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Nervos Anestesiados
1. Alveolar inferior
2. Mentual
3. Incisivo
4. Lingual
5. Milo-hióideo
6. Auriculotemporal
Áreas Anestesiadas
Indicações
2. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles bucais, do terceiro molar até a
linha média
3. Casos em que é necessária a anestesia dos tecidos moles linguais
Contraindicações
2. Pacientes que possam morder o lábio ou a língua, como crianças pequenas e adultos
portadores de deficiência física ou mental
3. Pacientes que não consigam abrir bem a boca (p. ex., trismo)
Aspiração Positiva- 2%
Técnica
2. Área de inserção: membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula, numa linha da
incisura intertrágica até o canto da boca, imediatamente distal ao segundo molar maxilar
3. Área-alvo: aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide
lateral (Fig. 14-16)
4. Marcos
a. Extraorais
(1) Borda inferior do trago (incisura intertrágica). O marco correto é o centro do meato
auditivo externo, que está oculto pelo trago; por esta razão, sua borda inferior é adotada como
auxílio visual (Fig. 14-17).
b. Intraorais
(1) Altura da injeção estabelecida pela colocação da ponta da agulha logo abaixo da cúspide
mesiolingual (mesiopalatina) do segundo molar maxilar (Fig. 14-18, A)
(2) Penetração dos tecidos moles num ponto imediatamente distal ao segundo molar maxilar
como a altura estabelecida na etapa precedente (Fig. 14-18, B)
6. Procedimento
(1) Para um BNMGG direito, um administrador destro deve se sentar na posição de 8 horas de
frente para o paciente.
(2) Para um BNMGG esquerdo, um administrador destro deve se sentar na posição de 10 horas
voltado para a mesma direção que o paciente.
(3) Essas são as mesmas posições usadas para um BNAI direito e um BNAI esquerdo (Fig. 14-4).
(1) É recomendado o decúbito dorsal, embora a posição de semidecúbito também possa ser
usada.
(2) Pedir ao paciente para estender o pescoço e abrir bem a boca por toda a duração da
técnica. O côndilo assume então uma posição mais frontal e fica mais próximo do tronco
nervoso mandibular.
d. Colocar seu dedo indicador ou seu polegar na incisura coronoide; a determinação dessa
incisura não é essencial para o sucesso do bloqueio de Gow-Gates, mas, na experiência do
autor, a palpação desse marco intraoral familiar proporciona uma sensação de segurança,
possibilita a retração dos tecidos moles e auxilia na determinação do local de penetração da
agulha.
(2) O local de penetração da agulha é imediatamente distal ao segundo molar maxilar, na parte
alta da ponta de sua cúspide mesiolingual.
f. Preparar os tecidos no local para a penetração. (1) Secar o tecido com gaze estéril. (2) Aplicar
um antisséptico tópico (opcional). (3) Aplicar o anestésico tópico por um período mínimo de 1
minuto.
g. Dirigir a seringa (segura em sua mão direita) para o local de injeção a partir do canto da boca
do lado oposto (como no BNAI).
i. Alinhar a agulha com o plano que se estende do canto da boca do lado oposto à incisura
intertrágica do lado da injeção. Ela deve estar paralela ao ângulo entre o ouvido e a face (Fig.
14-20).
(2) A altura de inserção acima do plano oclusal mandibular é consideravelmente maior (10 a 25
mm, dependendo do tamanho do paciente) que aquela do BNAI.
(3) Na presença de um terceiro molar maxilar numa oclusão normal, o local de penetração da
agulha é imediatamente distal a esse dente.
(2) A profundidade média de penetração do tecido mole até o osso é de 25 mm, embora seja
observada alguma variação. Para um dado paciente, a profundidade de penetração dos tecidos
moles com o uso do BNMGG se aproxima daquela com o BNAI.
(3) Caso não haja contato com o osso, retirar um pouco a agulha e redirecioná-la. (A
experiência com a técnica de Gow-Gates demonstrou que a deflexão medial da agulha é a
causa mais comum de não contato com o osso.) Mover o corpo da seringa um pouco mais
distalmente, angulando assim anteriormente a ponta da agulha, e fazer a agulha avançar
novamente até fazer contato com o osso.
(a) Uma segunda causa de não contato com o osso é o fechamento parcial da boca do paciente
(ver etapa 6, b [2]). Depois que o paciente fecha a boca, ainda que ligeiramente, ocorrem duas
situações negativas:
(2) o côndilo se move numa direção distal. Ambas dificultam a localização do colo condilar com
a agulha. (4) Se não houver o contato com o osso, não depositar nenhum anestésico local.
m. Aspirar em 2 planos.
q. Solicitar que o paciente mantenha a boca aberta por 1 a 2 minutos após a injeção para
permitir a difusão da solução anestésica. (1) O uso de um bloqueador de mordida de borracha
pode ajudar o paciente a manter a boca aberta.