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Além de dispor que a TR seria o índice utilizado para correção da poupança, a Lei nº. 8.177/91 também
dispôs que tal taxa seria aplicada para fins de correção dos depósitos do FGTS, conforme previsto no seu
art. 17:
“Art.17 - A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a ser remunerados pela
taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos de poupança com data de
aniversário no dia 1º, observada a periodicidade mensal para remuneração.
Parágrafo único. As taxas de juros previstas na legislação em vigor do FGTS
são mantidas e consideradas como adicionais à remuneração prevista neste
artigo”.
Conforme se depreende da leitura do artigo acima, ficou determinado que os saldos das contas do FGTS
passassem a ser corrigidos conforme a taxa aplicável aos depósitos de poupança, ou seja, a TR, mantidas
as taxas de juros previstas na legislação própria do FGTS, qual seja, a taxa de 3% de juros anuais,
conforme já exposto.
Requer a GRATUIDADE DE JUSTIÇA, tendo em vista que o autor não possui condições financeiras para
arcar com as despesas provenientes de custas judiciais e honorários advocatícios, conforme
documentação em anexo: declaração de hipossuficiência econômica e comprovante de situação cadastral
perante a Receita Federal. Ampara-se no art. 5º, LXXIV da CF/88 e nos arts. 98 a 102 do CPC.
a) A concessão dos benefícios da GRATUIDADE DE JUSTIÇA, tendo em vista que o autor não
possui condições financeiras para arcar com despesas provenientes de custas judiciais e
honorários advocatícios, com base nos arts. 98 a 102 do CPC;
b) A citação da CEF, através de seu representante legal, para oferecer contestação e comparecer à
audiência designada, sob pena de confissão e revelia; conforme art. 344 do CPC;
c) c) O sobrestamento do presente feito para que a sentença de mérito seja prolatada após o
julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da ADIN nº. 5090;
d) A aplicação do índice INPC sobre os valores referentes aos depósitos fundiários no período de
janeiro de 1999 a outubro de 2013;
e) A condenação do Banco réu ao pagamento dos valores apurados na planilha em anexo, qual seja,
R$ 24.388,29, correspondentes à correção dos valores dos depósitos fundiários de titularidade da autora,
no período de janeiro de 1999 a outubro de 2013, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês contado da
citação até o efetivo pagamento;
V. DAS PROVAS
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial, documental e pericial.
Local. Data.