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RESUMO
O presente trabalho buscou refletir sobre a leitura na escola, nos levou a pensar
na ideia de que ler é oralizar qualquer tipo de texto escrito, por esse motivo muitos
alunos leem todos os tipos e gêneros textuais da mesma forma sem saber que existem
diferentes maneiras de ler. A diversidade de leituras acarreta a relação do leitor com o
texto. Por isso há a necessidade de uma prática de leitura na escola que seja constante, a
qual pressupõe um trabalho com textos e modalidades que caracterizam as práticas de
leitura de fato; objetivos diversos que exigem diferentes textos e com uma modalidade
de leitura que cada qual exige. Da pesquisa concluiu-se que para a ampliação da
competência discursiva do aluno se fazem necessárias práticas constantes de escrita de
textos orais, leitura de textos escritos e produção de textos que permitem analisar e
refletir sobre os múltiplos aspectos envolvidos. Ainda a expansão e a construção de
instrumentos que possibilitem essa ampliação.
A sala de aula deve ser espaço onde o aluno consiga opinar, defender seus
pontos de vista, aprendendo a respeitar as opiniões diferentes, sendo que, dessa forma,
ele ganhará domínio da linguagem.
É a partir desta perspectiva que o educador e a escola como um todo precisa ter
um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural no sentido
de garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o
exercício da cidadania, pois uma educação comprometida com o exercício da cidadania
precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva.
Segundo Revista Nova Escola, (2001, p. 22): “É preciso ensinar aos alunos a
beleza da língua e reafirmar a noção de que o livro é uma coisa boa, um amigo que está
do nosso lado, a quem podemos recorrer a qualquer hora”. Baseado nesta perspectiva e
na construção do conhecimento, o ato de ler deve ser construído e criado pela criança,
“aprender fazendo”, ou seja, dando espaço para que isso vá se estendendo até as casas
dos alunos.
... ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a
linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e
expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao
desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar,
escutar, ler e escrever. (BRASIL, 1998, p. 117).
Ter acesso à boa literatura é dispor de uma informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o
prazer pela leitura. A intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar
para ouvir história exige que professor, como leitor, preocupe-se em lê-la com interesse, criando um
ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que
elas olhem o texto, e as ilustrações enquanto a história é lida. (BRASIL, 1998, p.143).
Sob esta perspectiva que o trabalho com a leitura permite mudar a forma de
viver, pensar, agir, valores, costumes, ou seja, a partir da diversidade cultural,
interagindo com outras culturas, a troca de vivencias e experiências.
A leitura das imagens permite ao aluno obter informações sobre qualquer área do
conhecimento, pela leitura descobrem-se as ideias e o panorama social e cultural que
compõem o mundo em que estamos inseridos, e através da leitura o aluno constrói a
coerência textual, dialoga com o autor mediado pelo texto, bem como, pela discussão
com os outros alunos mediados pelo professor.
A construção dos sentidos se dá através de diferentes linguagens pela análise do
texto.
Sendo que, conforme Emmel:
Durante a leitura, a construção dos sentidos só acontecerá à medida que o conhecimento “novo”
apresentado pelo texto “dialogue” com o conhecimento “velho”, aquele conhecimento que cada um de
nós acumula no decorrer da vida. (EMMEL, 2003, p.36).
3 DENVOLVIMENTO
Foram observados na sala de aula as práticas que o professor utiliza para ler, a
relação que os alunos estabelecem com os livros, com a leitura e, como o professor
medeia esse processo de construção do conhecimento.
4 CONCLUSÃO
A prática docente deve estar embasada nos princípios da prática reflexiva serve
de auxilio para que os alunos tenham domínio dos conteúdos necessários para que sejam
capazes de se expressar com autonomia, desenvolver habilidades de análise e síntese,
bem como desenvolver, atitudes crítico-reflexivas, investigativa para o exercício da
cidadania.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. SP: Cortez & Associados, 1985. Leitura
literária na escola: reflexões e propostas na perspectiva do letramento
/Renata Junqueira de Souza, Berta Lúcia Tagliari Feba (organizador). – Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2011.
Práticas de leitura e escrita / Maria Angélica Freire de carvalho, Rosa Helena Mendonça
(orgs.). – Brasília: Ministério da Educação, 2006.
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.