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DAGOSTIN
PROFª SILVANA TEREZA KAFER
2019
Projeto contando história:
JUSTIFICATIVA
A arte de contar histórias é uma tradição antiga. Nossas avós, nosso pais
contaram belíssimas histórias fazendo-nos viajar pela imaginação. Hoje,
infelizmente, este costume se perdeu no tempo. Em função deste indicador
através do Projeto “Contando Histórias” desenvolvido através da professoranda
escola propõem-se o resgate dessa arte através de atividades desenvolvidas
para alunos como a contação de histórias, contando histórias através de
teatros e fantoches. É um projeto, que vem trazer algumas possibilidades de
acesso à literatura, a arte e a música.
OBJETIVO GERAL
Possibilitar aos educandos o momento de contar histórias, influenciando no
processo de desenvolvimento individual de cada educando, tanto dentro da
escola, como também nas suas relações sociais em outros espaços. Além de
incentivar a leitura, literatura, objetiva-se transmitir valores que determinam
atitudes éticas, que possibilitam a melhor convivência no ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Usufruir de um momento lúdico;
Desenvolver habilidades, por meio de observação e prática, que lhe
possibilitem contar suas histórias de maneira mais elaborada;
Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito à pessoa que se
dispõe a falar (contar);
Refletir, por meio das histórias, em sua conduta diante do meio em que
vive.
Despertar o gosto pelas histórias;
METODOLOGIA
Será feito o registro de contar uma história por semana. A escolha da
história será feita pela professora, conforme o conteúdo trabalhado no
momento e poderá se apresentar uma música após história apresentada.
Após a escolha da história, o respectivo grupo da semana, realizará a
leitura individual e sob orientação e diálogo entre professora e alunos
resolveriam a forma de apresentação do respectivo texto, podendo ser teatro,
música, declamação de poesia, leitura oral entre outras.
Na data marcada serão realizados ensaios sob supervisão da professora
e em seguida apresentação na sala de Educação Infantil.
PÚBLICO ALVO
Alunos do 6°ano irão contar as histórias para os alunos da educação
infantil.
FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
O domínio da linguagem oral e escrita é fundamental para a participação
social, pois são meios de comunicação, de acesso à informação, e forma de se
expressar e defender pontos de vista, partilhar ou construir visões de mundo,
produzir conhecimento, etc. O ambiente social e as condições de vida da
criança desempenham papel importante nesse processo, uma vez que recebe
do meio os mais variados estímulos que vão promover seu desenvolvimento. A
criança deve ter oportunidades de vivenciar a leitura e a escrita, tal qual
vivenciou a fala, pois a partir do contato com diferentes materiais escritos
passa a compreender suas funções, tipo de grafia, etc., levando-se em
consideração que a leitura e a escrita são importantes na escola porque é
importante fora da escola, e não o contrário. (Ferreiro, 1993). De acordo com
Jolibert e Col. (2002), ler não consiste apenas em combinar letras e sílabas;
memorizar formas para depois combiná-las. Ler, segundo as autoras, “é
procurar ativamente o significado de um texto, em relação com suas
necessidades, interesses e projetos” (Jolibert e Col., 2002:155) Sendo assim,
os autores afirmam que o único objetivo do ato de leitura é utilizá-lo para
informação, prazer. A aprendizagem da leitura, portanto, envolve a
identificação dos símbolos impressos e o relacionamento deles com os sons
que representam, mas visa também que, desde o início, a criança aprenda a
“interrogar” um texto para compreendê-lo efetivamente. Escrever, por sua vez,
é produzir um texto que transmita uma mensagem, estabelecendo a relação
som, significado e palavra impressa. Trata-se de uma atividade intelectual e
não meramente braçal, de cópia. Na metodologia “Pedagogia de Projeto”, o
projeto educativo, cujo objetivo é formar crianças leitoras e produtoras de
textos, cria condições de aprendizagem para que a leitura e escrita sejam
prazerosas, melhorando significativamente a qualidade e a equidade da
aprendizagem. Com este enfoque construtivista os alunos aprendem através
da interação, da troca de experiências, sendo o professor um mediador e
facilitador do processo de aprendizagem. O desenvolvimento do projeto
depende do domínio que desenvolvem e o que significam para eles. Por isso, é
importante valorizar a tempestade de ideias, na qual eles trazem o que querem
aprender, o que dá sentido ao aprendizado para os alunos, tornando-os
interessados, e sentindo-se capazes de realizar, o que propicia a sede da
busca. As ideias de cada um podem gerar conflitos, no projeto coletivo, mas
também favorece o desenvolvimento de personalidades sólidas, flexíveis e
solidárias, tornando-os críticos. O meio no qual estão inseridos torna-se
importante para troca de conhecimento, pois as pessoas com as quais trocam
informações são reais e não livros de exercícios rotineiros.
DURAÇÃO
As atividades serão desenvolvidas semanalmente nos meses de março,
abril e maio, sendo selecionado uma história por semana.
Por semana:
* Organização e planejamento: 5horas\aula
* Ensaio. 3horas\aulas
* Apresentação: 2horas\aula
Março:
11-- seleção da história: O GALO GRIPADO
12 – decisão da forma de apresenta e ensaio
15- apresentação
ABRIL
01-- seleção da história: O RABO DO MACACO
02 – decisão da forma de apresenta e ensaio
05- apresentação
RECURSOS DIDÁTICOS
Cola Roupas e acessórios
Tesoura Caixa de som
Data show Cartolina e papel cartão
Máscaras Fita adesiva
AVALIAÇÃO
No decorrer das atividades notou-se que todos tiveram novos
aprendizados e que o projeto trouxe experiências de aprendizagens
significativas que vão agregar conhecimentos. Pude observar seu
enriquecimento na linguagem oral na leitura e na escrita. Esse projeto ajudou
os alunos a serem mais criativos usando sua imaginação na hora de interpretar
personagens das histórias contadas, notei mais segurança em suas respostas
argumentativas, bom melhorou a comunicação dos alunos de modo visível.
Enfim esse trabalho trouxe um desenvolvimento pessoal bastante
positivo. Além de favorecer na comunicação e na escrita notou se o respeito
entre colegas que aprenderam a trabalhar em grupo uns auxiliando os outros
para ter um bom desempenho tomando iniciativa com independência e auto
confiança.
Chego a conclusão que os principais objetivos foram alcançados ficando
bem visível o conhecimento dos educandos adquirido durante o
desenvolvimento do projeto favorecendo principalmente a maneira de se
comunicarem pois o domínio da linguagem possibilita o convívio em sociedade.
ANEXO
O GALO GRIPADO
A MARGARIDA FRIORENTA
E O DENTE AINDA DOÍA
O RABO DO MACACO
LADRÃO DE GALINHA
O MACACO E A VELHA
O GATO XADREZ
O BICHINHO DA MAÇÃ
O NABO GIGANTE
MACACO DANADO
O MACACO E A VELHA
Um livro divertido que conta o "sofrimento" de UM Jacaré que estava com dor de dente.
Então dois Coelhos tentam ajudar, e um deles diz que sabia como resolver a dor no dente:
"pegue essa cenoura e comece a roer.
Mas nada resolvia, o Jacaré roía a cenoura e o dente ainda doía!"
Três Corujas entram na conversa, e aconselham que o Jacaré cutucasse o dente com um
graveto bem forte. Quatro Tatus disseram que era preciso que o Jacaré mordesse um
pedregulho, para curar a dor no dente.
Mas nada resolvia, e o dente do Jacaré ainda doía!
Cinco patos se juntaram para ver o que estava acontecendo, e disseram que com um carinho o
dente ia parar de doer! Também seis Ratinhos quiseram dar uma solução: mandaram que o
Jacaré cobrisse o dente com sabão! Então sete Toupeiras saíram de um buraco, e mandaram
que o Jacaré mastigasse uma raiz-forte.
O Jacaré tudo fazia, mas nada adiantava.. o dente ainda doía!
Oito sapos que estavam em uma lagoa disseram que o melhor era lamber uma mosca. Depois
nove esquilos de uma mesma família soltaram as vozes e mandaram que o Jacaré colocasse
na boca um punhado de nozes e finalmente dez passarinhos vieram resolver o problema:
Coloque no seu focinho essa pena!
O dente do Jacaré ainda doía, mas de repente, sem dar tempo de mais alguém chegar, o
Jacaré bufou, começou a ofegar e deu um grande espirro.
" - Funcionou! A pena me deixou bonzinho! Já posso até matar a fome fazendo um lanchinho"
Então a bicharada toda deu no pé... ninguém queria ficar para ser almoço de Jacaré!
O Rabo do Macaco – conto de Monteiro Lobato
Era um macaco que resolveu sair pelo mundo a fazer negócios. Pensou, pensou e foi
colocar-se numa estrada, por onde vinha vindo, lá longe, um carro de boi. Atravessou a
cauda na estrada e ficou esperando. Quando o carro chegou e o carreiro viu aquele rabo
atravessado, deteve-se e disse:
– Não tiro! – respondeu o macaco – e o carreiro passou e a roda cortou o rabo do macaco.
– Tome lá, seu macaco dos quintos, mas pare com esse berreiro, que está me deixando
zonzo.
O macaco lá se foi, muito contente da vida, com a sua faca de ponta na mão.
– Perdi meu rabo, ganhei uma faca! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
Seguiu caminho.
Logo adiante deu com um tio velho que estava fazendo balaios e cortava o cipó com os
dentes.
– Olá amigo! – berrou o macaco – estou com dó de você, palavra! Tome esta faca de
ponta.
O negro pegou a faca mas quando foi cortar o primeiro cipó a faca se partiu pelo meio.
O macaco botou a boca no mundo – eu quero, eu quero minha faca ou então um balaio!
O negro, tonto com aquela gritaria, acabou dando um balaio velho para aquela peste de
macaco que, muito contente da vida, lá se foi cantarolando:
– Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio! Tinglin, tinglin, vou
agora para Angola!
Seguiu caminho.
Mais adiante encontrou uma mulher tirando pães do forno, que recolhia na saia.
– Ora, minha sinhá – disse o macaco, onde já se viu recolher pão no colo? Ponha-os neste
balaio.
A mulher aceitou o balaio, mas quando começou a botar os pães dentro, o balaio furou.
O macaco pôs a boca no mundo.
Tanto gritou que a mulher, atordoada, deu-lhe um pão. E o macaco saiu a pular,
cantarolando:
– Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio; perdi meu balaio,
ganhei um pão. Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
LADRÃO DE GALINHAS
BÉATRICE RODRIGUES
A MARGARIDA FRIORENTA
A história desse livro é sobre um bichinho (uma minhoca ) que vivia dentro de uma
maçã, ele adorava contar anedotas para todos os animais ,dando mais alegria à
floresta. O bichinho adorava inventar histórias, as mais incrívies do mundo. O que
gosto nessa história é que mesmo morando numa maçã, o bichinho era muito feliz,
porque também fazia quem estava a seu redor feliz também.
Macaco Danado (Julia Donaldson)
- MÃE!
O Galinho Gripado!!!
O Nabo Gigante
Autor: Alexis Tolstoi
Há muito tempo atrás um velho e uma velha viviam numa casa velha e torta. Eles tinham
seis canários, cinco gansos, quatro galinhas, dois porcos e uma grande vaca castanha.
Numa bela manhã, a velhinha decidiu que estava na altura de semear legumes. Então o
velhinho e a velhinha foram para o jardim e semearam ervilhas, cenouras, batatas, feijões e
nabos.
Nessa noite choveu no jardim da casa do velhinho e da velhinha. A chuva ia ajudar as
sementes a crescer e a produzir óptimos vegetais suculentos.
A Primavera passou e o sol fez com que os legumes ficassem maduros. Eles colheram tudo.
No fim da leira, só sobrava um nabo que era muito grande, de facto era gigante!
Numa manhã de Setembro, o velhinho decidiu que estava na altura de colher aquele nabo.
O velhinho, a velhinha e a grande vaca castanha puxaram mas o nabo continuava sem se
mexer.
O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha e os dois porcos barrigudos puxaram mas o
nabo continuava a não se mexer.
O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos e os três gatos
pretos puxaram mas o nabo não se mexia.
O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos e as quatro galinhas sarapintadas puxaram com mais força, mas o nabo não se mexeu.
O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos, as quatro galinhas sarapintadas e os cinco gansos brancos puxaram, mas o nabo
continuava a não se mexer.
O velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, os três gatos
pretos, as quatro galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos e os seis canários amarelos
puxaram, mas o nabo continuava sem se mexer.
Até que a velhinha teve uma ideia e foi pôr queijo na ratoeira. Não tardou que o ratinho
esfomeado deitasse a cabeça de fora do seu buraco e também foi ajudar a puxar.
Então, o velhinho, a velhinha, a grande vaca castanha, os dois porcos barrigudos, as quatro
galinhas sarapintadas, os cinco gansos brancos, os seis canários amarelos e o ratinho
esfomeado puxaram com mais força e o nabo gigante saiu a voar! Os animais caíram todos uns
por cima dos outros, o velhinho e a velhinha caíram no chão, e todos riam.
Naquela noite o velhinho e a velhinha fizeram uma enorme panela de sopa de nabo. Todos
comeram até fartar!
RELARÓRIO