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-> Busca debater sobre as possibilidades e desafios da adoção patrimionial pautada pela
perspectiva da decolonialidade.
-> Maria Cecília Lopes fala que isso foi assim (eurocentrada) porque está muito atrelada à
formação dos estados-nação : capacidade de simbolizarem a herança cultural das nações.
-> Prédios antigos que eram ressemantizados e retraduzidos em termos cristãos. E foi essa
ideia de nação que veio a garantir o estatuto ideológico à constituição dos patrimônios
históricos e artísticos e coube ao estado nacional assegurar a preservação.
-> Rodrigo Melo Franco que presidiu o SPHAN de 1936 até 1967 (Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional): considerava fundamental reafirmar a herança europeia
brasileira e negar uma possivel herança indigena.
-> mudanças entre o final dos anos 1970 e inicio dos anos 1980, quando Aloísio Magalhães
esteve a frente do Centro Nacional de Referências Culturais - CNRC e posteriormente
Fundação Nacional Pró-Memória. O CNRC tinha foco nas manifestações culturais vivas e
inseridas nas práticas sociais contemporâneas. O bem cultural móvel, as atividades do
povo, as atividades artesanais.
-> Projeto Interação que não se atinha aos bens culturais tutelados pelo Estado (no meio da
ditadura).
->Quase paralelo a isso a equipe do museu imperial sistematiza o guia básico da educação
patrimonial, que inspirado em trabalho pedagógico ingles, essa metodologia pauta-se numa
acepção instrutivista de educação, seguindo uma veia colonizadora em relação ao
patrimonio cultural.
-> educação patrimonial dentro do iphan só começa a tomar corpo após a criação da
Gerência de Educação Patrimonial e Projetos em 2004 (hj coordenação de Educação
Patrimonial - Ceduc).
-> vários eventos sobre o tema, como o I Encontro Nacional de Educação Patrimonial
-> dai ele coloca que diante dessa trajetoria de nao lugar da educação patrimonial nas
politicas de preservação do patrimônio cultural, ele questiona em que medida é possivel a
adoção e a assunção, como projeto politico-ideologico, de praticas decoloniais no trabalho
com a preservação do patrimonio cultural?
-> Pensamento abissal: a realidade é dividida em dois universos distintos, o universo desta
linha e o universo do outro lado da linha. O que está do outro lado da linha é excluido e
radicalmente concebido como inexistente. o pensamento abissla consiste na
impossibilidade da copresença dos dois lados. ]
-> ciencia moderna tem o monopolio da distinção abissal em detrimentos de conhecimentos
alternativos, como filosofia e teologia. outros conhecimentos como os populares, leigos,
plebeus, camponeses ou indigenas estão invisiveis ai no meio.
-> o que esta do outro lado da linha esta para alem do verdadeiro ou do falso, do ilegal ou
do legal.
-> ela nos permite lidar com o que conhecemos e com o que nao conhecemos, e
reconhecer qu aquilo que ignoramos é ignorancia nossa e nao geral.
-> Nelson Maldonado torres: esquecimento da colonialidade -> diversidade radical, rompe
com a legitimação da busca de raizes europeias e norte am. nas ciências sociais e a
respectiva formulação de um ponto de vista pretensamente universal, expondo e
defendendo o potencial epistemico das epistemologias nao europeias.
-> enrique dussel e a como a europa o centro da historia apenas por causa da rev.
industrial;
-> hegel desconsidera a invenção da polvora na china e diz que o homem descobriu a
america, mesmo havendo humanos la
-> catherine walsh explica que a interculturalidade esparrama horizontes e abre caminhos
ao enfrentamento ao colonialismo bastante presente, criando posturas e estruturas novas
distintas.
-> raça como um padrao de poder por meio das praticas e estruturas da colonialidade, que
se relaciona com o capitalismo mundial.
-> é possivel pensar numa educação patrimonial decolonial como um projeto politico social?
-> novas lutas no campo da museologia; defendia-se uma pratica cuja principal
preocupação são os sujeitos e os problemas sociais por que passam as comunidades.
-> atuação no campo do patrimonio imaterial pelo iphan tem sido importante para a
valorização de referencias historicamente subalternizadas ou silenciadas (saberes, fazeres,
epistemologias, a exemplo as referencias culturais africanas e indigenas)
-> patrimonio como produto das relações sociais e dos significados que os individuos lhe
atribuem
-> ao mesmo tempo que isso é empreendido tem outras ações conservadoras e retrogradas
sendo empreendidas, mostrando as contradiçõeos do IPHAN.
-> defesa da educação patrimonial que parta da diferença e da interculturalidade; não pode
mais ser admitido praticas de patrimonialização que reproduzam a colonialidade do poder e
que as praticas educativas reencarnem e sejam reprodutoras da colonialidade do saber
ser.