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charge durante

a ditadura Charges no Brasil (ditadura


militar)

militar
Brunna, Pedro e Valentina
O que é uma charge?
Charge é um gênero textual que tem
o objetivo principal de fazer uma
crítica por meio do humor. Ela
aborda vários temas, tais como:
politica, futebol, economia, ciência,
relacionamentos, artes, consumo,
etc.
Origens da charge no Brasil
Em 1837, foi publicada a primeira charge de Manuel de Araújo,
chamada "A campanha e o cujo" (crítica ao envolvimento de
funcionários do governo em relação ao sistema de corrupção e
propina). Foram criadas leis durante a Ditadura Militar brasileira
(como a LSN) para promover censura em qualquer arte, e
principalmente, a charge.
Objetivos da charge
EU NUNCA TORTUREI
NINGUÉM NA
DITADURA MILITAR
Usar do humor para criticar
uma pessoa ou situação
ocorrida, estando normalmente
envolvida com um contexto
político, histórico, social e
cultural.
Principais chargistas da Ditadura
Ziraldo Alves (1932)
Dirigiu o periódico O pasquim, tabloide de
oposição ao regime militar (uma das prováveis
razões de sua prisão, que ocorreu um dia após a
proclamação do AI-5).
Ele era ligado a esquerda. Foi membro do Partida
Comunista Brasileiro (PBC).
Jaguar, pseudônimo de Sérgio de Magalhães Gomes
Jaguaribe (1932)

Na década de 1960, passou a ser um dos principais


chargistas da revista Senhor. Em 1969 fundou o
jornal O pasquim com Tarso de Castro e Sérgio
Cabral.
Durante a ditadura militar, ficou preso por 3 meses.
Jaguar e outros 20 jornalistas foram perseguidos
durante os anos de chumbo.
Principais charges

A charge explica de forma indireta, e com um tom de crítica,


o que é a censura que ocorreu no período do regime militar.
A charge refere-se ao período da propaganda do governo
militar. A frase " ame-o ou deixe-o" foi muito usada. A partir
dela pode-se concluir que os militares queriam que todos que
não apoiavam o regime deixassem o país.
A obra, intitulada “Crime
continuado”, foi produzida pelo
cartunista Renato Aroeira e vincula o
presidente Jair Bolsonaro ao nazismo.
No dia seguinte à publicação, André
Mendonça, então ministro da Justiça
e Segurança Pública, pediu uma
investigação sobre Aroeira com base
na Lei de Segurança Nacional.
Centenas de chargistas se reuniram
para apoiar Renato Aroeira em um
movimento que ficou conhecido como
“Charge continuada”
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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