A ação declaratória incidental permite que uma parte traga novos fatos relevantes à mesma matéria durante o processo, para que o juiz possa decidir sobre eles e evitar novas demandas. Com ela, questões prejudiciais que normalmente não geram coisa julgada passam a ter essa autoridade, ampliando os limites da demanda inicial.
A ação declaratória incidental permite que uma parte traga novos fatos relevantes à mesma matéria durante o processo, para que o juiz possa decidir sobre eles e evitar novas demandas. Com ela, questões prejudiciais que normalmente não geram coisa julgada passam a ter essa autoridade, ampliando os limites da demanda inicial.
A ação declaratória incidental permite que uma parte traga novos fatos relevantes à mesma matéria durante o processo, para que o juiz possa decidir sobre eles e evitar novas demandas. Com ela, questões prejudiciais que normalmente não geram coisa julgada passam a ter essa autoridade, ampliando os limites da demanda inicial.
Em regra, os limites objetivos da demanda (matéria sobre a qual o juiz se pronunciará no
dispositivo da sentença, fazendo coisa julgada) são fixados no momento em que o réu responde à demanda. A ação declaratória incidental tem por objetivo permitir à parte, diante de um fato superveniente, ampliar esses limites, levando ao juiz fatos novos, referentes à mesma matéria, sobre os quais ele terá que se pronunciar, decidindo e evitando uma nova demanda que verse sobre questão que prejudicaria o julgamento da demanda inicial (art. 5º). Com a ação declaratória incidental, a relação jurídica, que não era objeto do pedido da ação principal, será alcançada pela coisa julgada. Ou seja, a questão prejudicial, que normalmente é decidida de modo a não fazer coisa julgada (art. 469, III), passa a ter essa autoridade com a propositura da ação declaratória incidental (art. 470). Ex: se o autor promove ação de despejo, pode o réu propor ação declaratória incidental visando a declaração da inexistência da locação. Essa relação jurídica (locação) não era objeto do pedido, embora necessariamente integrasse a causa de pedir. Assim, caso não proposta a declaratória incidental, a sentença, em sua parte dispositiva, somente poderia versar sobre a procedência ou não do despejo, mas a locação em si não faria coisa julgada. Proposta a ação declaratória incidental, também a relação locatícia integrará a coisa julgada, evitando futuras demandas sobre o mesmo tema.