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1. Quais são os requisitos e objetivos do Controle de Constitucionalidade?

Os requisitos são uma Constituição rígida e a atribuição de controle a uma instituição.


Os objetivos são garantir a ordem e a coerência do ordenamento jurídico.

2. Qual a diferença entre o Controle Difuso e o Controle Concentrado?


O Controle Difuso acontece durante a análise do caso concreto, quando o juiz se
depara com a questão incidental da constitucionalidade de uma norma. Caso considere
a norma inconstitucional, ela não será aplicada naquele caso específico, mas continua
no ordenamento jurídico, ou seja, deixa de valer apenas para as partes do processo. Já
no Controle Concentrado, o Supremo Tribunal Federal, após provocação via ação,
analisa a norma abstratamente e, caso julgada inconstitucional, será removida do
ordenamento jurídico.

3. Em que consiste a Ação Direta de Inconstitucionalidade e a Ação Declaratória de


Constitucionalidade? Quem pode propor?
Ambas as ações são pleiteadas ao Supremo Tribunal Federal tendo uma norma
específica como mérito, sendo a diferença o pedido. A Ação Direta de
Inconstitucionalidade tem como objetivo o reconhecimento da inconstitucionalidade
de uma norma e sua retirada do ordenamento jurídico. Em contrapartida, a Ação
Declaratória de Constitucionalidade pede a declaração de constitucionalidade de uma
lei ou ato normativo.
Os legitimados para propor essas ações estão elencados no art. 103 da Constituição: O
Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos
Deputados, A Mesa de Assembleia Legislativa, o Governador de Estado, o
Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil, partidos políticos com representação no Congresso Nacional e confederações
sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional.

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