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Este texto integra a série “Perguntas Mais Frequentes” (PMF), editada pelo
Com essa iniciativa, o Banco Central do Brasil vem prestar esclarecimentos sobre
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O Gerin agradece a colaboração do Departamento de Operações do Mercado Aberto do Banco Central do Brasil,
fundamental para a edição deste material.
Sumário
10. Quem pode participar das ofertas públicas do Tesouro Nacional? .......... 7
13. Como ocorrem as vendas diretas para pessoas físicas (Tesouro Direto) e
como evoluiu o estoque e o número de investidores cadastrados para essas
vendas? .............................................................................................................. 8
17. Como posso saber os preços dos títulos públicos federais? .................. 10
32. O que é a taxa DI? Qual a diferença entre as taxas Selic e DI?............. 18
39. Onde posso obter mais informações e dados atualizados sobre dívida
pública e mercado aberto? ............................................................................... 21
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Gestão da Dívida Mobiliária, Operações
de Mercado Aberto e Swap Cambial
1. De quem é a responsabilidade pela gestão da dívida pública federal
(DPF) no Brasil?
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4. Qual é a relação entre gestão da dívida pública federal e política
monetária?
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Tabela 1
Características dos Títulos Públicos Federais
Ativo emitido pelo
Objetivo Rentabilidade Registro
STN
Letra do Tesouro Cobertura de déficit
Prefixada Selic
Nacional (LTN) orçamentário
Letra Financeira do Cobertura de déficit
Pós-fixada (Taxa Selic) Selic
Tesouro (LFT) orçamentário
Pós-fixada (exceto NTN-F), com
Nota do Tesouro Cobertura de déficit
diversas séries com índice próprio Selic
Nacional (NTN) orçamentário
(IPCA, IGP-M, Dólar, TR, etc)
Certificado Realização de operações Pós-fixada (exceto CFT-F), com
Financeiro do financeiras definidas em diversas séries com índice próprio Cetip
Tesouro (CFT) lei (IGP-M, Dólar, TR, etc)
Garantia do principal na
Certificado do novação de dívidas de
Tesouro Nacional mutuários do crédito Pós-fixada (IGP-M) Cetip
(CTN ) agrícola junto às
instituições financeiras
Certificado da Quitação de dívidas junto
Dívida Pública ao Instituto Nacional do Pós-fixada (TR) Cetip
(CDP) Seguro Social – INSS
Título da Dívida Promoção da reforma
Pós-fixada (TR) Cetip
Agrária (TDA) agrária
Assunção e renegociação
Pós-fixada, com diversas séries
de dívidas da União ou por
Dívida Securitizada com índice próprio (IGP-DI, Dólar Cetip
ela assumidas por força
e TR)
de lei
Fontes: BCB e STN
A STN emite os títulos públicos por meio de: emissões diretas para finalidades
específicas definidas em leis (colocação não-competitiva); ofertas públicas (leilões)
com a participação direta de instituições financeiras (colocação competitiva); e vendas
a pessoas físicas (Tesouro Direto).
As emissões diretas são realizadas pela STN diretamente ao beneficiário, sem que
seja efetuada oferta pública (leilão). Esse tipo de emissão destina-se a atender
finalidades específicas definidas em lei, tais como: securitização de dívidas da União
ou de outras entidades cujas obrigações foram ou venham a ser assumidas pela
União; aumento de capital das empresas públicas; garantia de empréstimo; reforma
agrária; crédito rural; realização de operações financeiras estruturadas, dentre outras.
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8. O que são ofertas públicas de títulos? Como é feita a divulgação
dessas ofertas?
As ofertas públicas de títulos são leilões realizados pela STN para a venda ou a
(re)compra de títulos, cuja finalidade é a administração da dívida pública mobiliária
interna. Esses leilões, nos quais participam diretamente instituições financeiras, são
divulgados por intermédio de portaria da STN e realizados por meio de sistema
eletrônico do BCB (sistema Oferta Pública - Ofpub), quando envolvem ofertas de
títulos custodiados no Selic, ou da Cetip, quando envolvem ofertas de títulos
registrados naquela central.
O BCB também efetua suas Operações de Mercado Aberto (OMA) por meio de leilões,
via sistemas eletrônicos: Ofpub, quando os leilões são abertos a todas as instituições
financeiras participantes do Selic; e Oferta a Dealers (Ofdealers), quando esses leilões
são realizados exclusivamente com as instituições financeiras credenciadas (dealers)
a operar com o Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab) do BCB.
Nos leilões restritos aos dealers, a comunicação da realização do evento se dá por
meio de ‘aviso eletrônico’ da mesa de operações de mercado aberto do BCB
diretamente aos dealers. Nos leilões do BCB aberto à participação de todas as
instituições financeiras, a comunicação do evento se dá por meio da divulgação de
comunicado formal do BCB.
As portarias da STN tornam públicas as condições de cada leilão: data e hora limite
para a apresentação das propostas; data e hora da divulgação dos resultados;
características dos títulos; datas da emissão e da liquidação financeira; critério de
seleção das propostas; sistema eletrônico a ser utilizado etc. Os documentos de
divulgação podem ser consultados na página da STN na internet ou diretamente no
link https://www.tesouro.fazenda.gov.br/web/stn/resultados-dos-leiloes.
A STN divulga calendário anual no qual informa as datas de realização dos eventos e
tipos de títulos a serem ofertados em seus leilões. No final de cada trimestre, a STN
divulga as características (prazos) dos títulos a serem ofertados e o volume máximo a
ser emitido no período. Esses cronogramas oficiais, para 2015, são divulgados no
endereço eletrônico:
https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/231146/CALENDARIO_2015.pd
f/2b185fd4-03a5-4bd7-b726-0d0a8f9c8065.
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• Leilões de Troca: consistem primordialmente na permuta de títulos de prazos mais
curtos por outros de prazos mais longos, com o objetivo de alongar ou melhorar o
perfil da dívida pública;
Tabela 2
Principais Tipos de Leilões do Tesouro Nacional
Tipo de Leilão
Título Tradicional Troca Resgate Antecipado
LTN Semanal Semestral -
NTN-F Quinzenal Semestral Trimestral
LFT Mensal -
NTN-B Quinzenal Mensal Trimestral
As propostas do leilão devem conter a quantidade e o preço para a compra (ou venda)
dos títulos. Após o encerramento do leilão, a STN analisa as propostas recebidas,
estabelecendo parâmetros para a definição das quantidades e das taxas a serem
aceitas. Para a definição do resultado do leilão, a STN considera, principalmente, o
preço do título no mercado secundário, a curva de juros calculada com base nos
contratos futuros de juros negociados na BM&FBovespa (denominados DI futuro) e o
consenso do leilão, obtido por meio de consulta às mesas de operações das
instituições financeiras nos minutos finais do leilão.
Na apuração da oferta pública de compra/venda de títulos são utilizados os seguintes
critérios:
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venda (compra), denominado de “preço de corte”; ou seja, os títulos são vendidos
(comprados) ao próprio preço constante das propostas vencedoras;
• preço único (preço uniforme) - são aceitas todas as propostas com preço igual ou
superior (inferior) ao preço mínimo (máximo) aceito na oferta pública (“preço de
corte”), o qual será aplicado a todas as propostas vencedoras; ou seja, os títulos
são vendidos (comprados) ao “preço de corte” para todas as propostas
vencedoras.
Desde 2002, a STN efetua a venda direta de títulos públicos pela internet, buscando
facilitar o acesso das pessoas físicas a esses títulos. Com esse intuito, em março de
2015, a STN passou a designar os títulos do Tesouro Direto explicitando suas
características de rentabilidade. Assim, podem ser adquiridos:
• títulos indexados ao IPCA: Tesouro IPCA (NTN-B Princ) e Tesouro IPCA+ com
juros Semestrais (NTN-B);
Podem ser investidos valores a partir de R$30,00, limitado a R$1.000.000,00 por mês
por investidor. Visando estimular a participação do público, a STN realiza recompras
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diárias dos títulos negociados no Tesouro Direto. Para maiores informações, acesse
http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto.
Em 2014, as vendas totalizaram R$5,0 bilhões, constituindo o melhor resultado desde
o início do programa (2002). O estoque no final do ano atingiu R$15,3 bilhões,
representando um acréscimo de 34,2% em relação a 2013.
Gráfico 1
Evolução do Estoque do Tesouro Direto
Fonte: STN
Fonte: STN
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minutos antes do encerramento de cada leilão e servem como mais uma referência
para a definição do resultado.
O BCB divulga o resultado dos seus leilões e dos leilões da STN no endereço:
http://www.bcb.gov.br/?SELICEDITAL. A STN também divulga os resultados de seus
leilões, em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/resultados-dos-leiloes.
A LTN é título de remuneração prefixada e, como tal, tem sua remuneração calculada
em função do desconto sobre o Valor Nominal (R$1.000,00) obtido na venda do título
pela STN – em oferta pública ou por emissão direta. A partir da taxa de remuneração
desejada na compra do título, calcula-se o PU descontando-se o seu Valor Nominal
por aquela taxa de acordo com o prazo de resgate do título.
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Figura 1
LTN - Fluxo de Caixa
Valor Nominal (VN)
R$ 1.000,00
VN
PU =
(1 + i) d/252
Onde:
PU: Preço Unitário (R$; truncado na 6ª casa decimal);
d: prazo (dias úteis);
VN: Valor Nominal;
i: taxa (truncada na 4ª casa decimal)
As LFTs possuem valor nominal pós-fixado, dado pela variação da taxa Selic
acumulada desde a data-base até a data de vencimento do título. A data-base é
estabelecida pela STN, constante no edital da venda do título, e costuma ser anterior à
data de emissão do título. Na data-base, o valor nominal do título é de R$1.000,00. O
valor nominal atualizado (VNA) é o valor nominal na data-base (R$1.000,00)
atualizado pela taxa Selic acumulada desde a data-base. As LFT podem ser emitidas
ao preço par, com ágio ou com deságio sobre o VNA. Nos leilões de LFT, as
propostas são encaminhadas na forma de cotação sobre o valor nominal atualizado,
com quatro casas decimais. Quando a LFT é vendida com deságio, ou seja, a cotação
inferior a 100% do VNA, isso representa rendimento efetivo acima da variação
acumulada da taxa Selic até o vencimento; ao contrário, quando o título é vendido com
ágio, isto é, a cotação superior a 100% do VNA, isso representa rendimento efetivo
inferior à variação acumulada da taxa Selic até o vencimento. Finalmente, se o título é
vendido a 100% do VNA, então a sua rentabilidade efetiva será exatamente a variação
acumulada da taxa Selic.
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Figura 2
LFT - Fluxo de Caixa
Valor Nominal Atualizado (VNA)
Data -Base
d
Cotação
PU = × VNA
100
100
Cotação = d
(1 + i) 252
Onde:
PU: Preço Unitário (R$; truncado na 6ª casa decimal);
Cotação: (%; truncado na 4ª casa decimal);
d: prazo (dias úteis);
VN: Valor Nominal;
VNA: Valor Nominal Atualizado (truncado na 6ª casa decimal);
i: taxa (truncado na 4ª cada decimal).
As NTN-Fs são títulos de remuneração prefixada e, como tal, têm sua remuneração
calculada em função do desconto sobre o Valor Nominal (R$1.000,00) obtido na venda
do título pela STN – em oferta pública ou por emissão direta. A partir da taxa de
remuneração desejada na compra do título, calcula-se o PU descontando-se o seu
Valor Nominal por aquela taxa, de acordo com o prazo de resgate do título. Esses
títulos pagam cupom de juros semestralmente. O cupom de juros é calculado
aplicando-se o fator de juros sobre o VN. No resgate desses títulos, além do
pagamento do VN, acrescenta-se o último cupom de juros. Para cada emissão, os
juros (cupom) são definidos pela STN.
Figura 3
NTN-F - Fluxo de Caixa
d1
d2
d3
dn
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퐶 = ∙ [(1 + 푐
) 0,5 − 1]; 푖= 1, …, 푛
Onde:
PU: Preço Unitário (R$; truncado na 6ª casa decimal). Os fluxos de pagamentos
descontados são arredondados na 9ª casa decimal;
di: prazo (dias úteis) do i-ésimo cupom de juros, i=1, ..., n;
VN: Valor Nominal;
i: taxa (truncado na 4ª cada decimal);
CJi: i-ésimo cupom de juros, i=1, ..., n. (truncado na 5ª casa decimal);
Cupom: taxa juros de cupom definida pela STN na emissão.
d1
d2
d3
dn
퐶 1 퐶 2 퐶 3 (퐶 + 100)
퐶 çã = 푑 + 푑 + 푑 + ⋯+ 푑
(1 + 푖
) 252 (1 + 푖
) 252 (1 + 푖
) 252 (1 + 푖
) 252
퐶 çã
푃 = ⋅ 푉
100
Onde:
PU: Preço Unitário (R$; truncado na 6ª casa decimal);
Cotação: (%; truncado na 4ª casa decimal). Os fluxos de pagamentos descontados
são arredondados na 9ª casa decimal;
di: prazo (dias úteis) do i-ésimo cupom de juros, i=1, ...,n;
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VN: Valor Nominal;
VNA: Valor Nominal Atualizado (truncado na 6ª casa decimal);
i: taxa (truncado na 4ª casa decimal);
CJi: i-ésimo cupom de juros, i=1, ..., n. (arredondado na 6ª casa decimal);
Cupom: taxa de juros de cupom definida pela STN na emissão.
Cabe ressaltar que, assim como os demais títulos federais, as NTNs em todas as suas
séries (B, C e F) podem ser emitidas ao preço par, com ágio ou deságio sobre o Valor
Nominal (R$ 1.000,00 na data-base) obtido na colocação via leilão ou ainda via
colocação direta, ressaltando-se que nessa última modalidade não é permitido preço
inferior ao preço par.
Além disso, a NTN-C não tem sido emitida desde dezembro de 2006, enquanto que a
última emissão de NTN-Ds (indexada à variação cambial) ocorreu em 2003.
Os títulos inegociáveis são títulos que não podem ser utilizados em operações de
mercado secundário. Essa característica é intrínseca ao título. A Tabela 3 mostra os
principais títulos inegociáveis de responsabilidade do Tesouro Nacional e suas
respectivas finalidades.
Tabela 3
Características dos Títulos Inegociáveis
Título Atualização Taxa Juros Finalidade
Definida pelo Captação de recursos para o pagamento de
NTN-I dólar Min. da equalização de taxas de juros dos financiamentos à
Fazenda exportação de bens e serviços amparados pelo Proex
Troca por recursos recebidos em moeda corrente ou
NTN-P TR 6% a.a. permuta por títulos e créditos recebidos no âmbito do
Programa Nacional de Desestatização - PND
Fonte: STN
Na condução de suas operações, o BCB faz uso de práticas que favorecem o bom
funcionamento dos mercados domésticos e que prezem pela eficiência, integridade e
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transparência das atuações. Nesse sentido, o BCB efetua suas operações de mercado
aberto (OMA) por meio de leilões, via sistemas eletrônicos: Oferta Pública (Ofpub),
quando os leilões são abertos a todas as instituições financeiras participantes do Selic;
e Oferta a Dealers (Ofdealers), quando esses leilões são realizados exclusivamente
com as instituições financeiras credenciadas a operar com o BCB (dealers).
Nos leilões restritos aos dealers, por meio dos quais realiza operações
compromissadas de curto prazo (até 45 dias), a comunicação do evento se dá por
meio de ‘aviso eletrônico’ da mesa de operações de mercado aberto do BCB
diretamente aos dealers. O leilão tem duração de 15 minutos e o resultado é apurado
com base nas projeções de liquidez do BCB e divulgado para todo o mercado,
inclusive pela Internet. Já nos leilões do BCB aberto à participação de todas as
instituições financeiras, por meio dos quais são realizadas operações compromissadas
de prazo de 3 meses (diariamente) e de 6 meses (semanalmente, às sextas-feiras), a
divulgação do leilão se dá mediante publicação de comunicado formal do BCB (via
Sisbacen e Internet) um dia antes do evento. O leilão tem duração de 30 minutos e o
resultado é apurado como base nas taxas negociadas no mercado de juros futuro, nos
preços praticados no mercado secundário de títulos públicos e, também, no consenso
informado pelas instituições à mesa de operação do BCB.
O PU ou preço unitário é o preço de cada título, e leva em conta seu fluxo de caixa
esperado. Por sua vez, o PU de lastro é o preço do título aceito pelo BCB na
realização de suas operações compromissadas. O PU de lastro é em geral, inferior ao
preço de mercado do título. Para efeito de suas operações compromissadas
realizadas com as instituições dealers, o BCB divulga diariamente, no endereço
eletrônico http://www.bcb.gov.br/?SELICPU550, o preço de lastro de todos os títulos
públicos federais negociáveis registrados no Selic. A Associação Nacional das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) também divulga esses
preços na sua página da internet (http://www.anbima.com.br/res_550/list550.asp). O
que se observa, na prática, é que a grande maioria dos participantes do mercado
utiliza como preço de lastro para suas operações compromissadas o próprio preço
divulgado pelo BCB.
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como operações overnight. A taxa Selic 2, então, é a média das taxas de juros
praticadas nas operações compromissadas de prazo de um dia útil com títulos
públicos federais registrados no Selic, liquidadas no próprio Selic ou em sistemas
operados por câmaras de compensação e de liquidação de ativos.
Mais informações sobre a taxa Selic (conceito, metodologia, normativos, evolução
diária desde 1986) podem ser obtidas no endereço
https://www.bcb.gov.br/?SELICTAXA.
32. O que é a taxa DI? Qual a diferença entre as taxas Selic e DI?
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O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), administrado pelo Banco Central do Brasil, é um sistema
informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e
à liquidação de operações com esses títulos.
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Gráfico 3
Evolução das Taxas Selic e CDI
(até mar/15)
Fonte: BCB
São as instituições credenciadas a operar com o BCB e com a STN. Essas instituições
são selecionadas dentre as instituições financeiras mais ativas do sistema financeiro,
segundo critérios de performance predefinidos, dentre os quais: atuação nos
mercados primário e secundário de títulos públicos; atuação no mercado de operações
compromissadas; e relacionamento com o Demab e com a Codip (da STN). De acordo
com o Ato Normativo Conjunto 28, de 6 de fevereiro de 2013, podem ser credenciadas
até 12 instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil. Duas vagas desse conjunto são destinadas a corretoras ou
distribuidoras independentes, isto é, não pertencentes a conglomerado financeiro com
instituição bancária. De um mesmo conglomerado financeiro, apenas uma instituição
poderá atuar como dealer do Demab e da Codip, preferencialmente a de melhor
desempenho. A decisão conjunta no 19, de 27 de janeiro de 2015, estabeleceu que as
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instituições habilitadas a operar como dealers com a Codip e com o Demab
constituirão, a partir de 10 de agosto de 2015, dois grupos independentes de dealers.
O BCB e a STN estabelecerão, de forma independente, critérios para credenciamento
e para descredenciamento, bem como direitos e deveres dos respectivos dealers. A
relação de dealers está disponível no seguinte endereço eletrônico:
http://www4.bcb.gov.br/?DEALMAB.
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Até 30 de maio de 2013, o BCB atuava por meio de um contrato denominado “Contrato de Swap Cambial com Ajuste
Diário (SCC)”, também um contrato padronizado de derivativo negociado na BM&FBovespa. A diferença em relação ao
instrumento atual é que àquele tinha como taxa de juros doméstica a taxa dos Depósitos Interfinanceiros de um dia
(taxa DI-over) em vez da Selic.
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36. O que é swap reverso?
Hedge cambial pode ser definido como uma proteção contra variações da taxa de
câmbio. As variações da taxa de câmbio, tanto negativas quanto positivas, podem
afetar a posição dos agentes econômicos, dependendo de sua exposição (ativa ou
passiva). A proteção pode se processar por meio da troca de fluxos de caixa via
operações de swap ou outros derivativos de câmbio, compra ou venda de ativos
referenciados em câmbio, etc.
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Nota Técnica 12 - Mercado de Títulos Públicos e Operações de Mercado Aberto
no Brasil – Aspectos Históricos e Operacionais
Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo (Janeiro/2002) em
http://www.bcb.gov.br/pec/notastecnicas/port/2002nt12mercadotitulopublicop.pdf
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Série “Perguntas Mais Frequentes”
Banco Central do Brasil
Criação e editoração:
Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais
Brasília-DF
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