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Existem dois tipos de conhecimento proposi- Ao examinar essas razões, Descartes está a
pensar. Ora, para pensar tem de existir. Assim,
cional. O conhecimento a posteriori (ou empi- p e l a i n f e r ê n c i a e u p e n s o , logo existo - conhe-
rico) é aquele que só pode ser obtido através da
cida por cogito Descartes atinge uma pri-
experiência. O conhecimento a priori é o conhe-
meira certeza.
cimento de verdades que podemos descobrir
sem recorrer à experiência.
O cogito sugere um critério de verdade: tudo
Segundo a definição tradicional de conheci aquilo que percebemos com clareza e distinção
Descartes
mento proposicional, este consiste em crença éverdade. Para validar este critério,
tenta demonstrar a existência de Deus.
verdadeira justificada.
edade
A certeza psicológica, subjetiva, consiste na n OCupar espaço. Uma mente, pelo xtensa.
forte possível. A filosofia de Descartes é uma seres humanos. Somos constituidos por d
sejam
0
impressões. Segundo Hume, deriva senti do
temos dois tipos de perceções:
Hume, häbito
Para mento de expectativa produzido pelo
ideia AS Impressões distin
impressõese
sua maior vivacidade.
aulem-se das ideias pela um acontecimento
x cau-
Para Hume, dizer que
gu
da cópia, todas as ideias
o principio que dizer que
Seaundo sa um acontecimento yé o mesmo
derivam d e i m p r e s s õ e s .
acontecimentos
(A) a x segue-se ye a todos os
acontecimentos
semelhantes a x seguem-se
bifurcaç o de Hume, todo o nosso
y e
Sequndo a semelhantes a y, ou que (B) a x segue-se
proposicional é de relações de semelhante a x
conhecimento observar um acontecimento
facto. As relações de
ideias ou de questões de faz-nos ter a expectativa de
um acontecimento
conhecidas
definem-se por poderem ser
ideias semelhante a y.
demonstrativamente
Sendo intuitiva ou
a priori. questões
verdades necessárias. As
certas, são Descartes e Hume:
terem de ser conheci-
de facto definem-se por uma análise comparativa
são
Quando são verdadeiras,
posteriori.
das a
verdades contingentes.
afirma a existência de ideias inatas
Descartes
elas não
Contrariamente às ideias facticias,
relativos a
os raciocínios
Segundo Hume, todos são criadas pela
nossa imaginação.
E contra-
assentam na relação de
cau-
questões de facto adventicias, não são
causa-
es-
inferências causais (ou indutivas), mente consiste numa
Aofazer Para Descartes,
uma
causas seme-
tamos sempre a pressupor que a e nos pensamentos
que
substância pensante
efeitos semelhantes- e, consiste
Ihantes seguem-se nela ocorrem.
uma mente
Para Hume,
assemelhar-se-åao pas- pensamentos ou per-
assim, que o futuro agregado de
apenas num
sado. Este é princípio
o da uniformidade da
Natureza. Hume argumenta que é impossivel ceções.
justificá-lo. O desafio de mostrar, contra Hume, o nosso
conhecimento
Para Hume, as inferências causais não são jus- sem recorrerà experiència, que
natureza.
e qual a sua
tificáveis, mas podem ser explicadas através da cretas existem realmente
do hábito.
lei psicológica Hume pensa que
Descartes,
Contrariamente a
fisicos não
Quando julgamos que um acontecimento cau- realidade dos objetos
a crença na
sa outro, presumimos que existe uma conexão pode ser justificada.
Grupo
Para cada uma das questões que se seguem, indique a única resposta corot.
ta
1. De acordo com a definição tradicional de conhecimento proposicional
conhecimento
2. 0 conhecimento a priori
a. tem de basear-se na experiêéncia
b. pode não se basear na experiência.
n ér e s p o s t a sc l a
aG e Completas às questões que se seguem
r a s s
s e g u i n t e .
texto
0
eia
que alguém aposta regularmente em cavalos. Tenta sempre apostar em
Suponha
cedores, 1as raramente o faz. Contudo, está tão cheio de ilusória autoconfiança
mas raramer
sempre
que consegue uma aposta acredita ardentementee que o seu cavalo vai ga-
Nas raras ocasiðes em que o cavalo ganha, saberia apostador que o cavalo dele
Nas raras Ocasið o
Claro que não. Ele poderia sentir-se completamente confiante, mas isso
nhar
ganhar?
iria
istória. Para se saber algo, não se pode apenas adivinhá-lo,
mesmo que se
outra
é depositamos no nosso pal-
rte. e não o sabemos por maior que seja confiança quealém
a
o sa
acerte, e
da verdadeira?
necessario o conhecimento, crença
ite Assinm, que mais é para
Daniel Kolak e Raymond Martin, Sabedoria Sem Respostas,
Lisboa, Temas e Debates, 2002, p. 51.
teoria do conhecimento
de Descartes.
2. Explique o papel da dúvida na
etaria perceciono
que e u e u so a perceciono
e é este objeto indiretamente,
isto e,
nente, percecionada mente.
por mim
minha
de café só é causou na
na dos sentidos que
a
2013, p. 82
Lisboa, Gradiva,
Porqu
ue estou ciente do dado do
Conhecimento,
à Teoria
Introdução
Dan O'Brien,
Porquê?
indireto?
realismo
Porquer
indireto?
realismo
3.2. oera
S que Hume d e f e n d e o