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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL MARIO

DAGOSTIN
PROFª SILVANA TEREZA KAFER

CONTANDO HISTÓRIAS NO 6ºANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL NO PRIMEIRO SEMESTRE NO
ANO DE 2019

NOVO PROGRESSO –PA

2019
Projeto contando história:
JUSTIFICATIVA
A arte de contar histórias é uma tradição antiga. Nossas avós, nosso pais
contaram belíssimas histórias fazendo-nos viajar pela imaginação. Hoje,
infelizmente, este costume se perdeu no tempo. Em função deste indicador
através do Projeto “Contando Histórias” desenvolvido através da professoranda
escola propõem-se o resgate dessa arte através de atividades desenvolvidas
para alunos como a contação de histórias, contando histórias através de
teatros e fantoches. É um projeto, que vem trazer algumas possibilidades de
acesso à literatura, a arte e a música.

OBJETIVO GERAL
Possibilitar aos educandos o momento de contar histórias, influenciando no
processo de desenvolvimento individual de cada educando, tanto dentro da
escola, como também nas suas relações sociais em outros espaços. Além de
incentivar a leitura, literatura, objetiva-se transmitir valores que determinam
atitudes éticas, que possibilitam a melhor convivência no ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
         Usufruir de um momento lúdico;
         Desenvolver habilidades, por meio de observação e prática, que lhe
possibilitem contar suas histórias de maneira mais elaborada;
         Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito à pessoa que se
dispõe a falar (contar);
         Refletir, por meio das histórias, em sua conduta diante do meio em que
vive.
         Despertar o gosto pelas histórias;
METODOLOGIA
Será feito o registro de contar uma história por semana. A escolha da
história será feita pela professora, conforme o conteúdo trabalhado no
momento e poderá se apresentar uma música após história apresentada.
Após a escolha da história, o respectivo grupo da semana, realizará a
leitura individual e sob orientação e diálogo entre professora e alunos
resolveriam a forma de apresentação do respectivo texto, podendo ser teatro,
música, declamação de poesia, leitura oral entre outras.
Na data marcada serão realizados ensaios sob supervisão da professora
e em seguida apresentação na sala de Educação Infantil.
PÚBLICO ALVO
Alunos do 6°ano irão contar as histórias para os alunos da educação
infantil.
FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
O domínio da linguagem oral e escrita é fundamental para a participação
social, pois são meios de comunicação, de acesso à informação, e forma de se
expressar e defender pontos de vista, partilhar ou construir visões de mundo,
produzir conhecimento, etc. O ambiente social e as condições de vida da
criança desempenham papel importante nesse processo, uma vez que recebe
do meio os mais variados estímulos que vão promover seu desenvolvimento. A
criança deve ter oportunidades de vivenciar a leitura e a escrita, tal qual
vivenciou a fala, pois a partir do contato com diferentes materiais escritos
passa a compreender suas funções, tipo de grafia, etc., levando-se em
consideração que a leitura e a escrita são importantes na escola porque é
importante fora da escola, e não o contrário. (Ferreiro, 1993). De acordo com
Jolibert e Col. (2002), ler não consiste apenas em combinar letras e sílabas;
memorizar formas para depois combiná-las. Ler, segundo as autoras, “é
procurar ativamente o significado de um texto, em relação com suas
necessidades, interesses e projetos” (Jolibert e Col., 2002:155) Sendo assim,
os autores afirmam que o único objetivo do ato de leitura é utilizá-lo para
informação, prazer. A aprendizagem da leitura, portanto, envolve a
identificação dos símbolos impressos e o relacionamento deles com os sons
que representam, mas visa também que, desde o início, a criança aprenda a
“interrogar” um texto para compreendê-lo efetivamente. Escrever, por sua vez,
é produzir um texto que transmita uma mensagem, estabelecendo a relação
som, significado e palavra impressa. Trata-se de uma atividade intelectual e
não meramente braçal, de cópia. Na metodologia “Pedagogia de Projeto”, o
projeto educativo, cujo objetivo é formar crianças leitoras e produtoras de
textos, cria condições de aprendizagem para que a leitura e escrita sejam
prazerosas, melhorando significativamente a qualidade e a equidade da
aprendizagem. Com este enfoque construtivista os alunos aprendem através
da interação, da troca de experiências, sendo o professor um mediador e
facilitador do processo de aprendizagem. O desenvolvimento do projeto
depende do domínio que desenvolvem e o que significam para eles. Por isso, é
importante valorizar a tempestade de ideias, na qual eles trazem o que querem
aprender, o que dá sentido ao aprendizado para os alunos, tornando-os
interessados, e sentindo-se capazes de realizar, o que propicia a sede da
busca. As ideias de cada um podem gerar conflitos, no projeto coletivo, mas
também favorece o desenvolvimento de personalidades sólidas, flexíveis e
solidárias, tornando-os críticos. O meio no qual estão inseridos torna-se
importante para troca de conhecimento, pois as pessoas com as quais trocam
informações são reais e não livros de exercícios rotineiros.
DURAÇÃO
As atividades serão desenvolvidas semanalmente nos meses de março,
abril e maio, sendo selecionado uma história por semana.
Por semana:
* Organização e planejamento: 5horas\aula
* Ensaio. 3horas\aulas
* Apresentação: 2horas\aula
Março:
11-- seleção da história: O GALO GRIPADO
12 – decisão da forma de apresenta e ensaio
15- apresentação

18-- seleção da história: A MARGARIDA FRIORENTA


19– decisão da forma de apresenta e ensaio
22- apresentação

25-- seleção da história: E O DENTE AINDA DOÍA


26 – decisão da forma de apresenta e ensaio
29 – apresentação

ABRIL
01-- seleção da história: O RABO DO MACACO
02 – decisão da forma de apresenta e ensaio
05- apresentação

08-- seleção da história: O BICHINHO DA MAÇÃ


09 – decisão da forma de apresenta e ensaio
12- apresentação
22-- seleção da história: LADRÃO DE GALINHA
23 – decisão da forma de apresenta e ensaio
26- apresentação

29- seleção da história: O GATO XADREZ


03 – decisão da forma de apresenta e ensaio
MAIO
03- apresentação

13-- seleção da história: O NABO GIGANTE


14 – decisão da forma de apresenta e ensaio
17- apresentação

20- seleção da história: O MACACO DANADO


21 – decisão da forma de apresenta e ensaio
24- apresentação

27-- seleção da história: O MACACO E A VELHA


28 – decisão da forma de apresenta e ensaio
31- apresentação

TOTAL DE HORAS PARA EXECUÇAO DAS ATIVIDADES: 100 HORAS\AULA

RECURSOS DIDÁTICOS
Cola Roupas e acessórios
Tesoura Caixa de som
Data show Cartolina e papel cartão
Máscaras Fita adesiva
AVALIAÇÃO
No decorrer das atividades notou-se que todos tiveram novos
aprendizados e que o projeto trouxe experiências de aprendizagens
significativas que vão agregar conhecimentos. Pude observar seu
enriquecimento na linguagem oral na leitura e na escrita. Esse projeto ajudou
os alunos a serem mais criativos usando sua imaginação na hora de interpretar
personagens das histórias contadas, notei mais segurança em suas respostas
argumentativas, bom melhorou a comunicação dos alunos de modo visível.
Enfim esse trabalho trouxe um desenvolvimento pessoal bastante
positivo. Além de favorecer na comunicação e na escrita notou se o respeito
entre colegas que aprenderam a trabalhar em grupo uns auxiliando os outros
para ter um bom desempenho tomando iniciativa com independência e auto
confiança.
Chego a conclusão que os principais objetivos foram alcançados ficando
bem visível o conhecimento dos educandos adquirido durante o
desenvolvimento do projeto favorecendo principalmente a maneira de se
comunicarem pois o domínio da linguagem possibilita o convívio em sociedade.
ANEXO

O GALO GRIPADO
A MARGARIDA FRIORENTA
E O DENTE AINDA DOÍA
O RABO DO MACACO
LADRÃO DE GALINHA

O MACACO E A VELHA
O GATO XADREZ

O BICHINHO DA MAÇÃ
O NABO GIGANTE
MACACO DANADO
O MACACO E A VELHA

JOÃO BARRO (BRAGUINHA)

Uma velha muito velha Bololom bololom


Chamada Firinfinfelha Ninguém deve roubar
Tinha um lindo bananal O macaco Simão (bis)
No fundo do seu quintal
Mal terminou a cantiga
Mas a coitada da velha Coçou-se no reco-reco
Poucas bananas comia Pôs a viola no saco
Pois o macaco Simão Foi enfrentar o boneco
Roubava todas que havia
E agora, meus amiguinhos
- Macaco Simão, macaco ladrão! (bis) Prestem bastante atenção
À conversa do macaco
Um dia a Firinfinfelha Com o boneco de alcatrão
Cansada de ser roubada
Teve uma idéia de noite
E acordou de madrugada - Ô moleque atrevido
Ô moleque ladrão
Comprou na loja da esquina Me dá minha banana
Vários quilos de alcatrão Ou lá vai bofetão
Com eles fez um boneco
Pretinho como um quição - Banana é dá velha! Boneco dá não!! (bis)

- Boneco valente! Parece ser gente! (bis) - Então (puf!) (cócócó)

Pôs um grande tabuleiro - Tá vendo macaco


Na cabeça do negrinho Peguei sua mão
Cheio de lindas bananas Ficou bem grudada
Escolhidas com carinho No meu alcatrão (bis)

Levou depois o boneco - Ô moleque atrevido


Para o fundo do quintal Ô negrinho guiné
E lá o deixou repintado Me solta esta mão
No meio do bananal Ou lá vai pontapé

- Não solto ela não que a velha não quer! (bis)


- Macaco Simão, vai ver a lição! (bis)
- Então (puf!) (cococó)
E mal a Firinfinfelha
Voltou para o seu trabalho - Tá vendo macaco
Lá veio o mestre Macaco Macaco lelé
Pulando de galho em galho No meu alcatrão
Grudei o seu pé (bis)
Quando avistou o boneco
Fez uma cara zangada - Ô moleque negrinho
E dedilhando a viola Da velha malvada
Cantou esta batucada Me soltas o pé
Ou lá vai cabeçada
- Que muleque sem vergonha
Que muleque mais ladrão - Não solto, que a velha tá muito zangada! (bis)
Roubando minhas bananas
Sem me dar satisfação - Então (puf!)
Bililim bililim
- Tá vendo macaco Ouviu uma cantoria
Macaco danado
Agora ficou - Nós somos os caçadores
Todinho grudado (bis) Os reis de toda floresta
Matamos hoje um leão
De fato o pobre macaco Por isso estamos em festa
Pobre macaco Simão
Acabou todo grudado Leão temido e valente
No boneco de alcatrão Leão malvado e feroz
Com sua pele faremos
Entao, a Firinfinfelha Tapete pra todos nós
Saindo do seu barraco
Pegou num grande chicote De fato a pele do bicho
Deu de surrar o macaco Ao sol estava secando
E quando a viu, o macaco
- Apanha macaco Desceu do galho pulando
Macaco Simão
Apanha macaco Pois nela estava a vingança
Macaco ladrão! Vingança do arco-da-velha
Para acabar de uma vez
E só parou de surrar Com a velha Firinfinfelha
Quando o macaco Simão
Dando três pulos pro lado - Agora que a velha
Desgrudou-se do alcatrão Vai ver o que eu digo
Macaco zangado
E lá ficou desmaiado É mesmo um perigo (bis)
Estatelado no chão
Enquanto a velha cantando Olhou de um lado e de outro
Voltou para o barracão Olhou, olhou, ninguém viu
Pulou então no terreiro
- Aprende macaco Pegou a pele e fugiu
Lição acertada
Ladrão de banana Entrou depois dentro dela
Apanha pancada Que monstro! Que sensação!
Porque ficou com dois rabos
Quando o macaco acordou Um dele, outro do leão
Pensou surrar o negrinho
Mas teve medo da velha - A velha vai ver
E lá se foi de mansinho Que eu tenho razão
Macaco zangado
Com o corpo todo doído Pior que leão (bis)
Chorando como criança
Porém na sua cabeça De sua grande vingança
Planejava uma vingança Chegara o dia afinal
Pulou o muro da velha
- Tou todo doído E se escondeu no quintal
Tou todo quebrado
Mas Firinfinfelha E quando a velha chegou
Me paga dobrado (bis) (chuif!) No meio do bananal
Soltou um urro terrível (Uhgraurrr!)
Falou com outros macacos E deu o bote fatal
E muito bicho do mato
Pra ver se algum lhe ensinava - Socorro vizinhos, senão não escapo!
Uma vingança de fato
- Sossegue velhinha! Você está no papo!
Achou porém muito fracas
Nenhuma delas servia - Socorro vizinhos, senão não escapo!
Até que certa manhã
- Sossegue velhinha! Você está no papo! Mas encontrou solução
Quando avistou junto ao poço
A velha Firinfinfelha Lindo pé de jamelão
Levou um susto tremendo
Botou a boca no mundo Subiu por ele depressa
E quis livrar-se correndo Pegou no galho mais grosso
Espichou bem o rabo
Tentou fugir para casa Até o fundo do poço
Porém naquele alvoroço
Não viu direito o caminho - Macaco, me acode, senão eu me acabo!
E caiu no fundo de um poço
- Então minha velha, pendura no rabo!
- Socorro vizinho
Socorro seu moço - Macaco, me acode, senão eu me acabo!
Senão eu me afogo
No fundo do poço! (bis) - Então minha velha, pendura no rabo!

Mas, vendo aquilo, o macaco Quando os vizinhos chegaram


De medo ficou sem fala no meio do bananal
Queria assustar a velha Viram todos com surpresa
Mas não queria matá-la Uma cena original

Saiu de dentro da pele Num galho, o mestre macaco


Foi procurar um cipó Fazendo força danada
Enquanto a velha gritava Trazendo a Firinfinfelha
Gritava que dava dó No rabo dependurada

- Socorro! Me acode! Me tira daqui! - Que cena acanhada


Que cena engraçada
- Aguenta velhinha! Que eu já vou aí! Um macaco com a velha
No rabo grudada (bis)
- Socorro! Me acode! Me tira daqui!
Porém, depois desse dia
- Aguenta velhinha! Que eu já vou aí! As coisas muito mudaram
Simão e a Firinfinfelha
Não encontrou o cipó Até amigos ficaram
"E O DENTE AINDA DOÍA"
Escrito e Ilustrado por Ana Terra
Ed Difusão Cultural do Livro - DCL

Um livro lindamente ilustrado, com texturas.


Todo escrito em caixa alta (letras maiúsculas), e com textos fáceis de ler. Esse também brinca
com números, e a historinha vai se desenrolando, do número um ao dez.

Um livro divertido que conta o "sofrimento" de UM Jacaré que estava com dor de dente.

Então dois Coelhos tentam ajudar, e um deles diz que sabia como resolver a dor no dente:
"pegue essa cenoura e comece a roer.
Mas nada resolvia, o Jacaré roía a cenoura e o dente ainda doía!"

Três Corujas entram na conversa, e aconselham que o Jacaré cutucasse o dente com um
graveto bem forte. Quatro Tatus disseram que era preciso que o Jacaré mordesse um
pedregulho, para curar a dor no dente.
Mas nada resolvia, e o dente do Jacaré ainda doía!

Cinco patos se juntaram para ver o que estava acontecendo, e disseram que com um carinho o
dente ia parar de doer! Também seis Ratinhos quiseram dar uma solução: mandaram que o
Jacaré cobrisse o dente com sabão! Então sete Toupeiras saíram de um buraco, e mandaram
que o Jacaré mastigasse uma raiz-forte.
O Jacaré tudo fazia, mas nada adiantava.. o dente ainda doía!

Oito sapos que estavam em uma lagoa disseram que o melhor era lamber uma mosca. Depois
nove esquilos de uma mesma família soltaram as vozes e mandaram que o Jacaré colocasse
na boca um punhado de nozes e finalmente dez passarinhos vieram resolver o problema:
Coloque no seu focinho essa pena!

O dente do Jacaré ainda doía, mas de repente, sem dar tempo de mais alguém chegar, o
Jacaré bufou, começou a ofegar e deu um grande espirro. 

" - Funcionou! A pena me deixou bonzinho! Já posso até matar a fome fazendo um lanchinho"
Então a bicharada toda deu no pé... ninguém queria ficar para ser almoço de Jacaré!
O Rabo do Macaco – conto de Monteiro Lobato
Era um macaco que resolveu sair pelo mundo a fazer negócios. Pensou, pensou e foi
colocar-se numa estrada, por onde vinha vindo, lá longe, um carro de boi. Atravessou a
cauda na estrada e ficou esperando. Quando o carro chegou e o carreiro viu aquele rabo
atravessado, deteve-se e disse:

– Macaco, tire o rabo da estrada, senão passo por cima!

– Não tiro! – respondeu o macaco – e o carreiro passou e a roda cortou o rabo do macaco.

O bichinho fez um barulho medonho.

– Eu quero o meu rabo, eu quero o meu rabo ou então uma faca!

Tanto atormentou o carreiro que este sacou da cintura a faca e disse:

– Tome lá, seu macaco dos quintos, mas pare com esse berreiro, que está me deixando
zonzo.

O macaco lá se foi, muito contente da vida, com a sua faca de ponta na mão.

– Perdi meu rabo, ganhei uma faca! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!

Seguiu caminho.

Logo adiante deu com um tio velho que estava fazendo balaios e cortava o cipó com os
dentes.

– Olá amigo! – berrou o macaco – estou com dó de você, palavra! Tome esta faca de
ponta.

O negro pegou a faca mas quando foi cortar o primeiro cipó a faca se partiu pelo meio.

O macaco botou a boca no mundo – eu quero, eu quero minha faca ou então um balaio!

O negro, tonto com aquela gritaria, acabou dando um balaio velho para aquela peste de
macaco que, muito contente da vida, lá se foi cantarolando:

– Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio! Tinglin, tinglin, vou
agora para Angola!

Seguiu caminho.

Mais adiante encontrou uma mulher tirando pães do forno, que recolhia na saia.

– Ora, minha sinhá – disse o macaco, onde já se viu recolher pão no colo? Ponha-os neste
balaio.

A mulher aceitou o balaio, mas quando começou a botar os pães dentro, o balaio furou.
O macaco pôs a boca no mundo.

– Eu quero, eu quero o meu balaio ou então me dê um pão.

Tanto gritou que a mulher, atordoada, deu-lhe um pão. E o macaco saiu a pular,
cantarolando:

– Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio; perdi meu balaio,
ganhei um pão. Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!

E lá se foi muito contente da vida, comendo o pão.

LADRÃO DE GALINHAS
BÉATRICE RODRIGUES
A  MARGARIDA FRIORENTA

                         Fernanda Lopes de Almeida

Era uma vez uma margarida em um jardim.


Quando ficou de noite a margarida começou a tremer.
Ai passou a Borboleta Azul.A borboleta parou de voar.
- Por que você esta tremendo?
- Frio!
- Oh! E horrível ficar com frio! E logo em uma noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite.E se encolheu nas suas folhas.
A Borboleta teve uma idéia:
- Espere um pouco! E voou para o quarto de Ana Maria.
-Psiu, acorde!
- Ah? E você, Borboleta? Como vai?
- Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
- O que e que ela tem?
- Frio coitada!
- Então já sei o remédio. É trazer a Margarida para o meu quarto.
- Vou trazer já. A Borboleta pediu ao cachorro Moleque:
- Você leva esse vaso para o quarto da Ana Maria?
Moleque era muito inteligente e levou o vaso muito bem.Ana Maria abriu a porta para
eles.
E deu um biscoito para Moleque.
A Margarida ficou na mesa de cabeceira. Ana Maria se deitou. Mas ouviu um barulhinho.
Era o vaso balançando. A Margarida estava tremendo!
- Que e isso?
- Frio!
- Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho para você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca. Porque a boneca não estava com frio nenhum. E
vestiu o casaquinho na Margarida.
- Agora, você esta bem. Durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria.
A Margarida continuou a tremer. Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa para você!
E Ana Maria arranjou uma casa para Margarida.
Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho. Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um beijo na Margarida!!!
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul:
-Sabe Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não!
E a Borboleta respondeu:
- Ah! Entendi!
O Bichinho da Maçã

 A história desse livro é sobre um bichinho (uma minhoca ) que vivia dentro de uma
maçã, ele adorava contar anedotas para todos os animais ,dando mais alegria à
floresta. O bichinho adorava inventar histórias, as mais incrívies do mundo. O que
gosto nessa história é que mesmo morando numa maçã, o bichinho era muito feliz,
porque também fazia quem estava a seu redor feliz também.

 
Macaco Danado (Julia Donaldson)

- Perdi minha mãe!


- Sossegue macaquinho não chore - disse a borboleta.
Vamos procurá-la agora. De que tamanho ela é? Assim do meu?
- Não! - o macaquinho exclamou. - É bem maior do que eu.
- Maior do que você? Então já sei onde encontrá-la.
Venha macaquinho, venha comigo, vamos achá-la.
-Não, não, não! Aquilo é um elefante.
Minha mãe não é tão grande.
Não tem tromba e nem presas afiadas,
e suas patas não são tão pesadas.
Quando enrola a cauda fica bem elegante
- Ela enrola a cauda? Então está bem perto.
Vamos, macaquinho! Agora é certo.
- Não, não, não! Aquilo é uma cobra.
Não se parece nem um pouquinho.
Minha mãe não desliza pela floresta.
Nem põe ovos num ninho.
E minha mãe tem mais pernas do que esta.
- Ah, são pernas que agora procuramos.
Então, já sei onde ela está. Vamos.
- Não, não, não! Aquilo é uma aranha.
Minha mãe não tem esses pelos pretos
e nem tem assim tantas patas.
Ela prefere comer fruta a insetos
e vive no topo das árvores lá nas matas.
- Ela vive no topo das árvores? Então é pra já!
Está bem em cima de você, olhe lá!
- Não, não, não! Aquilo é uma arara.
Minha mãe não tem bico e sim nariz.
Ela não berra e nem grita e sabe o que diz.
Não voa, pois não tem asas e nem penas.
Minha mãe pula e salta apenas.
- Ah, já sei! Ela vive saltando?
Então, está pertinho. Vamos andando.
- Não, não, não! Aquilo é um sapo.
Borboleta, chega de brincadeira, não acha?
Minha mãe não é verde e nem coaxa.
E ela não vive na lama. Pare de me enganar!
Ela é marrom, peluda e gostosa de abraçar.
- Marrom e peluda? Já sei onde ela está!
Venha comigo, vamos lá.
- Não, não, não! Aquilo é um morcego.
Você está novamente enganada.
Minha mãe não dorme assim pendurada
e também não tem asas, já disse.
Além  disso não é tão pequena. Que tolice!
- Sua mãe não é tão pequena? Deixe-me pensar.
Acho que está lá no rio a se banhar.
- NÃO, NÃO, NÃO!
Aquele é o elefante novamente!!!
- Borboleta, preste atenção no que eu digo.
Nenhuma dessas criaturas se parece comigo!
- Mas você nunca me disse que deviam se parecer!
- Claro que não! Achei que soubesse!
- Não poderia saber. Sabe por quê? Eu lhe digo...
...nenhum dos meus bebês se parece comigo!
Mas, se vocês se parecem, é fácil parceiro.
Vamos logo descobrir o seu paradeiro.
- Não, não, não! Aquele é o meu pai!
- Venha macaquinho, está na hora.
Vamos para casa ver a mamãe agora.

- MÃE!
O Galinho Gripado!!!

Em uma fazenda, toda madrugada,


o galo Galizé, a bicharada acordava,
com seu canto em cima do poleiro,
uma tossezinha para a garganta limpar
e a boca no trombone assim colocar…

Era cocoricó pra todo lado,


mas muito afinado,
o galinho cantava sem parar
para á todos acordar…

porém ele tinha a mania


e sua mamãe, dona Galinha
sempre estava a lhe aconselhar:
– Menino não tome gelado!!!
– Pare de andar descalço !!!
– Se não gripado você vai ficar…

Mas se pensas que ele ouvia,


estás muito enganado,
e por causa de sua teimosia
acabou pegando um resfriado…

Então bem cedo acordou.


e foi para o poleiro,
se ajeitou todo faceiro
limpando a garganta para
a cantoria começar
mas logo veio a tristeza
que em vez do seu cocoricó costumeiro
saiu foi um espirro , que a garganta até doía,
Atchim, atchim, atchim , atchim, atchim…

E assim o galinho aprendeu sua lição


para ser um bom cantor, é preciso saber escutar
pois a mamãe sempre tem razão
e gelado não vou mais tomar.
Autora : Denise Batista dos Santos 

O GATO XADREZ (BIA VILLELA)

"Era uma vez um gato xadrez


E era muito divertido.
Caiu da janela e foi só uma vez.
Era uma vez um gato laranja
Era uma vez um gato azul
Ficou doente e só queria canja.
Levou um susto e fugiu pro sul.
Era uma vez um gato marrom
Era uma vez um gato Vermelho
Olhou pra gata e fez “Rom Rom”.
Entrou no banheiro e fez careta no
espelho. Era uma vez um gato rosa

Era uma vez um gato amarelo Comeu uma sardinha deliciosa.

Esqueceu de comer e ficou meio Era uma vez um gato preto


magrelo.
Era teimoso e brincou com um espeto.
Erra uma vez um gato verde
Era uma vez um gato branco
Ele era preguiçoso e foi deitar na rede.
Era tao sapeca que pulou do barranco.
Era uma vez um gato colorido
Era uma vez um gato Xadrez…
Brincava com os amigos
Quem gostou desta história que conte outra vez…"

O Nabo Gigante
Autor: Alexis Tolstoi 

  

     Há muito tempo atrás um velho e uma velha viviam numa casa velha e torta. Eles tinham
seis canários, cinco gansos, quatro galinhas, dois porcos e uma grande vaca castanha.

     Numa bela manhã, a velhinha decidiu que estava na altura de semear legumes. Então o
velhinho e a velhinha foram para o jardim e semearam ervilhas, cenouras, batatas, feijões e
nabos.

     Nessa noite choveu no jardim da casa do velhinho e da velhinha. A chuva ia ajudar as
sementes a crescer e a produzir óptimos vegetais suculentos.

     A Primavera passou e o sol fez com que os legumes ficassem maduros. Eles colheram tudo.
No fim da leira, só sobrava um nabo que era muito grande, de facto era gigante!

     Numa manhã de Setembro, o velhinho decidiu que estava na altura de colher aquele nabo.

     O velhinho puxou mas não conseguiu.

     O velhinho e a velhinha puxaram mas o nabo continuava sem se mexer.

     O velhinho, a velhinha e a grande vaca castanha puxaram mas o nabo continuava sem se
mexer.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha e os dois porcos barrigudos puxaram mas o
nabo continuava a não se mexer.
     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos e os três gatos
pretos puxaram mas o nabo não se mexia.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos e as quatro galinhas sarapintadas puxaram com mais força, mas o nabo não se mexeu.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos, as quatro galinhas sarapintadas e os cinco gansos brancos puxaram, mas o nabo
continuava a não se mexer.

     O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos, as quatro galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos e os seis canários amarelos
puxaram, mas o nabo continuava sem se mexer.

     Até que a velhinha teve uma ideia e foi pôr queijo na ratoeira. Não tardou que o ratinho
esfomeado deitasse a cabeça de fora do seu buraco e também foi ajudar a puxar.

     Então, o velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, as quatro
galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos, os seis canários amarelos e o ratinho
esfomeado puxaram com mais força e o nabo gigante saiu a voar! Os animais caíram todos uns
por cima dos outros, o velhinho e a velhinha caíram no chão, e todos riam.

     Naquela noite o velhinho e a velhinha fizeram uma enorme panela de sopa de nabo. Todos
comeram até fartar!       

   
RELARÓRIO

A pontualidade e a força de vontade fizeram parte deste projeto por hora


levando em conta que contar histórias se torna prazeroso para aprender e
repassar fazendo uma aprendizagem divertida dentro do ambiente escolar.
Pois sabe se que os jogos teatrais com objetivos didáticos  são um grande
aliado para o desenvolvimento, afetivo, cognitivo e psico-social das crianças e
adolescentes. 

O projeto contando história foi prazeroso no decorrer de suas atividades


principalmente nas apresentações os alunos usaram e abusaram de suas
criatividades tornando-se um momento de distração, gargalhadas e
aprendizados.

A expectativa da criança em relação à escola é muito grande. Muitas


vezes se decepcionam com esse ambiente, que não é aquele sonhado, e todo
aquele interesse transforma-se em falta de interesse e desprazer pelo
ambiente escolar.

Hoje sabemos que várias teorias estimulam a brincadeira, como forma


de tornar a prática do professor mais eficiente, manter o aluno interessado, e
com melhores resultados na aprendizagem e até na disciplina do aluno em sala
de aula.

Arte é forma de conhecimento, pois envolve a história, a sociedade, a


vida. Não está apenas ligada a idéia de prazer estético, contemplação passiva,
mas ao contrário, é dinâmica e representa trabalho já que possui forças
materiais e produtivas que impulsionam as relações históricas e sociais e
levam o homem à compreensão de si mesmo e da sociedade. (CAVASSIN,
2008. p 49)

Com base nessas citação os objetivos foram alcançados com êxito e


louvor pois tive muitas surpresas com a desenvoltura a dinâmica empregado
por cada grupo e as vezes de forma individual empregando boa dicção e
fazendo se ser ouvido no ambiente.

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