Racionalismo (René Descartes)
A razão é a única fonte de
Qual a origem ou a fonte de
conhecimento?
O que existe na mente, à
partida?
Como opera a mente? Como
raciocina e se constrói
conhecimento?
Que disciplinas devem servir
de paradigma do
conhecimento em geral?
Que relação se estabelece
entre o conhecimento e a
verdade?
Possibilidade (validade) do
conhecimento
Perspetivas metafisicas
Empirismo (David Hume)
conhecimento seguro. Os sentidos
e a imaginação são enganadores.
A mente, a razão, possui, à partida,
ideias inatas, que são essenciais
para todo o conhecimento; estas
são claras e distintas (evidentes).
A mente opera dedutivamente a
partir de premissas evidentes,
claras e distintas. Tudo o que é
descoberto surge como
consequência necessária do que
antes foi encontrado como
verdadeiro e evidente.
Ou seja, as ideias derivam das
operações fundamentais da mente:
intuição e dedução.
A matemática deve constituir-se
com o modelo de todo o
conhecimento.
A razão constrói conhecimentos
universalmente válidos e
absolutamente verdadeiros. Deus é
a garanti última da verdade,
fundamento do ser e do
conhecimento
Usando a dúvida, Descartes adotou
o ceticismo metódico.
Mas, uma vez que depositava
inteira confiança na razão,
podemos, de certo modo, inseri-lo
no quadro do dogmatismo.
Podemos ter ideias claras e
distintas dos atributos essenciais
da substância extensa (realidade
exterior) e da substância divina.
Deus é fundamento do ser e do
conhecimento.
33
A experiência sensível é a única
fonte de conhecimento.
Não existe qualquer património
inato na mente. Esta é, à partida,
uma tábua rasa. Todo o
conhecimento de factos é a
posteriori.
Todos o conhecimento de factos
tem por base as impressões
sensíveis e, entre outros
princípios de associação de ideias,
a causalidade.
À conexão causal entre
fenómenos, adquirida através do
hábito, subjaz o raciocínio
indutivo. Ou seja, todas as ideias
derivam das impressões.
As ciências naturais são o
paradigma de todo o
conhecimento.
Todo o conhecimento é
contingente, isto é, verosímil. A
generalização e a previsão são
sempre um salto para o
desconhecido.
A realidade a que temos acesso
reduz-se ao âmbito das
perceções. A capacidade cognitiva
do entendimento humano limita-
se ao âmbito do provável, pelo
que nos encontramos no campo
do ceticismo moderado (ou
mitigado).
Não encontramos qualquer
princípio que confira unidade e
conexão às perceções. Não temos
impressões do eu pensante, de
uma realidade exterior e de Deus.
Não se pode afirmar a existência
de qualquer fundamento
metafísico para o conhecimento