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Projeto Anual da Centro de Estudos Antenor Reis - 2021

ESCREVER É DIVERTIDO, LER É UM SER PENSANTE!

Caxias do Sul, março/abril de 2014.

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ESCREVER É DIVERTIDO, LER É UM SER PENSANTE!

1. TEMA TRANSVERSAL: Leitura e escrita

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
3. Escola: Centro de Estudos Antenor Reis
4. Diretora:
5. Coordenação Pedagógica:
6. Orientação Educacional:
7. Pastoral Educação Escolar
8. Tesouraria:
9. Secretária:
10. Bibliotecária:
11. Comissão responsável pela elaboração do mesmo:
 População Envolvida (Alunos, pais, professores e funcionários)
Educação Infantil – (todos os níveis I, II, III);
Ensino Fundamental (1º Ano à 9º Ano)
Professores e funcionários
Pais e responsáveis pelos alunos
12. DURAÇÃO DO PROJETO:
Ano Letivo de 2021

13. INTRODUÇÃO:
O projeto anual da Centro de Estudos Antenor Reis para o ano letivo de 2021 tem como tema a leitura e a
escrita. Foi intitulado “ Escrever é divertido, ler e um ser pensante! ” e tem a intenção de contribuir para a formação de
alunos leitores e escritores, críticos e participativos, capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos
conscientes de sua atuação na sociedade.
Nossa Escola sempre se preocupou em desenvolver uma educação comprometida com o ensino de qualidade
para todos. Acreditamos que a realização desse projeto vem favorecer expressivamente o processo de ensino e de
aprendizagem, colaborando para o estímulo da leitura e escrita no espaço escolar e, consequentemente, melhorar o
desempenho dos alunos em outras áreas do conhecimento.
Envolver os alunos cada vez mais no mundo da leitura e de uma forma prazerosa requer muita organização,
planejamento e compromisso por parte daqueles que desejam construir uma sociedade mais justa e humana. Portanto,
isso exigirá engajamento profundo de todos: professores, alunos, pais e comunidade de modo geral, parceiros nesse
projeto por uma educação de qualidade para todos, conforme o que dispõe a lei em vigor (LDB nº 9394/96 art. 32 que visa
“O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meio básico o pleno desenvolvimento da leitura, da escrita e
do cálculo”).

14. JUSTIFICATIVA:
“É preciso que a educação seja mais significativa, mais prazerosa
e o que se aborda faça algum sentido para o educando, seja do seu
interesse,
satisfaça suas necessidades bio-psico-sociais e que o prepare para o mundo de hoje.”
(Maria Augusta Sanches Rossini)

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A leitura é algo imprescindível para todos. No entanto, muitos ainda não levam a sério, pois não conseguem
entender, compreender e interpretar o que lêem, percebendo isso como um desafio.
“Aprender a ler é antes de tudo aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação
mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. Ademais, a aprendizagem da
leitura é um ato de educação e educação é um ato profundamente político .” (Antônio Joaquim Severino)
Segundo a afirmação do autor, fica claro que não é possível pensar a educação desvinculada da leitura e da
escrita, pois são ferramentas indispensáveis, pois compreendemos que através delas os educandos terão várias
possibilidades de adquirir conhecimento, informação, lazer, cultura e integração social, possibilitando transformações tanto
individuais como coletivas. Além disso, a leitura e a escrita são valores relevantes para o homem tornar-se cidadão
consciente do poder que tem. Sem esses valores indispensáveis nos tornamos pessoas incapazes de exercer plenamente
nossa cidadania.
O projeto “Ler é divertido, escrever é apaixonante!” vem com a intenção de oportunizar aos nossos educandos
condições autênticas de interação ao mundo letrado, para que venham a descobrir que a leitura traz prazer e emoção
àquele que lê, enquanto que a escrita é mais que pegar na caneta e desenhar traços, é colocar muito de quem somos e
pensamos em forma de grafia. No entanto, não basta apenas ter a consciência de que a leitura e a escrita são
indispensáveis à formação da pessoa, mas é necessário criar condições para que o ato de ler e escrever venha se tornar
uma realidade concreta na vida desse indivíduo.
Então, para que isso se efetive de fato, é importante que a escola seja uma instituição comprometida por despertar no
aluno o interesse e o prazer pela leitura e pela escrita. Que ela seja um exemplo de leitor e escritor, isto é, que todos os
sujeitos envolvidos no espaço escolar tenham isso como prática no seu cotidiano, para que possam estimular aqueles que
ainda não têm tal hábito.
É somente pelos percursos que cada pessoa percorre que serão configuradas as suas experiências. Larrosa
propõe uma reflexão para pensarmos a educação para além do ponto de vista da ciência e da técnica. O autor propõe
explorá-la como experiência. “A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, ou o que nos toca. A cada dia se
passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos acontece” (2002, p. 21).
Quando praticamos atividades, desenvolvemos nossas habilidades, nos comunicamos, enfim, nos envolvemos
permitindo-nos sermos seres inacabados em constante desenvolvimento, a experiência ao mesmo tempo em que “[...] nos
toca, ou que nos acontece, e ao nos passar nos forma e nos transforma. Somente o sujeito da experiência está, portanto,
aberto à sua própria transformação” (LARROSA, 2002, p. 26). A experiência é algo vivido individualmente, feito pelas
trocas e não recebido de forma veloz pela informação. Segundo o autor,
O acontecimento nos é dado na forma de choque, do estímulo, da sensação pura, na forma
da vivência instantânea, pontual e fragmentada. A velocidade com que nos são dados os
acontecimentos e a obsessão pela novidade, pelo novo, que caracteriza o mundo moderno,
impedem a conexão significativa entre acontecimentos (LARROSA, 2002, p. 23).

Nesse sentido, Por meio do conhecimento, a escola deve ser um espaço que promova realizações, deve ser
uma esfera de vivências, deve apresentar realidades a serem compreendidas e transformadas por intermédio de reflexões.
A educação é o encontro do sujeito com o mundo e com as leituras dele, efetivadas por meio da linguagem. Para Freire
(1987, p. 44):
A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se
de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o
mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado,
por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo
pronunciar.

Os atos educativos manifestados e recebidos do mundo são operados pela linguagem, que é imersa em
inúmeros códigos e signos (banners, propagandas, gestos, cadernos, mapas, livros, signos digitais e tecnológicos). Nesse
sentido, “[...] o homem forma o mundo, cria a humanidade. E, neste ato formativo de construção do mundo que se
manifesta como linguagem, revela-se a dimensão comunicacional inerente às ações pelas quais o homem estabelece sua
relação com aquilo que ele próprio constrói” (BOMBASSARO, 1992, p. 13). Tal construção é imbuída de historicidade. São
as ações que o homem realiza no tempo a fim de criar enunciados produzidos para a sua sobrevivência enquanto
conhecimento e para a sua comunicação. Tanto a língua falada ou escrita como fatores de comunicação se fazem
presentes em todos os povos no decorrer da história.

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Portanto, estimular alguém a ler e escrever exige esforço, parcerias e compromisso sério por parte de todos os
envolvidos no processo educacional.

OBJETIVO GERAL: Desenvolver habilidades e competências relacionadas à leitura, interpretação e produção de texto,
estimulando no educando o gosto pela leitura e escrita, ampliando o conhecimento linguístico e cultural dos mesmos,
contribuindo na formação de princípios e valores para a construção da cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Desenvolver atividades interdisciplinares, envolvendo as diversas áreas do conhecimento, levando à percepção de
que o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita é uma atribuição de todos.Despertar o interesse e o
gosto pela leitura e escrita.
 Possibilitar um maior contato entre criança e a leitura de mundo e literária.
 Identificar e relacionar os diversos gêneros literários e não literários.
 Divulgar e criar campanhas para estimular a leitura e a escrita.
 Desenvolver junto com as turmas projetos ligados aos temas transversais, visando à discussão dos mesmos e a
culminância no evento da escola: Feira de Ciências (Ensino Fundamental II), Apreciação da ação pedagógica
(Ensino Fundamental I) e Apresentação festiva (Educação Infantil).
 Relacionar os textos lidos com a vida diária.
 Promover momentos de socialização, para que o educando expresse seus sentimentos, vivências, ideias e
necessidades individuais.
 Proporcionar aos educandos leituras literárias e oficinas de produção textual para o desenvolvimento da oralidade
e da escrita.
 Desenvolver o senso crítico a partir dos livros lidos e relidos.

15. EIXOS TEMÁTICOS A SEREM TRABALHADOS POR SEGMENTO AO LONGO DO ANO:

Educação infantil:
As crianças estão cada vez mais cedo inseridas no mundo letrado. O contato com os textos simbólicos, letreiros,
anúncios, rótulos, placas de sinais, revistas e os livros que já estão nas prateleiras dos quartos infantis é um grande passo
para formação de novos leitores e escritores.
Mas para que o gosto pela leitura seja despertado numa criança, é preciso muito mais do que contato com
materiais, é preciso incentivo. Incentivo que inicia na Educação Infantil, etapa em que a criança vive o mundo da fantasia e
o professor têm diversas técnicas lúdicas para explorar e aguçar a imaginação do ouvinte e o gosto pela leitura.
Com o uso do faz de conta, da contação de história, das indagações mediadas pelo professor referente aos
assuntos abordados em um conto é que se pode estimular a criatividade e o pensamento critico no educando e a
curiosidade em querer saber o que a história quer transmitir, podendo assim formar novos leitores com pensamento crítico.
Com relação à escrita, é preciso aproveitar os assuntos que a criança traz sobre o que lhe chamou atenção em
uma determinada história, podendo ir além do diálogo, valorizando através de registros como desenhos e a construção de
textos coletivos com a participação dos colegas e auxílio da professora.
A leitura está sempre presente na Educação Infantil. Quando se fala em leitura é preciso ir além das possibilidades
que a escrita nos oferece, é preciso pensar nas infinitas formas de conhecimento, a leitura de mundo, no conhecimento do
corpo, expressões artísticas e em imagens observadas, na entonação de voz que o contador faz para cada personagem.
E partindo do que é observado, é possível estimular o educando a liberar a imaginação e o pensamento crítico
para realizar produções escritas, expor através da fala o seu pensamento e sentimentos.
É com ajuda do meio que a criança adquire o gosto pela leitura, com ajuda dos professores, colegas e familiares,
pessoas que proporcionam o incentivo. E por fim, é ler escritos reais, que vão desde um nome de rua em uma placa, até
um livro, passando por um cartaz, uma embalagem e símbolos etc, em determinadas situações da vida.
É lendo de verdade que se auxilia na formação de leitores e não aprendendo primeiro a ler. A leitura precisa
encantar a imaginação das crianças para aguçar a curiosidade pela leitura e a escrita.

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Ensino Fundamental I:
Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de ler. Aspectos como
computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura no núcleo familiar e a falta de incentivo tem ocasionado pouco
interesse pela leitura e, por consequência, dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário, reduzido
e informal, dificuldade de compreensão, erros ortográficos, poucas produções significativas dos alunos, conhecimento
restrito. Para Solé (1998), as crianças constroem conhecimentos relevantes a respeito da leitura e da escrita e, se tiverem
oportunidade, se alguém for capaz de se situar no nível desses conhecimentos para apresentar-lhes desafios ajustados,
poderão ir construindo outros novos
Faz-se necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura como ato de prazer. Estamos em uma época
em que a leitura necessária nos bancos escolares encontra um dilema, pois de um lado há um aumento das fontes de
pesquisa e uma preferência pelo construtivismo, mas de outro lado, vemos a grande dificuldade de nossos alunos em
compreender questões interpretativas ou de conhecimento de mundo, pela falta do hábito de se atualizar através de
jornais, revistas e livros. Para Góis (2012) em pesquisas recentes, afirma que é papel da escola transmitir ao aluno o
conhecimento a respeito da importância da leitura e é função do professor ser o mediador nesse processo de
conhecimento e aprendizado. Para ele, também é importante destacar que o ato de ler precisa levar o aluno à
compreensão do texto lido para que, a partir desse ponto, ele seja capaz de construir significados e produzir outros textos.
Através da leitura, o ser humano consegue se transportar para o desconhecido, explorá-lo, decifrar sentimentos e
emoções que o cercam e acrescentar vida ao sabor da existência. Pode então, vivenciar experiências que propiciem e
solidifiquem os conhecimentos significativos de seu processo de aprendizagem.
Neste sentido, pensamos ser dever de nossa Instituição de ensino juntamente com os professores e equipe
pedagógica, propiciar aos nossos educandos, momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro
e a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O aluno deve perceber que a leitura é um instrumento chave
para alcançar as competências necessárias a uma vida de qualidade, produtiva e com realização. Segundo Rocha (2012)
especialistas acreditam que, para alguém se interessar por livros na vida adulta, é fundamental que a palavra escrita esteja
ao seu alcance desde cedo.
Sabemos que, do hábito de leitura, dependem outros elos no processo de educação. Sem ler, o aluno não sabe
pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se; pois este deve ter domínio sob
a língua oral e escrita, tendo em vista sua autonomia e participação na vida moderna.
Portanto estimulando a leitura, faremos com que nossos alunos, compreendam melhor o que estão aprendendo na
escola, e o que acontece no mundo em geral, entregando a eles um horizonte totalmente novo. (NEVES, 1998)

Ensino Fundamental II:

.O Ensino Fundamental II utiliza um arsenal de conceitos, expressos por palavras, que permitem a comunicação,
a compreensão e a utilização de diversos acontecimentos, fatos realizados em diferentes circunstâncias que se
manifestam nas relações entre as pessoas e para classificar objetos ou fenômenos da realidade.
Esses conceitos permitem desempenhar uma leitura de mundo, são constituídos de espaço geográfico, histórico
e cultural e dessa multiplicidade em suas composições, acontecimentos, movimentos e formas estruturadas pelos
diferentes grupos sociais que o determinam. Dessa forma, as inúmeras leituras dele podem ser feitas e pode-se participar
de sua escrita, ou seja, de sua história e produção, por meio da qual poderemos compreender o mundo em que habitamos
e definimos nossa existência. Ao falar do ensino e das múltiplas abordagens e materiais que podem subsidiar as
atividades educacionais a serem estudadas e enfocadas por meio das realidades presentes em sala de aula, devemos
levar em conta esses contextos e estruturar as devidas conexões.
Por meio da estrutura e da formação do contexto de palavras, manifestadas (leitura do espaço) pelos educandos
pela sua oralidade, saberemos quais linguagens ele utiliza. A transferência no papel com o auxílio dos signos “(...) permite
que se faça o aprender da leitura da palavra, aprendendo a ler o mundo” (CALLAI, 2005, p. 234).
Ao mesmo tempo em que o aluno realiza a leitura do espaço e reconhece no seu cotidiano mais próximo, ou
seja, no seu lugar, elementos culturais, naturais e sociais que permanecem se transformando, essa leitura evidencia
também como as crianças estão atreladas ao espaço em que (sobre) vivem, logo, devem ser levadas a decifrá-lo e
praticarem as suas descobertas individuais e coletivas. Por isso, propiciar momentos que levem os alunos a refletir,
pensar, questionar, criar, produzir ideias, em vez de serem somente receptores, permite que “as habilidades devem ser
desenvolvidas ao longo das atividades, algumas são gerais e outras expressam uma especificidade para ‘ler o espaço’”
(CALLAI, 2002, p. 12). Todas, entretanto, necessitam dos movimentos de ler e escrever.
Assim, cabe ao grupo do Ensino Fundamental II realizar a confluência multidisciplinar entre as áreas do
conhecimento envolvendo a leitura e a escrita em suas ações pedagógicas. È necessário que cabe professor tenha um

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significativo conhecimento das especificidades do ler e do escrever nas suas áreas de atuação, para que, se faça perene o
diálogo necessário para o avanço do projeto com fecundidade metodológica. Deste modo, quando o ler e o escrever
passam a fazer parte do cotidiano escolar, por meio das reflexões dos agentes envolvidos se perpassa a mera reprodução
de ideias para a produção de críticas e ideias. (Conforme, NEVES, Iara C. B. et alli.(Orgs.), 1998)
Essas manifestações envolvem aspectos físicos ou sociais determinados por ocupações, interferências e
modificações no espaço natural, entre outras iniciativas. Através de sua simbologia, ela contribuiu para facilitar a
compreensão de dados específicos

16. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:


As propostas metodológicas do projeto serão realizadas durante todo o ano letivo e envolverão as seguintes
atividades:
 Levantamento dos recursos disponíveis;
 Planejamento das ações (dinâmica de sala de aula);
 Rodas de conversas e contação de histórias;
 Construção coletiva do Contrato Social (normas de convivência);
 Exposição oral e escrita das leituras lidas e ouvidas articuladas à vivência diária;
 Exploração dos acervos literários para o empréstimo de livros - Biblioteca;
 Parada do leitor;
 Gincana da leitura;
 Reescrita de textos lidos e ouvidos;
 Produção de texto através da escrita e do desenho;
 Autor na escola;
 Dia de autógrafo das produções dos alunos;
 Oficinas de leitura e escrita;
 Debate sobre leitura;
 Oficina de redação;
 Biblioteca itinerante;
 Sarau de leitura;
 Varal literário;
 Teatro de fantoches abordando temas transversais;
 Dramatização de histórias;
 Criação de filmes e documentários;
 Elaboração de blog;
 Visitação à editoras, livrarias, bibliotecas;
 Doação de livros a crianças carentes;
 Feira de Ciências (Ensino Fundamental II);
 Apreciação da ação pedagógica (Ensino Fundamental I);
 Apresentação festiva (Educação Infantil).
 Reconto de histórias utilizando a modalidade oral;
 Resumo de histórias utilizando a modalidade escrita;
 Leitura textos em voz alta, observando a importância da entonação e pontuação para a compreensão do mesmo.
 Leitura um livro infantil em voz alta, dramatizando o mais possível as vozes das personagens, a fim de que o aluno
perceba que há variações nas vozes quando se faz uma pergunta, quando se exclama, quando há ódio, amor,
inveja, etc.
 Leitura trechos de poesia ou outro estilo literário, alternando com o professor ou outro colega.
 Observação das situações descritas nos textos para compará-las com o cotidiano, proporcionando ao aluno uma
reflexão em relação à própria vida.
 Criação textos escritos em dupla ou individualmente e apresentá-los aos demais colegas sob forma de seminário.
 Contato entre professor da sala, professor especializado e coordenação pedagógica para a troca de informação e
experiência.

17. META:

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O projeto tem como meta alcançar pelo menos 90% dos alunos, despertando-os a desenvolver o gosto e o prazer
pela leitura e escrita.

18. AVALIAÇÃO:
Ocorrerá ao longo de todo o ano letivo. Será processual e continuada. A cada etapa do projeto haverá a
observação do envolvimento e interesse dos alunos e professores nas atividades propostas durante o processo ensino-
aprendizagem.

19. REFERÊNCIAS:

BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia: como se constrói o conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1992.
CALLAI, Helena (Org.). O ensino em estudos sociais. 2ª ed. Ijuí: Unijuí, 2002.
CALLAI, Helena. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. In: Cad. Cedes,
Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago. 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
KLEIMAN, Ângela B. & MORAIS, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas,
SP: Mercado das Letras,1999.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. In: Revista Brasileira de Educação. Nº 19.
Jan/fev/mar/abr, 2002.
LIBANEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: Políticas estrutura e
Organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
NEVES, Iara C. B. et alli.(Orgs.) Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed da Universidade/UFRGS,
1998
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Referencial Curricular da Educação Infantil
ROSSINI, Maria Augusta Sanches; Aprender tem que ser gostoso...Editora Vozes, 2ª Edição.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da Educação: Construindo a Cidadania. Ed. FTD, 1994.
SOARES, Magda. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. São Paulo, Ática, 1986.
GUEDES, Paulo C.; SOUZA, J. Ler e escrever-compromisso de todas as áreas. NEVES, ICB; SOUZA, JV; SCHÄFFER,
NO; GUEDES, P, p. 135-53, 1998.
GÓIS, Luciana Ribeiro dos Santos. O ensino da leitura nas escolas de ensino fundamental II. 2012.
ROCHA, Érica Consuelo F.; MELO, Melka Betini O.; LOPES, Daniela. A Importância da Leitura no processo de
Desenvolvimento da Aprendizagem da Criança no Ensino Do Fundamental I.
SOLÉ, Isabel.Estratégias de leitura. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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