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1- Para os Annales, segundo Braudel, existia três dimensões temporais, sendo

elas a geográfica que analisa a relação do homem com seu meio ambiente, buscando
fundamentar no meio físico a causa para características de uma coletividade ou a
justificativa para determinadas mudanças não estruturais no inter-relacionamento social,
a social, na qual a economia, progresso cientifico, instituições políticas e as mudanças
conceituais convergem para a revelação das estruturas socias e a dimensão individual na
qual é derivada da escola tradicional e prioriza o indivíduo para que este se manifeste a
estrutura à qual está preso. E para os Annales a interdisciplinaridade era fundamental,
assim como a contextualização, e a história dos indivíduos que não eram contadas por
não serem consideradas importantes, e isso foi representado no filme, ao mostrar
diversos indivíduos que tiveram sim relevância no curso da história mesmo que não
tenha sido grandioso. (Referência Texto 01 Direito e Historiografia Capítulo 2)
2 – São duas escolas, a Escola Tradicional, que era baseado na narrativa, se
importavam muito com datas e fatos que eram obtidos por meios de documentos
considerados oficiais, seguindo um pensamento baseado no positivismo, se importando
apenas com as elites e seus feitos, e era uma escola que não se importava com a
contextualização. A outra escola é a Escola dos Annales, que critica o positivismo,
defendendo uma nova história que deveria ser baseado na interdisciplinaridade
abordado fatos sociais, econômicos, geográficos e demais áreas da ciência, defendiam a
contextualização , acreditava que cada indivíduo era protagonista da história e lutavam
para combater o anacronismo, que é usar fatos e dados históricos de determinada época
a luz da época em que se encontra. (Referência Texto 01 Direito e Historiografia
Capítulo 2)
3 – A importância é mínima para os anglos-americanos pois eles foram
influenciados pelos ingleses que o colonizaram, e a Inglaterra faz uso do common law.
A Inglaterra por estar separada do continente Europeu em uma ilha, na época em que
os romanos invadiram-na , ela não foi invadida com uma grande força vindo do exército
romano pois eles não tinham uma grande experiencia em navegações o que fez que sim
a Inglaterra fosse invadida, mas eles não conseguiram segurar essa invasão por muito
tempo, não influenciando tanto nos costumes inglês, houve sim influência, porém não
tão significativa, fazendo então que para os anglos-americanos fosse mínima.
5 – Destaquei o trecho da poesia na própria prova em amarelo, que é os 4
primeiros linhas. E podemos dizer que a visão do poeta se relaciona com a nova
corrente historiográfica, pois ambos abordam a questão de que a história que é contada,
que nós ficamos sabendo tempos depois é contada da visão de uma pessoa, então essa
pessoa tende a abordar os fatos que conhece, a versão que conhece, então sobre a
verdadeira história nós nunca saberemos a verdade, pois há envolvimento de diversos
indivíduos que por muitas vezes são deixados de lado, sendo que só é contado sobre os
“heróis”, então ao menos que nós vivenciarmos a situação, não poderemos saber com
certeza o que é verdade, e isso é muito abordado na nova corrente historiográfica que a
história de todos deve ter relevância , contextualização.
6 – Há conexão existente entre a história de Alex Anderson e a Escola dos
Annales, é que o Alex Anderson fez parte da história dos carros da “Ford T”, fez parte
da história das pessoas que adquiriram um desses carro, mesmo ele próprio nunca ter
tido a chance de poder possuir um, e a história que é contada, a pessoa que é relevante
na questão dos carros, é apenas o dono da Ford, muitas pessoas nunca souberam quem
era o Alex, que ele ajudou a montar o carro que andavam, apenas se importavam com o
dono , que ele que foi que possibilitou eles poderem andar nesse carro, e é isso que a
Escola dos Annales aborda, que a história há diversos indivíduos , que pessoas como o
Alex Anderson também são muito importantes e também influenciam o período em que
vivem, mesmo que suas história não sejam contadas em livros, eles tentam quebrar com
esse quesito que nas histórias há sempre um protagonista e que ele é mais importantes
que todos, que somente a história contada do ponto de vista dele é importante, para os
Annales todos os indivíduos são importantes, protagonistas, e todos influenciam a
história.
4 – Essa afirmativa faz ser reafirmado que não podemos usar do anacronismo,
que é usar de parâmetros de uma época para analisar outra. O Código de Hamurábi, foi
uma das primeiras formas de lei em formato escrito, dividia a sociedade em três grupos,
os homens livres, os subalternos e os escravos, havia valorização dos trabalhos mais
intelectuais, as penas eram baseadas na lei de talião que é a aplicação da pena
proporcionalmente ao crime causado, assim como o ordálio que é o julgamento divino,
essas são apenas algumas características do código que para nós atualmente pode
parecer absurdo, mas na época fazia muito sentido, e chegou a influenciar o direito
posteriormente, então como relatado anteriormente não podemos fazer o uso do
anacronismo, assim como no código de Manu que possui como algumas características
representar historicamente uma primeira organização geral da sociedade, sob grande
motivação da religião e política, havendo uma estreita correlação entre o direito e os
dispositivos sacerdotais , as mulheres sempre estavam em extrema desvantagem e em
uma condição passiva dentro da sociedade , sendo que a honra das pessoas dependia da
condição de castas, e assim como o código de Hamurábi essas características ao
olharmos com o olhar da sociedade hoje, podem ser consideradas absurdas, a mulher
conseguiu na sociedade hoje um papel muito importante, sendo consideradas iguais aos
homens em diversos casos. Ambos os códigos como dito anteriormente foram
importantes e devem ser olhados com olhos da época, pois ambos influenciaram o
direito moderno mesmo parecendo absurdo.

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