y a q u e sus
h o m b re s , p o r v iv ir d e p re s u p u e s to s n a c io n ales, d e s c o n o c e n lo q u e es
el sacrificio d e l o b re ro p a r a lu c h a r y h a c e r su p r o p a g a n d a .
Q u ie n e s h a n v ia ja d o c o n los fo n d o s d e la p o lic ía g u a te m a lte c a ,
h a c ié n d o s e a p a re c e r e x p u ls a d o s de» p a ís, d e sp u é s d e h a b e r o b te n id o
c a r ta p e rio d is tic a d e re c o m e n d a c ió n p a ra q u e le fa c ilita ra n un p a s a je
a M éx ico (c o m o to d o el p ro le ta r ia d o y los e s tu d ia n te s d e G u a te m a la
c o n o c e n q u e h izo u n c ie rto p o e ta “ a r p is ta ” cu y o n o m b r e silen ciam o s
p o r sus v a lio s o s e sfu e rz o s p a r a h a c e r v e rso s v a n g u a rd is ta s d e s a b o r
p ro le ta rio q u e to d a v ía n o h a n e n te n d id o m á s q u e los tr a b a ja d o r e s in-
te íe c tu a íis ta s " ) , esto s c a b a lle ro s ta m p o c o se im a g in a n lo q u e es la
lu c h a d e lo s re v o lu c io n a rio s sin cero s, a p e s a r d el h a m b re y d e la s m i-

(x ) E scrito esta b a esto cuando lle g a a n u e s tra s m anos la re v ista “ A-


T U E I” de C uba con un a rtícu lo firm ad o p o r u n desconocido L uis E len con
d a ro s a ta q u e s al com unism o en Cuba— lo m ism o q u e hace M achado— probando
así n u e s tra s afirm a cio n e s.
A m auta 29

s e ria s . D e a q u í q u e ju z g á n d o s e a sí m ism os, se ap liq u en el d ich o p o ­


p u la r, e x a c to y llen o d e c o lo r re a l en e ste caso d e que el “ la d ró n ju z ­
g a a to d o el m u n d o d e su c o n d ic ió n ” .
Sin e m b a rg o , d o rm im o s tran q u ilo s, el “ A R P A ” , seg ú n se inten si­
fique la clarificació n d e las fu erzas sociales, se c o n v e rtirá m ás y m ás,
en u n a o rg a n iz a c ió n re a c c io n aria , si es q u e d e v e ra s lleg a a surgir, y,
c u a n d o lo s o b re ro s y c a m p e sin o s h a g a n su rev o lu ció n se rá n “ h u m a ­
n o s” : to m a rá n a los líd e re s d e l “ A R P A ” , y les h a rá n lo q u e los p ro le ta ­
rios rusos h ic ie ro n a los líd e re s d e su p e q u e ñ a b u rg u esía, p rin c ip a lm e n te
K eren sk y , a l cu al p a re c e q u e p re te n d e n im itar en m é to d o s o ra to rio s te a ­
trales e id e o lo g ía confusa.
H a b la r b ie n d e R u sia n o d ice ni c o m p ro m e te n a d a . U n “ b u e n ”
c a p ita lista q u e se a c o ja a las leyes so v ié tic a s y que se b en eficie con u n a
d e la s c o n c e sio n e s d e la N L P (N u e v a P o lític a E c o n ó m ic a ) p u e d e h a ­
b la r ta n b ie n d e R u sia corn o un “ a rp is ta ” . E n lo q u e se d iferen cian
¡os q u e “ h a b la n b ie n ” d e la p rim e ra R e v o lu c ió n triu n fa n te d e l p ro le ta ­
ria d o y d e l p rim e r p a ís socialista, y los q ue d e v e ra s c o m p re n d e n su
v a lo r es en e sto : en la ap lic a c ió n d e las co n q u istas socialistas a to d o s los
países. M ie n tra s q u e p a ra los c a p ita lista s e in telectu ales reaccio n ario s
el socialism o “ e stá b ie n ” en la U R SS, a q u í— en cu a lq u ie r p a ís,— no p u e ­
d e h a b e r n a d a m á s q u e lo q u e h a y : d o m in a c ió n d el im p erialism o y d e la
bu rg u esía. P a ra q u e c re a m o s en la sin c e rid a d d e los sim p a tiz a d o re s
d e la p rim e ra rev o lu c ió n so cialista d e los o b rero s, h a y que d ecir co m o
M anuel U g a rte di j o en M oscú.
. . . “ tra e rn o s a q u í n u e s tra e s p e r a n z a . . . y e sta m o s d isp u esto s a
g e n e ra liz a r e n n u e s tra s tie rra s lo s re s u lta d o s a d q u irid o s d u ra n te esta
ex p e rie n c ia q u e es la m á s e x tra o rd in a ria y fe c u n d a que h a co n o cid o la
h u m a n id a d ” .
E sto se lla m a s im p a tiz a r co n la re v o lu ció n p ro le ta ria ; lo o tro es
d ile ta n tis m o ú o p o rtu n ism o p a r a g a n a r s im p a tía s e n tre ios o b ie ro s h o n ­
ra d o s q u e s im p a tiz a n d e v eras.
P o r o lv id a r la s re a lid a d e s es que el “ A R P A ” se co n v ie rte en re a c ­
cio n aria. P o r a ta c a r a lo s c o m u n ista s o c u p a el m ism o lu gar que ios
K eJlog y los d é s p o ta s d e A m é ric a . E s p o sib le que esto no les p a re z c a
c o rre c to a los " a rp is ta s ” . P e ro en re a lid a d esa es la posición. A eso
los e m p u ja el determ inism to to d o de. las c ircu n stan cias y d e las fu erzas
h istó ricas q u e a c tú a n en e ste m o m e n to d e la h u m a n id a d , d o n d e un so ­
lo p a ís co n G o b ie rn o O b re ro y d o s in stitu cio n es in te rn a c io n a les está n
e m p e ñ a d o s s e ria m e n te en h a c e r la R e v o lu ció n M u n d ial: L a In te rn a ­
cional C o m u n ista y la L ig a in te rn a c io n a l A n tim p e ria lista fu n d a d a en
Bruselas.
O tra d e las fo rm a s d e l “ A R P A ” p a r a a ta c a r a los p a rtid o s c o m u ­
nistas v o la d a m e n te , q u e es la ú n ica m a n e ra que h a sta h o y se h a n a tre v i­
do, es sú le m a — c a ric a tu ra d el p o s tu la d o m arxjista— q ’ d ice: “ L a e m a n ­
cipació n d e los tr a b a ja d o r e s h a se r o b r a d e los tra b a ja d o re s m is­
m os” .
E llo s h acien d o u n a c a ric a tu ra d el m arx ism o , que es lo ú n ico que h a n
hech o co n g e n ia lid a d , d ic e n :
“ L a e m a n c ip a c ió n d e lo s la tin o a m e ric a n o s h a d e se r o b ra d e lo s
latin o a m e ric a n o s m ism o s” .
E n p rim e r té rm in o , p a re c e que d e se a n decir, co m o dicen to d o s lo s
enem igos d e la clase tr a b a ja d o r a , q u e los c o m u n istas no so n la tin o a m e ­
ricanos. A u n q u e les p e se a lo s “ a rp is ta s ” , ellos sab en m uy bien q u e
sí so n la tin o a m e ric a n o s y n a c io n a le s lo s m ie m b ro s y d irecto res d e to d o s
30 Am anto»

lo s p a rtid o s c o m u n ista s d e la A m é ric a . Si se re fie re n a ios m é to d o s, y a


se e x p licó q u e los ú n ic o s in té rp re te s d e l v e r d a d e r o socialism o m arx is-
ta son los p a rtid o s c o m u n ista s, a p e s a r d e lo s e rro re s que p u e d a n h a ­
b e r c o m e tid o . Q u e la s e d e d e la In te rn a c io n a l C o m u n ista — u n a o r­
g a n iz a c ió n d e to d o s los p a rtid o s c o m u n ista s d e l m u n d o y n o d e l p a r ­
tid o ruso s o la m e n te ----, se e n c u e n tre en M oscú, es co sa c la ra : n o la p e r ­
m itiría n en n in g ú n o tro p aís. P e ro ¡o m¡ismo p o d ía e sta r en L im a, si
lo s “ a rp is ta s ” y a h u b ie ra n h e c h o a llí la re v o lu c ió n socialista. N o r e p e ­
tire m o s la s frases d e L e n ín en q u e se d e m u e s tra b ien claro el p a p e l d e
la U R S S e n I'a lu c h a in te rn a c io n a l p o r la re v o lu ció n p ro le ta ria . P e ro si
n o c re e m o s q u e la U R S S es un b a lu a rte p a ra la re v o lu c ió n m u n d ia l y
la lu c h a c o n tra el im p e ria lism o , e sta m o s d e m o s tra n d o n u e stra ig n o ra n ­
c ia d e la r e a lid a d h istó ric a , y a q u e u n p u e b lo d e 143 m illo n es d e an -
tim p e ria lista s, n o p u e d e ser o lv id a d o . N o d e se a m o s caer, c o m o cae el
“ A R P A ” , en la m ism a a rg u m e n ta c ió n d e los tra id o re s, y d e los im p e ­
rialistas. P a r a la b u rg u e s ía s e rá g ra to el g rito “ a rp is ta ” d e : “ L a e m a n ­
cip a c ió n d e los la tin o a m e r ic a n o s . . . etc. M ás p a r a el p ro le ta ria d o h a
sid o g ra to h a c e y a m u c h o s lu stro s, en la m ism a A m é ric a L a tin a este
o tro g rito : “ L a E m a n c ip a c ió n d e lo s T r a b a ja d o r e s h a d e ser o b ra d e
lo s T r a b a ja d o r e s m ism o s” . E l b ie n s a b e q ue no h a d e ser o b ra d e lo s
" in te le c tu a le s re d e n to r e s ” , sino d e su p ro p ia o rg an izació n y d e su lu ­
c h a en la s c alles y en la s fáb ricas.

E L “ A R P A ” E M B R IO N A R IA , C O M O D IV IS IO N IS T A D E L M O V I­

M IE N T O IN T E R N A C IO N A L A N T IM P E R ÍA L IS T A

T o d a v ía el “ A R P A ” n o ta ñ ía m u y alto , no h a b ía n a c id o — h o y
es u n sie te m e sin o — - c u a n d o d a b a sus p rim e ro s p a so s d iv isionislas, an -
tirre v o lu o io n a rio s y a rb itra rio s. Su r e p re s e n ta n te m á x im o n o quiso asis­
tir al C o n g re so d e B ru selas “ p o rq u e se h a b ía n o lv id a d o d e h a c e rte u n a
in v ita c ió n e s p e c ia l p e rs o n a l” . V e r d a d e r a m e n te fu e u n c rim e n im p e r­
d o n a b le d e los o rg a n iz a d o re s d el C o n g re so (lu c h a d o re s p ro le ta rio s y
so cia lista s d e la E u ro p a , u n id o s a re v o lu c io n a rio s n a c io n a lista s d e C h i­
n a y d e la In d ia ) n o h a b e r o íd o h a b la r a n te s d e l “ A R P A ” y d e su lí­
d e r m á x im o : él " d e s c u b r id o r ” d e q u e el im p e ria lism o e ra un fe n ó m e n o
eco n ó m ic o ( ? ) . N a d ie h a b ía s a b id o e sto a n te s y ios re v o lu c io n a rio s
q u e c o n v o c a b a n en a m ig a b le fre n te ú n ico el C o n g re so M u n d ial A n tim -
p e ria íis ta se ib a n a p e r d e r ta n v a lio sa c o o p e ra c ió n q u e h u b ie ra sid o m u y
útil p a r a re so lv e r la R e v o lu c ió n C h in a y la R e v o lu c ió n In d ia. C u a n d o
lle g a ro n los d e le g a d o s la tm o a rrje rica n o s a B ruselas— , p id ie ro n p o r
" c o r te s ía ” re v o lu c io n a ria q u e se in v itase al d isg u sta d o “ líd e r ” del
“ A R P A ” . P a r a q u e n o h u b ie se m o tiv o d e n o asistencia, se ro g ó a la
M esa D ire c tiv a q u e e n v ia se a O x fo rd su ficientes lib ra s esterlin as p a ra
q u e se p u d ie se to rn a r u n b u e n v a p o r, etc. Y así, m e d ia n te esa in v itació n
p e rs o n a l y ese d in e ro que, seg ú n los re a c c io n ario s, e ra “ o ro d e M o scú ” ,
el “ A R P A ” e stu v o r e p r e s e n ta d a en B ruselas. P e ro esto n o tien e im ­
p o rta n c ia p o lític a . El h e c h o rea! fu é q u e el ‘ A R P A ’ , o sus d o s m ie m ­
b ro s allí re p re s e n ta n te s , fu e ro n a re a liz a r u n a la b o r d iv isio n ista. E n v ez
d e a c e p ta r la o rg a n iz a c ió n in te rn a c io n a l p a r a p re s e n ta r u n fre n te u n id o
y ú n ico d e lu c h a c o n tra el im p e ria lism o in te rn a c io n a l, al la d o d e lo s e u ­
ro p e o s, d e los chinos, h in d ú e s y o tro s, d e s p u é s d e asistir a u n a so la s e ­
sió n se re tira ro n y d ije ro n q u e firm a b a n “ c o a re se rv a s” que ex p lic a ría n .
E sta s re s e rv a s n u n c a se h a n e x p lic a d o . P e ro lo s q u e allí e s tá b a m o s s í
Am & uia 31

sab em o s cuáles e ra n esas reserv as, q u e n o se h a n a tre v id o a h acer p ú ­


blicas. E n p rim e r lu g ar, el C o n g re so d e B ruselas no quiso re c o n o c e r
al " A R P A ” c o m o la única o rg a n iz a c ió n a n tim p e ria lista d e la A m é ric a
L atina, p ues c o n o c ía m u y b ie n q u e n o ex istía co m o tal o rg a n iz a c ió n .
T a m p o c o se le d ie ro n p u e sto s “ de fig u ra ” a los líd e re s “ arp istas . y a
que ésto s fu e ro n p a r a los q u e en re a lid a d re p re s e n ta b a n a m o v im ie n to s
d e m asas, c o m o el K u o -M in -T a n g , el C o n g re so d e la In d ia , I'a C R O M
d e M éxico, etc., etc. A llí n o v a lía n las p e rso n a s sino las m u ltitu d es.
H e a q u í la ra z ó n p o r la cu al el " A R P A ” n o a c e p ta la u n id a d m u n ­
dial a n tim p e ria lista , n o p e rte n e c e al C o n g reso d e B ruselas y p re te n d e
a h o ra c re a r en la A m é ric a L a tin a u n o rg an ism o c o n tra rio a esta o rg a n i­
zación in te rn a c io n a l. E l m a l d el c a u d illa je n o h a d e sa p a re c id o en
nu estra A m é ric a to d a v ía . E sto e stá c la ro c u a n d o se ve q u e la b a se s o ­
cial d e los “nuevos libertadores” , n o es p ro le ta ria , sino m u y se m e ja n ­
te a la d e lo s v ie jo s cau d illo s.
Q u e e sta s e ra n la s “reservas” d e l “ A R P A ” lo c o m p ru e b a su a c ­
titud p o ste rio r, n o y a las d e c la ra c io n e s p e rso n a le s d e sus m iem b ro s.
P re te n d ie ro n e n g a ñ a r a la A m é ric a h a c ie n d o circular un d o c u m e n to
apócrifo q u e d ije ro n re so lu ció n d e un su p u esto C o n g reso M u n d ial A n ­
tim p erialista en C o lo n ia. C o m o esta a c titu d h a sido c a lificad a p o r G i-
barti, el se c re ta rio d e l C o n g re so d e B ru selas — el único C o n g reso re a ­
lizado— y en re p re s e n ta c ió n d e los d e le g a d o s d e 44 p u eb lo s, le c e d e ­
m os la p a la b ra :
"H e m o s re c ib id o la c a r ta d e U d s . d e l 2 3 d e m a y o re la tiv a a la reso lu ­
ción de la A . P. R. A ., y m e c o m p la z c o en co m u n icarles las p recisiones
siguientes s o b re el m ism o a su n to :
l 9.— N ingún C o n g reso a n tim p e ria lista se h a re u n id o ja m á s en C o ­
lonia. L a L ig a c o n tra el Im p erialism o , sección d e A le m a n ia O c c id e n ­
tal invitó a a lg u n o s d e le g a d o s d e! C o n g re so d e B ruselas p a ra q u e v in ie­
sen a d a r sus o p in io n e s s o b re el C o n g re so A ntiim perialista d e B ruselas
y so b re la L ig a In te rn a c io n a l f u n d a d a d e fin itiv a m e n te en esta ocasión
(B ru selas) a n te lo s m ie m b ro s d e la o rg a n izació n alem an a.
2 9.— U n d e le g a d o d e la A . P. R. A ., so m etió su resolución q u e rao
es id é n tic a a la q u e h a sid o c o m u n ic a d a a la re v ista d e C u b a. E sta r e ­
solución h a sid o re v is a d a d e n u e v e en fa v o r d e la A . P. R. A . L a re ­
solución o rig in a l n o se re fie re d e n in g ú n m o d o a e sta o rg an izació n .
39.— N o m e a c u e rd o e x a c ta m e n te , p e ro m e p a re c e que la re so lu ­
ción de C o lo n ia n o fué firm a d a p o r los p re se n te s en la reunión. L as
firm as p re s e n ta d a s c o n tie n e n g ra v e s e rro re s so b re las fu n cio n es d e los
individuos e n u m e ra d o s c o m o le a d e rs re sp o n sa b le s d e esa " c o n fe re n ­
cia’ . Y o n o p re sid í e sa a sa m b le a . F u é el p ro fe s o r R esch, el S e c re ta rio
d e la L iga c o n tra el im p e ria lism o en A le m a n ia O ccid en tal. El c a m a ra ­
de V e n ta d o u r h a b ió en c a lid a d d e se c re ta rio d e la L ig a fra n c e sa c o n tra
la O presión C o lo n ial. N o e ra u n d e le g a d o francés, p u esto q u e n o te n ía
ningún m a n d a to a n te esa “c o n fe re n c ia " p o rq u e la sección fra n c e sa no
fué in fo rm a d a d e e s ta re u n ió n d e p o c a im p o rta n c ia . E ra n a tu ra l, p o r
lo tan to , q u e el C a m a r a d a V e n ta d o u r, c o m o ta m b ié n los o tro s c a m a ra ­
das, no tu v ie ra n en su p o se sió n c re d e n c ia le s especiales. L a G u m a — en
cam ino d e B ru selas a B erlín — a p ro v e c h ó la o casió n p a ra h a b la r a lo s
m iem b ro s d e ia L ig a d e C o lo n ia.
4 9.-— E s v is ta ele la s circu n stan cias, lo s d o c u m e n to s tra n sm itid o s
na COTistiíHye» tarso « n a f&Isifie&dón y mt& te n ta tiv a rid ic u la p a ra p e r ju ­
dicar misebífs ozg-aw sación « a C u b a . D irigirnos r o a ©arta oficial a l
32 Amaufta

camarada M ella del Comité Continental Organizador, autorizándolo pa­


ra desenmascarar esta maniobra.
L es ru eg o , c a n ta ra d a s , q u e to mien la s m e d id a s n e c e sa rias p a ra ¡o-
io rm a r a la c o lo n ia la tin o a m e ric a n a en P a rís.

G ÍB A R T I. — {F irm a d o ) .

(E l L ib e r ta d o r N". 13. A g o s to d e 1 9 2 7 ) .

A q u í, ta m b ié n , eí A R P A se p re s e n ta re a c c io n aria , p u e s h a p r e te n ­
d id o r o m p e r la u n id a d in te rn a c io n a l— si es q u e lo q u e n o ex iste p u e d e
ro m p e r a lo q u e es só lid o y fu e rte c o m o la L ig a In te rn a c io n a l C o n tra e l
Im p e ria lism o , s u rg id a en B ru selas p o r la v o lu n ta d d e ios re v o lu c io n a ­
rio s d e u n m e d io c e n te n a r d e n acio n es. P o r lo m en o s, lo q u e al p ie d a
su n o m b re en la tesis s o b re la A m é ric a L a tin a ella p re s e n tó c o m o
“ reservas” , n o in d ic a n a d a m á s q u e divtisionism o, p ro p ó si to s in d iv id o ales
y m e z q u in o s. N o es lo q u e se dice, n i lo q u e se p ie n sa lo q u e v a lo riz a
el p a p e l d e lo s h o m b re s , sin o lo s re s u lta d o s p rá c tic o s d e acción, y ía
d el “ A R P A ” y a e s tá c a lific a d a p o r el C o n g re so d e B ru se la s.

H A Y A DE L A T O R R E C O M O F IS C A L IZ A D O R D E U N P A R DE

T R A ID O R E S . ¿ A Q U IE N D A R A L A R A Z O N ?

C u a n d o se tie n e u n a b a s e ta n fa lsa co m o la del p ro g ra m a “ a rp is­


ta ” s e h a d e c a e r en m u c h o s e rro re s. L a po sició n “ a rp is ta ” fre n te a]
caso d e N ic a ra g u a es u n a p ru e b a d e ello.
T o d o el m íundo s a b e q u e D íaz es u n a g e n te d el im p erialism o , lo
m ism o q u e to d o ei P a r tid o C o n s e rv a d o r. D e sp u é s d e la c a p itu la c ió n
a S tim so n y d e su v ia je a W a sh in g to n a m e n d ig a r el a p o y o d e la C a sa
B lan ca, M o n e a d a y los lib e ra le s q u e lo sig uen so n ta m b ié n u n o s a g e n ­
te s d e l im p e ria lism o y u n o s tra id o re s . E n tre esto s d o s fa rs a n te s se v a
a lle v a r a c a b o la lu c h a e le c to ra l. S o la m e n te h a y u n h o m b re en N ica­
ra g u a q u e r e p re s e n ta ai p u e b lo n ic a ra g ü e n se y lo s in tereses d e su s o b e ­
ra n ía . E ste es, corn,o to d o s re c o n o c n , A u g u sto C. S an d in o . E ste h o m ­
b r e d icen le s b a n d id o s d e W 'all S tre e t q u e es un “ b a n d id o ” . A n te es­
ta situ ació n , v é a se c ó m o a c tú a el “A R P A ” . P re p a r a u n a “ supervisión
d e la s e le c c io n es” y se d is p o n e a re a liz a r u n fa n tá stic o v iaje. Si M o n ­
e a d a es u n tr a id o r y D ía z a lg o p e o r, ¿ q u é v a a su p e rv isa r esa C om isión,
si y a to d o s e stá n d e a c u e rd o c o n la C a sa B lan ca y lo s ú n ico s g a ra n tiz a -
d o re s d el su fra g io so n los m a rin o s y a n q u is q u e d e ja rá n salir e lecto a
q u ie n m á s les c o n v e n g a ? Si n o e x istie ra S a n d in o , esa su p e rv isió n sería
útil co m o p ro p a g a n d a , p a r a d e s e n m a s c a ra r d e sp u é s la fa rsa d e los c a n ­
d id a to s. P e ro e x istie n d o S a n d in o , d a r esa su p erv isió n “ a rp is ta ” n o
tie n d e m á s q u e a d e s o rie n ta r, a p r e te n d e r d a r quizás, un c a rá c te r le g a l
■a u n a farsa. E n o tra s p a la b r a s : lo s q u e n o a p o y a n a S a n d in o y e sta b le ­
cen re la c io n e s co n sus en em ig o s, a d o ifista s y m o n c a d ista s, so n p rá c ti­
c a m e n te sus e n e m ig o s y u n o s tra id o re s a lo s in tereses d e las clases o p ri­
m id a s en el c o n tin e n te .
H e a q u í p o r q u é e sta m o s d e a c u e rd o co n la d e c la ra c ió n sin cera
y re a lis ta q u e s o b re e ste a su n to hizo la U C S A Y A y q ’ d irig e el rev o lu cio ­
n a rio v e n e z o la n o d o c to r C a rlo s L e ó n :
“ N u e stra U n ió n c re e q u e ese n o m b ra m ie n to co n stitu y e u n a a p r o ­
b a c ió n d e la p o lític a im p e ria lista d e la C a sa B lan ca, ta n to m á s c u a n ta
A m a ista 33

que, en te rrito rio n ic a ra g ü e n s e , u n p o d e r o s o g ru p o d e p a tr io ta s lu c h a


p o r la in d e p e n d e n c ia y la s o b e r a n ía d e su p a tr ia c o n tra la in v a sió n e x ­
tr a n je r a ’*.

“ L a U C S A Y (A p r o te s ta c o n tr a el n o m ibram iiento d e esas c o m isio ­


nes, p o rq u e , en su c o n c e p to , c o n s titu y e u n a in te rv e n c ió n e n la p o lític a
in te rn a d e lo s p a ís e s y, p o r c o n s ig u ie n te , u n a v io la c ió n d e la s o b e r a ­
n ía ” .

“ L a a c c ió n d e to d o s los p a ís e s in d o la tin o s , d e b e c irc u n sc rib irse


a p r o te s ta r c o n tr a la s v io la c io n e s d e l im p e ria lis m o y a p r e s ta r a ' los
p u e b lo s o p rim id o s t o d a la a y u d a m o r a l y, si es p o sib le , la m a te ria l q u e
fu e re n e c e sa ria , p a r a c o o p e r a r a su lib e ra c ió n ; p e ro d e n in g u n a m a n e ra
c o a d y u v a r, d ir e c ta o in d ir e c ta m e n te , a lo s p ro p ó s ito s im p e ria lis ta s ”.
( C a r ta d e la U n ió n C e n tr o S u d A m e r ic a n a y A n tilla n a a la U n ió »
L a tin o a m e ric a n a d e B u e n o s A ire s . — “ R e d e n c ió n ” , E n e ro d e 1 9 2 8 ) .
C o m p á re s e la a c titu d “ a r p is ta ” c o n la d e la L ig a A n tim p e ria lis ta d e las
A m e ric a s, ( a f ilia d a a l C o n g re s o d e B ru s e la s ) in ic ia d o ra d e l C o m ité
C o n tin e n ta l “ M a n o s F u e r a d e N ic a r a g u a ” p a r a lle v a r m e d ic in a s a S a n -
dino.

D O S E J E M P L O S D E O P O R T U N IS M O

L la m a m o s al A R P A o p o r tu n is ta y e lla s e e n c a rg a d e p r o b a r r á ­
p id a m e n te q u e e s ta m o s en lo c ie rto . D o s c a s o s re c ie n te s lo d e m u e s ­
tran.
El p rim e r o es u n a f a n tá s tic a y n o v e le s c a p o s tu la c ió n p re s id e n c ia l.
L a v e rsió n v in o d e u n a c iu d a d d e l in te r io r d e Sos E s ta d o s U n id o s , a f ir ­
m a n d o , la n o tic ia c a b le g rá ric a , d e s d e a llí, q u e e n el P e r ú . . . u n a o r g a ­
n iza c ió n h a b ía p o s tu la d o a T o r r e , el líd e r d e l A R P A , c o m o P r e s id e n ­
te del P e rú - . . D e je m o s a u n la d o lo q u e d e “ b lu f f ” h a y e n la n o tic ia
c o n fe c c io n a d a en lo s E s ta d o s U n id o s , c o s a q u e se re p ite a m e n u d o p a ­
ra e n g a ñ a r a lo s c r é d u lo s le c to r e s d e e sto s p a ís e s q u e s u p o n e n c ie rto y
d iv in a m e n te a u r o le a d o to d o lo q u e v ie n e d e lo s E s ta d o s U n id o s o d e
E u ro p a , y v e a m o s c u á n p r e d is p u e s to e s tá n al o p o rtu n is m o lo s “ a r p is ­
ta s” .
El s e ñ o r T o r r e se lim itó a d e c ir q u e “ a ú n n o te n ía la e d a d ” . S o ­
la m e n te c u e n ta e s te “ e s tu d ia n te ” u n p o c o m á s d e la e d a d d e C risto
c u a n d o su b ió all G ó lg o ta . P o r e so n o p u e d e “ s a c rific a rs e ” , t o d a v í a . . .
y su c e d e r a L e g u ía . D o n d e a p u n t a el o p o rtu n is m o es e n u n a d e c la r a ­
ción q u e h a c e el g r u p ito “ a r p i s t a ” d e C u b a , u n o s b u e n o s m u c h a c h o s
q u e h a n c o n s id e r a d o m á s fácil lu c h a r c o n tr a L e g u ía d e s d e C u b a , q u e
reco g e r la s r e b e ld ía s d e la s m a s a s c u b a n a s c o n tr a M a c h a d o . ¡C ó m o
que es m á s p e lig r o s o !
H e a q u í lo q u e d ic e la r e v is ta d e lo s “ a r p is ta s ” c u b a n o s :

“ L a o t r a n o tic ia s e c o n tr a e a la d e s ig n a c ió n d e H a y a d e la T c f r e
p a ra la p r e s id e n c ia d e l P e r a , h e c h a p o r u n a a lia n z a d e f u e rz a s c o n tr a ­
rias a! c iv ilism o p e r u a n o . L o s r e v o lu c io n a rio s p ic tó r ic o s d e r o m a n ti­
cism o r o jo , e n c o n tr a r á n e n e s ta d e s ig n a c ió n la p r u e b a d e la a m b ic ió n
d e n u e s tro líd e r . M a s p r á c tic o s que e llo s aplaudim os a lo s valien tes
que e n di tir a n iz a d o P e r ú s e a p r e s ta n a lle v a r a i poder- a u n r e p r e s e n ­
ta n te d e lo s id e a le s r e n o v a d o r e s . A l a c o n q u is ta d e l p o d e r e n to d o s
n u estro s p u e b lo s d e b e n ir e n c a m in a d o s n u e s tro s e s fu e rz o s , s in im p o r-
34 A m a u ia

ta r a o s las c rític a s d e fes q u e ju stific a n su m urcia, c o n fia n d o a R usia y


a so s e jé rc ito s fe m i s » » d e h a c e r frí a r f a r la Ju sticia en A m é ric a . A y er
fu é M éx ico , m a ñ a n a s e rá » V e n e z u e la o- P e n i. C o n esos p u n to s d e a p o ­
y o y c o n l a p a la n c a d e n u e s tra id e a lid a d coaríb ativ a re a liz a re m o s n o s ­
o tr o s la a r d u a e m p re s a en el n u e v o m u n d o , sin in v o lu c ra r p e lig ro sa m e n ­
te p ro b le m a s q u e a u n q u e p re s e n ta n c a ra c te re s a n á lo g o s, tie n e n q u e se r
re su e lto s p o r a q u e llo s a q u ien es a ta ñ e n e sp e c ia lm e n te ” .
E sto s b u e n o s a m ig o s e infelices lu c h a d o re s se "p o n e n el p a rc h e
a n te s d e q u e les sa lg a el g ra n o " . C o n o c e n cu á n to d e rep u lsiv o h a y e n ­
tre las m a sa s al o p o rtu n ism o y las tra ic io n es p o r el p la to d e le n te ja s
d e io s p u e sto s p ú b lic o s y se d e c id e n a rip o s ta r a n te s d e un a ta q u e . E n ­
to n c e s d e s c u b re n su la d o d é b il. P rim e ro n o s lla m a n “ ro m á n tic o s ro ­
jo s ’ a los re v o lu c io n a rio s. P e ro lo q u e in te re sa es su c o n c e p to d e la
p o lític a , ig u al, q u iz á s p o r ig n o ra n c ia o fa n a tism o , a la d e to d o s los v ie ­
jo s y c o rro m p id o s p o lític o s b u rg u e se s d e n u e stro s países.
Q u ie n elige su c a n d id a to es “ u n a a lia n z a d e fu erzas c o n tra ria s al
civilism o p e r u a n o " . P u e s b ien , " fu e rz a s c o n tra ria s al civilism o p e ru a ­
n o " so n m iuchos q u e h a s ta a y e r a d u la b a n y lu c h a b a n al la d o d e L eguía.
A llí los h a y p e o re s q u e el m ism o L e g u ía e in stru m e n to s d e im p e ria lis­
m o s e x tra n je ro s c o m o L e g u ía . E sta n o tic ia e stá en c o n tra d ic c ió n con
la p u b lic a d a en M éx ico d o n d e “ h a b ía sid o u n a o rg a n iz a c ió n in d íg e n a
“ re m o ta ” . P e ro lo im p o rta n te es v e r c ó m o p a ra los “ a rp is ta s " , co m o
p a r a los tra id o re s d e l p r o le ta ria d o e u ro p e o , lo im p o rta n te es T O M A R
el P O D E R , sin im p o ta r p a ra que, ni co n quien. S u p o n e n que to m a n d o
el p o d e r, y a n u n c ia n q u e así v a n a h a c e r en V e n e z u e la ta m b ié n — t se
h a b r á c o n v e rtid o A ré v a lo C e d e ñ o al “ a rp ism o , o co n quien v a n a r e a ­
liz a rlo ? ---- y a e s tá la re v o lu c ió n h ec h a . 1 omtar el p o d e r en V e n e z u e la
c o n ese mismjo c rite rio “ a rp is ta " se ría “ co n u n a a lia n z a d e fu erzas c o n ­
tra ria s al g o m ism o ” , es d ecir, c o n los c é le b re s c a u d illo s y g e n e ra lo te s
re a c c io n a rio s q u e h a n o b s tru c c io n a d o o v iv id o d e la rev o lu ció n .
C ritic a n a los “ ro m á n tic o s r o jo s ” . P e ro silen cian lo q u e es el c ri­
te rio re v o lu c io n a rio y re a l d e la c u e stió n e le c to ra l y d e la to m a d e l p o ­
d e r p a r a los p ro le ta rio s.
B ien s a b e m o s q u e re s u lta n e c e sa rio e in d isp e n sa b le o rg a n iz a r un
p o d e r p ara, la re a liz a c ió n d e u n a re v o lu c ió n socialista. M as, p o r ío m is ­
m o q u e el p o d e r es u n ra e d é s y n o u n fin , n o se p u e d e to m a ;' d e c u a l­
q u ie r m a n e ra y co n c u a lq u ie r e le m e n to . L sto es fácil. N o o tra co sa
h a c e n ios d istin to s b a n d o s d e n u e s tra s clases d o m in a n te s o ca u d illo s
m ilita re s-fe u d a le s. P e ro si se d e se a el p o d e r p a r a o tra co sa q u e p a ra
g o z a rlo y e x p lo ta r a lo s d e a b a jo es n e c e sario to m a rlo co n las fu erzas
so c ia le s p ro g re sista s, te n ie n d o p o r b a s e a lo s o b re ro s y c a m p e sin o s y a
to d o s lo s e le m e n to s e x p lo ta d o s , c o n io s c u ales se v a a c re a r un ré g i­
m e n n u e v o . E sto es el c o n c e p to d e la “ to m a d el p o d e r d e los r o ­
m á n tic o s ro jo s ” . “ ¡Práctico»!” H e a q u í el a rg u m e n to co n q u e se h a n
c o m e tid o to d a s la s tra ic io n e s en E u ro p a al p ro le ta ria d o . N o es “ p rá c ­
tic o ” o p o n e rs e a ía g u e rra . T a m p o c o im p e d ir la c o n q u ista d e M a rru e ­
c o s o d e S iria o d e C h in a. E so d icen lo s lla m a d o s so cialistas e s p a ñ o ­
les, fra n c e se s e ingleses, ig u a l c o sa d ic e n lo s lib e ra le s im p e ria lista s d e
lo s E s ta d o s U n id o s, y n u e s tro s tra id o re s en la p re n s a o en las c á te ­
d ra s.
P e lig ro so re s o lta q u e lo s “a r p is ta s ” c u b a n o s su ste n te n ese criterio .
S j a lg ú n d í a v e n c e n su a b u lia y se d e c id e n a lu c h a r p o r lo s p ro b le m a s
in m e d ia to s d e C u b a n o s e r ía e x tra ñ o v a r io s s o s te n ie n d o a alg u ien “ e le ­
g id o p o r u n a a lia n z a d e Fuerzas c o n tra ría s al m achadism ro’ . A llí se
A m an ta 35

en c o n tra rán m u ch o s de íe s que h o y ay u d a n al carnicero en su obra y


qu e o cu p an p u esto s p ro m in e n te s en e¡ G o b ierno. U n cam bio de acto ­
res en la m ism a escena. A esto le llam an revolución, n a d a m ás p o r­
que su realizació n d e p e n d e d e un m otín.
L os com u n istas to m a n p a rte en Jas elecciones. P ero nunca han
an u nciado que v a n a re so lv e r el p ro b le m a social con los votos. 1 ara-
poco han dicho a los o b re ro s que o lv íd en la lucha p o r la em ancipación
total, h ech a p o r m e d io s revolucionarios. U tilizan el a p a ra to burgués
del E stad o p a ra d e se n m a sc a rar las farsas de la m ism a "dem ocracia
b u rg u esa” , p a ra o b te n e r co n q u istas p a ra el p ro le ta ria d o , no con ei fin
d e aletarg arlo , co m o h acen los refo rm istas, sino p a ra p o n erlo en m e jo ­
res condiciones con el fin d e v e n c e r en las luchas futuras y en la “ lucha
final” d e que n o s h a b la el h im n o del p ro le ta ria d o .
S o b re el insulto la n z a d o a to d o s ¡os que tienen un criterio inter-
nacionaliista, y n o el estrech o d e los rev o lucionarios pequ eñ o s bu rg u e­
ses que tales cosas h an escrito, n a d a h em o s de re p e tir aquí. Es p u nto
tra ta d o -e n o tro lug ar d e este folleto. P e ro ¡os o b rero s y cam pesinos y
revolu cio n ario s h o n ra d o s d e la A m erica no h an necesitado d e apoyo
exterior p a ra c re a r sus o rg an izacio n es sindicales, políticas y culturales.
D e igual m ,anera, sin a p o y o ex terio r, si es necesario, sab ran hacer a ¡os
op o rtu n istas y tra id o re s in d o a m e ric a n o s lo que los revolucionarios ru ­
sos, chinos y d em á s h a n h ech o a los suyos. No, no m o rirán los “ a r­
pistas” tra id o re s de un g o lp e d e sab le d e cosaco rojo. H ay m uchos
m achetes filosos y re a ta s co rre d iz as en la A m érica . . .
H e a q u í el o tro o p o rtu n ism o reciente, e n tre los m uchos com eti­
dos. P oco escrib irem o s y d e ja re m o s las p a la b ra s de T o rre que ellas
hagan to d o el co m en tario .
En un artíc u lo “ Eí A R P A y e l Ku® MxVt T a n g ” , en viado a to d as
las revistas que está n fa lta s d e m a te ria l, d ice:
“ L a ju v e n tu d la tin o a m e ric a n a te n d rá q u e lu ch ar, com o la ju v e n ­
tud china, p o r la in d e p e n d e n c ia d e n u e stro s p a íse s” .
“ N osotros c o m o la ju v e n tu d china, e stam o s a p re n d ie n d o que co n ­
tra eí im p erialism o la fu e rz a es la única le y ” .
“ E i único fre n te único antiim perialista p arecid o al K uo M in T an g ­
es eí n u e s tr o . . .
“ C om o el K uo M in T a n g n o s o tr a s . . .
F inaliza d ic ie n d o :
“ L a Jo v e n C h in a q u e lucha c o n tra el im perialism o d a un e jem p lo
a la jo v en A m é ric a L a tin a . . .
C ualq u iera se cree q u e Jos “ a rp ista s’ están en am o rad o s d e los
chinos. A lg u n o s d e los p á rra fo s están dichos, según anuncia el a u to r
del artículo "en u n a c e n a celebradla en el K u o M in T a n g d e L o n d re s ,
donde seg u ram en te h a b ría n b a s ta n te s chin os burgueses. P ero viene a
México, re c o rre el N o rte d e la R ep ú b lica, d o n d e hay m uchos chinos que
hacen co m p eten cia a los c o m e rc ia n tes n a tiv o s y lanza las siguientes d e ­
claraciones:
"C o n sid ero q u e lo s c u a tro p u n to » fu n d a m e n ta le s en que el C o m i­
té A nti-C hino d e M éxico ha c o n c re ta d o su c a m p a ñ a c o n tra los efectos
perniciosos d e la in m ig ració n in c o n tro la d a d e ch inos en n u estro s p o i­
ses, p o d rían co n v ertirse en loe p a n to s «te vasta «te te d a s las republic»®
latinoam ericanas q u e te n g a n q u e x e m h r tx te® g ra v e p ro b le m a ” .
“ . . .ía su p re m a ra z ó n d e coneeafvarüén «$®jusneli o® p u e b lo s nos-im ­
pone velar p o r su p ro s p e rid a d a liase «leí d e su raza y
36 A m a u ta

d e l a le ja m ie n to d e m a la s c o s tu m b re s o v icio s q u e d e sg ra c ia d a m e n te
tr a e c o n sig o la in m ig ra c ió n c h in a a n u e s tro s p a ís e s ” .
“ . . . P o r eso, a p o y o c o rd ia lm e n te la s a n a p r o p a g a n d a d e l C o m ité
A n ti-C h in o d e M éx ico y p r o c u r a r é q u e en m i p a ís, d o n d e la in m ig ra c ió n
es n u m e ro sa , s e a c o n o c id a la fo rm a c o n c re ta d e su lu c h a ” .
¿ C u á l es la c a u s a d e e s ta c o n tra d ic c ió n ? S im p le m e n te el o p o r ­
tu n ism o , la a d a p ta c ió n a l m e d io y el o lv id o d e lo s p rin c ip io s p o r c o n ­
g ra c ia rs e c o n lo s e le m e n to s lo c a le s d e l m o m e n to . T a m b ié n e n tre la
clase d e lo s c o m e rc ia n te s y b u rg u e s e s re a c c io n a rio s d e l P e rú lo s c h in o s
so n m a l v isto s p o rq u e re a liz a n la c o m p e te n c ia co m e rc ia l, y a q u e n o p r e ­
te n d e n g a n a r ta n to e n sus tra n s a c c io n e s y h a c e n u n a v id a m á s so b ria .
Q u ie n g a n a p o r lo s b a jo s p re c io s en el c o m e rc io es el c o n su m id o r, es
d e c ir, el o b re ro . P e r o en e sta s d e c la ra c io n e s se d e fie n d e el in te ré s d e
lo s c o m e rc ia n te s a m e n a z a d o s p o r la c o m p e te n c ia y se a ta c a , so p r e te x ­
to s d e in fe rio rid a d e s ra c ia le s y vicios, al c o n su m id o r p o b re , a l p r o le ta ­
ria d o y al se m |ip ro le ta ria d o .
D e sp u é s d e e s to : ¡V iv a n lo s c h in o s y sus h e re d e ro s d e A m é ric a !
E n le n g u a je p o p u l a r ---- n o n o s re fe rim o s a la “ A lia n z a P o p u la r ” — esto
se lla m a “ e n c e n d e r u n a v e la al D ia b lo y o tr a a D io s” . E n le n g u a je p o ­
lític o y p o lé m ic o : “ O p o rtu n is m o d e s c a r a d o ” .

C O N C L U S IO N E S

i A q u é c o n c lu sio n e s p o d e m o s lle g a r d e s p u é s d e h a b e r te rm in a d o
e s ta p o lé m ic a , n e c e s a ria s o la m e n te p a r a p r e c a v e r a lo s in cau to s, y a q u e
lo s v e r d a d e r o s re v o lu c io n a rio s s a b e n b ie n cu ál es la lín e a re c ta ?
C o m o h a n h e c h o el C o n g re s o d e B ru se la s, y lo s p a r tid o s d e la ín ­
te r n a c í e n ai C cow um sia, d e n u n c ia r al “ A R P A ” y a sus h o m b re s c o m o
d iv isio n ista s, comjo e n e m ig o s d e e sta s o rg a n iz a c io n e s d el p r o le ta ria d o
y d e lo s re v o lu c io n a rio s q u e se a g ru p a n b a jo ellas.
D e n u n c ia r a n te la s m a s a # e sta s c o n d ic io n e s d e l “ A R P A " y d e sus
e le m e n to s c a lific á n d o lo s d e ser, o b je tiv a y c o le c tiv a m e n te , e le m e n to s
d e la íieacció n c o n tin e n ta l, c o n fu sio n ista s, sin p a r a r en ia d ife re n c ia d e
h o n r a d e z p e rs o n a l---- e s ta es u n a lu c h a so cial y n o p e rs o n a l— , q u e p u e ­
d a e x istir e n tre a q u e llo s q u e so n c a rn e re v o lu c io n a ria d e la s c á rc e le s y
lo s q u e so n c o la b o r a d o r e s o a m ig o s d e e le m e n to s re a c c io n a rio s e n lo s
g o b ie rn o s , o q u e v ia ja n c o n d in e ro d e la p o lic ía y e n g a ñ a n a las m a ­
sas h a c ié n d o s e p a s a r co rn o víctirrías.
P re c is a r el c a r á c te r d e e le m e n to s p e q u e ñ o -b u rg u e s e s y b u rg u eses,
d iv o rc ia d o s d e l p r o le ta r ia d o , q u e tie n e n lo s “ a r p is ta s ” y d e lo s c u a le s
es r e p r e s e n ta n te su id e o lo g ía . ,
L u c h a r a c tiv a m e n te p o r la c la s e p ro le ta ria , su s o rg a n iz a c io n es, p a r ­
tid o s y s in d ic a to s — y su d o c tr in a el c o m u n ism o — , d e n u n c ia n d o to d a
d e sv ia c ió n o p o rtu n is ta .
S o lid ific a r el f re n te ú n ic o d e to d a s la s c lases o p rim id a s p o r el im ­
p e ria lis m o e n la L ig a A n tim p e ria lis ta d e las A m é ric a s, y c o o p e ra r e n
l'a e s c a la in te rn a c io n a l c o n el C o n g re s o d e B ruselas, re p re s e n ta n te g e ­
n u in o d e to d o s lo s m o v im ie n to s re v o lu c io n a rio s d e l redundo.
M a n te n e r la in d e p e n d e n c ia d e l m o v im ie n to o b re ro , su c a rá c te r d e
c la se e n lo s p a r tid o s c o m u n ista s, p a r a d a r la “ b a ta lla fin a l” , la lu c h a
d e fin itiv a p a r a la d e s tru c c ió n d e l im p e ria lism o , q u e n o es so la m e n te la
lu c h a p e q u e ñ o rb u rg u e s a n a c io n a l, sin o la p ro le ta ria in te rn a c io n a l, y a
q u e só lo v e n c ié n d o s e a la c a u s a d e l im p e ria lism o — e! c a p ita lism o — p o ­
d r á n e x istir n a c io n e s v e rd a d e ra m ,e n te lib res.
A m a n ta 37

Y, en la A m e ric a , c o m o o c u rre en E u ro p a d e sd e h ace o c h en ta


años, y a c tu a lm e n te en A sia, el le m a sin te tiz a d o r d e la em an cip ació n
d e to d a s la s c la se s o p rim id a s es:
¡Proletarios d e T o d o s lo s P a ís e s U n io s!
M éxico, D . F ., A b ril d e 1928.

R. MARTINEZ DE LA TORRE . LA
REFORMA UNIVERSITARIA EN
LA ARGENTINA.
( C o n tin u a c ió n . V é a s e los n ú m e ro s 30 y 31 d e “ A m a u ta ” )

P a ra 'a R e fo rm a , lo u rg e n te , ío im p o rta n te , lo v ital es " b o rra r p a ­


ra siem p re el re c u e rd o d e lo s c o n tra rre v o lu c io n a rio s d e M ay o ” . L a
U nión C ív ic a R a d ic a l se h a b ía e n c a rg a d o ' d e exp u lsarlo s del p o d e r .
L a N ueva G e n e ra c ió n d e b e a r r o ja r lo s d e la U n iv ersid ad .
‘‘Q u e la re v o lu c ió n esp iritu a l in iciad a p o r la
fe d e ra c ió n u n iv e rsita ria d e C ó rd o b a , cuyos p rin ci­
p io s e s tá n c o n te n id o s en el m janifiesto dirig id o a los
h o m b re s lib re s d e A m é ric a y en la o rd e n d el d ía
s a n c io n a d a el' 2 3 d e Ju n io del a ñ o co rrien te, e n c a r­
n a lo s id e a le s d e ía® n u e v a s o rien tacio n es h u m a n a s
e n c o n c o rd a n c ia c o n lo s g ra n d e s h e c h o s históricos
q u e e s ta m o s p re s e n c ia n d o ;
“Q u e al d e c la ra r que estam o s al com ienzo d e
u n a n u e v a civilización, cu y a se d e ra d ic a rá en A m é ­
rica, re c o n o c ie n d o c o m o asp ira c ió n co lectiv a la re a ­
lizació n d é u n a d e m o c ra c ia sin d o g m as, se h a c e n e ­
c e sa rio ro m p e r to d o s lo s v ín cu lo s que n o s lig an a
la® v ie ja s civilizaciones y en p a rtic u la r a la tra d ic ió n
c o lo n ia l, c o m p le ta n d o la o b ra d e los rev o lu cio n ario s
d e m ayo;
“ Q u e p a ra a lc a n z a r ta n a lto s fines, c o n c o rd a n ­
d o co n la id e a tr a s c e n d e n te q u e an im a el m o v im ie n ­
to , es in d is p e n s a b le le v a n ta r el n iv el d e la cu ltu ra
p úbláca re n o v a n d o ra d ic a lm e n te el sistem a d e los
m jétodos d e e n se ñ a n z a im p la n ta d o s en el p aís, p o r
c u á n to n o se a v ie n e n ni c o n la s exigencias d e la é p o ­
ca, ni co n la s n u e v a s m o d a lid a d e s d e l p ro g re so so­
c ia l;
U
“ 4 9.— P ro p ic ia r lia e d u c a c ió n p a p u la r co m o el
m e d io mtá's e ficaz p a r a la elev ació n m o ra l d e l p u e ­
b lo y la co n secu ció n d e la re fo rm a in te g ra l” . (Y o
h e s u b ra y a d o las p a la b ra s típ icas. M. d e la T . )
(2 6 ).
A q u í te n e m o s o tra v e z el “ tr e n " en q u e la N u ev a G en e ra c ió n se

(26)— Ob. cit. pág. 15 y 16. Com pilación de G. del Mazo.


38 A m a n ta

d irig e al “ p u e b lo ” . E s decir» la. e d u c a c ió n p o p u la r. E l p ro le ta ria d o n o


ig n o ra q q e su p ro b le m a es tlam bién d e fastraccáó n . M as, a n te s q u e la
“cultu ral'” , n ecesita la re v o lu c io n a ria . L a o tra se rá possible c u a n d o se
¡haga d u e ñ o d e su d e stin o y d e su v id a. E l p ro le ta ria d o — p o r m u y a l­
tru ista s q u e sean las in ten cio n es p o n u lístic a s ele 3a N u ev a G e n e ra c ió n ----
n o lle g a rá a la cu ltu ra q u e le es n e c e sa ria — e s dedir, su p ro p ia c u ltu ­
ra, n o la im p erialista o p e q u e ñ o -b u rg u e s a — sino a tra v é s d e sus lu ch as
c o n tra el cap ital.
C a e n en e rro r q u ie n e s c reen p o sib le re fo rm a r la U n iv e rsid a d en c o n ­
fo rm id a d a los in te re se s y p re m isa s d e l socialism o p ro le ta rio . L a U n i­
v e rs id a d n o es sino el re fle jo in te le c tu a l d e la c la se d o m in a n te . Su e s­
p íritu c a m b ia con ella. Su tra n s fo rm a c ió n d e m o n á rq u ic a y te o ló g ic a
en burg u esa, d e z a rista en c o m u n ista , d e “ los c o n tra rre v o lu c io n a rio s d e
M a y o ” en ra d ic a l-b u rg u esa , d e “ c iv ilista ” ’ en “ le g u iísta -im p e ria lista ”
' una dem lostración d e u n “ p ro c'eo ” en el que la R e fo rm a — p e se a su
“ ju sticia so c ia l” — no a m e n a z a a las clases b u rg u esas, cap ital'itas y a s a ­
la ria d a s d el im p erialism o . E ste “ p ro c e s o ’’ no s en señ a, d ia lé c tic a m e n ­
te, que sólo b a jo íos g o lp es d e un m o v im ie n to o b re ro h u n d ie n d o ía m a ­
q u in a ria e sta ta l d el c a p ita lism o , se d e rru m b a rá n la s in stitu c io n e s d e d o -
m jinación m a te ria l e in telectu al.
L a R e fo rm a , aú n c u a n d o h a b le d e “ justicia social ”, no d e ja d e
ser, en el c a m p o d e la instru cció n , sino u n a e x p re sió n clásica d e la
ag itació n p e q u e ñ o -b u rg u e sa d e iu ig o y e n . “ N o p u e d e ig n o ra rse , d ic e
J . V . G o n zales, q u e la R e fo rm a U n iv e rsita ria n o se c ircu n scrib e a
las esferas oficiales d e la U n iv e rs id a d ; a q u él m a g n ífic o m o v im ie n to d e
la N u ev a G e n e ra c ió n es u n re fle jo d e l m o v im ie n to social y eco n ó m ic o
que se o p e ra en estos m o m e n to s en el sen o d el p u e b lo a rg e n tin o , y
co m o tal la R e fo rm a U n iv e rsita ria es só lo u n a sp e c to d e la cu estió n s o ­
c ia l'y eco n ó m ic a que se a g ita h o y en el p a ís ” . ( 2 7 ) E sta a firm a c ió n es­
tá d e m o s tra n d o la v e rd a d e ra m é d u la d e la R e f o r m a . Y v ale, c ie rta ­
m en te, m u ch o m ás q u e to d a s las d e c laracio n es “ a sa m b le ísta s” .
El e m p e ñ o o p o rtu n ista d e la R e fo rm a es a p a re c e r co m o u n a o b ra
d e e stu d ia n te s y o b re ro s-—su d e m a g o g ia — . Q u e el sa b le u n ió al tr a ­
b a ja d o r co n el u n iv e rs ita rio . E sto es m u y e je m p la r. ¡T a m b ié n la e s­
p a d a fe u d a l unió a la b u rg u e sía re v o lu c io n a ria con el p u e b lo , p a r a b e n e ­
ficio exclusivo d e la p rim e ra !
E n to d o s los d o c u m e n to s, escrito s y co rrfentarios d e la N u e v a G e n e ­
ración, a p a re c e la m ism a a c titu d d e “ p a te r n id a d ’ h a c ia el o b r e r o . L a
R e fo rm a se h a c e la ilusión ele q u e sin e lla el p ro le ta ria d o no irá a n in ­
g u n a p a r t e . El sin d icalism o es u n m e n o r de e d a d , que c a m in a c o g id o
d e su m an o . “ Si la h o ra d e A m é ric a h a s o n a d o , el e s tu d ia n te h a sid o
quien d ie ra el a ld a b o n a z o a las p u e rta s d e la h u m a n id a d ” . ( 2 8 ) N u es­
tra ex p e rie n c ia n o s e n se ñ a a p re sc in d ir d e la s p a la b ra s , to m a n d o en cu en
ta ú n ic a m e n te los hech o s, sin aislarlo s d e su a m b ie n te s o c ia l. D e este

( 2 7 ) — O b. c it. págs. 202 y 203.


( 2 8 ) — Julio V . Gonzales, ob. c it. p ág . 8 2 . E n este consum o de re so n a n te
retó ric a vacua están concebidos los escritos de la R e fo rm a . G onzales
A lberdi re c tific a desde un p unto de v ista m arxiista: “ E s ev id en te q u e
ni la R eform a U n iv ersitaria ni la “ N ueva G eneración” nos dan el c u e r­
po de do ctrin a capaz de su b stitu ir a la d o ctrin a rev o lu cio n aria del
p roletariado, que co n trib u y eran a c re a r M arx, E n g els y L e n in . Ni
aú n cuando te n g a la v irtu d de se r u n “ m étodo am erican o ” . Los estu ­
diantes pueden ser excelentes unidadeá en los organism os de lucha del
A m a u la 39

m o d o n o s v e m o s libres d e ser a rr e b a ta d o s p o r í'a fraseo lo g ía típ ic a m e n ­


te "a m e ric a n a ” de las in fla m a d a s o ra c io n es d e la N ueva G e n e ra c ió n .
A l d iscutirse la in iciativ a d e la U n iv e rsid a d de c rea un in stitu to
d e L egislación d e l T ra b a jo , el d e le g a d o d e los estu d ian tes, en vez d e
situ arse en u n p la n o e stric ta m e n te re v o lu cio n ario e in tran sig en te, c o ­
m o lo h u b ie ra h e ch o un re p re s e n ta n te d e ios tra b a ja d o re s , so stuvo que
"L a U n iv e rsid a d d e b e iniciar a las n u e v as g en eracio n es en el criterio
d e que es m e n e s te r ir al fo n d o d e los p ro b le m a s so ciales p a ra que se
h allen en co n d ic io n e s d e p ro d u c ir la función c a ra c terístic a que vienen
a cu m p lir: ía d e rev isió n y rectificació n g en eral d e to d o lo e sta tu id o
h a sta hoy, d e s d e las ley es a isla d a s h a sta la C o n stitu ció n N acio n al” . ( 2 9 )
L a R efo;;m a a p a re c e así, lig a d a c o m p le ta m e n te al " re ío rm im o ” b u r­
gués d e A m s te rd a m , d e la C . O . P . A ., del p e n sa m ie n to d e las ins­
tituciones d e í “ re fo rm ism o in te rn a c io n a l” , a n ti-p ro le ta rio . Es decir,
a d o p ta u n a p o lític a d e “ c o la b o ra c ió n ” d e clases.
L a “ ju sticia so cial” d e la R e fo rm a sólo a lcan za a estas tra n s fo r­
m a c io n e s. N o a o tr a s . L a g e n e ro s id a d d e la N ueva G e n e ra c ió n se sie n ­
te c a rg a d a d e m é rito s p a ra d irig irse al E s ta d o a n o m b re d e la “ v o lu n ­
ta d p o p u la r” : "N o s o tro s n o p o d e m o s p e rm itir que se p re te n d a estu ­
dia:' e í fenóm jeno d e la lu ch a de c lases co n espíritu d e h o stilid a d h acia
u n a d e ellas y, le jo s d e eso, q u e re m o s q u e se e n c a re con sim p a tía h a ­
cia el p ro le ta ria d o sin q u e se p ie rd a p o r esto el p u n to d e v ista d e la
e q u id a d ” . ('3 0 ) A q u í te n e m o s n u e v a m e n te el e sp íritu d e “c o n cilia­
ción” d e la lu c h a d e clases q u e ta n to asu sta a n u e stra s ciases m e d ia s .
L a “ju ticia so cial” se n o s p re s e n ta e n v u e lta en un h alo a rcan g élico d e
“s im p a tía ” y “ e q u id a d ” h a c ia los o b re ro s . T e n e m o s que a g ra d e c é r-
celo, a riesgo d e ser c a lific a d o s d e “ in g ra to s” . S o lo que a la fla m a n te
“ e q u id a d ” d e la clase m e d ia , n o so tro s o p o n e m o s u n a “ e q u id a d ” m ani-
fiestam jente p r o le ta r ia .
P e ro . . . esto es lo q u e n o s h a c e ra sc a r la c a b e z a . L a rev o lu ció n
n o m ancha co n “ s im p a tía ” , q u e rid o s “ c a m a ra d a s ” . El “ a lm a ” d e l o-
bi ero n o se m u e v e co n el sutil c o m b u stib le d e lo “ esp iritu a l” . E sta es
u n a fo rm a “ e le v a d a ” d e e n fo c a r la cu estión, que no satisface la a s ­
p iración d el o b r e r o . Y a sa b e p o r a d e la n ta d o que p o r m u ch o que se
revise el a p a r a to leg islativ o , e ste tie n e u n lím ite del cual no se p u e d e
pasan, sin p o n e r e n p e lig ro la e sta b ilid a d d e la clase d o m in a n te . P a ra
nosotros, lo im p o rta n te es ro m p e r ese lím a te . Ir m ás allá d e é l . Q u e
la clase d o m in a n te se a a r r a s tra d a co n ía su p eració n del lím ite . E stas
son n u estras d o s p o sic io n e s in co n ciliab les, c a m a ra d a s d e la N u ev a G e ­
neración y d e la “ ju sticia so cial” . E s la im p o sib ilid a d d e u ste d e s d e
iPm.per el lím ite lo q u e n o s s e p a r a .
P a ra d e fe n d e rs e d e lo s c a rg o s d e “ b o lc h e v iq u e ” q u e le la n z a n
desde el refu g io c o n tra rre v o lu c io n a rio d e M ayo, la R e fo rm a h ace p ro ­
testas de in o c e n c ia . Y o n o qu iero , dice, salirm e d e la lín e a b u rg u e s a .
R eco n o ced q u e n o so tro s e sta m o s d e n tro d e e l l a . V u e stra s acu sacio n es

p ro le ta ria d o . Como clase, la pequeña b u rg u esía in te le ctu a l puede ser


excelente aliada de los obreros en detern tin ad o s m om entos de la lu ­
cha c o n tra el capitalism o im p e rialista . P ero el p ro letariad o , en ningún
m om ento puede re n u n c ia r a su acción de clase, acción p ro fu n d am en ­
te revolucionaria, p a ra ir a m a rc a r el paso d etrá s de loá1 cenáculos de
la p eq u eñ a burg u esía in te le c tu a l” . O b. c it. p á g . 2 ^ 5 .
(2 9 ) — Julio V . Gonzales, ob. c it. p á g . 208.
(3 0 ) — O b. c it. p ág s. 210 y 21 1 .
40 Am anta

so n c a lu m n io sa s. “ D e a c u e rd o co n las d isp o sic io n e s d e l T r a ta d o d e


V ersailles, el' B u reau In te rn a tio n a l d u T ra v e il está c o m p u e sto d e v e in ti­
c u a tro m ie m b ro s ; doce re p re s e n ta n te s d e los g o b ie rn o s, seis d e las d i­
fe re n te s aso ciacio n es p a tro n a le s y seis d e las aso ciacio n es o b re ra s. (C o n
to d o , la b u rg u e sía tie n e la m a y o ría , a m á s d e q u e esto s “ d e le g a d o s ”
obrteros h a n sid o re c lu ta d o s en las o rg a n iz acio n es am arillas, s o m e tid a s
in c o n d ic io n a im e n te a la “ p o lític a ” b u rg u e s a . M . d e la T . ) Se vé,
pues, q u e en el m á s g ra n d e m o n u m e n to ju ríd ic o d e n u e stro siglo, c o ­
m o se le lla m a a este tr a ta d o d e V ersailles, n o o b ta n te c a e rse y a a
p ed a z o s, (E s lógico, que, co m o in stru m e n to d e l “ c a p ita lism o ” in te rn a ­
cional, en p le n a deseo rep o sició n , se d e sh a g a , sin h a b e r p o d id o c u m p lir
su “ m isió n ” d e fre n o d e l m o v im ie n to re v o lu c io n a rio d e io s tr a b a ja d o ­
re s . M . d e la T . ) e stá re c o n o c id a y o rg a n iz a d a la o rie n ta c ió n q u e e x i­
gim o s n o so tro s (y o s u b ra y o ( M . d e la T . ) p a ra a s a m b le a s d e ín d o le
e c o n ó m ic o -so c ia l. N o o b e d e c e e n to n c e s n u e stra a c titu d d e este m o ­
m e n to a n in g u n a in sp iració n “ d e s o rb ita d a ” ; se tra ta d e acoger' p rin c i­
p io s que h a n sido oficializad o s, d iría , p o r el g ra n co n g re so d e los g o ­
b ie rn o s d el m u n d o ” . ( 3 ! ) E sto e s h a b la r en o r o . H e aq u í b a s ta d ó n d e
a v a n z a n n u e stro s jó v e n e s c ru z a d o s d e la "ju sticia -so c ia l” ( 3 2 )
L a R e fo rm a tra e ta m b ié n un im p u lso “ fascista” : tra ta d e le g a ­
lizar el m o v im ie n to sindical, c o lo c á n d o lo b a jo el c o n tro l d ire c to d e fas
instituciones d e l E s ta d o . ( 3 3 ) G o n z a le s A lb e rd i, en su tr a b a jo m e n c io ­
n a d o , d en u n cia, sin lu g ar a d u d a , el c a rá c te? de la R e fo rm a fre n te
al m o v im ie n to o b r e r o .
“ E s d e b e r d e san o p a trio tism o e s tu d ia r las ca u sa s q u e o rig in an las
fre c u e n te s p ro te s ta s d el p ro le ta ria d o y p ro n u n c ia rse a c e rc a d e la ju s ti­
cia q u e las asiste, in d ic a n d o so lu c io n e s c o n cilia to ria s y m e d io s c o n d u ­
c en te s” .
“ S e ñ a la b a co m o cau sas d e la in ju sticia so c ia l.
“ a ) — L a d esigual d istrib u c ió n d e la tie rra ; b ) ----L a p re sió n ¿m-

(3 1 ) — Julio V . Gonzales, ob. c it. págs. 214 y 2 15.


( 3 2 ) .— “E n u n p unto de v ista p a rtic u la r de la rep rese n tac ió n estu d ia n til ele­
jam os constancia de que n uestro voto en esta cuestión está en arm o n ía
con la actitu d asum ida por la F ederación U n iv ersitaria A rg e n tin a en
el año 1920, cuando la Sociedad C ientífica A rg e n tin a le p id ie ra su con­
cu rren cia al Congreso U niversitario que se p ro p o n ía re a liz a r. En.
esa oportunidad la suprem a institución re p re se n ta tiv a de todos los estu ­
diantes universitario:, argentinos, se negó a p re s ta r su co laboración
porque se había excluido la de las clases obreras. Me p erm itiré le e r uno
de los p á rra fo s que fu n d aro n su neg ativ a: “ F re n te a esta exclusión,
odiosa e in ju stificab le nos cum ple m a n ife sta r que nos sentim os indes­
tructib lem en te solidareis con los tra b a ja d o re s. Su su e rte es n u es­
tr a su erte, su ideal es n uestro ideal y el desden que los h iere a ellos
nos hiere tam b ién a nosotros” . J . V . G onzales, ob c it. p ág s. 215 y
216. Esto no ,pasa de una declaración sen tim en tal, au n q u e los lleve
a acom pañar algunas huelgas económ icas d e los tra b a ja d o re s.
(3 3 ).— “ E l sindicalism o es, por o tra p a rte , el fenóm eno social que c a ra c te riz a
po r excelencia la época a c tu a l. E n las te n ta tiv a s de re fo rm a s co n stitu ­
cionales que se están produciendo en ta n to s países, desde la I ta lia
re sta u ra d o ra de Mussolini h asta Chile, to m a en c u e n ta el f a c to r sin­
dica!, contem plando y a la necesidad de in co rp o rarlo al e sta tu to cons­
titucional, como uno de los fac to re s en el fu n cio n am ien to del organism o
político de los pueblos. J . V . G onzales, ob. c it. p á g . 26 7 .
Amanta 41

p o sitiv a q u e su fre el tra b a jo p o r lo s im p u e sto s; c ) — el p ro te c c io n ism o


fiscal a d e te rm in a d o s in d u stria le s; d ) — F a lta d e u n a eficaz legislación
o b re ra y e ) — L a d e fic ie n te c u ltu ra m¡oral e in te le c tu a l del p u e b lo ” ( 3 4 ) .
N a tu ra lm e n te , al c o lo c a rse en e sté p u n to d e v ista p e rfe c ta m e n te
p eq u eñ o -b u rg u és, al serv icio d e los in te reses d el c ap ital, la N u e v a G e ­
neración d e b ía e x c o m u lg a r a to d o s a q u e llo s que p ro p u sie ra n u n a so lu ­
ción d efin itiv a d e los co n flicto s, d e a c u e rd o a lo s in tereses del' tr a b a ­
ja d o r . “ E n te n d ía la F . U . C . c o n trib u ir al ‘e n g ra n d e c im ie n to n acio -
raaP c o la b o ra n d o en la so lu ció n d e esos p ro b le m a s, y, fin alm en te, a g re ­
g a b a : “Q u e c o n d e n a la in tro m isió n d e e le m e n to s d iso lv e n te s cu y a a c ­
ción d e sv irtú a la v e r d a d e r a fin a lid a d ( d e l irigoyism o. (M . d e la T • ) y
en to rp ece el d e s a rro llo d e los m o v im ie n to s o b re ro s ( d e a c u e rd o co n
los in tereses d e l g o b ie rn o . M. d e la T . ) y los excesos @ q u e ello s c o n ­
d ecen sirv ie n d o in te re se s a je n o s a la s clases p ro le ta ria s ” , (¡Q u e b ie n !
M . d e ¡a T . )
L a F e d e ra c ió n d e A so c ia c io n e s C u ltu rales, p re s id id a p o r el lí­
d e r re fo rm ista B erm an , h a b la b a d e l “ E x tra v ío d e a g ita d o re s ” m ie n tra s
ciaba un v o to d e a p la u so al d ia rio ra d ic a l “ L a V oz d e l In te rio r” , p o r
ser " n o b le p a la d ín d e los id e a le s n u e v o s d e C ó r d o b a ” . Y la F e d e ra c ió n
de A so c ia d o s C u ltu ra le s h a te n id o u n a fu n d a m e n ta l a c tu a c ió n en las
luchas re fo :'m is ta s .
“L a F e d e ra c ió n U n iv e rsita ria d e B uenos A ire s d e c ía en eí m e s d e
m ayo d e 1 9 1 9 :
"E l q u e a la s o m b ra d e los b ie n in te n c io n a d o s q u e re c la m a n u n a
sociedad d e m ás ju stic ia y u n p o c o m á s d e p a n p a ra sus h o g a re s m ise­
rables, p o n g a n s u n o ta in g r a ta a lg u n o s e sp íritu s m a le a n te s, d e id e a s
enferm izas, n o a u to riz a a d e so ír sus c la m o re s y m e n o s a las re p re s io ­
nes v io le n ta s . . . * L a F. U. d e B u en o s A ire s a m a y re s p e ta ai ejercites
y la m a rin a d e g u e rra , p o rq u e sa b e q u e so n ellos los leg ítim o s re p re ­
sentantes d e la d ig n id ad : a rg e n tin a ” ( 3 5 ) .
Y a v em o s, pues, q u é es la “ ju stic ia so cial” en lab io s d e la R e ­
form a, d e la N u ev a G e n e ra c ió n , d e la ju v e n tu d . H istó ric a m e n te , h a s ta
hoy, ciase a lg u n a h a p o d id o lle g a r a l p o d e r si n o es a p o y á n d o s e en los
que no p o seen m á s q u e su fu e rz a d e tra b a jo . E ste a p o y o se h a c o n se g u i­
do e x p lo ta n d o el h a m b re d e los h a m b rie n to s . Sin e m b a rg o , el p ro le ­
tariad o sab e c ó m o la R e fo rm a U n iv e rsita ria, la N u ev a G e n e ra c ió n , n o
ha lim ad o u n só lo e sla b ó n d e su c a d e n a . L as c a d e n a s que a ta n las m a ­
n os p ro le ta ria s só lo p o d r á n ser r o ta s y a rr o ja d a s al a b ism o d e la h is­
to ria p o r las p ro p ia s m a n o s d e los esclav o s d e l c a p ita l.
N o es en la U n iv e rs id a d en d ó n d e se está n in c u b a n d o las fu e rz a s
que h a rá n s a lta r el ré g im e n a c t u a l . Es en la fáb rica, en la m ina, en el

(34).— Ob. cit. págs. 262 y 263.


(>35)— “ Se desprende de esas tran scrip cio n es que los u n iv ersitario s, asu stad o s
ta l vez an te la lu ch a in te n sa en tre las b u rg u esía y el p ro letariad o , ta n
d istinta de la b a ta lla m ediante declaraciones y m an ifiesto s; lucha que
había dado lu g a r al crim en colectivo del E stad o b u rg u és y de ¡as in s­
tituciones capitalistas, q uerían que se suavizaran las esp eran zas. Y
creía que alg u n as leyes b a sta ría n p a ra h a c e rlo . E l E stado no p are cía
p ara los voceros de la causa estu d ia n til corno el órgano de dom ina­
ción de u n a clase sobre o tra, sino como el organism o m oderador, capaz
de su b stitu ir la lu ch a e n tre ca p ita lista y obrero p o r el estudio desapa­
sionado de los gobern an tes. E s así como el ejército y la m arin a, de
ta n ta actuación en la S em ana de E nero , recib ían u n hom enaje de la
F . U . de B uenos A ires” . O b. c it. p á s. 263 y 2644.
42 A m a na

c a m p o . D e allí v e n d rá n lo s h o m b re s fu e rte s q u e h a c e n la h is to ria . N o


fu e la U n iv e rs id a d la q u e d ió el p o d e r al p ro le ta ria d o iluso. F u e ro n lo s
sin d ic a to s, el p a rtid o , los h o m b re s q u e se fo rja ro n u n a m e n ta lid a d
p ro le ta ria , s irv ie n d o la c a u sa d el so cialism o en to d a su a lm a, d isp o ­
n ie n d o d e los in s tru m e n to s e la b o ra d o s p o r M arx y E n g e ls .
D e n a d a n o s sirv e n la s fu e rz a s e sp iritu a le s— y m ás c u a n d o estas
c o rre s p o n d e n a u n a c la se n o p r o le ta r ia — q u e p u e d e tra e rn o s esta " ju ­
v e n tu d ” , si n o e stá n e n c e rra d a s d e n tro d e u n a só lid a c o n c e p c ió n m a ­
te ria lis ta .
E n el P e rú — p o r n o c ita r o tro s p a íse s a m e ric a n o s— la “ju stic ia so ­
c ia l” u n iv e rs ita ria h a fra c a z a d o . L a U n iv e rsid a d en to d a s p a rte s, es
u n a in stitu c ió n a! serv icio d e la cíase d o m in a n te . A l m ez c la rse el p r o ­
le ta ria d o en e sta lu c h a e s tu d ia n til d e la q ue n in g ú n fru to a lcan za, sir­
v e lo s in te re se s d e l c a p ita lis m o . D istra e sus fu erzas d el te rre n o d e su
v e r d a d e r a lu c h a d e clase c o n tra clase. E n el sin d icato , c o n tra lo s p a ­
tro n o s . E n el p a r tid o o b re ro , c o n tr a el o rd e n social b u r g u é s .
A lg u n o s s o stu v ie ro n y lu c h a ro n , a u n q u e eq u iv o c a d o s, sin c e ra m e n te
a l la d o d e la R e f o r m a . L a r e a lid a d les en se ñ ó q u e la U n iv e rsid a d
se rá sie m p re un e s p e jo en el q u e se re fle ja la clase en em ig a. T o d a lu'
c h a p o r e m a n c ip a r a is la d a m e n te la U n iv e rs id a d es estéril, si n o se a ta c a
d ire c ta m e n te el o rig e n d el m a l social. E sta la b o r n o la re a liz a rá n io s
e s tu d ia n te s . L a h a rá ía c la se o b re ra c o n c re ta m e n te o rie n ta d a p o r la
id e o lo g ía m a rx ista -le n in ista d e su p ro p io p a r t i d o .
L o s p a tro c in a d o re s y lu c h a d o re s d e la R e fo rm a U n iv e rsita ria h a n
c o n v e n id o en a c e p ta r y so ste n e r “ en p rin c ip io ” la ju sticia d e las r e ­
c la m a c io n e s d e l t r a b a ja d o r . P e ro , le jo s d e se ñ a la rle eí único ca m in o
p o sib le, el d e la v io ’en cia re v o lu c io n a ria , d e c lase c o n tra cíase, Iran
tr a ta d o d e c o n d u c ir el M o v im ie n to p o r el ca m in o d e la e v o lu ció n g r a ­
d u al, d e las c o n q u ista s leg ales, d e las reform ías leg isla tiv a s d e n u n c ia n ­
d o a m e d ia s te ó ric a m e n te ía e x p lo ta c ió n d e q u e es v íc tim a el o b re ro y el
c am p e sin o , a n u la n d o el m o v im ie n to social, a p a r tá n d o lo d e su v e r d a ­
d e ro se n tid o , s u b o rd in a n d o la lu ch a d a í p ro le ta ria d o a la d ire c c ió n p e -
q u e ñ o -b u rg u e s a y d e m a g ó g ic a d e la clase m e d ia q u e q u ie re tre p a rse
en la c a b e z a d e l o b re ro p a ra c o je r c ó m o d a m e n te el p o d e r .
“ L a ju stic ia so c ia l” d e la N u e v a G e n e ra c ió n , d e la R e fo rm a , d e la
“ ju v e n tu d ” n o es ía ju stic ia p o r la q u e lu c h a n te n a z y só lid a m e n te u n i­
d o s lo s p ro le ta rio s b a jo la c o n sig n a d e “ s o v ie ts” d e o b re ro s, so ld a d o s
y c a m p e s in o s .

6 .— L A S U N IV E R S ID A D E S P O P U L A R E S

C o m o u n a c rista liz a ció n d el id e a l c u ltu ral d e la R e fo rm a p a ra


m e te r sus p ro p ia s id e a s en las clases b a ja s a p a re c e n las U n iv e rsid a d e s
P o p u la re s , q u e d e b ía n p o n e r en c o n ta c to a la N u e v a G e n e ra c ió n c o n el
p u e b lo .
L a in c o rp o ra c ió n d e la E x te n sió n U n iv e rsita ria a la R e fo rm a , d e ­
m u e s tra el d e se o de la “juventud” de c o n v e rtirse e n la g u ia d o ra d e i
m o v im ie n to social, p a r a d e sv ia rlo d e su p ro p io s e n tid o . A p a r te d e q u e
se tr a ta d e u n a in te rv e n c ió n e x tra ñ a en los a su n to s in te rn o s d e la c la ­
se tr a b a ja d o r a , lo s obreros c o n sc ie n te s d e sc u b re n d e trá s d e su “ rev o -
lu cio n arism o en la s p a la b r a s " un “ c o n s e rv a d o rism o o in d ecisió n en los
A ir a uta 43

h ech o s” que ‘‘es la c a ra c te rístic a m á s n o ta b le q u e el e sp íritu p e q u e ñ o


burgués h a im p re so a n u e s tra ju v e n tu d re fo rm is ta ” ( 3 5 ) .
V e a m o s q u é es la E x te n sió n U n iv e rsita ria ( 3 6 ) . S u rg e ésta, p o r
p rim era vez, en I n g la te r r a . L a co m p o sició n social d e lo s g ru p o s a ris ­
to crático s d e las U n iv e rs id a d e s in g lesas le d á su sello c la sista . P a ra
esta g en e ra c ió n , la m a sa p r o le ta ria n o e x is te . D e s a p a re c e d e trá s d e
las clases m e d ia s y se m i-b u rg u esas, a l'a que b a ja en un (arranque g e ­
neroso p a ra c o m u n ic a rle s p a r te d e “ la s luces d el sig lo ” , q u e h a p o d i­
d o a p ro p ia rse g ra c ia s al tra b a jo im jpago d e los d e m á s .
El p rim e ro en fo rm u la r el p la n d e la E x ten sió n U n iv ersitaria, fué
M r. Sew el, en 1 8 5 0 . “ L o s ra sg o s c a ra c terístic o s d e la E x ten sió n a n ­
g lo sajo n a p u e d e n sin te tiz a rse a sí: 1".— L a U n iv e rsid a d d e b e re a liz a r
una la b o r d e e x tra m u ro s p e ro sie m p re d e c a rá c te r in stru c tiv o y d o c e n ­
te ; 2 °.— D e b e d irig irse e sta a c c ió n h a c ia “ las m a sa s” q u e n o p u e d e »
llegar a la u n iv e rs id a d ; 39.— D e b e e s ta r a n im a d a p o r un e sp íritu e v a n ­
gélico d e co n ciliació n y c o n c o rd ia y p o r un p ro p ó sito e n c a m ia d o a d e s ­
p e rta r sim p a tía en el p u e b lo p o r las u n iv e rsid a d e s, d e las cuales r e ­
cela co m o in stitu c io n e s d e cu y o s b e n e ficio s sólo g o za u n a clase social
d e te rm in a d a ; 4 — L a u n iv e rs id a d d e b e ir a la s m a sa s p e ro ‘ sin s a ­
crificar n in g u n o , d e lo s p rin c ip io s q u e está n e n c a rg a d o s d e m a n te ­
n er” .
E stas son sus c a ra c te rís tic a s m á s n o ta b le s . N o a sp ira a o tra cosa
que a c o m u n ic a r fu e ra d e la U n iv e rs id a d p a rte d e sus tesoros, g u a r­
d a n d o sie m b re la d is ta n c ia re q u e rid a e n tre el " n o b le ” d o n a n te y el
“ p le b e y o ” b e n e fic ia d o p o r esta la rg u e z a . E n tal e ta p a , la E x ten sió n n o
es o tra co sa q u e u n a p ro lo n g a c ió n d e la U n iv e rsid a d , sin m a y o r tr a s ­
cen dencia . Su m isión es e v ita r q u e el p u e b lo c o n tin ú e a lim e n ta n d o
un odio c re c ie n te c o n tra ella — un o d io d e clase, un o d io h acia el p ri­
vilegio .
El h e ch o d e su a p a ric ió n re p e rc u te en lo s círculos in telectu ales q u e
no están lig a d o s p o r v ín c u lo s ec o n ó m ic o s o sociales a la n o b le z a in g le ­
sa . F o rm a n p a r te d e la s clases in te rm e d ia s y a c o m o d a d a s . E sto s c ír­
culos, co n c ie rta v isió n d e l fu tu ro , re su elv en dirigirse a la clase p ro le ­
taria, que p e rm a n e c e h a s ta e n to n c e s e x clu id a. N ace la F a b ia n S o ciety
que se d e d ic a a la “ p r o p a g a n d a d el socialism o y el e stu d io d e las o b ra s
de C arlo s M arx, L a s s a lle .P ro u d h o m , R ic a rd o , M ili e tc . L o s fa b ia n o s
re c h a z ab a n a u d a z m e n te la te o ría d e la lu ch a d e clases p r o le ta r ia . Su
p ro g ra m a se re d u c e al re c o n o c im ie n to d e la n e c e sid a d d e tra n sm itir
to d as las tie rra s a la c o le c tiv id a d y d e a b o lir la p ro p ie d a d p r i v a d a .
P ara a lcan zar este fin, los fa b ia n o s c re e n su ficien te e n tre g a rse a la p r o ­
p a g a n d a d e las id e a s so c ia lista s en to d a s las c a p a s d e la p o b la c ió n . E n
su opinión, el p ro g ra m a so cialista p u e d e se r re a liz a d o p o r un e sfu e r­
zo co n stru ctiv o g ra d u a l, le n to y p a c ífic o y p o r la a rm o n ía e n tre el c a ­
pital y el tr a b a jo . L a id e o lo g ía fa b ia n a es: creen cia en la ev o lu ció n
g radual, c réen cia en la c o la b o ra c ió n p a c ífic a d e la b u rg u e sía y d e l p ro ­
letariado, re p u d ia c ió n d e la acció n re v o lu c io n a ria y d e la v io len cia p r o ­
letaria ( 3 7 ) .

(35) — P. G onzales A lberdi, ob. cit, pág. 256.


(36) — Juvio V . G onzales h ace un estudio histórico a tra v é s de varios países de
E uropa, del que sacam os n u estra s conclusiones. Las' fra se s e n tre com illas
le p erte n ec en . O b. c it. p á g . 123 a 159. C ap. V I.
(37) — León T ro stk y : ¿A DONDE VA IN G L A T ER R A ? E diciones Biblios, 1927
M adrid.
44 Amauta

L a F a b ia n S o ciety a p a re c e c o m o u n a reacció n b u rg u e sa fre n te a


la U n iv e rsid a d d e los n o b le s . A d e m á s , re v e la las m a n io b ra s d e la p e ­
q u e ñ a b u rg u e s ía p a r a a tra e rs e a la s m asas, y lo g ra r un a c e rc am ie n to
co n la s clases d o m in a n te s . C o m o se vé, to d o no es sino un o p o rtu n is­
m o d e la p e o r e sp e q ie . A sí, la F a b ia n S o ciety se c o n v ie rte en un in s­
tru m e n to d ire c to d el c a p ita l, e n b en eficio d el cual h ace p r o p a g a n d a d e
la s id e a s b u rg u esas, iijeram len te b a rn iz a d a s d e u n socialism o so ñ a d o r,
e n tre la m a sa p ro le ta ria d e las “ tra d e -u n io n s” .
L a U n iv e rsid a d inglesa n o p u e d e d a r nin g ú n p aso que v a y a d i­
re c ta m e n te en su c o n t r a . S e ría el s u ic id io . O b lig a d a p o r causas e x te r­
n as, a m p lía el círcu lo d e sus alu m n o s d el ex -claustro, a d m itie n d o ta m ­
b ié n u n a p a rtic ip a c ió n re d u c id a d e las ciases in fe rio re s. “ P e ro si bien
la u n iv e rs id a d c e d ió a e sta exig en cia p ú b lica im p la n ta n d o la E x ten sió n
U n iv e rs ita ria ” , n o h iz o la m e n o r re n u n c ia a su e sp íritu aristo crático , ni
d e jó q u e él p e rd ie se n in g u n o d e sus d e re c h o s . E n este se n tid o O x ­
fo rd y C a m b rid g e siguen sie n d o lo q u e sie m p re fu e ro n ” . G o n z a le s h a ­
ce u n re p ro c h e d e lib e ra l p e q u e ñ o -b u rg u é s a la E x ten sió n U n iv e rsita ­
ria p o r su fa lta d e v o lu n ta d p a ra lle g a r h a sta las clases m á s p ro fu n d a s
y m |'.serables d e Ib s o c ie d a d .¡In g é n u o c a rg o d e un jo v e n d e la N u ev a
G e n e ra c ió n ! P a ra la U n iv e rsid a d inglesa, lo q u e in te re sa es la clase
m e d ia , a la que p ro c u ra in flu en ciar, en la m ism a fo rm a en que la R e ­
fo rm a a rg e n tin a p re te n d e h a c e rlo c o n la clase p ro le ta ria d e su p a í s .
“ D e d ú c e se ta m b ié n d e lo d ich o co m o o tra d e las c a ra cterísticas
d e la E x te n sió n inglesa, que ella n o fué p ro p ia m e n te a p o n e r en c o n ­
ta c to a la u n iv e rsid a d co n las clases d e s h e re d a d a s que fo rm a n el p r o ­
le ta ria d o , sino co n la p e q u e ñ a b u rg u e sía o clase m e d ia . P o r m ed io d e
los ex ám en es, las in sp eccio n es y los c e rtific ad o s d e afiliació n — que
fu e ro n sus fo rm a s y a la v ez sus ú n ico s re su lta d o s p rá c tic o s— la u n i­
v e rs id a d se e x te n d ió h a s ta las escuelas d e e n señ an za secu n d aria d o n ­
d e se fo rm a b a la c’ase m ed ia. C o n los “ m isio n ero s” o co n feren cistas,
lle g a b a h a sta los b a rrio s fab riles d e l p ro le ta ria d o , a quién le a lc a n z a ­
b a n u n a d á d iv a inútil y ficticia co n sus d isertacio n es so b re te m a s g e n e ­
ra le s y d e d iv u lg ao ió n cien tífica, q u e n o c o n trib u ía n en lo m ás m ín im o
a la o b ra d e s o lid a rid a d social (Y o s u b ra y o . M . d e la T . ) que sólo
se c u m p le c o n trib u y e n d o a la e m a n c ip a ció n d e la s clases o p rim id a s.
E sta s b ie n lo a d v irtie ro n al fin p o rq u e , según la a g u d a o b serv ació n d e
C astillejo , “ es b ie n s a b id o que d e sp u é s d e m ed io siglo d e recibir con
c o m p la c e n c ia esas m e rc e d e s, las clases o b re ra s o rg a n iz a d a s h a n c o ­
m e n z a d o a m ira rla s con d e sc o n fia n z a ” . U n a b u e n a p ru e b a en fa v o r
d e e s ta o b se rv a c ió n se e n c u e n tra en la fu n d ació n d e instituciones e d u ­
c a tiv a s p o r lo s o b re ro s y p a ra su p ro p ia instrucción, co m o los colegios
del P a rtid o L a b o rista , e n tre ello s el y a fam o so “ R uskin C o lleg e” . E s­
ta p re sc in d e n c ia d e los o b re ro s ingleses d e la g e n e ro sid a d b a r a ta d e la
E x te n sió n U n iv e rsita ria se re p ite ta m b ié n en to d o s aq u ello s sitios en
q u e la E x te n sió n U n iv e rsita ria se p o n e en p rá c tic a .
Q u e d a d e m o s tra d o que lo q u e p o d e m o s calificar d e “ m o v im ien ­
to d e re f o r m a ” en la s u n iv e rsid a d e s inglesas, se c a ra c teriz a p o r su m a r­
c a d o e in d isc u tib le c a rá c te r d e clase, q u e “ no sacrifica n in guno d e los
—r>nr*oi,~s "« o están '’u e a rg a d o d e m a n te n e r” según la frase d e M r.
S ew eí, d e la U n iv e rsid a d d e O x fo rd , len 1 8 5 0 .
L a situ ació n social d e la F ra n c ia b u rg u e sa d á tam b ié n su c a rá c ­
te r a la E x te n sió n U n iv e rsita ria im p o rta d a d e In g laterra. F ra n c ia tiene
a su fa v o r la tra d ic ió n d e un v ie jo p e n sa m ie n to so cialista. Si In g la te rra
es el p a ís d e la e c o n o m ía clásica y d e la g ran in d u stria, F ra n c ia d isp o n e
Amauta 45

en su h a b e r d e un socialism o y d e u n a lu ch a d e clases ig u a lm e n te c lá ­
sica . L a E x te n sió n U n iv e rsita ria in g lesa se tra n s fo rm a en la U n iv ersi­
d a d P o p u la r d e F ra n c ia .
E sta n o es u n d o m in io exclu siv o d e la U n iv e rs id a d . C o n trib u y e n
a su c re a c ió n e le m e n to s d e f u e r a . “ D e esta fusión d e c a ra c te re s d á
c u en ta la n u e v a in stitu c ió n q u e c re a e l e sp íritu francés, co m o e x p re sió n
del esp íritu d e la r a z a latin a, y q u e to m a el n o m b re d e U n iv e rsid a d P o ­
p u lar, fo rm a d e extensionjism o q u e n o h a c o n o c id o n u n c a I n g la te r r a .
A q u ella sig n ificab a q u e la d isc ip lin a c ie n tífic a y el m é to d o p e d a g ó g ic o
d e los in stitu to s p riv ile g ia d o s d e la e n se ñ a n z a su p erio r, e ra n a r r e b a ta ­
dos p o r la m a sa p a r a d a rs e a sí m ism a su c u ltu r a . E n cam b io , E x te n ­
sión U n iv e rsita ria e ra la re a firm a c ió n d e la u n iv e rsid a d en sus p re te n ­
d idos d e re c h o s al m o n o p o lio d e la c u ltu ra y a la exclusiva ex p lo ta c ió n
de la fu en te del s a b e r” .
L a E x ten sió n U n iv errv taria tier.e las ta ra s d e la clase a ris to c rá tic a .
L a U n iv e rsid a d P o p u la r, n o o b s ta n te su se d ic e n te socialism o y su a v a n ­
ce h acia la m asa, e stá im p re g n a d a ta m b ié n d él esp íritu y d e la m e n ta ­
lid ad d e la clase b u rg u e sa d o m in a n te . “ Sin e m b a rg o , el m o v im ie n to
extensionista c o n tin e n ta l n o p u e d e cubarse d e su vicio o rig in ario , q u e
cóm o q u iera q u e fu ese le in o cu ló la in stitu ció n in g le sa : la d ifu sió n d e
la cu ltu ra p o r la c u ltu ra m ism a y del' e sp íritu dren tífic o ” .
¿C uál e ra el e sp íritu d e “ ju stic ia y d e p a z social” que a n im a b a
la U n iv e rsid a d P o p u la r en F ra n c ia ? “ P e rsig u ie n d o su m a rc h a le n ta a
trav és d e lo s o b stá c u lo s ----- d ice A n a to le F ra n c e en la alo cu ció n co n
que in a u g u ra b a la U n iv e rs id a d P o p u la r “ L e R e v e d ” en 1 9 0 0 ----h acia
la co n q u ista d e los p o d e re s p ú b lic o s y d e las fu e rz a s sociales, el p r o ­
le ta ria d o h a co m lp ren d id o la n e c e s id a d d e e c h a r d e sd e a h o ra m a n o d e
la ciencia y aprovecha-.1 la s a rm a s p o d e ro s a s d e l pensam ;iento. E n to d a s
partes, en P a rís y en las p ro v in c ia s, se fu n d a n y se m u ltip lic a n estas
u n iv ersid ad es p o p u la re s d e s tin a d a s a e x p a n d ir e n tre lo s tra b a ja d o re s
las riquezas in te le c tu a le s la rg o tie m p o e n c e rra d a s en la c lase b u rg u e ­
sa ” . Y re m a tá n d o la , en o tra alo cu ció n co n que in au g u ró L ’E m a n c ip a tio n ’
en 1899, d e c ía : “ A v o s o tro s c iu d a d a n o s, a v o so tro s tra b a ja d o re s os
incum be a h o ra a lz a r v u e s tro s e sp íritu s y v u e stro s c o ra z o n e s y h acero s
cap aces p o r el e stu d io y la re fle x ió n , d e p re p a ra r el a d v e n im ie n to d e
la justicia social y d e la p a z u n iv e rsa l” .
Si b ien es c ie rto q u e la U n iv e rs id a d P o p u la r g a sta alg o d e p ó l­
v o ra socialista, este socialism o d e l m a tiz q u e co n v ie n e a la b u rg u esía,
es su m in istrad o en ta n p e q u e ñ a s dosis, q u e no h a y el m e n o r p e lig ro d e
in to x icació n . “ N o o b s ta n te este fu e rte m a tiz socialista, los p a rtid o s que
servían la id e a en el ex trem ism o , re c e la b a n del exten sio n ism o , re c o ­
n ociendo im p líc ita m e n te su v a lo r c o m o m o v im ien to eficaz p a r a p r o d u ­
cir u n a c o m p e n e tra c ió n d e c la s e s . (Y o su b ray o . E s m u y c a ra c te rístic a
esta insistente p re o c u p a c ió n d e l a u to r p o r la “ c o m p e n e tra c ió n d e c la ­
ses” “ L a soli d a rid a d so c ia l” e tc . M . d e la T . ) “ L afo rg u e— in fo rm a el
citad o P alacio s e n u n a n o ta ( L e o p o ld o P ala c io s: L as U n iv e rsid a d e s P o ­
p ú la le s )— d e c ía en el “ S o e ia liste ” q u e en ellas (e n las u n iv e rsid a d e s p o ­
p u lares) se q u e ría c o m u n ic a r al p u e b lo ¡*a id a a lo g ía b u rg u e sa y d is tra e r
las escasas e n e rg ía s q u e le re s ta b a n p a r a o rg a n iz a r sin d icato s, c o o p e ra ­
tivas, g ru p o s p o lític o s y so cialistas, d e sp u és d e su e m b ru te c e d o r tra -
baj o’’ .
N o so tro s e sta m o s p e rfe c ta m e n te d e a c u e rd o con la o b se rv a c ió n
de L a fo rg u e . S e ñ a la a l p ro le ta ria d o el p e lig ro en q u e in c u rre al fiar­
se tan c a n d o ro s a m e n te d e l “ in te ré s” p o r su em an cip ació n d e los “ am ig o s
ororos<e
46 Awiauta

d e la s m e s a s '" .
¿Y la U n iv e rsid a d P o p u la r d e la R e fo rm a ? C o n tin ú a , c o m o las
o tra s, sie n d o ía ex p re sió n fiel d e la clase que ía auspicia . A p a re c e m ás
d e m a g ó g ic a , najás ra d ic a l, m á s re v o lu c io n a r ia . . . . en las p a la b r a s . E s
la ú n ic a d ife re n c ia q u e p u e d e a le g a rse en su f a v o r . E l e sp íritu p eq u e-
ñ o -b u rg u é s d e la R e fo rm a lu ch a p o r h a c e r d e las U n iv e rsid a d e s P o p u la ­
re s un p o d e ro s o in stru m e n to d e a g ita c ió n y p ro p a g a n d a d e sus id e a ­
les e sp iritu a lista s y c o n c ilia d o re s e n tre los o b re ro s . L as ex cep cio n es
p re s e n ta d a s en su d e s e n v o lv im ie n to y q u e M ariáteg u i h ace n o ta r, ( 3 8 )
n o d e sv irtú a n en lo m á s m ín im o su c a rá c te r d e clase. E n este m o m e n to , la
R e fo rm a e s e fe c tiv a m e n te re v o lu c io n a ria, p o r c u a n to lu ch a c o n tra io s
re z a g o s fe u d a le s en la p o lític a y la u n iv e rs id a d a r g e n tin a s .
Lia a d v e rte n c ia d e L a fo rg u e es d o b le m e n te n e c e s a ria . L a U n iv e rsi­
d a d P o p u la r d e la R e fo rm a quisiera s u p la n ta r a ios P a rtid o s P ro le ta ­
rio s . C o n v e n c e r a los o b re ro s d e la n e c e sid a d d e d e d ic a rse ex clu siv a­
m e n te a sus lu ch as conííra los patrono® , so lu c io n a n d o sus d ife re n c ias con
el a r b itr a je y la co m isió n p a r i t a l . D e e ste m o d o , la U n iv e rsid a d P o ­
p u la r e sp e ra re se rv a rse la d irecció n p o lític a d e los tra b a ja d o re s , en su
p e rs o n a l p ro v e c h o , se e n t i e n d e .
H e a q u í c o m o p la n te a la c u e stió n so cial la in te le c tu a lid a d d e la
R e fe rirla : “ C o n v ie n e d e s c a rta r a las a so c ia cio n es p o lític a s a u n q u e re s­
p o n d a n a l m o v im ie n to so cialista, p o rq u e ellas a c tú a n re s p o n d ie n d o a
d ire c tiv a s e le c to ra le s y fines d e c o n q u ista d el p o d e r p o lític o , to m a n d o
eotoio p a la n c a el su frag io , q u e es fu n c ió n d e s o b e ra n ía p e ro no d e v o ­
lu n ta d so c ia l; m ie n tra s q u e las aso e ia c o in es sin d icales, a se n ta d a s cü-

(38} .— “ Es, en todo caso, u n heeho u n ifo rm em e n te observado la fo rm ació n , ai


c a lo r d e la R eform a, d e núcleos de e s tu d ia n te s que, en estre ch a soli­
daridad con el p ro letariad o , se h an en tre g ad o a la d ifu sió n de av an zad as
itleas sociales y al estudio d e las te o rías m a rx ista s” . (7 E N SA Y O S DE
IN T E R P R E T A C IO N D E DA R E A L ID A D PER U A N A , p ó g . 92 y 93,
E d . "A M A U T Á ” ). N o o b sta n te el hecho de que de ¡as U n iversidades
sa lg a n “g ru p o s de estudiosos de econom ía y sociología que h an p u esto
sus conocim ientos a l servicio del p ro le ta ria d o ” (id ) esto no im plica en
M ariáteg u i u n a n eg ació n del v e rd a d ero p ap el fu n c io n a l de la U niversi­
dad en la sociedad cap italista, ni a ú n de la s u n iv ersid ad es P o p u la re s.
“ L a escuela del orden b u rg u és, (dice en su a rtícu lo LA L IB E R T A D
D E E N S E Ñ A N Z A ), seg u irá siendo la escuela b u rg u e sa . La escu ela
n u ev a v en d rá con el orden n u ev o . L a p ru e b a m ás feh a cie n te de esta
v erd a d nos la o frece n u e s tra época. L a crisis de la en señ an za coincide
u m v e rsalm en te con u n a crisis p o lítica” . L a R e fo rm a no pudo, en m o­
do alguno, au n q u e se lo h u b ie ra p ropuesto , reso lv e r el problem a de la-
in stru c c ió n p r o le ta r ia . L a escuela c a p ita lista es u n problem a ligado ín ­
tim a m e n te ai p ro b lem a b u rg u é s. Y a la p eq u eñ a-b u rg u esía, no le in ­
te re s a m a y o rm en te ni puede in te re s a rle desde n in g ú n p u n to de vista,
re so lv e r fundam entalm ente lo s p roblem as que el capitalism o p la n te a .
Solo a la clase o b re ra cabe esta h istó ric a m isión re v o lu c io n a ria . L a
R efo rm a desconoce el p apel del E sta d o como in stru m e n to de opresión
de la clase d o m in a n te . E l p ro le ta ria d o n ecesita u n a escuela que h ag a
viva en él la conciencia de clase, que no o culte ni desvanezca el a n ta ­
gonism o irreco n ciliab le de las clases. L a U niv ersid ad de la R efo rm a,
Ja U . P . de la Nueva G eneración, no p u ed en so lu cio n ar esta cues­
tió n ped ag ó g ica. E l p ro b lem a do la c u ltu ra p ro le ta ria qu ed a, com o es­
ta m o s viendo, íntim am ente subordinado a la em ancipación del obrero
del yugo de la «osóodad c a p ita lis ta .
ÁETÍ&Uta 47

rectam en te so b re ia e stru c tu ra e c o n ó m ica d e la so c ie d a d , están su sta n ­


cialm ente id e n tific a d a s co n el' fe n ó m e n o e v o lu tiv o d e la, c o le c tiv id a d ” .
Esto n o p o d e m o s a c e p ta r lo . L o re c h a z am o s d e c id id a m e n te . Se tra ta
de ro m p e r la lu ch a p ro le ta ria en los d o s fre n te s . L a p e q u e ñ a -b u rg u e-
sía tie m b la d e e sp a n to a n te la g u e rra p o lític a d el p r o le ta r ia d o . Q u i­
siera ten erlo su je to , c o m o h a s ta a y e r, a u n a lim ita d a lu ch a c o n tra los
patro n o s, d e ja n d o a sa lv o d e sus a c o m e tid a s la m a q u in a ria esta ta l, en
que se a p o y a n y h a c e n in e x p u g n a b le s e sto s m ism o s p a tr o n o s .
L a U n iv e rsid a d P o p u la r, la R e fo rm a , la N u ev a G e n e ra c ió n c a m ­
peo n a de la “ju sticia so cial’’ q u iere a le ja r al tr a b a ja d o r d e su lu ch a
p o r la co n q u ista d e l p o d e r p ú b lico , p a r a lo cual, d á u n a im p o rta n c ia
sospechosa a las a so ciacio n es s in d ic a le s . L a o rg an izació n sindical es
útil, c iertam en te, p e ro ella n o su iriin istra al, o b re ro su em a n c ip a ció n in ­
teg ral. Ella n o p u e d e d e s a lo ja r a la b u rg u e sía d el E s ta d o . E lla no p u e ­
d e colocar la c a b e z a d e l c a p ita l d e b a jo d e la cu ch illa re v o lu cio n ar;:» .
T o d o esto lo p u e d e el P a rtid o d e los o b re ro s . P o r eso a rre m e te n fie­
ram ente c o n tra su p a r t i d o .
Los p a rtid o s d e l p ro le ta ria d o — q u e d e se n m a sc a ra n el su frag io u n i­
versal, la d em o cracia, el p a rla m e n ta ris m o — v e n en la lu ch a y en la u ti­
lización d e la s p o s ib ilid a d e s leg ales, u n m ed io , no un fin . L as U n iv e r­
sid ad es P o p u la re s, su p u e sto q u e lle g a ra n a s.er v e rd a d e ra s escuelas re ­
volucionarias, c a re c en d e e fe c tiv id a d p a r a a rra s tra r a las m asas al c h o ­
que violento, ú ltim o y d e fin itiv o c o n tra sus v e r d u g o s . ES p ro le ta ria d o
alcanzará la v icto ria, a c o n d ic ió n d e e sta r d iscip lin ad o , d e o rg a n iz a rse
sindical y p o lític a m e n te . A c o n d ic ió n d e que se h a ile en p le n o d o m in io
de fías, tre s formjas d e lu ch a p re c o n iz a d a p o r E ngel’s : eco n ó m ica, p o lí­
tica, id e o ló g ic a .
L as U n iv e rsid a d e s P o p u la re s son, pues, un in stru m e n to d e d o m i­
nio intelectual d e la p e q u e ñ a -b u rg u e s ía . U n “ e x c la u stra m ien to d e la
cultura ’ y d e la “ id e o lo g ía ” d ‘e la c la se d o m in a n te , p u ra d is tra e r al p r o ­
letariad o re v o lu c io n a rio d e su v e r d a d e r a m isió n : el a p la sta m ie n to in-
m isericorde d e los e x p lo ta d o re s , n a c io n a le s e in te rn a c io n a le s . L a R e ­
form a quiere lle v a r a l p ro le ta ria d o a la U n iv e rsid a d P o p u la r p a r a fa l­
sificar su m e n ta lid a d e im p e d ir la acción d e lo s P a rtid o s O b r e r o s . Es
decir, d o m e s tic a rlo .
E sto e s lo q u e se lla m a “ so cialización d e la u n iv e rs id a d ” . “ E x ­
clau strad a la c u ltu ra y so c ia liz a d a la u n iv e rsid a d , y a te n d r ía la N ueva.
G eneración e x p e d ita la v ía p a r a v o lc a r en la u n iv e rsid a d lo s g é rm e n e s
ideales d e ía ju stic ia so c ia l a q u e m e re fe ría ”. (Y o su b ray o . M 1. d e la
T . ) ( 3 9 ) . N o so tro s sa b e m o s y a q u é es la “ Ju stic ia so cial” d e la N u e v a
G e n e ra c ió n . E c o n tra m o s m u y n a tu ra l su d eseo d e tra n sm itírse la al p r o ­
letariad o .
L a N u ev a G e n e ra c ió n n o se sie n te tra n q u ila . S a b e q u e en las fi­
las de la R efortnja h a y o tro s id eales, o tra s A spiraciones. L o s “ a g ita d o ­
res” a m en azan d e sv ia rla en un s e n tid o que n o c o rre s p o n d e a sus in ­
tereses d e “ clase” . “ M e e n te n d e ré is b ien si os d ig o q u e la R e fo rm a U~
niversitaria lleg a a la u n iv e rs id a d c o m o un m o v im ie n to d e a lu v ió n :
denso, im puro, c o n ta m in a d o si q ueréis, p e ro fe c u n d o . L a ta re a y fu n ­
ción p rim o rd ial d e la U n iv e rsid a d co n sistirá e » « a tre g a r
al organism o social ia v e r d a d d e s tila d a y a b s o lu ta ’*. (4 Ü ) E s ta c la rifi­
cación tiene q u e h a cerse d e a c u e rd o a la s necesdado*» fe? iJm m tt G í-

( 3 9 ) . — ¡alio V . Gonzales, ob. e it. p á g . 4 8.


( 4 0 ) .— ” ” ” ” ” ” 4*„
48 Amaula

vttca R a d ic a l. ¡F u e ra e x tre m ista s, d e d e re c h a y d e izq u ierd a! D e lo q u e


se tra ta , es puem ?eia>arar a esto s e le m e n to s “ im p u ro s ” .
H a y q u e er?ro p a r lo s g é rm e n e s p e rn ic io so s p a ra la so c ie d a d , d ice
la R e f o r m a . F u e ra los “ e u ro p e iz a n te s ” , clanrjará m á s ta r d e co n v o z d e
p á n ic o la A lia n z a P o p u la r R e v o lu c io n a ria A m e r ic a n a . E s decir,, la p e r­
secu c ió n d e lo s q u e r e p re s e n ta n el s e n tir d e la clase a s a la ria d a a m e ric a ­
n a , q u e n o se sa tisfa c e c o n d e c la ra c io n e s d em a g ó g ic a s, tr a ta n d o d e lle­
v a r a d e la n te la R e f o r m a . M ás a llá d e la U n ió n C iv ica R a d ic a l.
M ás a llá d e l E s ta d o p e q u e ñ o -b u i'g u é s . L a o p o sició n h a c ia e sta c o rrie n ­
te d e v id a en la R e fo rm a , n o s e stá s e ñ a la n d o el m ise ra b le c o n te n id o
“ re v o lu c io n a rio ” d e la m is m a . N o s e s tá d e m o s tra n d o q u e la R e fo rm a
n o es sino un,a a g ita c ió n d e p e rs o n a le s a p e tito s y am b ic io n e s, “ b rilla n te ­
m e n te ” d is f r a z a d a .
“ P o rq u e si v o s o tro s los d e ja se is seg u ir a c tu a n d o d e sd e la c á te d r a
c u a n d o y a h a n s id o d e s p la z a d o s e n el e sc e n a rio n ac io n a l, os e x tra v ia ­
ría n p o r s e n d a s d e o rie n ta c ió n , d isc ip lin a y te m a s cie n tífic o s en d e su ­
so, c u a n d o la r e a lid a d so cial----la mism)a q u e justificó en su h o r a la
e x iste n c ia d e e s ta g e n e ra c ió n d e lo s “ h o m b re s d e la C o n stitu c ió n ” ----
e stá e x ig ie n d o o tr o s ” ( 4 1 ) . E n to n c e s ¿ q u ie n e s so n esto s “ h o m b re s d e
la C o n s titu c ió n ? ” S e tr a ta sim p le m e n te d e lle v a r a la U n iv e rsid a d a los
“ m a e s tro s ” al serv icio d e l e s ta d o p e q u e ñ o - b u rg u é s . A la c a m a rilla d o c ­
to ra l d e la U n ió n C ív ic a R adical'. ¿ Y el p ro le ta ria d o a rg e n tin o ? L u ­
c h a n d o en e sto s m o m e n to s p o r d e s a lo ja r a su v ez d e l p o d e r a los
“ h o m b re s d e la C o n s titu c ió n ” y a lo s jó v e n e s d e la N u e v a G e n e ra ­
ció n .

7— E L A N T I-C L E R IC A L 1 S M O D E L A R E F O R M A

E n su lu c h a co n lo s “ c o n tra rre v o lu c io n a rio s d e M a y o ” , la N u ev a


G e n e ra c ió n — q u e d á m u e s tra s ta m b ié n e n este p la n o d e su n o b le e s ­
tirp e “ r a d ic a l” , p e q u e ñ o -b u rg u e s a y a te a — se e n c u e n tra c o n u n e n e m i­
g o p o d e ro s o , lig a d o p o r m ú ltip le s la z o s al “ v ie jo ré g im e n ” : la ig lesia
C a tó lic a .
L a ig le sia es el fo rm id a b le a u x ilia r d e la clase d o m in a n te , la ti­
fu n d ista , b u rg u e s a y f e u d a l . U n in s tru m e n to d e su b y u g a c ió n , q u e ju s­
tific a d e s d e el p u n to d e v is ta relig io so , la a u to rid a d , e l o rd e n , la p a z y
la e x p lo ta c ió n . P a r a la R e fo rm a , la lu c h a p o r la “ lib e rta d y el p ro g r e ­
so ” d e b e a m p lia rs e c o m b a tie n d o a lo s cu ras, q u e o p o n e n u n a te n a z
re siste n c ia a la U n ió n C ív ic a R a d ic a l y a la e x p u lsió n d e lo s c a te d r á ­
tic o s c o n s e r v a d o r e s .
E s e n to n c e s c u a n d o la s p ro c la m a s e s tu d ia n tile s se h in c h a n d e
s a n ta ir a c o n tra la p re s e n c ia d e l c le ro e n el c a m p o p o lític o . “ S e ñ a la ro n
c o n el ín d ic e a c u s a d o r, c o m o a l m a l c o m p re n siv o d e to d o s, al c le ric a ­
lism o : ‘n o p o d ía m o s d e ja r lib r a d a n u e s tra s u e rte a la tira n ía d e u n a
s e c ta religiosa*, ‘y e n to n c e s d im o s la ú n ic a le cció n q u e c u m p lía y es-
p an tam io s p a r a siem ¡pre l a a m e n a z a d e l d o m in io c le ric a l’ . P o r c ie rto
q u e re su ltó ju s ta e s ta a v e n tu r a d a a firm a c ió n , p o rq u e en to d o el tra n s ­
c u rso d e la c ru e n ta jo m a d a , fu e e l clericalism lo su e n e m ig o mías te n a z ,
el ú n ico q u iz á s q u e tu v ie ra n , p o r q u e e s e l p a rá s ito o d io so q u e se p r e n ­
d e c o n s a ñ a a to d o re to ñ o d e lib e rta d y d e p ro g re s o ” ( 4 2 ) .
L o s jó v e n e s d e la R e fo rm a a u m e n ta n la s d im e n sio n e s d el cu er-

( 4 1 ) . — Juliio V . G onzales, ob. c it. p á g . 47.


(4 2 ).— ” ” ” ” ” ” 59
A m auta 49

H I M N O V I T A R T E

L “ H im n o V ita r te ” fué id e a d o p o r n u e stro c o m p a ñ e ro R i­


c a rd o M a rtín e z d e la T o r r e . A la le tra escrita p o r el le fijó
la m ú sica el m a e s tro E n riq u e R e y e s . C o n él y Ju lio P o rto c a -
rrero , c o n o c id o m ilita n te o b re ro , lo c a n ta ro n lu eg o por| p ri­
m e ra vez, en el cine “ V a r ie d a d e s ” . U n a escen a em o cio n an -
o e n tre lo s tre s fué el fin al del' en say o . E l e stre n o del h im n o
tuvo lugar con o casió n d e las e s p a rta q u ia d a s p ro le ta ria s d e este a ñ o en
V itarte. M ás ta rd e , d e re g re so d e la ro m e ría a l'as tu m b a s d e los c o m ­
pañeros ca íd o s b a jo la p rim e ra J u n ta M ilitar, tra s la fu g a d e L eg u ía, los
obreros realizaro n u n a m e m o ra b le a s a m b le a el' 2 6 d e a g o s to . F u é en es­
ta ocasión cu an d o el p ro le ta ria d o a h í re u n id o , d e sp u é s d e escu ch arlo , lo
aclamó d e c la rá n d o lo el h im n o d e l p r o le ta ria d o p e ru a n o . A l o frecerlo
ahora en “ A M A U T A ” a c o m p a ñ a m o s esto s lig ero s d a to s d e su p ro c e s o .

V a m o s U n id o s
V a m o s U n id o s
o b re ro s y s o ld a d o s
c o n tra el c a p ita l,
y los c a m p e sin o s
a la v ic to ria
del p r o le ta ria d o
u n iv e rsa l'.

¡V iv a el sin d ic a to !
p o rq u e n o s d e fie n d e
y n u e stro p a rtid o
que fu n d ó K a rl M a r x .
El p ro le ta ria d o
fo rja rá la h isto ria
¡ya n o h a b r á m á s clases
g u e rra s ni b u r g u é s !

V iv a n los o b re ro s
y los c a m p e s in o s .
50 A m a u ta

A R T E
•eyr R U S O

IG LE SIA DE M OSCU, por L en to u lo ff.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

V ivan los s o ld a d o s
p u e s esclav o s « o n .
¡G u e rra a los p a tro n e s
m o n stru o s in saciab les
q u e c h u p a n la sa n g re
d e l tr a b a ja d o r !
4
S e a m o s los d u e ñ o s
d e n u e stro d e stin o
¡m u e ra n los b u rg u e se s
y su e x p lo ta c ió n !
L a b a n d e r a R o ja
p ro le ta rio e m b le m a
lucirá triu n fa n te
en la R e v o lu c ió n .
A m auta 51

M U S I C A DEL HIMNO V I T A R T E
Por Enrique Reyes
M * i
V j | >1/0 d U x X X U j'l'V

":j"v •= ,
-¿-£--------
«J V--
■ 1-- A í--_4 J— ¡.
^T
>—(JH -i
!
--i
-|l--T
y-Í---~t— * - j = - r = ^ = i
1
52 Amauta

! i z a UIEFUDA., M A tt C H E N !
i

¡A d e la n te ! ¡M arch em o s! ¡M archem os!


¡ B a sta y a d e fra se s y d e p a rc h e s!
¡H a y q u e p o n e r fin a la c h á c h a ra frív o la!
¡T ie n e la p a a b ra el C a m a ra d a M auser!
Y u ste d e s, v ie ja s leyes d el tie m p o d e A d á n y E v a—
¡V ie ja s le y e s v e tu sta s! ¡ L as vamjos a ro m p er!
A l m u n d o lo d e p e d a z a re m o s ----
¡A d e la n te ! ¡A d e la n te !
¡C acém o slo s! ¡C acém o slo s!
¡A la iz q u ie rd a !
A la iz q u ierd a!
A la iz q u ie rd a !
2.
¡G o lp e e m o s las calles co n p aso s reb eld es!
¡C a d a v e z m á s altas, n u e stra s c a b e z as duras!
A rra s a re m o s to d a s las c iu d a d e d el p la n e ta
A l su rg ir e l se g u n d o diluvio
D ía s a b ig a rra d o s , é s to s .
L e n to se a rra s tra el c a rro m a to d e los a ñ o s .
L a v e lo c id a d es n u e stro D io s .
Y ta m b o re s son n u e stro s c o ra z o n e s.
¿ Q u ié n p u e d e ig u alar e! b:>illo d e n u estro s oros?
¿ M o rd e rá n al fin, las b a la s z u m b a d o ra s?
R e sp o n d e re m o s con c a n to s co m o si fu eran a r m a s .
_)ro m ac iz o — es n u e stro v o z t o n a n te .
L a q u e a el p ra d o , v e r d o r .
\lf o m b r a lo s días, c é s p e d ;
In ja e z a los a ñ o s v eloces, firm a m e n to ,
3aj o el y u g o d e un arco ir is .
M ira d a los cielos, que b o ste z a n d e te d io ;
j s h e m o s liq u id a d o en n u e stro s c a n to s .
Y ey! G ra n R e b e ld e , exige
^ u e n o s icen v iv a s h a s ta el c ie lo .
¡B e b a m o s! ¡G rite m o s!
La p rim a v e ra h a in u n d a d o n u e stra s v e n a s .
C o ra z ó n , e x á lta te , p a lp ita !
N uestros p e c h o s son co m o d e b ro n c e al fu n d irse .

Vladimir Mayakovski
(V e .'sió n c a s te lla n a d e J . A . F . d e C . y j . Z . T . )
Á rr.a u ia 53

p o c le r ic a l. S e le s a p a re c e a g r a n d a d o c o m o u n f a n ta s m a . E ra el m á s
te n a z , n o s d i c e n . E i q u e c o n m á s s a ñ a se o p o n ía a la lib e rta d y ai
p ro g re s o q u e n o s o tro s tra e m o s a la vicia s o c ia l. E sta fo rm a d e e n fo c a r
la c u e stió n re lig io sa n o s e stá d e m o s tra n d o q u e la ‘‘n u e v a G e n e ra c ió n ”
tie n e q u e a b a n d o n a r la U n iv e rs id a d y v o lv e r a la s “ escuelas e le m e n ta ­
le s ” . P la n te a r la lu c h a re lig io sa en té rm in o s ta n v ag o s, ta n inconsis­
te n te s , es to m a r el r á b a n o p o r la s h o ja s. E s n o ir se ria m e n te al ro n d o
d e la s co sas, co n u n a n álisis serio , c o n u n a p e n e tra c ió n in te lig e n te . L a
N uev a G e n e ra c ió n , a u n q u e q u isiera, n o p u e d e h a c e r lo .
L a lu c h a c o n tra el c lericalism o se lle v a a c a b o c o n to d a la e n e rg ía
d e q u e es c a p a z la ju v e n tu d d e la R e fo rm a , en el te rre n o d e las p ro c la ­
m a s y d e los d itir a n ib o s . “ L a c o n d e n a c ió n d e l o b sc u ra n tism o religioso
q u e a h o g a b a la lib e r ta d d e co n c ie n c ia d e la c á te d ra , se re p itió a m p lia n ­
d o s u eco c o n tra el m í^m o o n e asfix ia d e s d e el p u lp ito y d e d e el sen o
d e la clase a ris to c rá tic a ” ( 4 3 ) . N a tu ra lm e n te , estáis ju v e n ile s a c o m e ti­
d a s n o o b tie n e n el re s u lta d o q u e e s p e ra n lo s p a d re s d e la R e f o r m a . L a
Ig le sia c o n tin ú a firm e, en p le n o g o ce d e su s re n ta s y g o llo r ía s . L o s
g rito s d e m o s q u ito s d e s te m p la d o s q u e h a s ta ella lleg an , n o in te rru m ­
p e n su b e a tíf ic a o c io sid a d p a r a s i t a r i a .
L a R e fo rm a a p a re c e in flu e n c ia d a , en este a sp ecto , p o r el p e n s a ­
m ie n to lib e ra l ele la F ra n c ia b u rg u e sa , d e la F ra n c ia ra e n to ra d e los
“ h o m b re s d e M a y o ” . L a N u e v a G e n e ra c ió n tie n e q u e d a r la n o ta a n ­
ticle ric a l y ra c io n a -lista . N o d e s a p r o b a m o s su lu c h a c o n tra el c le ro y ia
Ig.'esL . comto n o d e sa p ro b a ra s© lia lu c h a d e la U nión. C ív ic a R a d ic a !
c o n tr a el “ v ie jo ré g im e n ” . L o q u e n o p e rm itim o s es el e n g a ñ o al p r o ­
le ta r ia d o a rg e n tin o y a l d e A m é ric a , h a c ié n d o le c re e r q u e e sta lu ch a ea
S3i v e r d a d e r a lu c h a ( 4 4 ) . N ó . E so, n ó . E l p ro le ta ria d o d e b e sa b e r
c u á le s so n lo s in te re s e s q u e se m u e v e n . C ó m o n in g u n o d e ello s es so.
p a rtic u la r in te ré s d e c la s e o p r im id a .
L a lu c h a re lig io sa en M éx ico — p a r a h a b la r d e u n h e c h o “ a m e ric a ­
n o ” y a q u e so lo a s í p a re c e d is p u e s ta a escucha:¿nos la N u e v a G e n e ra c ió n
— n o s e s tá e n s e ñ a n d o c ó m o se d e s e n v u e lv e e sta lu c h a e n tre la p e q u e ­
ñ a b u rg u e s ía rev o lu cio n aria, y la Ig lesia lig a d a a lo s in te re se s d e l la ti­
b ia d i sin o . E l a n tic le ric alism o d é la b u rg u e sía m e d ia , n o es sino u n a
m a n ife s ta c ió n d e fu e rz a s q u e b u sc a n su "e q u ilib rio ” . L a pequeña-
b ú rg u e s ía g u e rre a c o n tr a la ig lesia— y c o n tr a e l im p e ria lism o , c o m o
v e re m o s rn á s a d e la n te . El fin d e e s ta g u e rra n o es la d e stru c c ió n d e la
iglesia, “ in s tru m e n to d e la re a c c ió n b u rg u e sa , d e stin a d o a e m b ru te c e r
a la c la se o b r e r a y a p e r p e tu a r su e x p lo ta c ió n ” c o m o d ic e L e n ín , sino
o b lig a r a l c le ro a a b a n d o n a r el “ v ie jo régim en.” y p a sa rse al cam p®
d e la c la se m e d ia . L a re v o lu c ió n m e jic a n a lu c h a c o n tra la Iglesia en
ía fo rm a s a n g rie n ta e im p la c a b le q u e h e m o s p re se n c ia d o — y c o n tra el
im p e ria lis m o y a n k e e . E sta lu c h a n o te rm in a co n la d e sa p a ric ió n d e la
Ig le s ia . S e lle g a al b u s c a d o “ e q u ilib rio ” . C u a n d o lo s in te re s e s d e a m ­
b o s b a n d o s so n lo s m ism o s, v ie n e la “ e n te n te ” , c o m p le ta m e n te in d e ­
p e n d ie n te y e n c o n tr a d e lo s c a m p e s in o s y o b re ro s m ejican o s, a q u ie ­
n e s s e p e rsig u e y m a s a c ra lu e g o .
L a Iglesia, a fin d e c o n s e rv a r su s p riv ileg io s, se c o m p ro m e te a

( 4 3 ) — Ju lio V . G onzales, ob. c it. p á g . 61.


( 4 4 ) — “ L a lu ch a anti-relig io sa no pued e lim ita rse a p réd icas a b stra c ta s, de­
be estab lecerse u n a conexión ex tre ch a e n tre e lla y la p rá c tic a co n cre­
t a del m ovim iento de clase, el cual tie n d e a su p rim ir la s raíces sociales
de la relig ió n ” , L enin, P ág in a s E scogidas, Tom o II, pág. 259, E diciones
E u ro p a-A m érica, P a rís .
54 A m xxjkg

d e fe n d e r el s u e v o e s ta d o d e c o s a s . E sta fo rm a d e solu cio n ar el c o n ­


flicto relig io so , se rá la m ism a en ios d e m á s p a íse s d e A jm érica en q u r
v u e lv a a ser p la n te a d o el p ro b le m a p o r la ciase m e d ia re v o lu c io n a ­
r ia .
E n c a m b io , ro rn o no» p ru e b a el e x p e rim e n to ruso-----y en este «»-
so, la N u ev a G e n e ra c ió n se ta p a los o íd o s — la lucha del proletariado*
re v o lu c io n a rio c o n tra la b u rg u e s ía y el clero, te rm in a fa ta lm e n te p a ra
e l c a p ita l y e! c u r a . E s q u e el P a r tid o C o m u n ista n o tra n sig e ja m á s con
su s e n e m ig o s d e c la s e . L le v a su g u e rra cla sista te n a z m e n te h a s ta a p la s­
ta r y d e s a p a re c e r a sus e n e m ig o s . E sto lo sab en bien frailes y b u rg u e ­
ses . S a b e n q u e c u a n d o el o b re ro y el cam p esin o , ju n to con el so ld a d o ,
e m p u ñ a n el rifle d irig id o s p o r su p ro p io p a rtid o , su ú ltim a h o ra h a so ­
n a d o . N o se tr a ta d e b u s c a r u n n u e v o 'e q u ilib r io ” .
P a ra el p r o le ta ria d o , la lu c h a relig io sa o cu p a el m ism o p la n o qu.«
la lu c h a c o n tra la b u r g u e s ía . A l b a r r e r a ésta, b a rre rá ta m b ié n a to d o s
sus in s tru m e n to s d e o d io sa e x p lo ta c ió n ( 4 5 ) .
H e m o s d e n u n c ia d o p o r q u é la R e fo rm a q u iere a tra e r al p ro le ta ­
r ia d o a las U n iv e rs id a d e s P o p u la r e s . S u lu c h a p a ra a p a rta rle d el p e n ­
sa m ie n to p o lític o . Su e m p e ñ o en su a v iz a r el com ibate e n tre p a tro n e e y
o b r e r o s . A l m o v e r e sta a lg a z a ra c o iítra el' clero, la R e fo rm a , sig u ien ­
d o el e je m p lo d e la b u rg u e s ía lib e ra l e u ro p e a , a p a r ta a los o b re ro s y
c a m p e sin o s d e l te rre n o d e la lu c h a d e c la se s. T o d a rev o lu ció n p o n e e n
m o v im ie n to la s d ife re n te s c lases d e la s o c ie d a d . L a U n ió n C ív ica R a ­
d ic a l n o d e sc o n o c e este h e c h o . E n el tra n sc u rso d e su cam p añ a, cp »
el " v ie jo ré g im e n ” , n o p ie r d e d e v ista , en nin g ú n m o m e n to , al o b re ro
y al c a m p e s in o . V ig ila a te n ta m e n te p a ra q ue n o p ase d e la lu ch a p e r
lo s in te re s e s d e la p e q u e ñ a b u rg u e s ía , a la lu ch a fra n c a y leal p o r su s
p ro p io s in te re s e s . ¡Y q u é m e jo r fo rm a p a ra a p a rta rs e d e este p elig ro ,
q u e e n tre te n e r el d e s c o n te n to d e la m a s a o p rim id a a b rie n d o un n u tri­
d o fu e g o c o n tra la Iglesia, q u e aú n n o se c o n v ie rte en a lia d o d e c o n ­
fia n z a 1
C o n ta l m a n io b ra se co n sig u e, I 9. c a n a liz a r en un se n tid o d e te rm i­
n a d o , q u e a le ja to d o p e lig ro in m e d ia to , el o d io y el d e sc o n te n to d el
p ro le ta r ia d o , q u e v e c o m o la lu c h a re su e lv e ú n ic a m e n te in te re se s e x ­
tra ñ o s , y 2". inebria a la Iglesia en fa v o r d e l p ro g ra m a d e la U n ió n C í­
v ic a R a d ic a l. E sto es lo q u e L e n in califica d e ‘‘an ticlericalism o b u r­
gués, c o m o m e d io d e d is tra e r a los o b re ro s d el so cialism o ” (46) . El

( 4 5 ) -—“ B ism arck (al p erseg u ir policialm ente a los católicos) no hizo así «fea
rosa q u e re fo ra a r el clericalism o m ilita n te de los católicos y p e rju d i­
c a r a la causa de la “ v e rd a d e ra c u ltu ra ” , pues, puso en el p rim er p ía s*
la» divisiones religiosas en lu g a r de las divisiones políticas, d istra jo >a
aten ció n de cierto s elem entos obrero s y d em ó cratas de la lu ch a d e cla­
ses y de la revolución paj a concentrarla en el anticlericalism o m ás su­
p erficial y más m entirosam ente b u rg u é s. E ngels in v itab a al p artid o
•ferero a tr a b a ja r p a c ie n tem en te por o rg an iz ar y ed u car al proletariat)®
eoífflo m edio d e p ro v o car la m u e rte le n ta de la religión m ás bien qu e la n ­
za rse a la a v e n tu ra de u n a g u e rra política an tirre lig io sa” . L enin, ob.
e it. p á g . 25 7 .
( 4 6 ) — “ E l M arxiste debe se r m a te ria lista , es decir, enem igo de la relig ió » ,
p e ro m a te ria lista dialéctico; no p la n te a la cam paña an tirre lig io sa e».
a b s tra c to , en. el te rre n o de la te o ría p u ra e in v ariab le, sino eo n ereie-
m tsnte, en el te rre n o de la g u e rra de clases, que es un a rea lid ad y que,
u f a 7 iw ejor que todo, educa a la s « a s a s ” . L enin, o b. e it. p ág . 2 * 2 .
Am auta 35

m a te ria lis m o h istó ric o p re c isa el p a p e l d e la religión en fa s o c ie d a d .


L a tá c tic a le n in ista fija en q u é té rm in o s d e b e c o m b a tírs e la . P a ra a b a ­
tir al c le ro , h a y q u e ir d ire c ta m e n te a las raicea sociales d e la Ig le s ia .
E l á rb o l n e c e sita ser c o rta d o d e s d e su s ra íc e s p a ra o u e c a L a . E l
an tic le ric a lis m o d e la N u e v a G e n e ra c ió n tie n e el efecto d e u n a p o d a .
E l á r b o l re to ñ a co n m á s fu erza, d a m e jo re s fru to s. . . . p a ra el p a la ­
d a r d e la clase d o m in a n te . El p ro le ta rio y el cam p esin o , d e trá s d e las
re ja s, la ven. c o m e rse las fru ta s m á s sa b ro s a s ( 4 7 ) .
N o so tro s, c o m o re v o lu c io n a rio s, d e c la ra m o s que la g u e rra contra,
la re lig ió n n o e s e l o b je tiv o in m e d ia to d e la clase o b r e r a . Su p rim e r
o b je tiv o es su luch a a m u e rte c o n tra la b u rg u esía, c o n tra las clases m e ­
d ia s a lia d a s a la m ism a, c o n tra to d o s los q u e c o m b a ta n a su l a d o . E n ­
tre sus enem ig o s, la Iglesia es u n o d e e llo s . El p ro le ta ria d o que sáb e
a d o n d e vá, q u e sá b e q u é es lo q u e quiere, que co n o ce el m e d io d e a l­
c a n z a r lo q u e se p ro p o n e , n o d a r á im p o rta n c ia a un en em ig o so b re o tro
T o d o s son e n e m ig o s . T o d o s m e re c e n su o d io . T o d o s serán ap la sta d o *
in e x o ra b le m e n te ( 4 8 ) .

( 4 7 ) — “ El te m o r a n te la potencia ciega del capital, ciega p orque no puede


se r p revista por el pueblo, porque am enaza de u na ru in a “ sú b ita5’
“ in e sp erad a” , “accid en tal” al pro letariad o y al pequeño ex p lo tad o r a
cada in sta n te de su vida, p oique, les a rru n ia efectiv am en te, tra n sfo rm á n ­
doles en m endigos, en pobres, en p ro stitu ta s, lanzándoles al h am b re:
he aquí la ra íz de la religión de boy. E s lo que debe te n e r en cu en ta
un m a te ria lista que no q u ie re seguir siendo u n sim ple escolar. N ingún
m anual científico h a rá desap arecer la relig ió n en los pueblos sojuzga­
dos p o r el presidio del capitalism o y som etidos a sus fu erza s ciega? de
d estrucción en ta n to que no aprendan a com batir conscientem ente, con
m étodo, co n ju n tam en te y con organización esta raíz de la relig ió n : la
dom inación del capital bajo to d a s sus fo rm a s” . Lenín, ob. c it. p á g .
260 y 261.
( 4 8 ) — E n cambio, p a ra la R eform a, la “ cuestión clerical ocupa el prim er pla­
n o ” . “ E fe ctiv am en te ; la p alab ra de orden o de com bate fu é entonces
“ ¡frailes, no!” , expresión cru d a y sin tética que expresa adm irablem en­
te la ex istencia de u n agudo y firm e espíritu laico o liberal, que por si
solo se colocaba en el lím ite que separa una. cuestión u n iv e rsitaria de
u n a cuestión social. Lógico es, entonces, qu e solucionada aquella p o r
el triu n fo absoluto de la idea m adre, esta co n tin u ara su m archa triu n ­
fal, e n tra n d o con todos los brío® de la victoria a tra v é s de la segun­
da cuestión: la cuestión social” . A N IB A L PO N CE, ob c it. Tomo II,
p á g . 45. Como se ve, esta fo rm a pequeño-burguesa de en fo car la cues­
tión social y religiosa, difiere en lo absoluto del p u n to de vista del p ro ­
le taria d o revolu cio n ario . A m edida que la lu ch a del p ro letariad o y la
burg u esía se intern acio n aliza, se re fu e rz a n los an tig u o s lazos y se
crean o tros nuevos d en tro de las respectiv as clases. Así, en el cam pe
religioso, la b u rg u esía busca tam bién esta u n ific a c ió n . Se inicia el a-
«ercam iento de to d a s la s sectas c ristia n a s en u n a : la católica, que p o r
su constitución g erá rq u ic a y cen tralizad a perm ite a la burguesía, por
m edio de Rom a, u n ific ar sus procedim ientos de dom inación in tern acio ­
nal re lig io sa . E sta unificación se va haciendo por religiones afin es, co­
m o prim er p aso. E l f r e n te único está hecho. L a agitació n “relig io sa”
c o n tra la U nión Soviética es «na dem ostración de ello. La raíz soeiel
d e la religión como in stru m e n te «te 1» «lase d en ñ sa o í* »o puede ser-
m ás palp ab le.
56 A m a n ta

8 — E L C A R A C T E R “ C O N T IN E N T A L ” D E L A R E F O R M A

L a R e fo rm é a p a re c e en el m o m e n to d e las g ra n d e s d e c la ra cio n e s
bu rg u esas, d el c re c im ie n to d e la a c tiv id a d re v o lu c io n a ria d el p ro le ta ­
ria d o . L a s m ism a s c a u sa s e c o n ó m ic a s y p o lític a s q u e h e m o s se ñ a la d o
en la A rg e n tin a , re p e tid a s en lo s p a íse s d e A m é ric a L a tin a , h a c e n q u e
su p re se n c ia n o se lim ite al p a ís d e o rig en , sin o q u e se e x tie n d a co m o
u n a m a n c h a d e a c e ite p o r to d o e l c o n tin e n te .
R e strin g id o el m e rc a d o d e p ro d u c c ió n e u ro p e o , a u m e n ta c o n sid e ­
ra b le m e n te la d e m a n d a d e n u e stro s p ro d u c to s n a tu ra le s : a lg o d ó n , azú-
cai(, c ereales, c a rn e c o n r e a d a s , m in e ra le s p esad o s, e tc . L a g u e rra e s
u n a d e v o r a d o r a in sa c ia b le d e h o m b re s y c o s a s . A u n h o rn o in can d e ­
c e n te v a a p a r a r casi to d a la p ro d u c c ió n m u n d ia l d e aq u e llo s a ñ o s
m a ld ito s . L o s p re c io s su b e n , d ía tr a s d ía, en fo rm a ja m á s p re v is ta .
L a b u rg u e sía d e to d o s lo s p a íse s re p le ta sus a rc a s . L as clases m e d ia s
h a c e n su a g o s to . E l p ro le ta r ia d o tie n e tr a b a jo d e so b ra , a u n q u e lo s sa­
lario s n o c o rre s p o n d e n a sus n e c e s id a d e s . E n c a re ce la v i d a . A u m e n ta
ia m ise ria d e lo s q u e fo rja n la riq u e z a .
E ste v io le n to d e sa rro llo d e la s fu e rz a s d e p ro d u c c ió n en los p a íse s
am e ric a n o s, c re a , d e u n la d o , u n a situ ació n d e d e sc o n te n to crecien te, y
d e o tro , el o p tim ism o d e l p a ra sitism o s a tis fe c h o . La3 clases o p rim id a s
v e n a c u m u larse, h o ra tra s h o ra , a l p re c io d e su e x p lo tació n , la p lu sv a ­
lía en mfanos d e lo s c a p ita lista s, d e lo s te rra te n ie n te s, d e lo s a c a p a ra d o ­
res, d e los c o m e rc ia n te s e tc . L a s diférencf as so ciales y, e c o n ó m ic a s se
a c re c ie n ta n c a d a v e z najas.
L o s o b re ro s, en la s c iu d a d e s, lo s p e o n e s ag ríco las, en el c a m p o ,
los e m p le a d o s p id e n su p a r te en el b ie n e s ta r g e n e ra l q u e a p a re c e m o ­
n o p o liz a d o p o r la clase a o m in a n te . L a íu ch a d e ollasss se a g r a v a . Es­
ta lla n co n flic to s in c e sa n te s erítre el c a p ita l y el t r a b a jo . L a situ ació n
se to rn a s o m b ría p a r a el ré g im e n e sta b le c id o . T o d o s los in tereses, a p e ti­
to s, a m b icio n es, id e a le s g en ero so s, entran, en ebullición. E l d eseq u ilib rio
d e la e c o n o m ía , el c a m b io d e la co rr'eláción d e clases, es el fu eg o q u e
le v a n ta p re sió n en el c a ld e ro s o c ia l.
E n e sta lu c h a d e la p e q u e ñ a -b u rg u e sía, d el cap ita lism o m e rc a n ­
til y fin an ciero c o n tra la s v ie ja s c a s ta s a risto c rá tic as y te rra te n ie n te s, el
p ro le ta ria d o , en lín e a s g en erales, n o a c ie rta a p la n te a r in d e p e n d ie n te ­
m e n te sus p ro p ia s re iv in d icacio n es. C a re c e d e u n c la ro se n tid o d e c la s e .
L e fa lta o rie n ta c ió n re v o lu c io n a ria . D esc o n o ce a b so lu ta m e n te la té c ­
n ic a d e la p o lític a . E sta s fallas e x p lic a n que, co n la m e n ta b le in co n s­
cien cia, se c u n d e la lu ch a d e la p e q u e ñ a b u rg u esía, p o r el p o d e r, e n g a ­
ñ a d o co n u n a falsa id e o lo g ía d e re iv in d ic a c io n es p o p u la re s .
E l p ro le ta ria d o , en su ig n o ran cia, a d o rm e c id o p o r la s siren as a n a r ­
q u istas y lo s d o m a d o r e s anarco-siindicales, d a fe a la de­
m a g o g ia d e la clase m e d ia q u e d e n u n c ia la ex p lo ta c ió n fe u ­
d a l, q u e reclam 'a lib e rta d e s p o lític a s, insc: i b e en sus b a n d e ra s falso s
id e a le s d e m o c rá tic o s d e u n lib e ra lism o in su b stan cial, h a c ie n d o c re e r a
la s m a sa s q u e la situ ació n a flic tiv a p o rq u e a tra v ie z a n es o b ra d e lo s
h o m b re s d e l “ v ie jo ré g im e n ” . E l p r o le ta ria d o les e sc u c h a . L es sigue,
ig n o ra n te d e la m e c á n ic a so cial y d e la s le y e s d el c a p ita lis m o .
P o i d iv e rsa s co n d ic io n e s o b je tiv a s y su b jetiv as, p o r h a b e rse d es­
a rro lla d o c o n m á s fu e rz a el e sp íritu c o m b a tiv o d e la cíase m e d ia en
rela c ió n p ro p o rc io n a l a! a u m e n to d e la p lu sv a lía c a p ita lista en la A r ­
g en tin a , fa v o re c id o y a c o n d ic io n a d o p o r su posición g eo g ráfica, es és­
t a la q u e d á el p rim e r g o lp e d e g ra c ia a io s “ c c n t:la-rev o lu cio n ario s d e
A r jauta 57

M a y o ” , q u e son io s m ism o s en to d o s los g o b ie rn o s d e A m é ric a L a tin a .


Y a l igual d e h a c e m á s d e cíen a ñ o s, el m o v im ie n to a rg e n tin o tie n e
in s ta n tá n e a re p e rc u sió n e n los d e m á s p a ís e s d el c o n tin e n te .
H e m o s v isto q u e la R e fo rm a d is p o n e d e lo s m itos, p a la b ra s d e
o rd e n y le n g u a je d e l a U n ió n C ív ic a R a d ic a l'. E sto s so n ap ro p ia d o s,
p o r responder* a su m e n ta lid a d e in te re se s lo cales, p o r las g en e ra c io n es
d e la s u n iv e rs id a d e s a m e ric a n as, q u e s e c u n d a n el g rito d e la d e C ó rd o b a ,
e n su H 'am ado a “ lo s h o m b re s lib re s d e S u d a m é ric a ” . L a R e fo rm a a d ­
qu iere, así, en c a d a p aís, fiso n o m ía c o rre s p o n d ie n te a su re a lid a d so ­
c ia l . P e r» en to d o s , esto es im p o r ta n te re c a lc arlo , n o o b sta n te la a p a ­
re n te c o la b o ra c ió n , el p ro le ta ria d o y la s m a sa s d e las c iu d a d e s y el c a m ­
p o , q u e d a n n u e v a m e n te e x c lu id a s d e l p o d e r .

9 — E L A N T I-IM F E R IA L ÍS M O D E L A R E F O R M A

H e m o s id o d e s p o ja n d o a la N u e v a G e n e ra c ió n p eq u e ñ o -b u rg u e sa
y re fo rm is ta , d e le s v isto so s c o lla re s y b r a z a le te s con q u e se p re se n ta ,
c o m o u n a d a n z a rin a , a n te lo s o b r e r o s . H e m o s id o s e ñ a la n d o la signifi­
c ac ió n d e c a d a u n a d e sus d a n z a s . A ú n n o s q u e d a p o r q u ita r a la b a -
ta'c la n a el p e n ú ltim o d e sus v e lo s : su an ti-im jp erialism o .
E n el m a n ifie sto “ al p u e b lo d e la R e p ú b lic a ” en el q u e se p ro n u n ­
cia la F e d e ra c ió n U n iv e rs ita ria A rg e n tin a c o n tra el im p erialism o m u n ­
d ia l, la R e fo rm a h a c e d e c la ra c io n e s q u e en v e n d a d no están m a l es­
c rita s . A n te s d e e n tra r se ria m e n te en cu estió n , p o n g a m o s a v ista del
le c to r u n a s c u á n ta s lín e a s d e este cu rio so d o c u m e n to a n ti-im p erialista,
la n z a d o en B u en o s A ire s co n fe c h a 1 1 d e O c tu b re d e 1 9 2 0 .

“ L a fe d e ra c ió n u n iv e rsita ria a rg e n tin a , fiel’ al


g e n e ro s o im p u lso d e c o n c o rd ia q u e siem p re le a le n ­
ta ra , y p o n ié n d o s e b a jo la a d v o c a c ió n d el am p lio
p e n s a m ie n to p a c ifista d el m ás g ra n d e d e los p e n s a ­
d o r e s a rg e n tin o s, J u a n B a u tista A lb e rd i, re su e lv e :
( 49 ).
“ D e c la ra r q u e v e c o n in te n sa sim p a tía to d o s
lo s e sfu erzo s q u e se h a g a n en fa v o r d e la c o n c o rd ia
Universal, q u e só lo s e rá u n a v e r d a d con u n a n u e v a
o rg a n iz a c ió n in te rn a c io n a l q u e su p rim a las d e stru c
tiv a s riv a lid a d e s e c o n ó m ic a s e n tre las nacio n es, to ­
d o ré g im e n d e p riv ile g io e n tre los h o m b re s y a se g u ­
re u n a e ra p ro lo n g a d a d e b ie n e sta r y sincera fra te r­
n id a d co lectiv a.

( 4 9 ) . — P ero no es solo A lberdi el “ apóstol” de la N ueva G en eració n . T am ­


bién la R e fo rm a invoca a E ch e v arría como “m a estro ” ; “ Un pensam ien­
to vigoroso y de claridad ejem p lar nos dirige y nos so stien e. E cheva­
r r ía lo h a dicho con p a la b ra s que m erecen r e c o rd a rs e : ‘La única tr a ­
dición le g ítim a p a r a nosotros, y la única que debem os ad o p tar, es la
de M ayo, po rq u e de ella n ace la fu e n te de n u e s tra vida social, y p o r­
que su p ensam iento no es m ás que el resu ltad o rem o to del m ovim ien­
to em ancipador de la h um anidad, iniciado en el siglo XV y que con­
tin ú a to d a v ía ’ . No p odría re su m irse con m ás ex actitu d el in tin erario
de n u e s tra evolución” . A níbal Ponce, ob. c it. p á g . 2 86.
58 A m a u ta

‘’E x p re sa r su fe rv o ro so an h e lo p o rq u e se tr a ­
d u zca en u n a h e rm o sa re a lid a d el p rin cip io d e la
a u to d e te rm in a c ió n d e los p u eblos.
“ R e c la m a r la lib e rta d y el cese d e las p e rse c u ­
cio n es d e to d o s los a p ó sto le s y h é ro e s del p e n sa ­
m ie n to p acifista y libre.
" D e n u n c ia r y c o n d e n a r e n é rg ic a m en te las m a ­
n io b ra s d el im p e ria lism o m u n d ia l” ( 5 0 ) . (Y o s u b ­
ray o . M. d e la T . )
N a tu ra lm e n te e sta fo rm a su p e rfic ia l d e to m a r p o sición re v o lu c io ­
n a ria fre n te a u n o d e lo s m á s im p o rta n te s p ro b le m a s actu ales, sin p r o ­
p o n e r fo rm a s c o n c re ta s d e lu c h a a f in a d a c o n tra el im p erialism o y la s
ciases d o m in a n te s, n o p u e d e s a tisfa c e r a n ad ie.
P e n se m o s d e te n id a m e n te so b re la cuestjión. R azonem os com o
“ c o m b a tie n te s ” y n o c o m o su p e rfic ia le s “ a g ita d o re s d e la N u ev a G e ­
n e ra c ió n ” . c Q u é n o s e n s e ñ a la tá c tic a m ilitar? E sta n o s dice, fu n d a ­
m e n ta lm e n te , q u e p a r a b a tir al e n e m ig o y v en cerlo, es necesario , p ri­
m e ro , co n o c e rlo . C o n o c e r a! e n e m ig o : h e a q u í la cu estió n p rim o rd ia l
p a r a to d o s o ld a d o . S a b e r e x a c ta m e n te la posición d el a d v e rsa rio . S u s
fu e rz a s . Sus re c u rs o s . Su e s ta d o d e á n im o . Sus m o v im ien to s y p la ­
nes. L a g u e rra la g a n a el e jé rc ito q u e e sté míe j o r in fo rm a d o , que d is­
p o n g a d e la m e jo r táctica, q u e te n g a e s tra te g a s d e p rim e r o rd e n , que
p o s e a a b u n d a n te s p e rtre c h o s y d in ero .
A h o ra b ie n . E n la g u e rra social, fre n te al im p erialism o ¿ p o d e ­
m o s operasj d e d istin to m o d o ? N ó . E l im jperialism o es p a ra n o so tro s
el c a p ita lism o en su fase m o n o p o lis ta actu al. N u estra lu ch a c o n tra el
imperialism!© es u n a luch a d e clase. N u e stra a c titu d fre n te al im p e ria ­
lism o es la d e u n e jé rc ito q u e tien e q u e lib ra r u n a im p o rta n te b a ta lla ,
y g a n a r l a . S ig u ie n d o c u e rd a m e n te la s e n señ an zas d e la e strte g ia
m ilitar, e stu d ie m o s a n u e s tro a d v e rs a rio en c a d a un o d e sus m o v im ie n ­
tos, en to d a s la s m a n ife sta c io n e s d e la lucha.
El m a rx ism o , q u e es la e s tra te g ia p ro le ta ria fre n te a la b u rg u esía,
y q u e c o m o m é to d o cien tífico a n a liz a fu n d a m e n ta lm e n te to d o s los a s­
p e c to s d e la e c o n o m ía y d e la su p e re s tru c tu ra d e la so cied ad , nos h a
d a d o u n a in c o m p a ra b le in te rp re ta c ió n d el innáperiaiismo, ( 5 1 ) e s ta b le ­
cie n d o q u e la ú n ica clase lla m a d a a d e rrib a rlo es el p ro le ta ria d o , d iri­
g id o p o r su p ro p io p a rtid o .
N o p u e d e lle g a rse a u n a co n clu sió n p o lític a seria fre n te al im p e ria ­
lism o, si n o e stu d ia m o s d e te n id a m e n te el d e se n v o lv im ie n to d ia léctico
d e l c a p ita l y sus m a n ife sta c io n es s u p e re stru c tu ra les. E s un h ech o , d e ­
m o s tra d o h a s ta el can san cio , q u e el c a p ita lism o d e v ie n e fa ta lm e n te a
fo rm a s c a d a v e z m á s c a rra d a s d e m o n o p o lio . Q u e la a p a ric ió n d e l c a ­
p ita l fin a n c ie ro y s u d e s a rro llo se re a liz a ríe a c u e rd o a u n d e te rm in ism o
m a te ria lista , e n g e n d ra n d o c o n tra d ic c io n e s n acio n ales e in te rn a c io n a les d e
las q u e n o e sc a p a n , p o r m á s e sfu erzo s q u é h acen , los se ñ o re s im p e ria lis­
tas.

( 5 0 ) —-LA REFO RM A U N IV E R SIT A R IA , to m a V I, p á g . 32 y 33, eoinp.


de G . del M azo.
( 5 1 ) — L E N IN : E l Im perialism o, ú ltim a e ta p a d el cap italism o . V er ta m b ié n :
B U JA R IN : La econom ía m undial y el imperialismo.
.Airaijjwáa 59

L o s “ a n ti-im p e ria lista s’’ d e la “ h o ra a m e ric a n a ’’ se p ie rd e n en u n a


co n fu sió n te rrib le c u a n d o p re te n d e n d e sa rro lla r, o m e jo r dicho, d isfra ­
z a r d e “ te o r ía ’ su o p o rtu n ism o “ a n ti-im p e ria lista ’ . N os m u e stra n sus
p a s a p o r te s p e q u e ñ o -b u rg u e se s, al o b stin a rse en n e g a r el c a rá c te r ‘in te r­
n a c io n a l” d e la e c o n o m ía c a p ita lita . E sta o b stin a c ió n no es sino ig n o ­
ra n c ia d e la e c o n o m ía . ( 5 2 ) . L a lig azó n e co n ó m ica actu al en c ie rra en
u n so lo círc u lo d e h ie rro to d a s las e c o n o m ía s nacio n ales, que no p u e d e n
d e slig a rse d e e s ta su b o rd in a c ió n . P a íse s in d u stria le s y p aíses ag ríco las.
C a p ita lism o im p e ria lista y e c o n o m ía s re tra sa d a s, co lo n iales y sem i-co-
1om ates. T a l es la re a lid a d . L a d irecció n d e e s ta d e lic a d a m a q u in a ria
es a s u m id a p o r g g an d es c a p ita n e s d e in d u stria , q u e c o n tro la n los trusts,
d irig e n el d e s a rro llo d e la p ro d u c c ió n m o n o p o liz a d a .
Q u ie ra n o no, las n ac io n e s n ecesitan del c a p ital acu m u la d o en los
b a n c o s . L a s e c o n o m ía s r e tra s a d a s n o p u e d e n ya, co m o en los c o m ie n ­
zo s d e la e ra b u rg u e sa , d e sa rro lla rse n a c io n al e in d e p e n d ie n te m e n te d e
colab o ració n : e x tra n je ra . E sto es lo im p o rta n te . P o r mjuy b u e n o s d e ­
seo s q u e a n im e n a la ciase m e d ia y b u rg u e sa en fo rm a c ió n d e n tro d e los
p a ís e s c o lo n ia le s y sem i-co lo n iales, p a r a sa cu d irse d e esta “ p re sió n ” d e
lo s (banqueros e x tra n je ro s, n o p o d r á n ro m p e r el an illo d e h ierro d e q u e
h e m o s h a b la d o , ni a d q u irir u n a p re p o n d e ra n c ia ta l co m o la d e los g ra n ­
d e s fin a n c ista s d e las m e tr ó p o lis . T a r d e o te m p ra n o d o b la n la c a b e ­
z a ear p re se n c ia d e l p re s ta m is ta y a n k e e o inglés. P a c ta n con él. Se re ­
sig n an a ser in te rm e d ia rio s en la e x p lo ta c ió n d e las m asas p ro le ta ria s y
y c a m p e s in a s d e sus re sp e c tiv o s p a ís e s . A este p re c io a lc a n z a rá n u n a
re la tiv a p ro s p e rid a d eco n ó m ica.
L o s m o v im ie n to s a n ti-im p e ria lista s d irig id o s p o r las b u rg u e sía s lo ­
cales, te rm in a n sie m p re co n el re c o n o c im ie n to d e la tu te la ex terio r, b ien
a n te el a rg u m e n to p e rsu a siv o d e la p a rtic ip a c ió n en los beneficios, o
c o n el’ im p e ra tiv o d e la s a r m a s . L a lu c h a c o n tra el im p erialism o q u e d a
s u b o r d in a d a a la g ra n lu c h a d e clases e n tre el p ro le ta ria d o y la b u rg u e ­
s ía . E s d e c ir, la g u e rra e n tre o p re s o re s y o p rim id o s .
A m e d id a q u e un re v o lu c io n a rio m a rx ista estu d ia el cap italism o
c o m o h a c e u n q u ím ic o co n la n a tu ra le z a , lleg a a la conclusión d e que
b o e® p o s ib le d e s tru ir el a d m ira b le a d e la n to , d e lo s míedios d e p ro d u c ­
ción, sin o d e p o n e rlo s al serv icio d e to d o s. El socialism o lu ch a p o r
a p o d e r a r s e d e la té c n ic a del' c a p ita lism o , p e ro so n c a p ita lis ta s . O b s e rv a
q u e la m a d u re z d e l p r o le ta r ia d o se m a n ifie sta c a d a v ez m á s a c e n tu a d a ,
m ie n tra s el ré g im e n social c a p ita lis ta e stá d a n d o m u e stra s d e d e sc o m p o ­
sición. E s in d is p e n s a b le a c e le ra r e sta p u tre fa c ció n , im p id in d o co n e n e r­
g ía q u e e lla d a ñ e lo s re s u lta d o s o b te n id o s a tra v é s d e larg o s a ñ o s d e
e x p lo ta c ió n y s e rv id u m b re , q u e d a n d e re c h o a la g ra n m a sa p ro d u c to ­
ra a a su m ir el g o b ie rn o e c o n ó m ic o y p o lític o d e la so c ie d a d h u m a n a ,
c u y a p r o s p e r id a d h a sid o lo g ra d a p o r v a ria s g en e ra c io n es d e a sa la ria ­
d o s. E l a n ti-im p e ria lism o d e la N u ev a G e n e ra c ió n re p re se n ta un in te n ­
to d e h a c e r re tr o c e d e r la h isto ria , en el se n tid o d e g a ra n tiz a r el d e s e n ­
v o lv im ie n to in d e p e n d ie n te d e la s e c o n o m ía s n acio n a le s re tra sa d a s,
re s e rv a n d o a las b u rg u e s ía s y p e q u e ñ a s b u rg u esías n a tiv a s el p riv ileg io
d e e x p lo ta r a lo s o b re ro s y a los c am p esin o s. E sto , y no o tro , significa

(k t )— E s lógico que cuando se desconoce el desenvolvimiento de lasfuerzas


económ icas del m undo, l
asconclusiones políticas a que se lleg u en son
falsas.
60 A m a n ta

el p la n te a m ie n to a n ti-im p e ria lista d e la R e fo rm a , que d ifiere su stan cial­


m e n te d el n u e stro . (5 3 ).
C o n v ie n e se ñ a la r q u e la p o sició n “ te ó ric a ” fre n te al im iperialism o
a d o p ta d o p o r la N u e v a G e n e ra c ió n n o g a ra n tiz a en lo m á s m ín im o a
la clase o b re ra la v ic to ria s o b re el m ism o. L e d e m u e stra , sí, la im p o ­
te n c ia d e la p e q u e ñ a b u rg u e sía p a ra d irig ir in d e p e n d ie n te m e n te la lu ­
chas q u e d e b e h a c e rs e b a jo el c o n tro l y la d irecció n in m e d ia ta d e lo s
p a rtid o s d e clase.
El a n ti-im p e ria lism o d e la R e fo rm a , a p a re c e d e te rm in a d o en un
solo s e n tid o c o n tra el inglés, q u e a p o y a en esos m o m e n to s a la clase d o ­
m in a n te d e los “ c o n tra re v o lu c io n a rio s d e M ay o ” . L a R e fo rm a , y tra s
ella la U n ió n C ív ica R a d ic a l, re p re s e n ta n u n a fu e rz a p o lític a al servicio
d e lo s in te re se s d e l im p e ria lism o y a n k e e , c o m o se h a id o p o n ie n d o en
e v id e n c ia en e sto s ú ltim o s años.
D e to d o lo e x p u e sto , se d e d u c e q u e la lu ch a c o n tra el im p erialism o
es la lu ch a d e la clase p ro le ta ria c o n tra el cap ita lism o en su fase actual.
L a lu c h a c o n tra el c a p ita lism o es la lu ch a v io le n ta y te n a z c o n tra la b u r ­
g u e sía y su e x p lo ta c ió n . L u c h a r c o n tra la b u rg u e sía es corajbaíir p o r
la a b o lic ió n d e la p r o p ie d a d p riv a d a .
E s ta n o b le y e le v a d a m isión p e rte n e c e a la clase que m a rc a rá n u e ­
v o s ru m b o s a la h isto ria d e la h u m a n id a d : el p ro le ta ria d o . (5 4 )

10 — E U R O P E IS M O Y A N T I-E U R O P E IS M O

E n el d e s a rro llo d e e ste c a p ítu lo h e m o s h a b la d o re p e tid a s v eces


d e “ h o ra a m e ric a n a ” " re v o lu c ió n a m e ric a n a ” . T a n insistente “ a m e ri­
c a n ism o ” n o p o d e m o s p a sa rlo p o r alto . S a carem o s co n clusiones in es­
p e ra d a s , q u e n o s se rv irá n p a r a c a ta lo g a r d e fin itiv a m e n te a la ju v e n tu d
d e la N u ev a G e n e ra c ió n , e n su esc a la c o rre sp o n d ie n te d e n tro d el o rd e n
social p re se n te .
“ E l prim jer m a n ifie sto d e la R e fo rm a , d ice G o n z a le s A lb e rd i, el d e
la F. U. d e C ó rd o b a d e l 21 d e Ju n io d e 1918, dice que “ V iv im o s « s a
hora, a m e ric a n a ” . ¿ Q u é sig n ificad o te n ía en eso s m o m e n to s en q u e
lo q u e se v iv ía e ra la in flu en cia d e la G u e rra e u ro p e a y c o m e n z a b a a v i­
v irse la d e la R e v o lu c ió n R u sa ? ( O b . c it p á g . 2 6 2 ) . N o so tro s v a ­
m o s a d a r re s p u e s ta a e sta p re g u n ta .
L a e c o n o m ía a rg e n tin a , al a p a re c e r el m o v im ien to d e la U n ió n
C ív ic a R a d ic a l y p o r co n sig u ien te la R e fo rm a U n iv ersitaria, está c o n tro ­
la d a en su m a y o r p a r te p o r e m p re sa s inglesas. L a p re se n c ia d e c a p ita ­
les e u ro p e o s e n la z a la m e n ta lid a d d e la R e fo rm a con la “ rev o lu ció n d e
M a y o ” d e la q u e se d ice c o n tin u a d o ra . L a n o ta “ a n ti-e u ro p e a ” es, d e
un la d o , la re a c c ió n d e la clase m e d ia a rg e n tin a fre n te a estos m ism o s
c a p ita le s d e la G ra n B re ta ñ a , id e n tific a d o s p o lític a m e n te con los “ c c n -

( 5 3 ) — L a re fu ta c ió n m a rx ista de e sta dem agogia an ti-im p erialista la reser­


vam os p ara el capítulo destinado al análisis del oportunism o a p rista .
( 5 4 ) — R ecom endam os al le c to r sinceram ente revolucionario estu d iar esta o-
b ra fu n d am e n tal de L en in : E L IM PE R IA L ISM O , ULTIM A E T A P A
D E L C A PIT A L ISM O , E diciones de E uropa-A m érica, P a rís,. De sw
estudio sa c a ra provechosas conclusiones p a ra la lu ch a p ro letaria con­
t r a el im perialism o y el desenm ascaram iento de los “an ti-im p erialistas”
de la R eform a, de la N ueva G enere i ón y de la “ h o ra am erican a” .
Aissauta 6S
tra rre v o lu c io n a rio s d e M ayo*, y d e o tro , la re su lta n te d e ser la n z a d a a
a l lu c h a p o r el p o d e r la p e q u e ñ a b u rg u e sía o rg a n iz a d a p o r la U n ió n C í­
v ic a R a d ic a l, a p o y a d a in c o n d ic io n a lm e n te en los b a n q u e ro s y an k ees.
A l to m a r la N u e v a G e n e ra c ió n , en e sta e ta p a , u n a p o sición “ an ti-im p e -
ria lista ” se c o m p re n d e q u e v á d irig id a ú n ic a m e n te “ c o n tra el c a p ita lis­
m o in g lés” .
¡P e ro p la n te a r así la c u estió n es un a b su rd o ! ¡N o e n te n d e m o s
a b s o lu ta m e n te n a d a ! n o s d irá n lo s b a c h ille re s y a b o g a d o s d e la U n iv e r­
sid a d . V am o s a h a c e r la ex p o sició n d e n u e stra tesis e n o tro s térm ino».
L a R e fo rm a asu m e u n a a c titu d “ a n ti-im p e ria lista ” a u n q u e te ó ric a y e m o ­
tiv a. P e rfe c ta m e n te . ¿ C o n tra q u é im p e rialism o ? C o n tra “ su” im ­
p erialism o . E s d ecir, c o n tra In g la te rra ( E u r o p a ) . M uy bien. D e o tro
la d o , se d e c la ra c o n tin u a d o ra d e ía “ re v o lu c ió n d e M a y o ” , que y a sa ­
b e m o s lo q u e re p re s e n ta . A q u í tenem los u n a “ re fle x ió n ” e u ro p e a con,
u n a ’’re a c c ió n ” a n ti-e u ro p e a , d e te rm in a d a s a m b a s p o r el m ism o im p e ria ­
lism o . E n co n se c u e n c ia, te n e m o s :
l p.— E l m lovim iento re p re s e n ta lo s in te reses d e u n a “ n u e v a c ía se ”
q u e v a al p o d e r e m p u ja d a p o r lo s b a n q u e ro s y an k ees. (O p o sic ió n d e
A m e ric a a E u ro p a : a n ti-im p e iia lism o in g lé s) . 2°.— L u ch a c o n tra la
’ v ie ja c la se ” a p o y a d a p o r In g la te rra (a n ti-e u ro p e is m o ) . 39 . — C o n ­
tin u a c ió n d e lo s ’’re v o lu c io n a rio s d e M a y o ” . (P re s e n c ia d el c a ­
p ita lism o e u ro p e o : lig a z ó n a E u ro p a ) . E s decir, q u e el capital' inglés
es c a u sa d e d o s c o rrie n te s c o n tra d ic to ria s . U n a fa v o ra b le a E u ro p a :
“ lo s re v o lu c io n a rio s d e M a y o ” . O tr a c o n tra ria : “ an ti-im p erialism o -
a n ti-e u ro p e ís ta ’’
L a a c titu d c re c ie n te d e “ in d e p e n d e n c ia ” p o ste rio r fre n te a la in ­
flu e n c ia e u ro p e a , e stá d e te rm in a d a , en ú ltim o análisis, p o r el h ech o de
q iie la e c o n o m ía d e n u e s tro s p a íse s h a sid o “ in te rv e n id a ” sin re se rv a s
p o r el im p e ria lism o y a n k e e . L a in te rv e n c ió n in g lesa se re d u c e c a d a
v e z m ás, p o r c u á n to c recen m ás rá p id a m e n te los c a p ita le s n o rte a m e ri­
c a n o s q u e lo s ingleses. E sto h a c e q u e se p ro d u z c a un fe n ó m e n o in te re ­
s a n te : d e u n la d o , el se n tim ie n to “ a n ti-e u ro p e o ” se a c e n tú a p o r falta
d e u n f a c to r e c o n ó m ic o q u e lo an u le, y d e o tro , el “ a n ti-im p erialism o ’
c o n tr a I n g la te rra se d e s p la z a en el s e n tid o d e un an ti-im p erialism o “ y a n ­
k e e ” , q u e b u sc a a su v ez a p o y o en In g la te rra .
L a d istrib u c ió n d e l m u n d o en “ z o n a s” d e in flu en cia p a ra los p a í­
ses im p e ria lista s, tie n e su ex p re sió n in m e d ia ta en la a p a ric ió n c o rre s­
p o n d ie n te d e “ z o n a s ” m e n ta le s (o esp iritu ales, in telectu ales, c u ltu ra ­
les, c o m o q u ie ra lla m á rse le s) s u b o rd in a d a s a estos, al la d o d e su re s­
p e c tiv a reacció n . El “ a n ti-e u ro p e ís m o ” p e q u e ñ o b u rg u és (re v o lu c io ­
n a rio fre n te al c a p ita l e x tra n je ro , re a c c io n a rio en el in terio r del p a ís )
es la e x p re sió n d e e s ta in flu en cia n o rte a m e ric a n a que d esp laza to d a
p a rtic ip a c ió n im p o rta n te d e l c a p ita l e u r o p e o . P a ra le la m e n te surge un
“ a n ti-im p e ria lis m o ” q u e n o es y a “ inglés ”, p ro v e n ie n te d e la lu ch a que
so stie n e n n u e s tra s clases m e d ia s p o r d e sa rro lla rse “ in d e p e n d ie n te m e n ­
te ” d e la d o m in a c ió n e c o n ó m ic a d el c a p ita lism o n o rte a m e ric a n o .
T e n e m o s n u e v a m e n te el m ism o fe n ó m e n o , p e ro en fo rm a in v ersa:
l 5. E l m o v im ie n to re p re s e n ta los in te re se s d e !a “ n u e v a c lase” en el
p o d e r, a la q u e c o n tro la el c a p ita lism o d e los E sta d o s U n id o s (o p o s i­
ció n d e la p e q u e ñ a -b u rg u e s ía a e ste c o n tro l: a n ti-im p erialism o y a n k e e ) .
2 ’.— D e sp la z a m ie n to d e E u ro p a p o r este m ism o im p erialism o (a n ti-
e u ro p e is m o ). 3P.>---- A p o y o en el c a p ita l inglés p a ra c o m b a tir el n o rte ­
a m e ric a n o ( “ R e v o lu c ió n A m e ric a n a , c o n tin u a d o ra d e Ies Id eales de
62 Am anta
M a y o : e u ro p e ism o in c o n fe s a d o ) . H e a q u í u n a “ re fle x ió n " n o rte a m e ­
ric a n a ( a n ti-e u ro p e is m o ) co n u n a “ re a c c ió n ” a n ti-n o rte a m eric a n a , d e te r ­
m in a d a s a m b a s p o r la p re se n c ia d el c a p ita lism o d e los E sta d o s U ni­
dos .
A h o ra v e m o s c la ra m e n te q u e e í a n tiim p erialism o d e la N u ev a G e ­
n e ra c ió n a p a re c e lig a d o en sus c o m ien zo s co n se c u e n te m en te a un “ an ti-
e u ro p e is m o ” q u e n o to m a u n a fo rm a fra n c a m e n te “ p o lític a ” p o r no,
h a b é rs e lo p e rm itid o el h e c h o d e q u e el a n ta g o n ism o an g lo -a m e rica n o se
re su e lv e e n fa v o r d e e ste ú ltim o . E s p o sib le que tal' c o m p ro b a c ió n h a ­
g a p o n e r el g rito en el cielo a los “ re v o lu c io n a rio s a n tiim p e ria lista s d e
5a h o ra a m e ric a n a ’ y d e “ A m e ric a p a r a I'a h u m a n id a d ” , q u e r e fle ja
ig u a lm e n te el fe n ó m e n o en m arjcha d e u n a “ norteam íerican izació n ’ d el
m undo.
N uestíja tesis d a la cl'ave d e e sta n eg ació n d e E u ro p a que se
p re c isa sig u ie n d o el d e sa rro llo p ro p o rc io n a l al d e las in v ersio n es d e W all'
S tre e t en lo s p a íse s la tin o a m e ric a n o s . C u a n d o la b a ta lla se d e c id e a fa ­
v o r d e los E s ta d o s U n id o s el in c ip ie n te “ a n ti-e u ro p e ism o ” d e la “h o ra
a m e ric a n a ” se e x p re sa en un fra n c o y d e sb o c a d o ‘“ a n ti-e u ro p e ism o ” .
E je m p lo : el A p ra , q u e r e p re s e n ta la ú ltim a fase d e l'a R e fo rm a U náver-
sita:fia. El “ a n ti-im p e ria lism o ” y a n k e e lig a d o al “ an ti-e u ro p e ism o ” sur-
je c o m o u n a ex p re sió n e n el c a m p o d e las id e a s del' p ro g re so d e la c o lo ­
n iz a c ió n e c o n ó m ic a d e A m é ric a p o r el c a p italism o d e los E sta d o s U n i­
dos ( 5 5 ) .
El ” a n ti-im p e ria ü sm o a n ti-e u ro p e is m a ” lucha fe ro z m e n te c o n tra lo s
im p e ria lista s, q u e re p re s e n ta n en A m é ric a el "e u ro p e ism o m a rx ista en
g ra n e sc a la d el cap ital' y a n k e e en n u e stro s p a íse s d e ec o n o m ía c a p ita lis­
t a p o c o d e s a rro lla d a , im p lica u n a “ n e g a c ió n ” d e l so cialism o m arx ista,
(3¡ue “ n ie g a ” a su v ez e ste c a p ita lism o m o n o p o lis ta . El “ an tieu ro p eis-
m o ” n o es n e g a c ió n d el c a p ita l e u ro p e o , p u esto que b u sca a p o y a rse en
é l . E s “ n e g a c ió n ” d e la “ n e g a c ió n ” d e l c a p ita l e u ro p e o . E sta “ n e g a ­
c ió n ’’ d e E u ro p a c a p ita lis ta es el m a rx ism o , d o c trin a d e l p ro le ta ria ­
d o . “ A n ti-e u ro p e is m o ” d e v ie n e a sí “ a n ti-c o m u n ism o ” .
E l “ a n ti-im p e ria lism o a n ti-e u ro p e is ta ” lu ch a fe ro z m e n te c o n tra lo s
p a rtid o s d e clase d e l p ro le ta ria d o a m e ric a n o y c o n tra sus L igas A n ti-
itnjperialistas, q u e re p re s e n ta n n A m é ric a el “ eu ro p e ism o m arx ista en
su faz d e " n e g a c ió n ” d e to d o im p e ria lism o c a p ita lis ta .
N os p a re c e q u e co n esto h e m o s q u ita d o a la b a ta c la n a p e q u e ñ o -
b u rg u e sa su ú ltim o v e lo . E s in ú til q u e p r e te n d a seducidnos ta ñ e n d o el
“ a rp a d e D a v id ” ( 5 6 ) . Su c a rn e e stá d e sc o m p u e sta y h ied e te rrib le ­
m e n te .
( 5 5 ) — A! e stu d ia r el A p ra en contrarem os que el “ anti-im perialism o yan k ee’’
de la m ism a corresponde ex actam ente al “ anti-im perialism o” arg e n ­
tino . E s una m anifestación a su vez de la lucha del capitalism o inglés
co n tra el n o rte am ericano, que u tiliza el descontento de las clases
som etidas a los E stados U nidos en su provecho p ro p io . In g la te rra quie­
r e r e p e tir el jueg o de su r iv a l. E sta ap a re n te contradicción la esclare­
cerem os.
( 5 0 ) — R efe ren cia a u n as g reg u e ría s de H aya de la T o rre, publicadas en LA
S IE R R A . D ice a s í: “ A l A pra u n audaz le llerotó A rp a y yo le resp o n ­
d í: si, el A rp a de D avid, en N u e stra A m érica” N ‘. 30, Año I I I . — E ste
“a u ú a z " í'u¿ Julio A ntouio Sloiia, que publicó si*, fo lleto ¿Q U E ES E í ¡
A R PA ?
63
I ¡ — LjA L U C H A D E C L A S E S Y L A R E F O R M A
El le c to r h a p o d id o d a rs e cu e n ta , en el tra n sc u rso d e éste c a p ítu ­
lo, q u e la R e f o r j a U n iv e rsita ria a rg e n tin a no es sino u n a m a n ife sta ­
ció n d e la lu ch a d e c lases q u e se d e s a rro lla en to n c e s en el p a í s .
L a R e fo rm a , d e s d e sus c o m ie n z o s h a s ta h oy, a p a re c e lig a d a p o r to d a
fo rm a d e v ín c u lo s a la clase m e d ia re v o lu c io n aria. H e m o s visto q ’ el p r o ­
g re s iv o d e s a rro llo d e la s fu e rz a s d e p ro d u c c ió n d á a la p e q u e ñ a y g ra n
b u rg u e s ía in d u s tria l el d o m in io d e los in s tru m e n to s d e tra b a jo , canviií-
tié n d o s e en un p e lig ro so c o n c u rre n te fre n te a la clase en el poder,, lo
q u e le p e rm ite a se g u ra rse re fo rm a s im p o rta n te s, co m o la d el v o to s e ­
c re to , p a r a lle g a r a! g o b ie rn o d e s b a n c a n d o a los h o m b re s del la tifu n -
diarmo m d io e v a l.
E n é s ta e ta p a d e la h isto ria a rg e n tin a , e n tra n en ju eg o , u n a v a ­
rie d a d d e fa c to re s a p a re n te m e n te in d e p e n d ie n te s d e la ’’e c o n o m ía ” n a ­
c io n a l, q u e e n c u e n tra n su ex p lic a c ió n en el h ech o d e e sta r esta ‘ eco n o -
H)jía s u b o rd in a d a a la d e l m u n d o c a p ita lis ta . C o n d ic io n a d a así su a r­
ticu lació n c o n lo s d e m á s países, la A rg e n tin a recib e la in flu en cia d e la
G u e r r a E u ro p e a , d e la R e v o lu c ió n R usa, d e la ag itació n p a c ifista in te r-
n a c io n a l, d e la a g re s iv id a d d e l p ro le ta ria d o , del Í!¡igoyenism o, del d e s ­
a rro llo d e las m a sa s a s a la ria d a s en el p a ís . A esto s fa c to re s se su m an
oty>s d e ín d o le p sico ló g ica, c o rre s p o n d ie n te a las d iv ersas clases en o p o si­
ció n d e n tr o d e la so c ie d a d a rg e n tin a , en q ue c a d a clase a p o rta a la l u ­
c h a sus m ito s, id e o lo g ía s y a m b ic io n e s .
El p a r tid o d e la clase m e d ia , d e la p e q u e ñ a -b u rg u e s ía , d e los in ­
d u stria le s, d e v ie n e c a d a v e z m á s f u e r t e . L os in tereses m a te ria le s c o m u ­
n es u n ifican los se n tim ie n to s y a sp ira c io n e s d e estas clases en u n p a r ti­
d o q u e lu c h a p o r el p o d e * : la U n ió n C ív ic a R ad ic a l, cuyo je fe es Irigo-
y e n , el “ p e lu d o ” . S u a rm a fa v o rita , la d e m a g o g ia , el p ro g ra m a v a sto
y sin c o n to rn o s, p e rm ite a p ro v e c h a r o p o rtu n is ta m e n te lo s recu rso s y
a lc a n z a r e l p o d e r sin com iprom isos fo rm a le s con las clases p o b r e s .
E n e s ta lu c h a d e la clases in fe rio re s q u e a p o rta n al c a m p o p o líti­
co sus p u n to s d e v is ta en p u g n a c o n los d el “ c la n ” feu d al, el p ro le ta ria ­
d o ju e g a u n p a p e l d e s u b o rd in a c ió n al m ovim jiento irig o y e n is ta , S u
n a e n ta lid a d y co n c ie n c ia a p a re c e n fu e rte m e n te in flu e n c ia d a s p o r la id e o ­
lo g ía p e q u e ñ o -b u rg u e s a , p o r el a n a rc o -s in d ic a lis m o . ( 5 7 ) E sta fa lta d e
visión h istó ric a , e s ta c a re n c ia d e c o n c ie n c ia clasista, esta ausen cia d e u n a
“ te o ría re v o lu c io n a ria ” p ro p ia , co lo ca a la s m asas a s a la ria d a s a m e rc e d
( 5 7 ) — “ S obre el p ro letariad o de la A rg e n tin a p e ía n g ran d e s trad icio n es pe-
q u eño-burg ueses. Si bien la inm igración facilitó la form ación de un.
m ovim iento obrero in d ep en d ien te de la dirección in te le ctu a l pequeño-
b urguesa, no es m enos cierto q u e la im p o rtan cia social del artesan ad o ,
así como los períodos de r e la tiv a p ro sperid ad económ ica, h a n fav o reci­
do la o rien tació n p eq u eñ o -b u rg u esa del m ovim iento p rle ta rio . La
aristo crac ia obrera, especialm ente los ferro v iario s privilegiados, h an
te n id o ta m b ié n g ra n in flu e n c ia sobre el m ovim iento o b re ro . D u ra n ­
te m uchos años, los c h a u ffe u rs de a u to s de alq u iler, tra b a ja d o re s
áem iindependientes en unos casos, dueños de un autom óvil y como
ta le s ex p lo tad o res del tra b a jo ajen o en otro, h an constituido un núcleo
de im p o rta n cia decisiva en la organización sindical, a la que le im ­
prim ieron la ideología p eq ueño-burguesa del an arco sindicalism o o del
com unism o an á rq u ico ” . In fo rm e d e la D elegación A rg e n tin a ai G»«-
greifo de B s. A s. O b . c it. p á g . 146.
64 Amauts.

d eí ju e g o d e la p a la b r e r ía d e m a g ó g ic a d e i P a rtid o R a d ical, ju stific a n d o


ig u a lm e n te la in flu e n c ia d e la R e fo rm a en las o rg an izacio n es sin d icales,
q u e id e o ló g ic a m e n te e s ta b a n en co n d ic ió n d e su m arse al m o v im ien to pe-
q u e ñ o -h u rg u é s .
E l p ro le ta ria d o a rg e n tin o c re y ó en lo s c a n to s d e siren a d e los j o ­
v e n e s d e la N u ev a G e n e ra c ió n y d e la R e fo rm a , a g e n te s co n v icto s y c o n ­
fe so s d e l P a r tid o R a d ic a l q u e les p r o m e tía n u n a lib e rta d sin tra b a s, u n a
e fe c tiv a e m a n c ip a ció n , a u m e n to d e salario s, elev a c ió n del nivel d e v i­
d a . E l p ro le ta r ia d o e sp e ró m e jo ra r su situ ació n p re c a ria a p o y a n d o esta,
p o lític a r e f o r m is ta .
L a e x p e rie n c ia h a sid o ú t i l . H o y l'os o b re ro s h a n a b a n d o n a d o a
la N u e v a G e n e ra c ió n y sus q u im e ra s d e Ju sticia Social. F o rtific a n su
p ro p io p a r tid o d e c la s e . A d o p ta n la d o c trin a re v o lu c io n a ría p ro le ta ­
ria, q u e p la n te a c o m o c u e stió n p re v ia la a b o lic ió n d e la p r o p ie d a d p ri­
v a d a . S e a lista n p a r a la c o n q u ista d e l p o d e r, e x p u lsa n d o del E sta d o
a ía p e q u e ñ a b u rg u e s ía . “ L a rev o lu c ió n , d ice M arx, sólo p o d rá n h a ­
c e rla lo s p ro le ta rio s , p o rq u e so n lo s ú n ic a m e n te in te re sa d o s en q u e se
c u m p la ” Y este a x io m a es h o y to m a d o en c u e n ta p o r la v a n g u a rd ia
c o n sc ie n te d e la re v o lu c ió n p ro le ta ria ien A m é ric a .

GAMALIEL CHURATA . ELOGIO


DE JOSE CARLOS MARIATEGUI.
C a rlo s M a riá te g u i es el e s c rito r p e ru a n o q u e e je m p la ri­
za m e jo r el e s ta d o c a ó tic o d e n u e s tra o rg an izació n co m o
R e p ú b lic a . L a m ism h ev o lu ció n d e su c u ltu ra re v e la q u e la
in stru c c ió n n o es u n p riv ileg io d e los p o b re s. “ A los c a to r­
ce a ñ o s — d ic e — e n tré d e a lc a n z a -re jo n e s a un p e rió d ic o ” .
d ie c in u e v e tr a b a ja b a en e l diiarismjo. Es u n a u to d id a c ta . U n
a n tiu n iv e rsita rio . P e ro se m a tric u la en la U n iv e rsid a d d e L im a con el
só lo in te ré s d e seg u ir un cu rso d e la tín d e un agustino erudito. La im­
p o rta n c ia d e su a u to d id a c c ia se m id e p o r la v a rie d a d d e sus co n o c i­
m ie n to s y la co n siste n c ia d e ellos. D e su b a n c o d e in v á lid o le q u erían
lle v a r a Ja c á te d r a la s ju v e n tu d e s lib re s d el P e rú q u e d e sc u b rie ro n en
e se h o m b re sin c o le g io al p ro fe so r, al m a e stro in n ato s. D e sd e lo s p ri­
m e ro s d ía s d e su v id a es u n b a ta lla d o r c o n tra la p e n u ria e co n ó m ica y
la fa lta d e m e d io s p a r a o rg a n iz a r la s a b id u ría . E stá c o n s ta n te m e n te
e x c ita d o p o r el d e se o d e a b a r c a r n u e v o s lím ites a su c u ltu ra ; p o see la
in q u ie tu d c e rv ic a l q u e lleva, o a rra s tra , m á s p ro p ia m e n te , a la c o n c e n ­
tra c ió n d e l p a n o ra m a h u m a n o . E ste e s el signo m á s fre c u e n te d el e d u ­
c a d o p o r sí m ism o : q ueredlo a p ris io n a r to d o en u n haz. E n u n a e sp e ­
cie d e a ta u jía re v e la rá su e n tu sia sm o h e rv o ro so p o r to d a discip lin a, y
q u e rrá , c o m o u n b á r b a r o p rim itiv o , le v a n ta r su tie n d a d e pieles d e r e ­
n o o d e p u m a , s o b re el d e s tro z o d e l m u n d o e x tra ñ o so b re el cu al se
le v a n ta . H a b la en su e sp íritu los p o te n te s g ru ñ id o s del p ite c á n tro p o
q u e lle v a to d o h o m b re en la c a rte ra . Y en to n ces, d e p o d e r, d e se n v u e l­
t a su c a p a c id a d d e acció n , será, p a ra la h isto ria, co m o el m a r re v u e lto
q u e p r o te s ta en las ro cas. L a u n iv e rs id a d d a, casu a lm e n te , el to n o se­
d a n te , y sitú a el' ím p e tu d e n tr o d e las n o rm a s lógicas, a te n ú a y p o r fin
ta m iz a al h o m b re . C re a la civilización. C o sa b ie n p o b re d e s d e luego.
A raauta 65

si a n te s n o e s c u ltu ra . L a c u ltu ra , n o o b sta n te , es o b ra d e ese h o m ­


b r e sin tra b a s , d e ese h om ,bre in stin tiv o q u e re v e la el so m a d e la tie ­
rra , lic o r tre m e n d o . M a riá te g u i se c o m p o rta así. E n u n a d e sus c a r ­
ta s m e d e c ía q u e d e b ía m o s r u m b a r al cata clism o . ¡Y có m o m e g o z a b a
y o tré m u lo d e s a b e r así a J o s é C a rlo s! Su tem jp eram en to d e escrito r,
c o n to d o , es d e a q u e llo s q u e d e v u e lv e n en te rn u ra el ácid o y la tra g e ­
d ia d e la v id a . Dfe sus la rg a s h o r a s d e p ro le ta rio , d e n iñ o p ro le ta rio
o b lig a d o a p e n s a r c u a n d o sólo te n ía ! 2 a ñ o s, le v ien e su estilo, dfe g ra ­
c ia a la d a , d e s e v e rid a d y s e re n id a d e x p e rim e n ta d a s, d e p u re z a d e ag u a,
dfe a g u a d é m a n a n tia l p a r a b e b id a p o r m e n e ste ro so s y p u d ie n te s. A¡st
se hizo, al fin, “ in d is p e n s a b le ” , c o m o le h a n dicho en la A rg e n tin a v o ­
c es d e h u m a n a c o rd ia lid a d . A d e m á s d el escrito r, ta n a lio c o m o el
h o m b re , u n a v e s a d o c rític o d e su p a ís re c o n o c e q u e M ariáteg u i, “ sin
ja c ta n c ia s , se p ro p u s o re a liz a r — y lo co n sig u ió — la e sta tu ra d el h o m ­
b r e lib re ’ ¡C ó m o n o ! Y a lo e ra d e s d e q u e la s a b id u ría en él fué un
eje rc ic io d e c o n q u is ta p e rso n a l, u n a re b e lió n en c o n tra d e su p ro p ia fa ­
ta lid a d . L a A m é ric a in d ig n a , q u e es la n u e v a y fu tu ra A m é ric a , e sp e ­
r a b a re c ib ir el m e n s a je d e la v a n g u a rd ia p e ru a n a d e lab io s d e M ariáte-
gui. E so q u ie re d e c ir q u e n in g u n a v o z n u e stra o b tu v o ta n ta re p re s e n ­
ta c ió n e sp iritu a l1en el m u n d o . Y d e su p re n s a p o líg lo ta s a .e un ru m o r,
c a d a v e z m á s c re c ie n te , q u e d a la m e d id a d e c u á n to se a p re c ia b a , se
a v a lu a b a , a e ste h o m b re n u e s tro cu y o o rg an ism o m ise ra b le era, a p e ­
n as, u n m ín im o p e b e te ro p a r a el in c e n d io tra s c e n d e n ta l q u e v e n ía a
suscitar.

P e ro n o se h o n r a el jú b ilo d e la p rim a v e ra co n las cen izas d e la


trib u la c ió n ; y d e e s te h o m b re d e a lm a m atin al, no se tra z a un e p ic e ­
d io ! D e c lin a en a q u e l e s ta d o q u e lo s m ístico s lla m a n d e sa n tid a d . La.
m u e rte , e n to n c e s, p a r a él, le jo s d e se r la re v e rsió n en el se n tid o d é
B ru n o , es c o m o la p a re n q u im a d e l trig o p re sto p a ra la sie m b la , e n tra ñ a ,
te r q u e d a d d e v id a . E l re a liz a e n tre n o s o tro s las d im e n sio n e s d e l escri­
to r n a tiv o , y, p o r ta n to , d e l m a e s tro — to d o e sc rito r d e b e ser u n m a e s­
tro — d e l p e rio d is ta in n a to , d e l re g is tra d o r d e id eas, al cual, en fu erza
d e m a d u re z h istó ric a , el p a ís c o n c e d e se n tid o d e c o n d u c to r, lo h a c e su
v e h íc u lo m á s o rg a n iz a d o y c o m p le to d e ag itació n . E n su lib ro “ E sce­
n a C o n te m p o r á n e a ” s e v á e sta o scu ra o b ra d e l in stin to d e un p u e b lo .
E s el fru to d e a q u e lla lla m a d a p o r él y S an in O an o , la o b lig a d a e s ta ­
ció n e u ro p e a d e l e s p íritu m o d e rn o , fu n c io n a p a r a esta in te rp re ta ció n ,
c o m o la c o n tra c c ió n d e lo s n e rv io s, a tra v é s d el esq u eleto , en el m o ­
m e n to q u e p re c e d e a l s a lto . . . T o d o el reg istro d e l in telectu al se to n i­
fic a e n el v ia je p o r la e sc e n a d e l m u n d o c o n te m p o rá n e o , p a ra a rrib a r
a 3a c rista liz a ció n d e l e s ta d is ta y el a p ó s to l q u e d a orig en a “ S iete E n ­
s a y o s ” d e n u e s tra re a lid a d . Su ta r e a d e e sc rito r a p a re c e v in c u la d a a
su a c c ió n d e ca u d illo , y p o r lo ta n to , so n ind iv isib les, sien d o éste el se­
c re to p rá c tic o d e su p e rd u ra c ió n , d e la v ib ra c ió n d e 9u genio en ¿as g e ­
n e ra c io n e s a c tu a le s d e l C o n tin e n te . “ S ó lo su b siste — d e c ía — el escri­
to r co n p ro le , el su sc ita d o r, el p re c u rs o r” . S o n co n d ic io n e s a m p lia ­
m e n te sa tisfe c h a s p o r su o b ra . L o s e sc rito res b iz a n tin o s m u e re n con
fre c u e n c ia ju n to a sus lib ro s, y, a veces, d e sp u é s d e ellos. E n el P e n i
só lo P r a d a y M a riá te g u i c a n c e la ro n su d e u d a e n sus discípulos. V e n ­
c ie ro n la lim ita c ió n d e l tie m p o e n la in q u ie tu d d e los jó v en es.
D e A lv a ro Y u n q u e es e s ta c lá u su la d e s a b o r p ro le ta rio ;
66 A mmu Ja

P o r di alm a, cié A m é ric a — b o r r a d a


y a n a lfa b e ta — o tro h o m b re n o s h a ciado el P e rú
U n h o m b re se lla m a b a G o n z á le z P r a d a
El otro hombre eres ó?.

A m b o s c u m p lie ro n con in fu n d ir á n im o in q u ieto a su tie m p o e stá ti­


c o ; o e ste tie m p o sin tió p o r o b ra d e ello s la g ra v id e z d e l v ie n tre fecu n ­
d o . U n o d e n tr o d el lib e ra lism o , c u y a e x tre m a iz q u ie rd a es el ra d ic a lis­
m o ; el o tro d e n tro d e l socialism o, cu y a e x tre m a izq u ie rd a es el c o m u ­
n ism o . E s d e c ir, en la o b ra d e a m b o s, estilistas d e fin itiv o s: lírica en
u n o , a n a lític a en el o tro , se c o n tie n e n los e x tre m o s d e n u e s tra e x p re ­
sió n , d e n u e s tra re a lid a d . A d e m á s, si, c o m o resu lta, M ariáteg u i p e rte ­
n e c e a la fam ilia in te le c tu a l d e P ra d a , en é í se c o m p le ta el re v o lu c io n a ­
rio q u e h a b ía c h a fa d o en, el m aestro .
P o d r á su p e ra rs e su o b ra d e e scrito r en in te g rid a d p a n o rá m ic a ; r e ­
p e tirs e la m |anida o b je c ió n d e su fa lta d e c o n o cim ien to visual d e los
p ro b le m a s p e ru a n o s, p a rtic u la rm e n te d e los q u e a fe c ta n a la tie rra en
io s A n d e s . H a b r á q u ie n e s se ñ a le n la g u n a s en su in te rp re ta c ió n ; no se
le p o d r á n e g a r v iv a c id a d , lim p ieza, in tu ició n p a ra e n fo c a r y re so lv e r
n u e s tro c a s o . R e su lta u n n o m e n c lá to r c e rte ro , a g u d o , c r e a d o r. Su p lu ­
m a c o m u n ic a u n a v ita lid a d lle n a d e a d m ira b le s a lu d . N o h ay p a re c id o
e n tr e n o s o tro s a su estilo, a v eces s a tu ra d o d e u n a m b ie n te d e m area
p le n a , c o n s ta n te m e n te risu eñ o , d e u n a sa lta rin a ag ilid a d d e ola y d e a tle ­
ta • N o re v e la n in g ú n p ro p ó s ito d id á c tic o ; p e ro es p ro fu n d o e inquisiti­
v o ; ta m p o c o su g iere la a b o ta r g a d a p ro s o p o p e y a d e los a d o b a d o re s d e
in c u n a b le s . S us libros, e s té tic a m e n te , p a re c e n el fru to d e un h allazg o
en. la so ltu ra d e s p re v e n id a d e la c h a rla m ilita n te y f e rv o ro s a . Sin e m ­
b a rg o , e n tre n o s o tro s se h a n escrito p o c o s lib ro s con m ás a u d a c ia p o ­
lé m ic a q u e "S iete E n sa y o s” , m e n o s aú n tan u n iv ersaim p n te lite ra rio s.
P o r lo d e m á s, la h isto ria d e l lib ro e n tre n o so tro s es sin g u la r; ju n to a l
e x te n s o d e s a rro llo d e V igil, y a su eru d ic ió n m ás a b u n d a n te que p ro ­
fu n d a , te n e m o s el lib ro c in c e la d o , fra g m e n ta rio d e P ra d a , o el ag u a
c h irle d e c u a lq u ie r e rg o tiz a n te . A la e d a d b ib lio g rá fic a d e "7 E n sa y o s ’
p e rte n e c e n los lib ro s m á s se rio s y fu n d a m e n ta le s d e n u e stra lite r a tu r a ,
D e lia in q u ie tu d q u e re v e la n : “ Iniciación d e la R e p ú b lic a ” d e B a s a d le ;
C u e stio n e s a g ra ria s , d e A b e la r d o S o lís; " M o n o g ra fía d e P u n o ” , d e
R o m e r o ; " H is to ria d e la L ite ra tu ra d el P e rú ” , d e A lb e rto S án chez, p u e ­
d e d e c irse q u e es la d e m a y o r s e n tid o c o n stru c tiv o y d efin ito rio su s­
c ita d a p o r g e n e ra c ió n alg u n a, s o b re to d o si se c o n sid e ra que n u e stra s
re v o lu c io n e s— E m a n c ip a c ió n y R e p ú b lic a — so n p rim o rd ia lm e n te ep iso ­
d io s sin g én esis id e o ló g ic a n a tiv a . Y si e ste c o n ju n to d e g e rm in a tic a e x u l­
ta c ió n p u e d e s e r c la sific a d o c o m o s ín to m a o p e río d o en la h isto ria de
la s le tra s p e ru a n a s , se c o m p re n d e rá c u á n ta ra z ó n tien e S án ch ez c u a n ­
d o re c la m a p a r a la g e n e ra c ió n a c tu a l la c o m p a ñ ía d e M ariáteg u i, c o n ­
tra ria m e n te a M o re q u e Ib u b ica en la “ g e n e ra c ió n in fo rtu n a d a ” , o sea
la g e n e ra c ió n c o ló n id a . E sa g e n e ra c ió n e r a d e e ste ta s; esta es g e n e ra ­
ció n d e a g o n ista s, se a b r e c a su a lm e n te c o n h o m b re s d e la e d a d d e l
m a e s tro c a í d o . “ M ariáteg u i, a la b e lla lib élu la a p o d a n aq u í c h u p a je -
jringa” , le d e c ía c ie rta m e n te c o n s te rn a d o p o r la p le b e y a o fen sa el d a n -
d y y g ra n p o e ta q u e fué A b ra h a m V a ld e lo m a r, al jo v e n y lab o rio so
M a riá te g u i. Y el c o rife o a d o le s c e n te in stá b a le a escribir el alegat® en
favo* d e ¡a h o m ild o s a c b a r m a s u a . D e n tro d e este re fin a m ie n to decla-
m adorio, n in g u n a v o z — te! Vez só lo u n a — acu sa no y a sen tim ien to n»wh
A m auta 67

titu d in a rio , siq u iera s e x u a d a v a r o n í a . C o n la actu al g en eració n m u y


d iv e r s o . A n te s q u e el c o n d u m io d e c a d e n tis ta es p o sib le el a r r e b a te
p r o f é t i c o . E s v e r d a d q u e n u e stro c o n c e p to d el In k ario , en lo estético,
jjo es el d e V aldselom ar, coirío en lo so cio ló gico, n o es el d e A g u irre
M o ra le s, lo s d o s c o ló n id a s d e m a y o r p e rs o n a lid a d , d e rojas se n tid o n a ­
c io n alista , d e c u ltu ra m á s seria, d e o b ra m ás v a lio sa y medulfeV- C o n ­
c e d id o q u e este m o m e n to p e ru a n o e sté fu e rte m e n te in flu e n c ia d o d e in ­
d ig e n ism o te n e m o s q u e re c o n o c e rle , lla n a m e n te , la s c a ra c terístic a s de
u n a b io lo g ía n a c io n a l en p re su ro so d e v e n ir . L e jo s d e l p ro te c c io n is­
m o d e lo s in te le c tu a le s c a tó 1ico-co 'io n ia¡es; le jo s del m alth u sian ism p d e
los a ris tó c ra ta -g e ra rq u iz a n te s ; le jo s d e la d e m a g o g ia criolla, en este
m o v im ie n to c a b e h o lg ad am ien te el m a rx ism o d e M a riá te g u i; la in te r­
p re ta c ió n h istó ric a d e V a'lcárcel, lo q u e es m ás, u n a solución d e c o n ti­
n u id a d in s p ira d a en su e n s e ñ a n z a ; y la tra n sfo rm a c ió n étn ica que p r o ­
p u g n a U rie l G a rc ía , en q u e e s fa c to r o p e ra n te el c o m p le jo telúrico,
p u es, c o m o es d e rig o r, esto s d isp o sitiv o s c o n c u rre n a la fo rm a c ió n d e
u n a e n tid a d re v o lu c io n a ria d e n tro d e fo rm a s n a c io n a le s . E llo es ta n
c ie rto , q u e si M a riá te g u i n o c o n o c ió d e v isu el ayllu, a cau sa d e este
ritm o , se le re c o n o c e n la p ro x im a c ió n d e juicio, ex celen cia d e d e d u c ­
ció n , lo ra d ic a l y d e fin itiv a m e n te a c e rta d o d e la a c titu d . . . . Y es
q u e, a i mismjo tie m p o , si u n c o n o c im ie n to d ire c to suele d a r la c lav e d e
u n p ro b le m a , p o rq u e la re a lid a d a te s o re en su m ism a v irtu a lid a d o b je ti­
v a el s e c re to d e su íntim ja v irtu a lid a d , h ay , en lo s h o m b re s d e acción,
u n fa c to r q u e su p le su c a re n c ia : l a c a p a c id a d del fe rv o r, q u e b ie n p o ­
d r ía tra d u c irs e c o m o u n in stin to d e l h e c h o . M ariáteg u i te n ía c a p a c id a d
d e m ístico — a u n q u e p a re z c a p a ra d o ja !— fe rv o r d e c r e y e n te . Y h o m ­
b r e c o n d o c trin a y fe d e fin id a s, p u e d e n o ser un esp ectácu lo m e n ta l,
p e ro es u n a a c titu d s e v e r a .
E l c rític o c o n s ta ta rá en su o b ra la m e tó d ic a y p ro g re siv a aplicació n
d e l inmaterialismo h istó ric o a n u e stro s p ro b le m a s . J u n to a este a s e rto
h a y q u e in d ic a r o tra c o n d ic ió n v a lio sa d e su p e rs o n a lid a d d e m a e stro :
la san a, ra c io n a l, a rtís tic a c u a lid a d d e im p o n e r a lo s p e n sa m ie n to s el
m a rc o v iv o , e x a c to , p re c iso q u e le s c o rre s p o n d e , d e d o n d e re su lta q u e
si sus e sp e c u la c io n es a d m ira n p o r la d e n s id a d d el c o n te n id o , h a la g a n ,
su sc ita n p o r la n o b le z a y s e re n id a d d e la fo rm a : u n a ex p resió n c a b a l
es u n a m e d id a e x a c t a . V a le decir, u n a ex p re sió n p ro p ia , a d e c u a d a , en
el se r e s la m ita d d e l s e r . P o r alg o el f ía t lu x es la m e tá fo ra m á s ú til
q u e in v e n tó el d io s d e A jd á n . E'n la m e d id a d e lo s h e c h o s s>e en c u e n ­
tra n p a la b r a s p re c is a s . D e e s ta a p titu d e u rítm ic a al h e d o n ism o lite ra ­
rio h ay , se g u ra m e n te , m u c h a d is ta n c ia . T a n b ie n escrib ía M ariáteg u i,
ta n p e rs o n a l y d in á m ic o e ra su estilo, q u e h u b o p e ru a n o c a p a z d e re-
m jem o rar a D ’A n n u n z io co n m o tiv o d e su m u e r te . U n a ad m ira c ió n , n o
acu sa, rig u ro sa m e n te , u n a a n a lo g ía . E l s e ñ o r H e y se n a trib u y e a la
g ra m á tic a d e J o s é C a rlo s M ariá te g u i, a risto c ra c ia, y a risto c ra c ia nietzs-
c h e a n a , d ’a n n u n z ia n a , so ste n ie n d o q u e el su y o n o p o d ía se r u n a rte d e
p r o le t a r i o . N o e x tra ñ a e sta a c titu d en un a p r is ta . P a re c e q u e el a p ris-
m o tie n e u n a d o b le p e r s o n á iid a d : e le v a d a , g rad ílo cu a, p a ra el c lá u stro ;
y b a ja , g ro s e ra p a r a el t r a b a j a d o r . . .
P o r p ro le ta ris m o h a d e e n te n d e rse la fu n ció n d e eq u ilib rio d e u n a
clase, n u n c a la ptterm id ad d e su d e p re sió n . P a r a el c o n c e p to g ro te s­
c o q u e señ alo , p ro le ta rio se ría u n a rte in fe rio r, p o rq u e así c o m o el a r ­
tis ta s u p e d ita su lim itació n , su e n c a je d e p e r siad o , o b ra d e la b u rg u e ­
sía , d e ja d e s e r p ro le ta rio . E s to se c o n e c ta c e rc a n a m e n te c o n u n as a fir­
m a c io n e s d e H a y a d e la T o rre , re s p e c to tem b léis d e M a riá te jp á . H a y a
68 Amnut»

a b o g a p o r e! im p e rio d e la U n iv e rs id a d , c o n tr a los in v á lid o s y lo s a u ­


to d id a c ta s , a fir m a n d o q u e n o p u e d e n c o n d u c ir u n a re v o lu c ió n . Los
h o m b r e s san o s, fu e rte s, y ru b io s, p a r a el caso , sa lid o s d e u n a u n iv ersi­
d a d , s o n lo s in d ic a d o s . A e ta p e tu la n c ia u n iv e rsita ria h a y q u e o p o n e r
el s e v e ro u n iv e rs ita ris m o d e M a r iá te g u i. P e ro M a riá te g u i es u n a n tiu n i-
v e rs ita rio , u n a n tic u e rp o p a r a la e n f e r m e d a d d e l u n iv e rsita rism o d e p r i­
v ile g io . C a s u a lm e n te re v e la la d is c ip lin a q u e H a y a a trib u y e a la fu n ­
c ió n d e l c la u s tro . Y es q u e la d isc ip lin a es y a u n a p e rso n a l riq u e z a d e l
h o m b r e . C la ro q u e la u n iv e rs id a d la in sta u ra , p e ro n o la c o m u n ica . L a
u n iv e r s id a d en fu n c ió n d isc ip lin a ria a u to m a tiz a la b rilla n te m e d io c ri­
d a d d e l p ro fe sio n a lism o , p e ro el c o n d u c to r, el h o m b r e sig n o es y a fru ­
to d e u n p ro c e s o e x tra ñ o , a g e n o a la u n iv e rs id a d . ¿ L e n ín n o h a b ría
re a liz a d o la o b ra q u e re a liz ó d e n o h a b e r m e d ia d o la U n iv e rs id a d ?
T o d o lo n i e g a . N u e stro s m e jo ie s te m p e r a m e n to s in te le c tu a le s: P ra d a ,
M o o re , E g u re n , C h o c a n o , O rre g o , G ib so n , se p ro d u c e n fu e ra d e ía
U n iv e rs id a d . Y fu e ra d e la U n iv e rs id a d , se fo rm a M a riá te g u i. E l p o ­
b re n o a lc a n z a a la s u n iv e rs id a d e s e n tr e n o s o tro s : el p o b r e y el lib ré .
S i a lg u n a v e z se r e v e la ra la d a n te s c a to r tu r a q u e e n el P e rú c u e sta la
s a b i d u r í a . . . Dte P u n o , lu g a r d e c u rio s a c e le b rid a d p o r sus m u c h a c h o s
h á b ile s, só lo lo s g a m o n a le s lle g a n a la u n iv e rs id a d . L1 p o b r e q u e p re ­
te n d e d a r u n a p ro fe s ió n a su v á s ta g o , d e h e c h o a c e p ta l'a h a m b ru n a !
E n e s te s e n tid o es sig n ific a tiv a la v id a d e T e lé sfo ro C a ta c o ra , z a p a te ­
ro d e o ficio, c o m o el su scrito , d u e ñ o de la m e jo r m e n ta lid a d d e su
g e n e ra c ió n y d e u n rig u ro so e m p e ñ o . P u e s b i e n ; a b a n d o n a d o d e to d o
a p o y o , t r a b a j a en e l ta lle r m ie n tra s h a c e su m e d ia ; y lu eg o q u e la a c a ­
b a , v ia ja a A re q u ip a d o n d e e s tu d ia le tr a s . P e ro él d e se a alg o m ás
v iv o q u e la e sc u e la to m is ta d e A r e q u ip a . V ia ja a L im a . E l clim a y
ía a lim e n ta c ió n d e fic ie n te , lo r e v ie n ta n . E ste T e lé sfo ro C a ta c o ra fun­
d ó , p o r lo s a ñ o s d e 1 9 0 2 , u n a “ E s c u e la d e P e rfe c c ió n ” d e la m ism a
té c n ic a d e la s u n iv e rs id a d e s p o p u la r e s . A llí, e n to n c e s y a, se e n s e ñ a b a
c o n s e n tid o s o c i a l .
c Q u ié n q u e d is c u rra sin p re ju ic io n o le e n c o n tra rá aq u e llo s v a lo ­
r e s d e e n te le q u ia q u e lo h a c e n d ig n o d e a c o m p a ñ a rs e en la g lo ria y la
sig n ific a c ió n c o n h o m b re s s ím b o lo s d e ía A m é ric a ? L u g o n es, al tra z a r
su e x a lta c ió n lo co n y p a ra a S a r m ie n to . Y tie n e m u c h o s p u n te s d o a n a ­
lo g ía . Otro® a V a sc o n c e lo s e In g e n ie ro s. S í; e n “ 7 E n sa y o s” te n e m o s
q u e v e r lo s p e ru a n o s la c la r id a d b r illa n te y la p ro fu n d a s e rie d a d d e
A lb e r d i . E s ta re q u is ito ria v a le p a r a el P e rú , lo q u e “ B ases” p a r a A r ­
g e n tin a . C o n d iv e rs o s m a tic e s se b e n e fic ia el p e n s a d o r v a n g u a rd is ta
« o b re el p e n s a d o r d e m o lib e r a l. E n v a n o sus im p u g n a d o re s, g e n e ra lm e n ­
te in c o n s e c u e n te s , a c u sa n su o b ra d e r e t ó r ic a . L e lla m a ro n p a s to r d e
p o e tilla s v a n g u a r d is ta s . ¡Q u é c e g u e d a d ! S o b re to d o e n q u ien es te n ía n
la o b lig a c ió n d e v e r f ijo . N in g u n a o b r a m á s p ro fic u a en la a cció n , m ás
s e ria en la d isc ip lin a , m á s p e d a g ó g ic a en lo s m é to d o s . A l re n d ir “A -
m a u ta ” p r im e r a re v is ta p e r u a n a q u e h a c e p ro sé lito s e n el e x tra n je ro ,
c o n c e n tró u n a g e n e ra c ió n d e h o m b re s c u y a e d u c a c ió n e ra s o b re to d o
e c o n ó m ic a . E s d e c ir, p r á c tic a . E s ta g e n e ra c ió n d e h o m b re s, la g e n e ra ­
c ió n d e la a g o n ía , tie n e c o m o s ím b o lo al tr a b a ja d o r d e V ita rte y al
in d io e m a n c ip a d o y b e lig e r a n te . Ni en a c e p c ió n el u n iv e rsita rio , n i e s­
p e c ia lm e n te el d o lo r , so n n i p u e d e n s e r d e p o s ita rio s d el m e n s a je d e M a­
riá te g u i . U n s e c to r m á s c o m o le to e in tg ra l, en su g e n e ra c ió n finca
l a v iv e n c ia y su p e rv iv e n c ia d e ese c ú m u lo d e d o c trin a p le b e y a que,
p a r tie n d o d e l ay'jíu y d e la fá b ric a , r u m b a p e re n to ria , o b lig a d a m e n te al
c a ta c lis m o p o lític o q u e ta n ta f a lta le h a c e a e ste p a ís d e m ín im o s p re-
A m a u ta G9

su m id o s, d e b u rg u e sista s q u e n o h a n e d ific a d o ni su ste n ta d o un b u rg o


d e estilo g e n e ro so , o d e c a p ita lista s q u e se q u e d a n en n u e stro s p o b re s,
e n n u e stro s in o fe n siv o s g a m o n a le s . Y e sta s e ría a q u e lla p a rte m á sc u la
d e ia a cció n d e M ariá te g u i, si n o fu e ra la d e l in te le c tu a l esp e c ífic am e n te
lim e ñ o q u e s a b e s u p e ra rs e en b e n e fic io d e la n a c io n a lid a d , y so cav a,
c o n p iq u e ta b ra v ia , el c o lo n ia lism o d e la C a p ita l, a c u sá n d o lo g ra v e ­
m e n te , m ie n tra s in sin ú a el d e stin o d e l K o sk o d e ser en un n u e v o p e ­
r ío d o d e n u e s tra h is to ria la c a p ita l d e u n P e rú o r g á n ic o . El, co n a l­
g u n o s in te le c tu a le s c o ste ñ o s so stie n e q u e el P e rú no es el P e rú d e ese
e stre c h o b a lc ó n d e la C o sta, d o n d e se a d u n ó la p o b la c ió n crio h a o an -
tin d íg e n a , sino el A n d e , m ito ló g ic o y c ru z a d o d e cam inos, d o n d e son
p o sib le s, c o n e x p re sió n n a c io n a l, la m u ltitu d y la tra g e d ia , d e su erte
q u e n u e s tro s p ro b le m a s re s u lta n sie m p re c o m o sin to m a to lo g ía p r o ­
b le m a s d e l A n d e , p o rq u e el A n d e es lo su sta n tiv o d el P erú, lo b á s ic o .
H e a q u í c ó m o a p a re c e a h o ra so le m n e y lle n a d e a u s te rid a d la a c titu d
d e e s te h o m b re v e ra z y c o n se c u e n te h a s ta el sacrificio . Y có m o en su
o b r a y en la d e a lg u n o s c o m p a ñ e ro s d e su g en eració n , in su rg e u n a L i­
m a q u e e stá le jo s d e im p o rta r limieñisrrio a ©utran.ce, p o rq u e es, c a su a l­
m e n te , re b e lió n d e la co n c ie n c ia d el p a ís c o n tra la p e re n n id a d d e lo q u e
A lb e r to S á n c h e z lla m a el p e m c h o iis m o . D e esta m a n e ra h u b o u n a c o n ­
m o v e d o r a b e lle z a p ro le ta ria en la m u ltitu d d e o b re ro s sin d ic a liz a d o s
q u e lle v ó su a ta ú d e n h o m b ro s a tra v é s d e las c a lle s d e l'a v irre y n a l
c iu d a d , d o n d e , h a c e a p e n a s m á s d e u n siglo, u n a je tre o d e calesas e r a
s ín to m a d e q u e u n a n u e v a d e s v e rg ü e n z a se h a b ía p e r p e tra d o c o n tra
e l h o n o r d e d o n c e lla s d e v a lim ie n to o d e d a n ta s c o n m á s sevicia p a ra el
n e g ro y el in d io q u e re c a to en el am o;- d e ellos. P ero , co n fatalism o in ­
d íg e n a , n o e x tra ñ o a u n a in te rp re ta c ió n m a te ria lista del fatu m , d e b e ­
m o s c re e r en la u tilid a d d e e s ta m u e rte , p o rq u e es d e stin o d el h o m b re
q u e v iv ió p a r a la a n g u s tia p a r id o r a y c re a d o ra d e la ju sticia p o p u la r,
s u frir en la p o b r e z a d e m o rir p o r ella p a r a re n a c e r en sus c o n te m p o ­
rá n e o s en la fo rm a d e u n a fo g a ra d a d e e s p e r a n z a .
¡L a v id a tie n e in stin to d e flech a! d e c ía Jo sé C a rlo s .
E s ta b a e n lo j u s t o . U n h o m b re fle c h a h a sid o este h o m b re d e
a m a n e c e r. L a s p a la b r a s en sus g rú a s tu v ie ro n el v a lo r d e lo s h ech o s
q u e n o p u d o re a liz a r, y a d q u ie re n , p o r ello, la g ra c ia p ascu al y g e rm i­
n a tiv a d e u n c o ito ; p o rq u e , in m ó v il, se iríul'tiplicó; in v á lid o , su p e ró
a l d e p o r tis ta in n o c u o ; c a n ijo , e ra d e u n a b e lle z a d e triu n fa d o r, y h a sta
su p r o p ia c a r r e ta d e m u tila d o se im p r e g n a b a d e u n a filo so fía d e acción.
C u a n d o lie a r r a s tr a b a n p o r l'as ca lle s d e L im a, m e re fe ría M alan ca, su
p re s e n c ia p r e s ta b a ilu so fe rv o r d in á m ic o a las m u ltitu d e s q u e v e ía n en
é l ai h é ro e y a l s a c e r d o te . T e n ía u n a g a rfa p re s ta a l'a a c o m e tid a h o n ­
d a , d e fin ito ria , q u e m o ro s a m e n te g u s ta b a d e a g u z a r en el m o lle jó n d e
S o re l, c o n tra el p ru rito d e lo s m ilita n te s q u e su p o n e n el triu n fo d)e la
re v o lu c ió n c o m o u n p r o b le m a o r to p é d ic o . H a y q u e te n e r la h o n r a ­
d e z ra d ic a l d e re c o n o c e r q u e en el cu, ,p o m o d e Jo sé d a r lo s se
c o b ijó la m á s g e n e ro s a c a p a c id a d in d o a m e ric a r ~ p a ra el p re lu d io bee-
th o v e n ia n o y la e s p e r e " " - p o p u la r . I m p o rta d e c ir q u e en su \>alentía
y en su a m a r g u r a h a n a o iu o u n a n u e v a co n c ien cia p a ra el P e rú 1 ¡ N o exe-
d e , p o r ta n to , a firm a r, q u e s o b re el s e p u lc ro del' c o m p a ñ e ro no c a e
el silen cio d e la m u e rte , sin o flo re c e el P o rv e n ir!
70 A m a n ta

L A M A N E R A P O L I T I C A N A C I O N A L

(V ie n e d e la p á g in a í ó )

ne» p o líticas. E sta a rm o n ía d e fu e rz a a d v e rs a s é irreco n ciliab les so n


in e x p lic a b le » p a r a to d o a q u e l q u e n o e sté s u m e rg id o en e l p ro p io lim o.
E s a sí p o sib le q u e lo s m in istro s d e C u lto h a y a n sid o fre c u e n te m e n te los
p re s id e n te s d e l p a r tid o lib e ra l, q u e el c a u d illo d e m ó c ra ta g o b e rn a ra en
p le n a p a z y c o la b o ra c ió n d e l n ú cleo a risto c rá tic o y c o n se rv a d o r. Y qwe
en la s é p o c a s d e crisis lo» g o lp e s d e e s ta d o c o n c a rte l re v o lu c io n a rio ban­
y a n re s u lta d o al p o c o tie m p o fa u to re s y p ro fite u rs d e l o rd e n q u e r e p u ­
diaran. c o m o b a n d e ra , c o n tin u a n d o la tra d ic ió n , m u n id o s d e lo® m iem tíe
asc o s p o p u la re s ta n h u é rfa n o s d e d o c trin a re n o v a d o ra co m o lo® m 6 s
s a n to s y b e n d ito s p ro h o m b re s q u e le s p re c e d ie ra n .
E s ta e v id e n c ia h istó ric a y re s u lta n te e m p íric a d e l c o n te n id o p u e d e
e x p lic a r d e r r o ta s a c tu a le s d e a lg u n a s fig u ras m u sitad a» que sin temer
en c u e n ta la lecció n d e la v id a p e ru a n a h a n p re te n d id o su sc ita r in n o v a ­
c io n e s d e te rm in a n te s . A sí to d o a q u e l — ta n im p ru d e n te p a ra no conn-
p r e n d e r la c ie n c ia d e lo p o sib le — h a sid o sa c rific a d o p o r la m ism a r a ­
z ó n q u e se e lim in a ría u n p ia n is ta d e u n a re u n ió n d e sordo». N o h a h a ­
b id o ni h a y re m isió n p a r a el h o m b re a je n o al s ta n d a rd . C o m ien za p o r
m o le s ta r c o n su g rito , d e sp u é s se c o n v ie rte e n u n p ern icio so e le m e n to
q u e o b sta c u liz a la la b o rio s a d ig e stió n d e la s v ia n d a s c rio lla s su c u le n ta s
y s o b r e to d o — lo q u e lle n a la m e d id a y p a s a d e la r a y a — en un im p e r­
tin e n te fiscal a la c a z a d e re n u n c io s, c o n tra d ic c io n e s y q u e so lo c a p e ra
d e s a g ra d a b le s m a lo s p a s o s p a r a d e c ir: y tu ta m b ié n . E sto c o m o e*
n a tu r a l re s u lta in a c e p ta b le .
F ig u ra s n a c io n a le s h a h a b id o q u e en d istin to s planos*, épocas*, m e n ­
ta lid a d e s , sig n ificacio n es y v a lo re s, p a r a el c o n te n id o m e n ta l p e ru a n o
h a n sig n ific a d o u n a c o sa : lo m o le sto , lo q u e ro m p e el ritm o , la q u ie tu d
y el p la n o d e o rd e n . Q u e n o h a n s a b id o v a lo ra r e l signo fa v o ra b le d el
m a lo c o n o c id o p o r el a le a to rio b u e n o p o r c o n o c e r y qute n o h a n te n id o
h o r r o r al d e se q u ilib rio d e lo p o rv e n ir.
P i é r d a a u n q u e id e n tific a d o a la m a n e ra p o lític a fué c u lp a b le d e
s o liv ia n ta r al p o p u la c h o , a la c a n a lla y ta m b ié n , d e lia fa lta d e tin o de-
h a b la r d e p u r e z a a d m in is tra tiv a . Y p o r eso su tá c tic a a m n is tia d o m y
c o la b o ra c io n is ta p o s t 9 5 n o le v a lió la A lc a ld ía d e L im a, a él q u e p ro v o ­
c a r a el m á s g r a n d e fa n a tis m o p o p u la r q u e re g is tra la h isto ria y p a ra u n
c a r g o e m in e n te m e n te p o p u la r.
B illin g b u rst — «aunque re n u n c ia n te fin a lm e n te d el1 pieroEsmjO’—
p o r n o p e r d e r la c o s tu m b re y p o r n e c e s id a d d e a p o y a rse fre n te a ia h o s ­
tilid a d d e lo s partido® Se a p o y ó en lia m iasa é in cu rrió en la m ism a fa k »
d e e d u c a c ió n d e so liv ia n ta r a l p o p u la c h o y lio ¡r eso fué sacado, d e P a ­
j a d o m e d ia n te u n a c o m a n d ita d e civ iles y m ilitares, en la cual la ex p e­
rie n c ia d e a q u e llo s se a lió co n la fu e rz a ( c a p ita l) d e ésto s c o n el tr a s ­
tru e q u e final e n q u e la e x p e rie n c ia — u n a ñ o d e sp u é s— tu v o ta m b ié n
e l c a p ita l, p o r q u e a d e m á s d e m a y o r a stu c ia , v e in te a ñ o s d e sp u é s d e C á -
c e rc s un e n to r c h a d o en P a la c io p ro p o r c io n a b a h o n d a » inquietude® .
En. o tro c a m p o , en o tr a re g ió n d iam etraliW ente d ife re n c ia d a , G o n ­
z á le z P r a d o fu é o tro m a lc ria d o p u e s to q u e ro m p ie n d o ía c o n sig n a d e
W ild e , q u e n o e x is tía e n e s a é p o c a en L im a, " p a r a e s ta r e n s o c ie d a d e®
m e n e s te r e s ta r tí® « c u e rd o " . *e p u to a d e c ir v e r d a d e s ro tu n d a s , impuls»-
c a n te r imtmimt- * d e c r e ta r in su rre c c io n e s ju v e n ile s, a a b r ir u n su rco
A m a lita 71

p ro p io y — lo q u e n o le p e rd o n a ro n los in te le c tu a le s d e ese en to n ces—


a e n sa lz a r p o e ta s insólitos, a c o g e r n ú m e n e s rev o lu cio n ario s in cap aces de
c o m p r e n d e r la m laravilla d el c la ro d e lu n a con d u lz u ra d e ch am p ú s, la
p erfe c ció n d el y á m b ic o sin c o p a d o , etc.
C o m o n o p o stu ló la A lc a id ía c o m o P ié ro la ni fué P re sid e n te co m o
B illin g h u rst el castig o fué d istin to : se le aisló, se le hizo g u erra d e m u ­
je r e s y d e la Iglesia: se le o lv id ó , h a s ta q u e a ñ o s m ás ta rd e sus d iscíp u ­
lo s a g ita n su n o m b re c o m o u n p e n d ó n in m a cu lad o .
S in r e p a ra r a h o ra las d ife re n c ias p u e s n o es n u e stro o b je to , M ariá-
te g u i es o tro m a lc ria d o en la escen a n acio n al. T ie n e el m¡a!l gusto d e
c o m e n z a r su v id a co m o “ c a m ió n ” en “ L a P re n s a ” en fe^ v o recid a en el d e ­
p o rte n a c io n a l y ju e g o local d el “ q u íta te tú p a ra p o n e rm e y o ” . A d e ­
m a s to m a c o o k ta ils en el Palas», c o m p a rte u n a e m o c io n a n te función d e
m ú sic a y d a n z a en el m a c a b ro re c in to d e l C em en terio , cae en el m isti­
cism o v e rsific a d o y escrib e "J im m y jo c k e y d e W illy ” en el “ T u rf” , sin
d a r s e c u e n ta q u e e sta b a n ia rc a n d o h ito s en su v id a que d esp u és d e su
m u e r te se rv iría n p a r a d e d u c ir su la m e n ta b le final en com u n ista. E sta
e x p lic a c ió n b a tiría su ag o n ism o , su estetism o co ló n id o , su “ c a rro d e d o ­
lo r , su m iseria física y su re c o g im ie n to in activ o p a ra serv ir el co ck tail
d e su co m u n ism o con la m ism a rig u ro sa lógica co m o co n d u c e a la m u e r­
te la v id a , c o m o s e lle g a a la esq u in a c a m in a n d o la calle. T o d o esto
u n id o a u n c e ro u n á n im e d e elogios solare su ta le n to , su e m in e n te au to -
d id a c tis m o y a b o n a d a co n la in v en ció n , in c u b a d a en co n v e rsa to rio s, d e
*u s e n tid o d e irre s p o n s a b ilid a d p e rio d ístic a . E sto ú ltim o p a ra desrizar
la a firm a c ió n d e su ig n o ran cia.
M a riá te g u i fué p u é s o tro g ra n m a lc ria d o en la co m b in ació n q u ie ta
d e l c o n te n id o in te le c tu a l p e ru a n o p o rq u e tu v o el g ra n e rro r d e h a b la r
d e m u c h a s co sas tra sc e n d e n ta le s . D e re fe rirse a la c o m u n id a d in d íg e ­
n a. D e e n ju ic ia r la re a lid a d social, p o lític a y lite ra ria n acionales. D e
c ita r la s c o m b in a c io n e s y p e c u la d o s y so b re to d o d e n u n c ia r la d e se sp e ­
r a n z a en los m é to d o s d e re n o v a c ió n civilista, esclarecer que esos m é to ­
d o s y a sea m e s tiz a d o s c o n in n o v a c io n e s so c ialistas n o se ria n sino e s tra ­
te g ia p a ra p o s te rg a r el a v o c a m ie n to d e l g o b ie rn o m á s ju sto y m ás h u ­
m a n o y m janio'oras p a r a p e rm itir e¡ re a ju s te p o lític o n acional.
L le g a m o s p u e s a d o s co sas fu n d a m e n ta le s: la m a n e ra p o lític a n a ­
c io n a l y el re a ju s te p o lític o p e ru a n o .
E n el P e rú es difícil e n c o n tra r un p e n sa m ie n to p o lítico d e fin id o en
u n a d o c trin a y lo es ta m b ié n e n c o n tra r u n p a rtid o con técn ica e id e o lo ­
g ía. E s sí fácil e n c o n tra r " m a n e ra s p o lític a s” , m a n e ra s d e p a rtid o s ”
y co m b in a c io n e s p o lític a s n a tiv a s. N o h a h a b id o p u e s un c o n te n id o
id e o ló g ic o p o lític o sin o u n a m a n e ra p o lític a c o n tin g e n te , co n c ilia d o ra
y o p o rtu n is ta . Y e sta m a n e ra h a v e n id o fu n c io n a n d o sin in terru p ció n .
S u s sig n o s h a n sid o el su fra g io p o p u la r d istin to a 1a, o p in ió n p o p u la r, la
d e m o c ra c ia p o r o p o sició n tá c tic a , el liberalism o! tran saccio n a} y el c o n ­
s e rv a d o rism o a risto c rá tic o q u e o y e m isa y a v eces p ro n u n c ia discursos
ja c o b in o s.
D o n M an u el P a rd o unifica en m a n e ra p o lític a las an sias d e p o d e r
d e la p lu to c ra c ia a risto c rá tic a y el d e s a g r a d o c o n tra el m ilitarism o y
fu n d a u n p a rtid o p o lític o q u e h istó ric a m e n te d á el g o lp e d e m u e rte a
la a risto c ra c ia c o lo n ia l e m p o b re c id a y la r v a la re sta u ra c ió n p o lític a de
la n o b le z a d e la c o lo n ia c u y a re v a lo ra c ió n , p re te n d ió v erificar el her-
72 A m a u ta

m o s o m a risc a l d o n M a n u e l Ig n acio d e V iv a n c o , e, in v e n ta el clu b p o ­


lític o o s e a el n ú c le o c o m b a tiv o e m in e n te m e n te p o p u la r o rg a n iz a d o ,
o rg a n iz a d o en d e c e n a s y c e n te n a s c o n c ierto s e n tid o p ro g ró m ic o o se a
p re s to a c o p a r el n ú c le o d e p o b la c ió n m ilitar. L o curioso es q u e un
m o v im ie n to ta n a g e n o al d e m o s a g ru p a fu e rte d o sis d e p u e b lo c o n s e n ­
tid o d e a c a ta m ie n to p a tro n a l. S e fu n d a así u n a m a n e ra p o lític a n a ­
cio n al, la q u e n o íuVo o tra id e o lo g ía su s ta n tiv a q u e u n m e n sa je d e u n i­
ficació n p a r a lu c h a r c o n tra lo s m o tiv o s c o n tin g e n te s d el c o n flicto v e n c i­
d o en Ital trá g ic a sa n c ió n a la d ic ta d u ra ro jiz a y e fím e ra d e lo s G u tié rre z ,
al q u e (s¡e te m e : el ejército .
E s ta m a n e ra p o lític a se e n tro n iz a y co n e l d e v e n ir se c a ra c te riz a
c o n e l p r o m e te r d e a c u e rd o co n la s circu n stan cias, a c o m o d a r el p e n s a ­
m ie n to a la o p o r tu n id a d y ser fle x ib le a las n e c e sid a d e s p re c a ria s d e l
m o m e n to , d el c lim a p o lític o a fin d e a lc a n z a r el lo g ro fu n d a m e n ta l: re ­
te n e r el p o d e r d e n tr o d e los lím ite s d e u n a a lte rn a b ilid a d d e círcu lo ,
a lia d a p o r d iv e rso s m o tiv o s lo c a le s ; n o in te rru m p ir el o rd e n , la q u ie tu d
y d e c u t a d o en c u a n d o p e rm itir la in c o rp o ra c ió n d e jóV enes p ro m e te ,
d o r e s a fin d e v ig o riz a r el n ú c le o co n g e n te n u e v a y con el p ro p ó sito d e
ju g a r a la d e m o c ra c ia . U n o d e e sto s jó v e n e s p ro m e te d o re s e n 1903
a c o g id o a la m a n e ra p o lític a d é ese e n to n c e s v ien e a re su lta r a ñ o s m ás
ta r d e , el c r e a d o r d e u n siste m é p ro p io h irie n d o d e g ra v e d a d a c u a re n ­
t a a ñ o s d e m a n e r a p o lític a .
C o n el tra sc u rso de! tie m p o s u frid a u n a d o lo ro sa crisis se p r e te n ­
d e o p e ra r u n re a ju s te d e v a lo re s, al q u e es m e n e s te r c o n c e d e r unía
b r e v e a te n c ió n p o r la c o in c id e n c ia d e d iv e rso s e le m e n to s en la d e fla ­
ció n d e lo s m ism os.
V iene al c a so re c o r d a r u n a c o n te c im ie n to p ró x im o e x p o n ié n d o le
sen cil a e in g é n u a m e n te .
U n ju e g o d e b o ls a ilu sio n a d o h izo q u e en lo s E sta d o s U n id o s lo s
v a lo re s c o m e rc ia le s o b tu v ie ra n u n a p lu sv a lo riz a c ió n e x a g e ra d a y d e u n
g o lp e c e rte ro h iz o crisis p e rd ié n d o s e cien m il m illo n e s d e soles, p o r é l
se n c illo h e c h o q u e lo s v a lo re s se d e s c a rg a ro n d e l v a lo r d e in flació n re ­
c u p e r a n d o su v e r d a d e r o n iv el fin a n c ie ro . D esp u és d e la tra g e d ia , d e s ­
p u é s d e la crisis v in o el re a ju s te e fe c tu á n d o se c ie rta re d istrib u c ió n d e
ía riq u e z a y d e s c e n d ió el ficticio s ta n d a r d d e v id a o b lig a n d o a u n re a ­
c o m o d a m ie n to d e lo s g asto s.
Ein el P e rú c u é re n ta a ñ o s d e e sp e c u la c ió n co n lo s v a lo re s p e rs o n a ­
le s in te le c tu a le s e fe c tu a ro n u n a in fla c ió n q u e a l fin y al c a b o hizo crisis
y e n to n c e s d e u n g o lp e v in o el in e v ita b le d escen so y se tu v ie ro n s a lv a d o ­
re s d e la p a tr ia y p ro fu n d ís im o s p e n s a d o re s d e s p la z a d o s a su e x a c to
lu g a r c o m o m jagníficas b u e n a s p e rs o n a s q u e v iv ía n e n eq u ilib rio d e n o
a v e n tu r a r p e n s a m ie n to s , fig u ra s d e c lu b y n a d a m ás. L a cam \o u flad a
ca y ó , lo s s a lv a d o r e s d e la p a tr ia d e v in ie ro n a c iu d a d a n o s y n o llegó e l
fin d e l m u n d o . P a s a d a la crisis se e fe c tu ó u n a re d istrib u c ió n d e lo s v a ­
lo re s ( r e c u é rd e s e q u e el v e n e n o d e la esp ecu lació n y d e l ju e g o
e s in n a to ) y e s e n to n c e s q u e c o m ie n z a u n re a ju s te q u e se p u e d e a d iv i­
n a r o b s e rv a n d o .
C o n tr a ese re a ju s te e in fla c ió n re sta lló el p e n sa m ie n to d e M a riá te -
gui, in tro d u c ie n d o n u e v a s y a g e n a s d ire c tiv a s a la a te n c ió n p o p u la r,
d e n u n c ia n d o lo falso y o ro p e le s c o d e lo s p ro g ra m a s y e n s e ñ a n d o a d o n ­
d e d e b e i r q u ie n d e s e e e n c o n tr a r u n a fu e n te d e v e r d a d y d e p r o b id a d
p o lític a d e s d e q u e e sta b le c ió p re la tiv a m e n te el c rite rio eco n ó m ic o s o ­
b r e e l p o lític o , la re d is trib u c ió n d e la tie rra comio so lu ció n al p ro b le m a
A m a n ta 73

d e l in d io y d ió u n g o lp e al ed ificio d e la in flació n d e v a lo re s in te le c tu a ­
les y m o ra le s m o s tra n d o el e n g a ñ o p o lític o b a jo m u c h a s in o c e n te s fo r­
m a s y ei e n g a ñ o lite ra rio y a rtís tic o b a jo m a n e ra s arq u eo ló g icas.

H a y u n a o rg a n iz a c ió n tá c ita n a c io n a l m e d ia n te la cual se m a n tie ­


n e u n in te rc a m b io d e c o m o lacen cías y u n m u tu o ig n o ra r lo s d e fe c to s
c a p ita le s ; d e fe c to s q u e en la é tic a social y p o lític a die lo s p ro h o m b re s
se p u e d e n a d v e r tir sin esfu erzo e sp e c ia lm e n te c u a n d o a b a n d o n á n d o s e
el e stu d io d e lo o u e d icen , se o b s e rv a lo quie h a c e n y lo s re su lta d o s so ­
c iale s d e su s h e c h o s. E s te siste m a d e la s d e b ilid a d e s p e rm ite d e s a rro ­
llar, fre c u e n te m e n te , ju g o so s e stu d io s a c e rc a d e la te o ría d e n u e stro s
p o lític o s e ig n o ra r, p a ra le la m e n te , en lo a b so lu to Ja p ra x is d e aq u ellas
te o r ía s o s e a se p o s p o n e el v a lo r re a l, so cial d el su jeto p o r el re la tiv o
v a 'o r in te le c tu a l in m ó v il y m o m ific a d o cuyo p ro d u c to e x te rio r se r e ­
su elv e, n a tu ra lm e n te , p o r 1®. a b ste n c ió n o p o r el o lv id o d e fu n d a m e n ­
ta le s d e b e re s so c ia le s a n te la s m e n u d a s n e c e sid a d e s d e re s p e ta r situ a ­
c io n e s c o n tin g e n te s y am isto sas. E ste c o n c e p to n o se d e tie n e en la seu-
d o c rític a p o lític a sin o q u e se in filtra a to d a s la s e sfe ra s die! se n tid o
c rític o . E n a r te y lite ra tu ra , p o r e ie m p lo , d io ses la re s h a n sid o siste ­
m á tic a m e n te e n sa lz a d o s y g lo rific a d o s y a u n q u e a s o to v e c e se h a y a
in sin u a d o el d e s c o n c e rta n te m a te ria l ornarqlental co n stitu tiv o , lo c ie r­
to es q u e id e ó lo g o s d e la cien cia co lo n ial, in v e stig a d o re s re tó ric o s d e
fra ile s c éleb res, c e re m o n ia s u n iv e rs ita ria s y c a n to re s d e la v irtu d tr a n ­
sito ria m o d e la d a p o r u n a o rie n ta c ió n p e rm a n e n te m e n te cad u ca, h a n o b ­
te n id o u n siste m a d e d efin icio n es, estu d io s, crític o s elogiosos, sin in­
te rru p c ió n y n a d ie se h a a tre v id o — a e x c ep ció n d e M ariáteg u i— a d e c ir
u n a v e r d a d e v id e n te ni r a d i e tam ipoco h a in c o rp o ra d o a su m é to d o d e
in v e stig a c ió n c ie rto s e n tid o social, a lg u n a d ire c tiv a m a te ria lista q u e h i­
c ie ra v e r sin eu fe m ism o s la tra ic ió n a su époda, la p o ste rg a c ió n d el m e n ­
s a je h u m a n o y s o b re to d o la e s te rilid a d p a r a el a g re g a d o social, d e su
o b ra . E sto es e v id e n te h a s ta q u e M a riá te g u i a p a re c e en la escen a in ­
te le c tu a l c o n su s e n tid o social d e l h o m b re se d á co n el h allazg o — o cu l­
ta d o c u id a d o s a m e n te p o r v a ria s g e n e ra c io n es— q u e n a d a se h a b ía h e ­
c h o p a r a re s o lv e r co n eficien cia lo s p ro b le m a s p e ru a n o s y que, e n tre
ello®, el d e la tie rra c o m p re n siv o d e la m a y o ría d é lia p o b la c ió n , a c re ­
d ita b a la s u p e rv iv e n c ia d e u n s e n tid o fe u d a l se ñ a la d o p o r ¡el la tifu n ­
d io y p e r e l ré g im b n d el tr a b a jo id e n tific a b le a la se rv id u m b re . M u­
c h o s o tro s fu e ro n sus d e sc u b rim ie n to s y a u n q u e su s co nclusiones n o
e stu v ie ro n m a r id a d a s con a p la s ta n te eru d ició n , lo e v id e n te es, q u e m e r­
c e d a s u c e rte ra v isió n y a su in tu itiv ism o casó gen ial lle g ó a la m é d u la
c o n m á s seg u ro s p a s o s q u e la g e n e ra c ió n e stu d io sa y fu tu rista, a la q u e
e s c o n v e n ie n te a d ju d ic a r q u e su v e rsa c ió n e ru d ita n o le imipidió d e s e r­
ta r d e l p a n o r a m a n a c io n a l en h o ra cú sp id e, ni e la b o ra r un p ro g ra m a
en el q u e la s c o sas n u e v a s n o r o z a ro n s iq u ie ra el fu n d a m e n to q u e ta n to
se e sp e ró en ese e n to n ces.
C o m o sig n ificació n p e ru a n a , M ariáteg u i, su p e ra a to d o s lo s escri­
to re s q u e le a n te c e d ie ro n . N o vam jos a re p e tir a q u í la calificació n d e
ex'tran je riz a c ió n y d e a b stra c c io n ista s. L a h isto ria in telectu al del p a ís
se d iv id irá d e n tr o d e l a lg u n o s a ñ o s e n a p r é s M ariáteg u i y p o st M ariá­
teg u i, p u é s él s e ñ a la la m u e rte d e la re tó ric a h istó ric a co n ,1a in stau ració n
die u n s e n tid o cien tífico , c o n c re to , d e re a lid a d e s, m a íx is ta lo llam ó él
en u n m o m e n to e n q u e n e c e s ita b a d e fin irse p a ra R estallar su co n v icció n
e n la p re c e d e n c ia d e l h e c h o e c o n ó m ic o y s u d e se n c a n to a b so lu to en las
74 AmarAa

d o c trin a s q u e b o r d e a n el eonocsm ianito in te g ra l d e ese fen ó m en o . V


so b re to d o , lla m a a juicio a lo s re sp o n sa b le » — p o r d e b ilid a d o por! ju g a r
a la g a llin a cieg a co n lo s p ro b le m a s n a c io n a le s— d el e sta d o sem i-co lo -
nial d e l p a ís y d e o tro s e s ta d o s a g u d o s, p e ro a l fin d el p ro c e so solo ae
lim ita a e x h ib irlo s a n te la m iríada d e t o d o el q u e q u iera v er. L a d ia lé c ­
tica m a te ria lis ta q u e e s un m é to d o cien tífico, q u e es la re s u lta n te in te ­
lectu a l d e l p ro c e so so cial e n te ro , a n im a d o y c o n c re to , la sirvió d e g u ía
se g u ra p u e s en ¡su c a m in o d e e stu d io d e la re a lid a d p e ru a n a no le o b se ­
d ie ro n las a n é c d o ta s y tu v o so lo comio v a le d e ra s las c a te g o ría s (A .
O).
E ste sistem a d e M ariáteg u i p ro p o rc io n a b a c o m o re s u lta n te fa ta l
la d e fla c ió n d e los v a lo re s in te le c tu a le s p e ru a n o s y le a tra jo con poca*
ex cep cio n es, la o d io s id a d , el re n c o r d e la p la n a m a y o r y m e n o r d e l n ú ­
cle o in te lig e n te y e stu d io so d e L im a. P rim e ro p o rq u e d e d ic a d o s e sto s
a fo rm a rs e re p u ta c ió n d e sa b io s m lediante b ú sq u e d a s arq u eo ló g icas y
e x h u m a c io n e s re tó ric a s s e e n c o n tra b a n d e re p e n te c o n q u e se d e s ­
p re s tig ia b a su teso ro , c o n q u e s e les d e c ía : ese o ro es sim p le p irita d e
hierro , y se les a c u s a b a d e n o a v o c a rse el e stu d io serio d e la re a lid a d
social n i lo s p ro b le m a s d e l a h o ra y d e sp u é s p o rq u e esa b a ja d e v alo re*
les c o m p re n d ía d e s d e q u e c o n s id e ra d o s e llo s co m o su c e d á n e o s y c o n ti­
n u a d o re s te n ía n q u e e x p e rim e n ta r el p o rra z o d a d o a sus p re c e d e so re»
y c a u s a h a b ie n te s in te le c tu a le s.
D e sp u é s p o rq u e el in te le c tu a l p e ru a n o n o se sien te ta l sino a c o a ­
d ic ió n d e a d ju d ic a rs e u n re n g ló n d e aristocraticism O y M Jariátegui te n ía
el m a l g u sto , el g esto zafio d e so liv ia n ta r al p o p u la c h o — esen cia fu e r­
te d e su d o r, m o sa ic o s d e ra z a s— y lo q u e e ra p e o r lo p re v e n ía y le d e si­
lu sio n a b a d e l e n g a ñ o d e m o c rá tic o q u ita n d o o p ció n al discu rso dexrio-
iib e ra l, a la o ra to ria d el p ro m e te r y a la s pqjses d e am ig o d e l puebUo
ta n cairas al p rin c ip ia n te d e in te le c tu a l y d e político .
Y si P ié ro la y B iflinghurst so liv ia n ta ro n a l p o p u la c h o lo h a b ía n
h e c h o d e n tro d e lo s m o ld e s d e la d e m o c ra c ia, d e n tro d e l e sta tu to lo cal
y social, y, n a tu ra ¡m ente, s ello s re s u lta ro n in so p o rta b le s ¿có m o n o v e n ­
d ría a se r M ariáte g u i, q u e ib a m á s allá, fu n d a m e n ta lm e n te m ps a llá,
p u e sto q u e le d a b a d o c trin a , s e n tid o d e clase, re iv in d icacio n es exclusi­
v a s y les p re d ic a b a u n o rd e n n u e v o a d v e rsa rio d e l d e m o s e n el q u e
p a s a b a n d e c o m p a rs a s a a c to re s ?
E l m o v im ie n to así c o n d u c id o v e n ía a p e rtu rb a r sustancialm em te
el re a ju s te p o lític o d e v a lo re s, la co n ciliació n n acio n al d e fam ilias g o ­
b e rn a n te s e im p e d ía q u e al p u e b lo se le p u d ie ra m o v e r co m o c a p ita l
p re s ta d o p a r a u n a n e g o c ia c ió n q u e n o e r a la s u y a p ro p ia .
D e sd e e ste p u n to d e v ista M a riá te g u i n o se p o d rá re c o n c ilia r j a ­
m á s c o n c ie rto s o rg u llo so s n ú c le o s in te le c tu a le s p e ru a n o s. A ta c a n d o
la m aniera p o lític a n a c io n a l y el re a ju s te d e V alores c o n la inm isió n d a
u n s e n tid o n u e v o , se h a s e ñ a la d o u n lu g a r único en el p e n sa m ie n to so ­
cial d e l p aís, p e ro ta m b ié n s e h a e x p u e sto a las te o riz a c io n es y sistem a*
c rític o s q u e su b c o n sc ie n te o d e lib e ra d a m e n te , tie n d e n a e x p lic a r su ro l
c o m o u n a c o n se c u e n c ia m ístic a y co rn o u n a re su lta n te d é su in v a lid e z
física. C o n v ie n e re c o r d a r a q u í la tesis d e l p re fa c io d e S a n ta J u a n a y
la o p in ió n d e L en in s o b re ia c a n o n iz a c ió n d e los g ra n d e s re v o lu c io ­
n ario s s o c a v á n d o s e su v a lo r in su rreccio n al y co m b a tiv o .

A g o sto d e 1930.
Auowwst» 75

J. A. ENCINAS ♦ ALGUNAS CON


SIDERACIONES SOBRE LA EDU­
CACION DEL INDIO EN EL PERU.
A p rem a tu ra m u e rte d e J o s é C a rlo s M ariáteg u i sirve n o sólo

B
para la m e n ta r su d esa p a ric ió n y h a c e r el elogio d e su c o rta
p e ro b rilla n te la b o r in te le ctu a l, sino, ta m b ié n , p itra b u sc a r en
la s d o c trin a s p o r él d iv u lg a d a s, a q u é lla s q u e tie n e n un v a lo r
su sta n tiv o paTa lo s in te re ses d e l P erú.
E s d ifícil e n c o n tr a r e n la g e n e ra c ió n q u e a c tú a e n el P e rú y e n la
q u e h a a c tu a d o en lo s tre s ú ltim o s d ecen io s, u n ten y p eram en to d e m á#
recM c o n te x tu ra e sp iritu a l y m e n ta l q u e el d e M ariáteg u i. Su m é rito
esrit en el h e c h o d e h a b e r d isc ip lin a d o su m e n ta lid a d , c a m b ia n d o la
g a c e tilla p o r el lib ro , la a p re c ia c ió n frív o la d e las co sas p o r el estu d io
«crio y p ro fu n d o d e n u e stro s p ro b le m a s. E sta o rie n ta c ió n lo a p a rtó
dije to d o é x ito e fím e ro a lc a n z a d o a la v e ra d e u n e d ito r c o m p la c ie n te o
a m p a r a d o p o r alg ú n d ia rio d e p o stín . M a riáteg u i te n ía u n a fu e rte p e r ­
so n a lid a d p a r a su m a rse a e s te p ro le ta ria d o d e la p lum a.
E n su v ia je a E u ro p a co m jp ren d e q u e e l c e n tro d o n d e su a c tiv id a d
d e b e d e s e n v o lv e rs e es el P e rú , n o o b s ta n te la h o stilid a d d e l m e d io s o ­
cial y p o lític o a to d a o b r a d e re d e n c ió n y d e justicia. H e rid o d e m u e r­
te 0,0 re h u y e u n p o rv e n ir in c ie rto s e m b ra d o d e p elig ro s d e to d o o rd e n
y c o n u n a ru ta tr a z a d a h a c ia la m iseria y el d o lo r. H a y g ra n d e z a y
«««.cha en e sta m a n e ra d e e n f r e n ta r la v id a . Q u ie n e s s a b e n lo q u e sig-
anfica e rg u irse s o b re las c o n v e n ie n c ia s p e rso n ales, sacu d irse d el egoís­
m o , s o b re p o n e rs e a t o d a co n cu p iscen cia, d iscip lin arse, e n su m a, p u rifi­
ca rse q uizás, eso s son c a p a c e s d e v a lo riz a r u n a ex isten cia en p e rm a n e n ­
te benjsión c o m o fue la d e M ariáteg u i, ex isten cia q u e se a p a g a d e sp u é s
d e h a b e rs e p u e sto c o n le a lta d al serv icio d e las id e a s y n o d e los h o m ­
bre*.
M a riá te g u i se d istin g u e p o r h a b e rs e a p a r ta d o e n el te rre n o p o líti­
co diel c a m in o tra z a d o p o r la g e n e ra c ió n a n te rio r a él, b u sc a n d o en el
in d io eí d e s id e rá tu m d e la crisis en q u e se d e b a te el P erú .
A m a/u ta", en e s te se n tid o , es u n v e r d a d e r o (ideario. E n sus co-
hsnraas es p o s ib le e n c o n tra r la o rie n ta c ió n d e casi la to ta lid a d d e los
p ro b le m a s q u e a g ita n n u e stro esp íritu . M ariáteg u i an aliza y d iscu te
c o a b rilla n te z c u e stio n e s d e o rd e n p o lític o , eco n ó m ico , social, e d u c a ti­
vo, etc. L a m é d u la d e su o rie n ta c ió n y d e su id e o lo g ía fué el m a rx is­
m o, c o n c e p c ió n e c o n ó m ic a d el m u n d o cuyo® p rin c ip io s v u lg arizó en el
P erú .
L a c o rtís im a v id a d e M a riá te g u i n o a lcan zó p a ra m o stra rn o s c ó ­
m o d m a rx ism o p o d ía u tiliz a rse en el P erú , a p ro v e c h a n d o d e l único
p ro le ta rio p e ru a n o : el in d io . M a riá te g u i en el d e se n v o lv im ie n to d e sus
(idea.» se d e tu v o a e s tu d ia r la p o lític a e d u c a tiv a p e ru a n a . A m i juicio
la m e jo r c o n trib u c ió n q u e le g a a l P e r ú es la re fe re n te a l e stu d io d e la
in stru c c ió n P ú b lic a .
E s te p ro p ó s ito d e M a riá te g u i d e a h o n d a r e l p ro b le m a e d u c a tiv o
es e x p lic a b le d e n tro d e su p o lític a d e r e v o lu c io n a rio . C o rp p re n d e q u e
el P e rú e s u n p a ís m u e rto p a r a c u a lq u ie r o rd e n d e re v in d ic a c ió n social.
76 Amanta
si, p re v ia m e n te , n o se tra n s fo rm a la escu ela d e s tin a d a a cu m p lir u n a
m isió n b u ro c rá tic a , en o tra c a p a z d e ser el n ú cleo d e u n a a g itació n re ­
v o lu c io n a ria .
D ó n d e c o m ie n z a la fu n ció n sodial y p o lític a d e la E scuela y d ó n ­
d e su fu n ció n m e ra m e n te p e d a g ó g ic a , son cu estio n es q u e a M ariáteg u i
lla m ó la a te n c ió n d e s d e lo s p rim e ro s e n sa y o s co n q u e se inició en esta
á r id a y c o m p le ja m aterlia. E n el P erú , ta l p ro b le m a n o h a te n id o h a s­
ta h o y so lu ció n p o sib le , y ju z g a m o s q u e n o lo te n d rá m ie n tra s su bsista
la a c tu a l o rg a n iz a c ió n social y p o lític a . B uscar la solución d e c o n tin u i­
d a d e n tre el fe n ó m e n o p o lític o y p ed ag ó :^'eo d e la E scu ela en las a c tu a ­
les c irc u n sta n c ias es se n c illa m e n te u n a b s u rd o .
M ariáteg u i, c o m o so ció lo g o , a p u n tó el h ech o d e suyo g ra v e en el
P erú , d o n d e el e le m e n to a b o rig e n c o n stitu y e u n a fo rm id a b le m a sa que
o b sta c u liz a to d o p ro c e so ev o lu tiv o .
E se e le m e n to se h a d e te n id o so b re la r u ta n o p o r d eficien cia d e
o rd e n b io ló g ico , sino económ lico. E l in d io vivió u n la rg o p e río d o d e
tie m p o d e n tro d e l ayllu, o rg a n iz a c ió n sodial e se n cialm en te eco n ó m ica.
S i E s p a ñ a h u b ie ra e n fo c a d o — co m o lo h iciero n lo s Incas— to d a su
p o lític a h a c ia esa c élu la social, é sta h u b ie ra a lc a n z a d o p ro p o rc io n e s
in e s p e ra d a s . N o fué a sí; el la tifu n d io d e s tru y ó el ayllu. E sta q u ie b ra
e c o n ó m ic a o rig in ó el d e sa stre esp iritu al d e l in d io , a g ra v a d o co n la b ru ­
ta l im p o sició n d e l cato licism o .
E l h e c h o d e h a b e rs e d e sc o n o c id o la fu nción e co n ó m ica d e l ayllu,
p ru e b a lo q u e a c e rta d a m e n te d ijo M a riá te g u i al ju z g a r la o b ra d e E s­
p a ñ a c o m o u n a la b o r d e c o n q u ista, m á s n o d e colonización. Si este cri­
terio d e c o lo n iz a r h u b ie ra p re d o m in a d o , la m ism a ta r d ía p o lític a d e las
“ re d u c c io n e s” d e in d io s h u b ie ra te n id o m a y o r éxito. P e ro las cau sas
d e la d isp e rsió n fu e ro n ta n p ro fu n d a s q u e el jíndio n o quiso r e a g ru p a r­
se. L a s “ re d u c c io n e s” te n ía n en su esen cia un c a rá c te r a d m in istra tiv o ;
el fa c to r ec o n ó m ic o q u e d ó d e s c a rta d o . E sta e rró n e a in te rp re ta c ió n d e
la c o n c ie n c ia so cial d el ¡indio d e stru y ó el ayllu y el esp íritu d e so lid a ri­
d a d d o m in a n te e n aquél.
El Im p e rio b u sc ó en el fe n ó m e n o eco n ó m ico la u n id a d d el E sta d o ,
E l V irre y n a to tra tó d e e n c o n tra rlo en u n a m jaquinaria a d m in istra tiv a
q u e fu n cfo n ó m a l y e n to rp e c ió el p ro p ó s ito p erseg u id o . L a R e p ú b lic a
h a se g u id o e sta s huellas. Ni la fam iosa leg islació n esp añ o la, ni la s d e ­
c la ra c io n e s ditirám ibicas d e lo s g o b e rn a n te s d e lia R e p ú b lic a a fa v o r d el
in d io sirv ie ro n ni sirv e n p a r a d a r solu ció n al d e n o m in a d o " p ro b le m a
d e l in d io ” , p re c isa m e n te p o rq u e o lv id a ro n y o lv id a n que el d e s id e r a ta »
e stá e n d e v o lv e r a l in d io su c a p a c id a d eco nóm ica.
C o n s id e ra d a la c u estió n en e ste te rre n o , ¡a ed u cació n d el in d io
h a d e s e r c o n c o m ita n te al p ro b le m a eco n ó m ico , q u e e n este ca so es la
tie rra . El in d io e stá d e s c e n tra d o , v iv e fu era d e ó rb ita p ro p ia , si sé le
a le ja d e la tie rra , si se u s u rp a la q u e fué suya, si se m e n o sc a b a e n lo m f-
r f m o e l d e re c h o in n a to q u e sien te h a c ia la p r o p ie d a d d e ury. p a rc e la .
Si la v id a to ta l d e l in d io se m u e v e b a jo el im pulso d e este c o m p le x o
m<ental, e s e v id e n te q u e n in g u n a fun ció n d e o rd e n social, c o m o es la
ed u c a c ió n p u e d e a p a r ta r s e d e ese n ex o , sin que la ta re a resu lte ím p ro ­
b a.
Eista v isió n cisura y p re c isa d el p ro b le m a h a d e lle v a rn o s a so ste ­
n e r el le m a : E scu ela c o n tie r r a p ro p ia . T a l es, poT lo m enos, el c a m i­
n o q u e la p o lític a e d u c a tiv a sigue en M éxico y el q u e R usia a d o p ta , re c ­
tific a n d o , en p a rte , sus p rim e ro s en say o s d e la escuela co m u n ista. A
la in te rp re ta c ió n lite ra l d e la d o c trin a p e d a g ó g ic a m a rx ista d e que la
Aíssaufca 77

ed u c a c ió n d e b e e sta r lig a d a e x tre c h á rp e n te a la p ro d u c c ió n m ate ria l,


a(gue o tra d e m a y o r r a d ie d e acción, o se a la d e c o n v e rtir la E scuela en
u n a fu e n te in a g o ta b le d e e n e rg ía social.
Es, p ues, c o m p re n sib le p o rq u e u n a e d u cació n d e slig a d a d el g ru ­
p o social, mjanifies a m e n te in d iv id u a l y, p o r ello, eg o ísta te n ía q u e
a p a r ta r s e d e to d a a c tiv id a d y c e rra rlo d e n tro d e u n a v id a ¡indolente,
c o n te m p la tiv a y al p a re c e r h u m illa n te . L a m ism a cateq u izació n d e los
frailes e sp a ñ o le s d e b ió m a n te n e r esa c o h e sió n ; no Lo h icieron así, el
re s u lta d o d e ta l e rro r fué la d e fla g ra c ió n relig io sa d el in d io . El fraile
esp a ñ o l d e stru y ó sin p ie d a d el n e x o a n c e stra l d el ayllu, que e ra la
Hu&ca, y así p e rtu rb ó la le n ta y m a g n ífic a ev o lu ció n d e la relig io sid ad
d e l in d io , la q u e liba ru m b o a la relig ió n d a lo s a n te p a s a d o s , su p re m a
y ú n ica c o n c e p c ió n d el fe n ó m e n o religioso n o r m a l.
P u e d e segu irse la ética dlel in d io d e n tro d e e ste m ism o fe n ó m e n o
s o c ia l. El ay llu o rg a n iz a d o y a sea c o m o u n ré g im e n d e co m u n ism o a-
g ra lo o c o m o u n c o lectiv ism o d e la m ism a ín d o le d e b ía d e se n v o lv e r
e n ¡el e sp íritu d e l in d io u n a ética so cial p ro fu n d a , la cual s e d esquició
c u a n d o lqs e sp a ñ o le s d e sh ic ie ro n el ay llu y c re a ro n la “ e n c o m ie n d a ” .
S a b id o e® q u e a la “ e n c o m ie n d a ” se le puso u n a m á sc a ra dje h u ­
m a n id a d y fila n tro p ía p a r a d is fra z a rla d e l od io so p ro p ó sito q u e ence-
rf-.b a . Sin e m b a rg o , ju z g a n d o e s ta organización, c o n fo rm e a lo que
sus d isp o sicio n es señ alan , y h a y q u e c o n v e n ir q u e tal a d o c trin a m ie n to , ca-
tequLzación y tu te la d e p a r te d e l e n c o m e n d e ro no e sta b a el a c u e r­
d o co n lo s in te re se s d e l indio, m e n o s c o n su p a s a d o h istórico, ni con
su c o n te x tu ra psico ógica, i¡|; c o n el m e d io social d o n d e d esen v o lv ió
p o r sig lo s su a c tiv id a d .
U n ré g im e n d e d o m in io ab so lu to , u n a c o m p le ta en fe u d a c ió n del
a.hnía y dlel c u e rp o al serv icio d e l e n c o m e n d e .o egoísta, so b e rb io y b ru ­
ta l d e b ió c o n tra s ta r co n la v id a in ten sa, d in á m ic a y h o n d a m e n te social
d el ayiliu. A q u í el in te ré s d o m in a n te e ra la c o le c tiv id a d . El tra b a jo
y la p ro d u c c ió n te n ía n u n e le v a d o s e n tid o d e so lid a rid a d ; la d istrib u ­
ción. u n prm .cf.pio. die e q u id a d . L a e n c o m ie n d a e ra p a ra él el t (abajo
fo rz a d o , la o b lig a c ió n d o lo ro sa , la v o lu n ta d del a m o . Su esfuerzo q u e ­
d a b a e n m a n o s d el te rra te n ie n te , sin tra s c e n d e n c ia a lg u n a p a ra los d e ­
m ás, n i siq u ie ra p a r a sus h ijos, d isp e rso s unos, so m etid o ^ a la g le b a
o tr o s . A ello h a b ía q u e a u n a r u n a Religión e x tra ñ a a su m e n ta l:d a d y
a ¡su tra d ic ió n con, u n a é tic a e n p e r p e tu a crip s, é tica que se d e fla g ra ­
b a a l im p u lso d e a p e tito s y d e in te re se s e g o ista s. L os in d io s h a b ía n
a p r e n d id o a a g ru p a rs e y a tr a b a ja r b a jo la tu te la d e sus “ H u a c a s” .
L a “ H u a c a ” e ra u n a a b stra c c ió n , c o n s id e ra d a en si m ism a e ra el le ja ­
n o a n c e stra l f u n d a d o r d el g r u p o . O b je tiv a d o en el “ M alq u i” e r a el
a n te p a s a d o m á s c e rc a n o co n q u ien p o d ía tra z a r su á rb o l g e n e a ló g ic o .
A pi b a jo la é g id a d e e sta c o n c e p c ió n relig io sa la é tic a del in d io fué
m á s recia, m á s h u m a n a , m á s n o b le q u e la é tic a cristiana. ¿ Q u é p rin ci­
p io s d e m o ra l p o d ía o fre c e r el cristian ism o al in d io p e ru a n o ? Sin
te m o r a a q u ív o c o p o d e m o s a firm a r q u e n in g u n a . A l c o n t tirio e n g e n ­
d ró e n el in d io la tim id ez, la fa lta d e s e g u rid a d en si m ism o, dirig ió
su m e n ta lid a d h a c ia e rro re s d e u ltra tu m b a , y, p o r to d o aq u ello , a-
q u e l s e n tid o d e s o lid a rid a d social!, a q u e lla m á x im a fusión en el g'ju.po
d e s a p a re c ió al c o n ju ro d e u n ré g im e n p o lític o y d e u n a relig ió n im ­
p u e s ta p o r la f u e r z a .
Si ta le s fu e ro n la s n o rm a s d e n tro la s q u e e! in d io se m o v ió , h a y
e rro r1 en d irig ir su civ ilizació n sig u ie n d o principióte d istin to s a aq u ello s
78 Ara«uta
q u e fu ero n la esen cia rpism a d e su v i d a . P ro c e d e r así sería histórica-
m b ntl® a b s u rd o , e n o p o sició n m a n ifie sta a lo s p rin cip io s m ás e le m e n ta ­
ses d e la p e d a g o g ía s o c ia l. P o r eso, p o rq u e no Se h a q u e rid o ilespetar
esto s p rin c ip io s e s q u e el in d io h a re sistid o a to d o in te n to d e “ civili­
z a rs e ” . Ni las escuelas a m b u la n te , ni la m áx im a p ro p a g a n d a esco lar,
«S loe in te rn a d o s, ni la s g ra n ja s talleres, nadía n a d a s e rv irá paira, s a c a r­
lo d e la q u ie tu d e in d ife re n c ia en q u e v iv e .
U n p rin c ip io fu n d a m e n ta l d e la e d u c ació n es el interés, ju z g a d o
y a sea c o m o u n sim p le a u x ilia r d id á c tic o o co m o u n a fu erza q u e d e te r ­
m in e e l p ro c e so to ta l d e la e d u c a c ió n . E l jindio n o tie n e in terés, ni
p u e d e d e s p e rta rle u n a escu ela d e c a rá d tr a d m in istra tiv o , d e stin a d a a
d e sa sn a rlo , a v o lv e rlo a s o m e te r a la g le b a , a c o n v e rtirlo en c a rn e d e
p a ñ ó n , co n m e n o sc a b o d e los v a lio so s in te reses del " T u p o social a q u e
p e r te n e c e . L a escuela b u rg u e sa q u e es la q u e s e fo r ja en las oficina»
d e u n m in iste rio p a r a llenan a lg u n o s re n g lo n es d e u n a m e m o ria a d m i­
n istra tiv a , o p a ra h a la g a r la v a n id a d d e g o b e rn a n te s m lediocres, no h ie ­
re el co n sen su s so c ia l. S u in flu e n c ia es e p id é rm ic a , a p e n a s r eco je lo
q u e flo ta en el a m b ie n te . L a e d u c a c ió n p a ra se^ tal h a d e in cid ir con
v ig o r s o b re la e s tru c tu ra social, h a d e ser un re a l y v e rd a d e ro e le m e n ­
to r e v o lu c io n a rio . E sta es la ú n ica o rie n ta c ió n que d e b e d a rse a l
p ro b le m a e d u c a tiv o sin d istin ció n d e g ru p o s so ciales.
A n a liz a d o s los fa c to re s e c o n ó m ico s q u e ro d e a ro n y ro d e a n la v i­
d a d e l indio, es in a d m isib le u n a p o lític a e d u c a tiv a te n ie n d o co m o p r o ­
p ó sito único e n s e ñ a r a leer, a escrib ir y a rezar, d e ja n d o en el tin te ro
lo esendial, o se a el p ro b le m a e c o n ó m ic o . Es ig u a lm e n te in to le ra b le
y o d io sa esa te n d e n c ia a d ife re n c ia r e n tre las n e c e sid a d e s e sp iritu ales
db? in d io y la s d el b la n c o o m e s tiz o . Q u é razó n h a y ni qué d e re c h o
asiste p a r a s e ñ a la r é sto s cin co o m á s a ñ o s d e escuela, d e já n d o le s a el
a b ie rta s las p u e rta » d e la e n s e ñ a n z a s e c u n d a ria y u n iv ersitaria, m ie n ­
tra s al' in d io le c o n c e d e n te ó ric a m e n te , la escu ela o b lig a to ria d e d o s
ario®, in su ficien te p a ta a p r e n d e r siq u iera m e d ia n a m e n te el e sp añ o l, c e ­
rrá n d o le s, en co n secu en cia, el p a so h a c ia a sp ira c io n e s su p erio res. ¿ P o r
q u e v a a lim ita rse la c a p a c id a d a d q u isitiv a del in d io en p ro v e c h o d e
q u ie n e s lo e x p lo ta n ? C o n v ie n e a lo s in te reses d e l P e rú seg u ir m a n te ­
n ie n d o y a h o n d a n d o el p r o f u n d o surco q u e se p a ra a'l in d io d e lo s o tro s
g ru p o s so ciales? Q u é in te ré s tie n e el E s ta d o en seguir c o n s id e ra n d o al
in d io c o m o la m a sa e x p lo ta b le sin re c o n o c e rle d e re c h o a lg u n o p a ra in ­
te rv e n ir e n la v id a p o lític a d e l p aís, sin c o n c e d e rle g a ra n tía alg u n a ?
E l in d io c o n tin ú a so s te n ie n d o s o b re sus e sp a ld a s el p eso d e lo s
tr a b a jo s fo rz a d o s en la c o n tru c c ió n d e lo s cam inos, en el la b o ­
re o d e las m in a s y d e la s tie r r a s . E s el ú n ico e n g lo b a d o a las filas d e i
e jé rc ito d o n d e v a a p e r d e r su s a lu d física y e s p iritu a l. E s el m e jo r clie n ­
te p a ra lo s in te re se s d e l c a to lid is m o . E l m e jo r so sten — p o r su ig n o ra n ­
cia, d e las t i r a n ía s .
T o d a s e»tas so n cu e stio n e s q u e se re la c io n a n co n el p ro b le m a
e d u c a tiv o g e n e ra l d e l p a ís . D e ja rla s d e la d o , c o m o b ra sa s q u e q u e ­
m a n la s m a n o s, es v e r Las cosa» co n u n a v isió n d e p ig m e o s .
P o r a d e la n ta d o p o d e m o s a firm a r q u e ‘la escu ela ú n ica” es la b a ­
se d e to d o ré g im e n escoliar d e m o c r á tic o . P u e d e v a ria r el, m odu» o p e ­
ra n d !, se g ú n lo s p aíses, p e ro la e se n c ia d e la d o c trin a d e e s a escuela es
in v a r ia b le .
L a v ie ja le y e n d a d a ira d a d e l P e rú , fru to d e la im ag in ació n d e los
e sp a ñ o le s mJeridionalies es u n o d e los ta n to s m ito s que h a se rv id o p a ­
ra a g r a v a r la in d o le n c ia y la p e re z a d e sus h a b ita n te s . N o h a y tal fique-
Amawt* 79
za, ni e s c ie rto el d ic h o p o p u la r q u e c o n fu n d e al' P e n i cq¡n el Pro, mu-
p o n ié n d o lo e x c lu siv a m e n te rutinero. DI P e rú e n u n a g ra n ex te n sió n es
« tí p a í s a g ro -p e c u a ilio . L o fué h is tó ric a m e n te ; su» re g n íc o la s no fu e ­
ro n o tra c o sa q u e p a s to re s y a g ric u lto re s; su o rg a n iz a c ió n social y e c o ­
n ó m ic a n o tu v o o tra L a s e . Si este es el fa c to r p re p o n d e r a n te en la v i­
cia e c o n ó m ic a del' p aís, es e v id e n te q u e su p ro b le m a e d u c a tiv o n o p u e ­
d a c a m b ia r d e ru m b o .
P u e s b ien , el in d io es d i únfico q u e tr a b a ja la s tierras, sin e m b a r­
g o es el! ú n ic o q u e tra b a já n d o la s n o la s p o see, o q u e p o se y é n d o la s e sa
p o se sió n n o e stá g a ra n tiz a , e stá a m e rc e d d e l te rra te n ie n te vecino, d e l
la tifu n d is ta e n g e s ta c ió n . El' a y llu q u e fué la b a s e d e la o rg a n iz a c ió n
social y relig io sa, c o m o h e m o s visto, se d iluye, d e s a p a re c e d ía a d ía
e n es« g ra n m á q u in a lla m a d a “ h a c ie n d a " ] L a h a c ie n d a a sesin a al in ­
d io m a te ria l y e s p iritu a lm e n te ; es el tip o d e l'a o rg a n iz a c ió n e c o n ó m i­
c a d e s tin a d a a la m á s o d io sa e x p lo ta c ió n . S i esto es así el E s ta d o n o
p u e d e a m p a r a r a la h a c ie n d a , sa lv o q u e o fre z c a las co n d ic io n e s <t«
b ie n e s ta r p a r a lo s q u e e n ella v i v e n .
L a h a c ie n d a n o es c e n tro p ro p ic io p a r a g a ra n tir la v ita lid a d d e es­
c u e la a lg u n a ; en cam b io , «1 ay llu ex ig e c o m o c o n d ic ió n su p re m a d e sus
existen cia, la escu ela social, e n tro n iz a d a , in je rta d a , e sta es la p a la b ra ,
d e n tr o d e su o rg a n iz a c ió n . U n a escu ela a l m a rg a n d e los interese* d e l
ayllu, n o e rá o tra c o sa q u e u n a p o b re escu ela a c a rg o d e un o d e esas
ta n ta s m a e s trita s a n é m ic a s d e c u e rp o y e sp íritu c o m p la c id a s en m a rtiri­
z a r la v id a die lo s n iñ o s . N o, la e sc u e la so cial, la que v a a tra s fo rm a r
p ro fu n d a m e n te la a c tu a l c o n d ic ió n d el in d io , h a d e to m a r e n sus m a ­
no* la v id a ín te g ra d e l g ru p o social, m a n e ja n d o in te re se s d e to d o o r ­
d en , d irig ie n d o a c tiv id a d e s d e to d a n a tu r a le z a . S u m isión tra d ic io n a l
d e e n s e ñ a r a le e r y e sc rib ir o c u p a rá u n p la n o in fe rio r a to d o aqujeii*
q u e el ay llu h a m e n e s te r .
c Q u é valor» ni q u é im p o rta n c ia p o d r á te n e r un sila b a rio y u n c a ­
tecism o fre n te a u n a E scu ela q u e v a a c o la b o ra r en la so lu ció n e(e p ra -
b le m a s ta le s c o m o el d e la higien izació n , el d el a h o rro , el d e l tr a b a ja ,
el d e la d e fe n s a y p ro v is ió n sociales, el d el m e jo ra m ie n to d e las tierra*
y d e l g a n a d o , el d e la in d u stria , el d e la c u ltu ra, el d al esparcirnfjetiJt»
m ism o ?
N a tu ra l es su p o n e r q u e u n a E scu ela c o n p ro y e c c io n e s ta n v a s ta s
re q u ie re un m a g iste rio p re p a r a d o p a r a c u m p lir m isión d e ta n ta tra sc e n ­
d e n c ia . S e b a b la d e m a e s tro s esp eciales p a ra in d io s, es d e c ir d e p o ­
b re s gentoes re c lu ta d a s y p r e p a r a d a s p a r a la s m in u cias d e u n a p ro fe sió n ,
sin p e n s a r q u e el m a g iste rio e s u n v e r d a d e ro a p o s to la d o accesib le só ­
lo a e sp íritu s c a p a c e s d e lle v a r u n a v id a e n p e rm a n e n te te n s ió n . E *te
es el v e rd a d e r o a p o s to la d o , el cu al h'a d e e je rc ita rs e d e n tro d e la m á x i­
m a l i b e r t a d . A q u e l o tro a p o s to la d o q u e exige ‘la o b e d ie n c ia y la su­
riasió n a lo s a m o s y el re s p e to a los in te re se s c re a d o s, es in a c e p ta b le
p a r a la m isió n d e e d u c a r . U n e d u c a d o r c o n v e rtid o en p a ila n o p u e d e
e d u c a r sino e s c la v o s . S ó lo lo s q u e sie n te n la fru ició n d¡e la lib e rta d to n
c a p a c e s d e m isió n ta n g r a n d e .
T a l es, en síntesis, la o b ra q u e el P e rú tie n e p o r d e la n te c o m o Ito
m á s u rg e n te d e p o n e rs e a lia p r á c tic a . M a riá te g u i m u e re e n m om ent® *
e n q u e su v a lio sa d ire c c ió n a d q u iría la c o n te x tu ra d e u n a d o c trin a .
R e n d ir h o m e n a je a u n h o m b re c o m o M ariáteg u i, n o es llo r a r s o b re su
tim aba, ni p ro d ig a rle rito s arcaico s, sino se g u ir la r u ta tra z a d a p o r é l .
L o s m a e s tro s d e l P e rú le d e b e m o s el e je m p lb d e u n m á x im o e sfu e rz o
id eo ló g ic o , re a liz a d o e n c o n d ic io n e s e x c e p c io n a le s.
80 A m a n ta

P a n o r a m a M ó v il
V I D A P O L I T I C A ciones políticas y sociales” . E l es m uy
dueño de ellas. P ero tam m poco le p er­
P A R T ID O CO M U N ISTA Y LUCHA m itim os que e a tre v a a discutir “ nues­
D E CLA SES tr a s convicciones políticas y sociales” .
por R icardo M artínez d e la T orre Que m a n ten g a y d efien d a las suyas.
N osotros m antendrem os y defederem os
D e el diario “ La R epública” co- las n u e s tra s. E n cuanto a los otros
resp o n d ien te al 14 de S etiem b re re ­ puntos, sobre la im practicabilidad del
p roducim os el sig u ie n te artícu lo qu® m arxism o en n u estro medio, e tc . que
ap areció c o a alg u n o s errores y que rev e lan p avor a n te la .proximidad de
tie n e e l m érito d e rer el prim ero que inevitables1y violentas luchas de clase,
se publica en el P erú sobre el P a rti­ no m erecen el honor de u n a refu tació n .
d o de clase» d e lo s obreros y de los E n segundo artícu lo , b o sq u eja u n
cam pesinos. Con e ste artículo el P arti- débil e ingenuo p ro g ram a refo rm ista,
C om u n ista rom pe el h ielo del silencio y asom a sus o reja s pequeño-burguesas
conspirador que se hacía en torn o su ­ al p ro p iciar “ u n socialismo cien tífi­
y o , y ap arece a n te las m asas oprim i­ co (? ) en sum a, que com bata al comu­
das en su verdad ero carácter de in s­ nismo, no porque éste sea u n a expe-
tru m en to de lucha con tra la b u rg u e­ rte n c 'a de la cual la hum anidad te n g a
sía n acional y el im perialism o: m ucho que g an ar, sino p orque su sec­
tarism o, su dogm atism o y su subordi­
nación a in stitu cio n es e x tra n jera s, son
u n a am enaza co n tra la form ció n de un.
C reo conveniente, m ie n tra s núes-* legislación social nueva en n u estro pue­
tro P a rtid o ed ita su M anifiesto y su blo” .
ó rg an o oficial, an ticip ar algunas con­ N osotros vem os las cosas desde un.
sideraciones, como resp u e sta rá p id a a p unto á e v ista m ás concreto.. No nos
dos artícu lo s aparecidos en L IB E R ­ "listam os al colocar el problem a so­
TA D, que re v e la n u n a lam entable cial en su v erd ad ero te rre n o . Somos
ig n o ran c ia de la cuestión social. revolucio n ario s. No concebimos la re ­
E n el .prim ero, se h ab la en u n to ­ volución sin la violencia. Sin la lu­
no que, ciertam en te , de u n lado po­ cha im placable de clase co n tra clase.
n e de m an ifiesto la ca te g o ría cla­ P o r eso denunciam os las conm ovedora*
sista. del que lo escribe, y de otro llam adas al “pueblo” p ra la co n stitu ­
. (gu desconocim iento absoluto de lo ción de u n “p artid o socialista” cuyo fin
q u e es el m a rx ism o . “ T raicio n aría­ sea “ u n socialismo de .patrióticas fin a ­
m os n u e stra s convicciones políticas lidades” . Repudiam os, p o r falso, el té r ­
y sociales, leem os, si fu éram o s a con­ m ino “ pueblo” , “ hum anidad’-, “ ag re­
s e ja r el nacim iento de grupos orto ­ gado social” . La sociedad cap italista
doxos de en tid ad es m a rx ista s que no se es u n a sociedad de clases. Tales té rm i­
a d a p ta n al m edio n u estro ni consultan nos p reten d en , precisam ente, o cu ltar
las v erd a d eras necesidades de nuestro los antagonism os irreconciliables de es­
ag re g ad o social. No querem os g rupos ta s clases de cuya existencia es u n a
de ten d en cias extrem as, que desvíen m anifestació n el E stado. JNio puede h a ­
h acia rum bos peligrosos la s activida­ ber, pues, p artid o del “ pueblo” sino
des p o p u lares ni tra ig a n al país fu n es­ p artid o de “ clase” .
ta s luchas de clases” . D esde luego, re ­ N atu ralm en te, los obreros no h an es­
conocem os al a u to r de esas lín eas su perado los desinteresados consejos de
derecho a “ no tra ic io n a r sus convic­ “ L IB E R T A D ” p a ra organizarse. Los ce
A m aula 81
m u n istas no aguardam os, tam poco, la tu n istas, sea cual fu e re el m atiz co n
caída de L eguía p a ra p ro p iciar La cons­ que se p resen ten , a n te la clase asala­
titu c ió n de p artidos, ni los fundam os ria d a . E l P ro g ram a de n u estro P a rti­
en el e x tra n je ro . F ué aquí, en medio do es el de la In tern acio n al C om unista,
de los m ay o res peligros, que el P artid o con reivindicaciones p ropias a n u e s tra
C om unista se form ó con los m ejores condición sem i-colonial, teniendo en
elem entos del p ro le ta ria d o . Los obre­ cu e n ta la rea lid ad concreta, objetiva,
ra y los cam pesinos tie n e n su p artid o del p aís. Los obreros, cam pesinos, in ­
de clase. E ste es el P a rtid o C om unis­ dígenas, cu e n ta n en el P artid o Comu­
t a del P e r ú . L a h isto ria del m arxism o n ista del P erú su m e jo r in stru m e n to de
e n tre nosotros, y por consiguiente del lu ch a co n tra la clase dom inante y su s
P a rtid o , se re m o n ta a la lleg ad a de aliados y co n tra el im perialism o. Co­
Jo sé C arlos M ariátegui, de E u ro p a, en mo Sección de la II In tern acio n al, e stá
1923, quien com ienza desde entonces som etido a la disciplina de todos los
la in fa tig a b le labor de propagarlo. L a P a rtid o s C om unistas, cu y a ce n tral r e ­
ap a rició n de A M AUTA m arca en la side en Rusia, p a tria del p ro letariad o
h isto ria del m ovim iento social del P e­ m u n d ia l.
rú el com ienzo de u n a jo rn a d a que H e aquí la definición de lo que es
culm in ará con la tom a revolucionaria p a ra las m asas oprim idas la III I n te r­
del p oder po r n u estro P a r tid o . nacional;
E l P a rtid o C om unista del P e rú se “ La In tern ac io n a l C om unista, fo r­
organizó ilegalm ente, no o b sta n te las m ada por los obreros revolucionarios
persecusiones del rég im en d ictato rial que conducen al com bate co n tra la
d e L eg u ía. Los m ejo res elem entos de burg u esía y sus ag en tes “ socialistas”
la clase oprim ida, los m ás conscientes, a las m asas con stitu id as p o r m illones
los que d em u estra n .poseer u n a m e n ta­ de explotados y oprim idos, se consi­
lidad p ro fu n d a m en te revolucionaria y d era como el sucesor histórico de la
u n estricto sentido de clase, h an sido “ U nión de los C om unistas” y de la
los prim ero s a d i a d o s en m om entos en P rim era In tern ac io n a l, d irigidas de
q u e solo verd ad ero s luchadores podían u n modo inm ediato por M arx, y como
in c o rp o rarse en sus filas. E n estos dos el heredero de las trad icio n es de la
ú ltim os años, no h a habido nin g u n a b a­ S egunda In tern ac io n a l de a n te s de la
ta lla sindical en que los m iem bros del g u e rra . L a P rim era In tern ac io n a l a-
p a rtid o n o hay an ju g ad o u n ro l de im ­ sentó los cim ientos ideológicos de la
p o rta n c ia . B ajo la fero z rep resió n po­ lucha in tern acio n al del p ro letariad o
licial, e l p ro letariad o se h a sentido por el socialism o. L a S egunda In te r-
“ m isterio sam en te” guiado y em puja­ naiconal, en sus m ejo res tiem pos,
do a la lu c h a . E sto s anim adores de las prep aró el te rre n o p a ra el desarro­
g u e rra s económ icas e ra n los obreros llo am plio del m ovim iento obrero d e
com unistas, a los cuales la posesión de m asas. L a T erce ra In tern acio n al, la
u n a te o ría rev o lu c io n aria de clase, lle­ In tern ac io n a l Com unista, al co n ti­
v a a e n fre n ta rs e a los p atro n o s y a la n u a r la o b ra de lo Prim iera In te rn a ­
b urg u esía, vendida al im perialism o. cional y ap ro p iarse los fru to s del tr a ­
E l P a rtid o C om unista del P e rú , fiel bajo de la Segunda, h a echado jpor
a la s enseñanzas de M arx y 1 enin, con­ ía borda, con decisión, el oportunis-
tin u a rá , como desd.e su aparició n y el social-patriotism o, la m istifi­
desenvolvim iento ilegal, a la cabeza de cación b u rg u esa del socialism o de es­
todos los cl ate s económ icos y políti­ ta ú ltim a y a em pezado a rea liza r la
cos del p ro letariad o , del cam pesino, de d ic tad u ra d el p ro letariad o . E n e sta
la s m asas in d íg en as. L levará a cabo, formla, 1/a In tern ac io n a l C om unista
in flexiblem ente, u n a política e stric ta ­ co n tin ú a to d a s las g lo rias y heroicas
m e n te p ro letaria, s itu a d a en u n firm e trad icio n es del m ovim iento obrero in­
te rre n o de clase. C om batirá im placa­ te rn a cio n a l; de los c a rtista s ingleses y
b lem en te a todos los dem agogos opor­ de los in su rg en tes fran ceses de 1831;
$2 A m a n ta

if* lo obreros revolucionarios fra n c e ­ T orre . P ero ninguno de estos partido*,


ses y alem anes de 1848; de los eom- contem plando los in tereses perm an en ­
b a tie n te s y m á rtire s inm ortales de la tes. generales e in tern acio n ales del pro­
"C om m une” de P a rís; de los valero­ letariad o será capaz de p la n tea r, ciar»
sos soldados de las revoluciones ale­ y te rm in an te m e n te, .la« reivindiccio-
m ana, h ú n g a ra y fin la n d esa ; de los nes todas por las qu e lucha y luchará
ob reros d e la ex-R usia zarista, a r tí­ el P artid o C om unista del P erú i .
fice s victoriosos de la d ic tad u ra pro­
le ta r ia ; de los p ro letario s chinos, hé­
roe® de C antón y de S h a n g a y . Apo­
yándose en la experiencia histórica M O V IM IE N T O S IN D IC A L
del m ovim iento obrero revolucionario
de todos los co n tin en tes y de todos los
pueblos, la In tern ac io n a l Com unista,
LAS ESCU ELA S OBRERA S Y CAJtí-
• n su actividad te ó ric a y práctica, se
FES1NAS JO S E CARLOS
ap oya en teram e n te y sin reserv as en
M A RIA TEG U I
«1 m arxism o irevoluicionpjrio, el cual
h alla su fo rm a m ás acab ad a en el le­
ninism o, o sea, el m arxism o de la épo­ E l pro letariad o p eruano h a empeao-
do no solo a fo rtific a r sus a p a ra to s sin-
c a del im perialism o y de la s revolu­
dicles sino tam b ién a c re a r sus propios
cio nes p ro le ta ria s . La Intern acio n al
C om unista, al mismo tiem po que de­ órganos de c u ltu ra . L a iniciativa, a u s­
piciada por la Confederación G eneral
fien d e y propaga, el m aterialism o dia­
léctico de M arx y E ngels, aplicándolode T rab ajad o res, de d a r vida a u n as
com o m étodo revolucionario de cono­ escuelas o b reras y cam pesinas qu e &-
cim iento de la realidad con objeto de dop taro n el n o ntbre de José C arlos Ma-
riá te g u i como el de uno de los m ás
tra n sfo rm a rla revolucionariam ente, lu ­
abnegados luchadores del p ro letariad o ,
ch a ac tiv am en te co n tra to d a s las m a­
ha encontrado enorm e acogida en las
n ifestac io n es de la ideología burguesa
fila s de la clase o b re ra . L a in a u g u ra­
y co n tra todos los aspectos teóricos y
ción de la p rim e ra E scuela O b re ra y
p rác tico s del oportunism o. Colocada en
el te rre n o de la lucha de clase del C am pesina Jo sé O arlos M ariátegui, h a
tenido lu g a r e n V ita r te . Sucesivam en­
p ro letariad o , subordinando los in te re ­
te , se h an in au g u rad o n uevas escuelas
ses tem porales, p articu la re s, corporati­
vos y nacionales de este últim o a sus ob reras y cam pesinas e n tre los ch o fe ­
res, te x tile s de las diversas fáb ricas,
in te re se s p erm an en tes, generales e in­
m arítim os, y an aco n es. C om unican d®
te rn a cio n a le s. La In tern acio n al Comu­
provincias y de los cen tro s m ineros Iras
n ista desenm ascara sin piedad las teo­
p rep a ra tiv o s p a ra fu n d a r escuelas, y
ría» que la burg u esía h a p restado a los
dem andan p ro g ram as. E n Lim a prose­
refo rm ista s, de la “ conciliación de c la ­
g u irá n la s in au g u racio n es a m edida
se s’’, en to d a s su s form as. E xpresión
que ios tra b a ja d o re s que lo h an pedido
d e la necesidad histórica de u n a orga­
com uniquen los locales y fije n las f e ­
nización in te rn acio n al de los p ro leta­
chas.
rio s revolucionarios, se p u ltu rero s del
L a fra n c a y u nánim e acogida que es­
sistem a capitalista, la In tern ac io n a l Co­
ta s escuelas han m erecido se debe a!
m u n ista es la ú nica fu e rz a m undial en
c a rá c te r de las m ism as qu e el símbolo
cuyo p ro g ram a fig u ra n la d ictad u ra
del iproletariado y el Com unism o y laque es el nom bre de M ariátegui tra d u ­
c e . H asta la ap arició n de M ariátegui
ú n ic a que se p re se n ta ab ie rta m e n te
en la h isto ria del p ro letariad o p eruano,
to m o la organisuMÚón <í« 1* r»voi«M»ó»
atvndiai del p re 'e tn rix d e '* . este perm aneció en feu d ad o a los in te­
reses y a la m en talid ad de los caci­
A parecerán el P a rtid o S o tialista , el
quee de la política eriolla o, últim am en­
P a rtid o L ab o rista, el Aprs* «1 P artid o
nacionalista Libertador, de Hay» é» 1» te, de la p eq u eñ a b u rg u esía intele*-
Amanta 83

tu a l que se le acercó llevándole la cul­ peculaciones, lo qu e no q u iere decir


tu r a u n iv e rsita ria y tra tó de soju zg ár­ que el p ro letariad o no hubiese lib ra­
selo a sus aspiraciones y anhelos. La do de hecho v erd a d eras b atallas a n ti­
U niversidad P op u lar,— en la que sólo la im p erialistas. La ac tu al efervescencia
in te rv en ció n de M ariátegui m a rc a u n a del p ro letariad o m inero de to d as la®
o rien tació n clasista — filé el in stru ­ dependencias de Ja C erro de P aseo
m e n to de esta te n ta tiv a . El prim ero en Copper C orporation es, a este r e s ­
se ñ a la r el rol de la clase p ro le ta ria que, pecto, un ejem plo d e m ovim iento an tir
a l igual que en todos los países del im p e rialista . E sta s condiciones h acían,
m undo, ta m b ié n en el P erú había he­ pues, u rg e n te la creación de un ó rga­
cho su aparición, fu é M a riá te g u i. El la no que canalice la lucha co n tra el im­
re fle jó ideológica y políticam ente, es­ perialism o.
clareciendo que su papel no es po r m ás El I I C ongreso M undial co n tra el
tiem po el de m a rc h ar a rem olque de los Im perialism o reu n id o en ju lio del año
caudillos burg u eses o pequeño-bur- pasado en F ra n c fo rt sobre el M ain ha­
g u és sino de m overse p o r su c u e n ta . bía elegido m iem bro d e su Consejo G e­
E l p ro letariad o no ta rd ó en reconocer­ n eral a n u e stro com pañero Jo sé C ar­
lo como a uno de los voceros de su los M ariáteg u i y encom endándole la
clase . Y cuando M ariátegui cayó en su ta re a de o rg an iz ar u n a sección nacio­
p uesto, supo despedirlo can tad o la In ­ nal de la L ig a. No tuvo tiem po p ar»
te rn a c io n a l. A l d ar vida ah o ra a sus rea liza r esta lab o r M a riá te g u i. M as
p ro p ia s escuelas, el p ro letaraid o se ha ahora la asum en los tra b a ja d o re s y con
p rovisto de los m edios que necesita las experiencias acu m u lad as por los
p a ra arm a rse de las enseñanzas a cuya dos congresos m undiales an ti-im p eria-
difusión consagró su vida el ca m arad a listas realizad o s h asta ah o ra sab rá*
d esaparecido. L a pequeña-burguesía organizar y con d u cir la lu ch a co n tra t i
o p o rtu n ista tr a ta r á u n a vez m ás de im perialism o, p a ra la que, como está
seducirlo llevándole su pequeña-ciencia sucediendo en todos los países semico-
c o n fu sa . P ero la c u ltu ra de clase le loniales como el n u estro , son la fu e r­
p e rm itirá desplegar su lucha h istó rica za m ás anti-im perialista. p o r se r la má*
ta m b ié n en el te rre n o de las ideas, des­ revolucio n ario .
enm ascarando a todos los que, eons
c íen te o inconscientem ente, tr a te n de H A CIA E L CONGRESO DE TRA BA ­
d eso rie n ta rlo . E n las E scuelas O bre­ JA D O R E S M ARITIM OS Y
r a s y cam pesinas, el pro letariad o se PO R TU A RIO S
e n tre n a rá p ara lucha de clases.
La C onfederación G eneral de T ra ­
b ajad o res del P erú y la F ed eració n
LA O R G A N IZAC IO N D E LA LIGA O brera Local del Callao h an convoca­
A N T I-IM PE R I A L IST A do por m edio de un m an ifiesto a loé
tra b a ja d o re s m arítim os de todo el li­
Uno de los pasos que revelan la c re­ to ral peru an o a un Congreso inm edia­
cien te orientación del p ro letariad o pe­ to, a rea liza rse en el Callao. La im .
ru a n o e s el que ha dado al c re a r un p o ita n c ia de este Congreso está fu e ra
se cretariad o organizador de la L iga A n. de duda p a ra la u n ificación y o rgani­
tiim p e ria lis ta . E s im p o rta n te ap u n ta r zación del p ro letariad o por in d u stria ,
com o a este acuerdo ha llegado espon­ y ya ha sido evidenciada por la aco­
tá n e a m e n te en el curso de u n a asam ­ gida en tu sia sta que ha m erecido la
b le a en la que el asu n to fu é p la n tea­ convocatoria de la C. G. T. P., en to ­
do de m a n era in c id e n ta l. H a sta aho­ dos los p u e rto s. E ste paso que da el
r a el ró tu lo anti-im p erialista había si­ p ro letariad o h a de ser la culminación,
do agitado por los pequeños burgueses, del resurg im ien to sindical qu e han in i­
n o al f re n te de algún m ovim iento de ciado los tra b a ja d o ra s m arítim o» dtíS
m asas sino como p rete x to de sus es­ Callao.
84 A m a a ía
N______ 0 _ ______ T ______ A _____S sía estu d ian til, como suele acontecer,
anteced e al m ovim iento de la s masas
E L M O V IM IEN TO U N IV E R SIT A R IO decisivas de la ciudad y del cam po.
E l problem a de la Reformja U niver­ No será, n a tu ra lm e n te, desalojando a
sita ria está o tra vez a la orden del día. los cated rático s y reem plazándolos, co­
S im ultán eam en te casi, el miismo im ­ mo se solucionará el problem a de la
pulso se h a m anifestado en todas las R eform a U n iv ersitaria de acuerdo con
universidades del p aís. E n Lim a han la pedagogía rev o lu cio n aria contem po­
sido los estudiantes' de M edicina los rán ea. Y a em pieza a a p a rece r claro q’
prim ero s en iniciar el m ovim iento. Las el problem a de la enseñanza esta ligado
ta c h a s co n tra los cate d rá tic o s ineptos al problem a social y económ ico. Into-
les h a valido la má ,> re c a lc itra n te so­ eado éste, la R efo rm a U n iv ersitaria qu e
lidaridad. de las au to rid ad es u n iv e rsita­ d ará siem pre como u n a asp iració n p o r
rias. con los ca te d rá tic o s tach ad o s lo co n q u ista r. Lo que no q u iere decir que
que ha em pujado sucesivam ente a las no quepa m overse a las conquistas in­
divertías fa c u lta d e s a la p ro te sta que m ed iatas y a las refo rm as u rg e n te s.
h a éulm inado en la huelga gene- Solo que el ro l de estas es ta n p reca­
©rl en que los estu d ian tes h an llegado rio, como lo h a M ostrado la experien­
a ap o d erarse de la U niversidad y a cia de los años an terio res, en que la
d ec la ra rla en estado de ’R eform a con reacción b arrió to d a s la s conquistas
l a consiguiente v acancia del R ecto ra­ estudian tiles al m enor aflo jam ien to de
do y dem ás au to rid ad es universita- la tensió n con qu e las m asas lo i..'Do­
Tijas. sier on. E sto lo h a com prendido la p a r­
te m ás avanzada que, superando el mo­
L as condiciones que h an em pujado vim iento m eram en te pedagógico, h a sa­
a la ju v e n tu d a las p rim e ra s jo rn ad a s bido a d h e rir a la causa de la tra n s fo r­
de la R eform a subsisten en la realid ad m ación de la base económ ica y social
social que no- ha sido to c a d a . L a fu g a del problem a de la enseñanza, que lo
de L eguía del p o d er no h a significado
es tam bién de los dem ás problem as en
ab so lu ta m en te u n cambio de aq u ella. que ah o ra es d ebate el P e r ú . A hora
No solo la s m ism as circunstancias, pe­
está p la n tead a >por la acción del estu­
ro ta m b ié n los m ism os hom bres que
diantado u n a con q u ista y preciso es
exacerbaron la agitación de época an­ g a n a r la .
te rio r quedan en p ie . E l señor M an­
zanilla, por jem plo, ha sido quien ases­ N E C R O L O G I__A
tó el golpe reaccionario q’ abatió a la
LUIS F . BU STAM A N TE
F ederació n de E stu d ia n te s en 1 9 2 7 .
P roclam ado el E sta tu to de- la N uestro com pañero L uis F . B u sta­
su p u e sta R e fo rja u n iv ersitaria, m ante, asiduo colaborador de “ A m au-
sin em bargo, a causa de des­ t a ” ha fallecido en P arís, rec ien te m e n ­
crédito e n tre la ju v e n tu d , el se­ t e . Uno de los m ejo res m ilita n tes de la
ñ o r M anzanilla fu é su stitu id o p o r el se­ U niversidad P o p u lar de la p rim e ra ho­
ñ o r D eu stu a y entronisados los ag en tes ra , fu é deportado en 1925 cuando ocu­
incondicionales de L eg u ía. A lejados p ab a la presidencia de la F ed eració n
estos ahora, los civilistas de los que el de E stu d ia n te s. Su tra y e c to ria , a p a r­
señ o r M anzanilla es rep resen tativ o , se t ir de este incidente, se inclina del la
ap re su ra ro n a c a p tu ra r la U niversidad. do de los que su p eran g rad u alm en te la
L a actitu d del estudiantado al desalo­ eta p a pop u lista de la U niversidad P o­
ja rlo s y al a b o rd a r el problem a de la p u la r. Si bien la discusión a raíz de
R efo rm a U n iv ersitaria indica que la la desviación o p o rtu n ista de sus com ­
agudización de la s contradicciones que pañ ero s de exilio lo e n c u e n tra impax-
h,a legado L eguía han em pezado a ex p re eial, su a c titu d fu é h a rto am plia y
sarse a trev é s del m ovim iento univer­ com presiva y su g rav itació n al m ar­
sita rio . La agitación a c tu a l no es sino xismo se a c en tu ab a . Se h a perdido en
el preludio de los conflictos sociales B u stam a n te a uno de los m ás in te li­
que se avecinan. L a p equeña burgue- g en tes cam arad as.
fifi
IF U R ”
CUADERNO DE AR T E YLITER ATU RA M UNDIAL
169, Boulevard Saint-Germain, Paris

------- -------------------------------------

Jefe de Redacción:
G . R1BEMONT DESSAIGNES

Secretario de R edacción .
NINO FRANK

Consejo de Dirección:
BRUNO BARILLI, GOTTFRIED BENN, R. GOMEZ DE LA
SERNA, JAMES JOYCE, BORIS PILNIAK, WILLIAM C .
W ILLIAM S.

Director:

PIERRE G. LEVY

S u m ario d e l N p. 5 d e " B IF U R ”

B O R IS P IL N IA K : L A V O L G A S E TETTE D A N S L A C A S P IE N -
NE. — F R A N C O IS B E R T H A U L E T : D ’U N E F IL L E D E V IN G T A N S .
— W . M A Y E R : V IE E T M O R T E C O N JU G E E S D E C A 'M ILLE E T R O ­
B E R T . — P O E M E S D E L ’ IN Q U IS IT IO N . — E R N E S T G L A E S E R : L A
P O S T IO N D E L ’E C R IV A IN A N O T R E E P O Q U E — 1EAN C A S S O U :
B A T O N S A C R E . — L A N G S T O N H U G H E S : G U IT A R E . — B R IC E
P A R A IN : L T N D IV ID U D A N S L E C O M M U N IS M E . — B R U N O B A R I­
L L I: A U S E U IL D U B A G N E . — L A M O R T D E V A L D IM IR M A IA -
K O V S K I. — H E N R I S A U G U E T : O P E R A . — ER N EST EH R N -
R O O T H : L E T T R E D E F IN L A N D E . — M A U R IC E H E N R Y : A P E R -
P E T U IT E . — G IL B E R T T R O L L I E T : M E T A M O R P H O S E S . — H .
G IL B E A U X : S O U V E N IR S S U R L E S E C O N D C O N F E R E N C E D E ZIM -
M E R W A L D . — C A R M E L O P U G L IO N IS I: SIC ILE 1 9 3 0 . — D R IE U
L A R O C H E L L E : D E F E N S E D E S O R T IR . — F O T O G R A F IA S DE T I­
N O M O D O T T I, K E Y S T O N E , E L I L O T A R , S O C . G E N E R A L DE L A
PRESSE, e tc .
Impreso en los talleres gráficos Precio del ejemplar numerado:
. dt la : S. 1.50
»/ n

Você também pode gostar