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19° BATALHÃO DE CAÇADORES

NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA

AL ALBUQUERQUE AL ANJOS AL POSSENTI


AL NASCIMENTO AL JESUS AL CAVALCANTI
AL RISUTTI AL MORAES AL GERSON
AL ARAÚJO

ESTUDO SOBRE A LIDERANÇA


Evolução da liderança no ocidente ao longo do século XX

SALVADOR - BA
2022
AL ALBUQUERQUE AL ANJOS AL POSSENTI
AL NASCIMENTO AL JESUS AL CAVALCANTI
AL RISUTTI AL MORAES AL GERSON
AL ARAÚJO

ESTUDO SOBRE A LIDERANÇA


Evolução da liderança no ocidente ao longo do século XX

Trabalho apresentado ao Núcleo de


Preparação de Oficiais da Reserva do 19°
Batalhão de Caçadores com o propósito de
aprofundamento no assunto abordado na
disciplina Liderança Militar.

Orientador: CAP CUNHA

SALVADOR - BA
2022
2

AGRADECIMENTOS

Os agradecimentos aos quais aqui são retratados fazem alusão, primeiramente à Deus, pelo
qual sem ele não haveria sido possível cada um de nós, membros do 3º Grupo de Combate,
da Turma 2022 do NPOR Salvador, estarmos nos empenhando e superando ao longo desse
ano de muito aprendizado, lutas e vitórias.

Também são prestadas as honras ao Instrutor Chefe deste Núcleo, o Capitão Cunha, que
com seus conhecimentos ministrou instruções a cerca da liderança aplicada ao convívio
militar, e por último, mas não menos importante, todos os demais instrutores e monitores,
que de diversas formas sempre se empenharam em prol da formação de cada um dos 30.
3

RESUMO

A liderança é importante aspecto do exercício da atividade militar, sendo utilizada


constantemente e inconscientemente a cada momento em que está se comandando uma
fração: de uma esquadra a um exército. O objetivo dessa pesquisa é analisar a evolução das
teorias de liderança e associa-las a os impactos nas gerações de 1990 a 2010 no ocidente. Foi
demonstrado que as mudanças de paradigma na sociedade no que se refere a
conhecimento, trabalho, fluxo de informações, entendimento sobre a psicologia, tipo de
produção nas indústrias, deram mais importância ao capital humano, apresentando assim
mais desafios a organizações e seus líderes, que tem que se esforçar para manter seus
liderados participativos. Para isso foram observados artigos científicos e histórias de grandes
líderes civis do século XX.

Palavras-chave: Liderança. Comportamento organizacional.


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5

2. A LIDERANÇA ............................................................................................................... 7

3. LIDERANÇA POR UM VIÉS PSICOLÓGICO ..................................................................... 16

4. A EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO SÉCULO XX .............................................................. 19

5. EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO BRASIL NO SÉCULO XX ................................................ 23

6. AS GERAÇÕES .............................................................................................................. 26

7. OS IMPACTOS DA EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO OCIDENTE SOBRE AS GERAÇÕES

DE 90, 2000, 2010............................................................................................................ 28

8. GERAÇÃO DOS ANOS 2000 .......................................................................................... 32

9. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 38

10. ANEXOS .................................................................................................................... 41

11. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 42


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INTRODUÇÃO
O conceito da palavra liderança começou a ter origem com Frederick Taylor em 1911. Taylor
foi um pioneiro em abordar esse tema de uma forma cientifica com a publicação em um dos
seus livros. Para Taylor o princípio da liderança era essencial para uma maior eficiência e
para que seus subordinados conseguissem realizar as atividades que eram repassadas de
uma forma quase que perfeita. Com a evolução do tempo o conceito de liderança foi se
desenvolvendo cada vez mais. Onde na atualidade entende-se três principais formas de tipos
de liderança que seriam: Liderança democrática, Liderança Autoritária e Liderança delegativa
onde cada uma delas contém suas peculiaridades.

1- Liderança Democrática: Nesse tipo de liderança o líder divide o poder de decisão com
seus subordinados com intuito de achar uma melhor forma para que todos possam
realizar a tarefa que foi designada para aquele grupo.
2- Liderança Autoritária: Nesse tipo de liderança o Lider concentra o poder da decisão
em suas mãos. Onde ele passa a informação clara do que deve ser feito, como ser
feito e quando ser feito. Esse tipo de liderança se sustenta bastante no exemplo que
o líder passa para tropa.
3- Liderança Delegativa: Na liderança delegativa o líder delega responsáveis para o
realizar a tarefa e também dando metas para que elas possam ser cumpridas.

Um bom líder deve ter várias qualidades, mas entre elas se destacam três: o Conhecimento,
a Capacidade de transmitir a informação e Ser o exemplo

1- Conhecimento: É necessário que o líder tenha um conhecimento vasto da sua área,


pois só assim ele vai conseguir planejar as atividades para seus subordinados.
2- Transmitir a informação: O líder tem o dever de transmitir a informação para seus
subordinados, um exemplo disso seria como certa atividade deve ser feita.
3- Exemplo: É a característica do líder demonstrar que aquela tarefa consegue ser feita,
realizado ela com seus subordinados.

Após se ter o conhecimento básico sobre como a liderança surgiu, tipos de liderança e o que
um líder empenhado deve ter, vamos aplicar esses conceitos básicos da liderança no viés
militar, para chegarmos no ponto do estudo que seria liderança militar.
6

Liderança Militar é o termo utilizado para demonstrar a aplicabilidade dos conceitos básicos
de liderança adicionados a ética e valores militares. São utilizados com intuito de gerar um
equilíbrio em um cenário “caótico” exemplo disso seria a guerra.

Após o entendimento sobre o que seria liderança militar, é necessário entendermos a ética e
valores militares que são encontrados no regulamento dos militares.

São valores militares:

I. Patriotismo
II. Civismo
III. Fé na missão do Exército
IV. Amor a profissão
V. Espirito de corpo
VI. Aprimoramento Técnico-Profissional
7

A LIDERANÇA

O tema liderança, pertencente ao campo de estudos do comportamento organizacional, é


extensamente pesquisado internacionalmente há cerca de um século. No Brasil, uma revisão
sistemática de 15 revistas nacionais de administração e psicologia feitas entre a década de
90 e os anos 20101, mostra que predominam estudos exploratórios, com métodos
qualitativos e que usam entrevistas para coleta de dados, sendo os setores o setor privado
da economia e serviços, concluindo que existe uma defasagem quando comparada a outras
áreas do comportamento organizacional e pesquisas feitas no exterior.

Quais têm sido as preocupações dos estudiosos da liderança no Brasil? Como as


investigações vêm sendo conduzidas? Responder a essas perguntas é importante porque as
conclusões a que chegaram as pesquisas internacionais nem sempre se aplicarão ao
contexto brasileiro ou mesmo em situações em que dimensões universais são encontradas.
Há evidências de que a aplicação dessas dimensões é específica de cada cultura, que
dimensões adicionais podem ser encontradas ou, ainda, que as pessoas possuem diferentes
critérios para avaliar seus líderes. Essas respostas podem aumentar a compreensão do
campo de pesquisas sobre liderança no Brasil. Tal entendimento pode trazer contribuições
tanto teóricas, com o estímulo à construção de conhecimentos específicos adaptados à
realidade brasileira, quanto práticas, pois aponta lacunas, abre caminhos para novas
pesquisas e sinaliza que tipo de investigação merece ser apoiado.

Para Kets de Vries (1997), na literatura organizacional sobre liderança, ocorrem inúmeras
definições, incontáveis artigos e polêmicas e a maioria dos pesquisadores concorda com
alguns traços comuns, como sendo importantes para os líderes, que são: consciência,
energia, inteligência, domínio, autocontrole, sociabilidade, abertura a experiências,
conhecimento da relevância de tarefas e estabilidade emocional. Ressalta-se que:

[...] em crise não há liderança partilhada, quando o barco está afundando o capitão não
pode convocar uma reunião para ouvir as pessoas, tem de dar ordens. Esse é o segredo da
liderança partilhada: saber em que situações deve agir como chefe e em que situações atuar

1
Fonseca, A. M. D. O., Porto, J. B., & Borges-Andrade, J. E. (2015). Liderança: um retrato da
produção científica brasileira. Revista de Administração Contemporânea, 19, 290-310.
8

como parceiro”. Para ele “a tarefa do líder é desenvolver líderes”, pois toda empresa
necessita deles, ainda que muitas negligenciem o seu desenvolvimento.

A liderança, portanto, resume-se como a arte de mobilizar os outros para que queiram lutar
por aspirações compartilhadas; o que constitui um conceito no qual se destaca a palavra
“querer”, pois o que leva as pessoas a fazerem alguma coisa não é uma tarefa relativamente
simples. Para se sentir a real essência da liderança, pergunta-se: O que é necessário para que
as pessoas queiram se engajar em uma organização de forma “voluntária”? O que precisa
ser feito para que as pessoas apresentem um desempenho de alto nível? O que você pode
fazer para que as pessoas permaneçam leais à organização? Existe uma diferença entre
obter apoio e ordenar, com os verdadeiros líderes mantendo a credibilidade em
consequência de suas ações – ao desafiar, inspirar, permitir, guiar e encorajar, através do
exemplo.

A teoria do grande homem é uma ideia do século XIX, segundo a qual a história pode ser
amplamente explicada pelo impacto de grandes homens ou heróis; indivíduos altamente
influentes e únicos que, devido aos seus atributos naturais, como intelecto superior,
coragem heroica, habilidades extraordinárias de liderança ou inspiração divina, tem um
efeito histórico decisivo. A teoria é atribuída principalmente ao filósofo e ensaísta
escocês Thomas Carlyle, que deu uma série de palestras sobre heroísmo em 1840,
publicadas posteriormente como On Heroes, Hero-Worship e The Heroic in History , nas
quais afirma:

“A História Universal, a história do que o homem realizou neste mundo, é no fundo a


História dos Grandes Homens que trabalharam aqui. Eles foram os líderes dos homens, esses
grandes; os modeladores, padrões e em um sentido amplo criadores, de qualquer que seja a
massa geral dos homens planejada para fazer ou atingir; todas as coisas que vemos sendo
realizadas no mundo são propriamente o resultado material externo, a realização prática e
personificação dos Pensamentos que residiam nos Grandes Homens enviados para o mundo:
a alma de toda a história do mundo pode-se justamente considerar, foram a história destes.”

Carlyle afirmou que "A história do mundo nada mais é do que a biografia de grandes
homens", refletindo sua crença de que os heróis moldam a história tanto por meio de seus
atributos pessoais quanto da inspiração divina. Em seu livro On Heroes, Hero-Worship and
9

the Heroic in History , Carlyle viu a história como tendo voltado para as decisões, obras,
ideias e personagens de "heróis", dando uma análise detalhada de seis tipos: herói como
divindade (como Odin), profeta (como Maomé), poeta (como Shakespeare), sacerdote
(como Martinho Lutero), homem de letras (como Rousseau) e rei (como Napoleão). Carlyle
também argumentou que o estudo de grandes homens era "lucrativo" para o próprio lado
heroico; que examinando as vidas conduzidas por tais heróis, não se podia deixar de
descobrir algo sobre sua verdadeira natureza. Essa teoria baseia-se em duas premissas
principais, conforme apontado pela Universidade Villanova : [13]

1. Todo grande líder nasce já possuindo certas características que os capacitarão a


ascender e liderar, por instinto.

2. A necessidade deles tem que ser grande para que essas características surjam,
permitindo que eles liderem.

Essa teoria e história afirmam que esses grandes líderes são heróis que foram capazes de se
levantar contra todas as probabilidades para derrotar os rivais, enquanto inspiram
seguidores ao longo do caminho. Os teóricos dizem que esses líderes nasceram com um
conjunto específico de características e atributos que os tornam candidatos ideais para
liderança e funções de autoridade e poder. Essa teoria então depende fortemente de
nascidos em vez de feitos, da natureza ao invés de nutrir e cultiva a ideia de que aqueles que
estão no poder merecem liderar e não devem ser questionados porque têm as
características únicas que os tornam adequados para a posição.

Sob o ponto de vista clássico da administração, o líder tem a função de estabelecer e fazer
cumprir critérios de desempenho com o intuito de alcançar objetivos organizacionais; e sua
atenção principal centralizava-se na necessidade da organização e não nas necessidades do
indivíduo. A Teoria Estruturalista propõe um líder organizacional cuja personalidade deve ser
flexível, ter grande resistência à frustração, capacidade de adiar as recompensas e um
permanente desejo de realização. O líder deve identificar que atitude, procedimento ou
técnica administrativa poderá, numa situação específica, sob circunstâncias específicas e em
um momento específico, contribuir melhor para a obtenção dos objetivos da organização.
Segundo Stoner e Freeman (1999) na evolução do conceito de liderança, existe uma
evolução gradual de um estilo de liderança autoritário, para uma orientação democrática,
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buscando dar motivação ao empregado a se considerar parte contribuinte da organização,


com base nos valores humanos e sociais. Com a descentralização das decisões e delegação
de responsabilidade, alcançou-se um maior grau de liberdade, para que as pessoas realizem
suas atividades, assumindo desafios e satisfazendo as suas necessidades de autorrealização;
havendo participação na tomada de decisão, os empregados se comprometem mais com as
metas da organização. Hoje se exige uma liderança que tenha a capacidade de se moldar
com rapidez pelo posicionamento do líder diante das situações e com seguidores mais ativos
e responsáveis perante as atividades do cotidiano. As principais características que os líderes
devem possuir são: visão sistêmica, paixão, integridade (autoconhecimento, sinceridade e
maturidade), curiosidade e audácia.

Para Bennis (1996, p. 78), “a presença do líder é importante para a eficácia das organizações,
para as frequentes turbulências e mudanças do ambiente e para a integridade das
instituições”. O exercício da autoridade seria suficiente em épocas de estabilidade, mas para
um ambiente em constante transformação necessário se faz a presença de uma liderança,
pois é a força incentivadora e direcionadora que torna possível o desenvolvimento e a
permanência das organizações nesse contexto. A visão da legitimidade da liderança, com
base na aceitação do líder pelo grupo, condiciona considerar que uma boa parte do poder do
líder fixa-se no próprio grupo, o que dá fundamento à maioria das teorias contemporâneas
sobre a liderança.

Exercendo influência direta sobre as pessoas, a liderança, após ser aceita, impulsiona o
grupo ao alcance dos objetivos da empresa, promovendo ações para a equipe atingir maior
eficácia e ser melhor preparada para os desafios. Sob essa ótica, os líderes buscam sempre
dar assistência e orientação à sua equipe, preocupando-se com seu desenvolvimento, com a
autoestima do grupo, com o senso de realização das pessoas, para escolher os melhores
caminhos e as melhores soluções para o bem estar daqueles que nela trabalham e
colaboraram. Na busca da excelência empresarial, verdadeiros líderes adotam um novo
modelo de gestão, praticando filosofias de trabalho que preconizam levar os indivíduos a um
estado de alta motivação no ambiente organizacional.

A liderança situacional é um instrumento que serve para ajudar as pessoas a compartilhar


expectativas no seu ambiente, de modo que possam gradativamente aprender a
supervisionar seu próprio comportamento e tornar as pessoas responsáveis e
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automotivadas. Líderes que atuam num patamar mais elevado de consciência consideram
que a essência da vida da empresa está nas pessoas, na sua força criadora e na sua
capacidade de fazer acontecer. Isso equivale a ver as pessoas como seres integrais e únicos
Conforme Galbraith e Lawler (1995) a maioria das estruturas organizacionais e práticas
gerenciais foi elaborada para atuar em um ambiente de maior estabilidade possível, ou seja,
predominava um ambiente de natureza previsível, favorecendo uma visão conservadora da
realidade, para manter o status quo e enfatizar padrões e normas rígidas, com a principal
exigência imposta aos empregados sendo o trabalho árduo, obediência ao chefe e seguir as
regras. Havia um acordo de obediência e diligência em troca de segurança, cabendo ao líder
apenas pensar e decidir sobre a organização, e ao trabalhador representar a força de
trabalho requerida para dar andamento às tarefas solicitadas, agindo de forma confiável e
previsível. Os líderes do passado, com a sua mentalidade de comando e controle eram
absolutamente sem capacidade para liderar a organização do futuro. Esse pensamento
retrógrado funcionou bem na era industrial, mas era permeado de ideias estreitas e
limitantes acerca do homem organizacional da época, produzindo um efeito desumanizante
sobre os trabalhadores. Segundo Drucker (1999), na atualidade, novas práticas solicitam a
aplicação da criatividade e flexibilidade nos negócios. Há necessidade de um novo modelo
de liderança nas organizações contemporâneas, competindo ao líder liberar as energias e
potencial das pessoas, visando adquirir talentos, inteligência e conhecimentos para
enfrentar a complexidade das mudanças.

Com a perspectiva atual da diversificação dos tipos de organizações e a complexidade das


equipes a ser liderado, em meio ao período de transição entre a sociedade industrial e a
sociedade da informação e do conhecimento, o desenvolvimento de líderes alinhados aos
objetivos organizacionais ganha um papel importantíssimo para o crescimento da
organização. Pacheco, (2006) comparou os antigos paradigmas industriais com os novos
paradigmas da sociedade do conhecimento, onde se diz que as previsibilidades e
estabilidades deram espaço a imprevisibilidade e instabilidade, mão de obras especializadas
deu espaço ao empreendedor e ao trabalhador multifuncional, o capital financeiro deu lugar
ao capital intelectual, e a manutenção do status deu lugar à flexibilidade e adaptabilidade a
novas posições. Através dessa comparação pode-se observar que na sociedade do
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conhecimento o capital humano passa a ter maior importância, sendo assim apresenta
novos desafios para a organização e seus líderes.2

O foco da escola clássica visava à construção de uma gestão para supervisionar e alavancar o
setor produtivo, gerando uma produção em massa, não importando as condições de
trabalho, pois o foco era o tempo, aperfeiçoando a produção para gerar mais lucro. Desta
forma, os líderes adquiriam formalismos ao gerir suas funções, funcionavam como um
manual padronizado acreditava-se que os operários eram motivados somente por
recompensas salariais. Em síntese, para Taylor, sem procedimentos e supervisão do
trabalho, os operários não trabalhavam com o foco no rendimento do aumento da
produção, de tal modo que o pagamento de salário com base nos resultados individuais
aumentaria a eficiência da fábrica e a motivação dos operários. Originou desta forma, o
conceito do homem econômico ou homo economicus, elaborado por Adam Smith, onde o
homem se motiva apenas por recompensas salariais, econômicas e materiais, e o indivíduo
era visto como preguiçoso. Por todos estes fatores, a escola clássica foi muito criticada, pois
o liderado era visto como uma mera peça do processo produtivo, sem nenhuma valorização.
Drucker (2001) menciona que o conceito do homo economicus surgiu em decorrência do
capitalismo, no qual somente era possível obter sustento com base em atividades de ordem
econômica. Percebendo a necessidade de uma administração mais humanística, com o
intuito de quebrar os procedimentos rígidos, burocráticos e mecanicistas da escola clássica,
surge a teoria das Relações Humanas desenvolvida pelo psicólogo Elton Mayo por volta de
1927. Neste contexto, o indivíduo passa a ser “guiado” pelos líderes, considerando seus
fatores psicológicos e emocionais. O termo a ser designado é homem social ou homo
socialis, com foco dos líderes no desenvolvimento do capital humano.

Também se constatou a existência dos líderes informais, aqueles que influenciam o grupo
sem obter o título formal de líder. O grupo, de modo intuitivo, atendia este líder de forma
natural e este obtinha o controle sobre o grupo e os operários trabalhavam como uma
equipe de modo coeso e integrado. Sobre a caracterização do líder informal, Montana e
Charnov (2000, p.221) descrevem que: Um líder informal não terá o mesmo título de
liderança oficial, mas exercerá uma função de liderança. Esse indivíduo, sem autoridade

2
Junior, A. P., Neto, J. M. S., Leandro, M. R. L., & Pedruzzi, N. D. L. I. (2014). Liderança: Evolução
das Suas Principais Abordagens Teóricas. In CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM
GESTÃO (Vol. 10, p. 2014).
13

formal, designação de poder, posição ou até mesmo responsabilidade, pode pelo mérito de
um atributo pessoal ou desempenho superior influenciar os outros e exercer a função de
liderança.

Razzolini Filho e Nascimento (2011) ressaltam que, atualmente, predomina a informação, de


tal modo que o conhecimento é requisito primordial, o rápido desenvolvimento faz parte do
dia a dia, a criatividade é exigência, os clientes são exigentes e os liderados competitivos e
inovadores. Os profissionais que buscam conhecimento através de estudos se aperfeiçoam e
buscam colocações no mercado, não se enraízam em empresas por medo do novo, buscam
constantemente satisfação e motivação, são exigentes. Ervilha (2008) complemente que as
pessoas, devido ao ambiente competitivo e com intuito de se enquadrarem neste ambiente,
se preocupam mais com a sua formação e com conhecimento, pois neste cenário o trabalho
braçal é reduzido e agora faz necessário o conhecimento para gerir informações.

A liderança, portanto, tem por desígnios criar um ambiente confortável e agradável para o
trabalho, com o propósito de alcançar o sucesso através dos liderados, o qual é atingido pela
liderança eficaz. Os resultados não serão atingidos sem a interação da equipe e o líder.
Segundo Topping (2002, p.103), “dificilmente você será capaz de fazer tudo o que deve ser
feito sem a ajuda de outras pessoas”. O autor ainda ressalta que com a delegação de
atividades e a interação dos liderados em decisões transforma o ambiente mais
participativo. Desta forma, quando a líder simplesmente dita ordens, o seu comportamento
implicará no recuo das pessoas, e estes liderados não agirão de forma participativa.3

Ao decorrer dos anos, a evolução humana foi se correlacionando com avanços tecnológicos,
tendo em vista seus desempenhos e resultados, forçando uma grande massa se adaptar-se e
aprimorar-se em diversos quesitos e diversas áreas.

No ocidente, a demanda capitalista, aumento expressivo de consumidores e avanços


tecnológicos, trouxeram para sociedade e no ramo empresarial a necessidade de mudança e
reformular a maneira de liderança, principalmente no meio organizacional e relações sociais.
Trazendo a tese do trabalho em equipe e a flexibilidade das teorias hierárquicas,
adicionando mais concordância entre os subordinados. Porém o líder tem responsabilidade
de manter a ordem e processos de organização, visando delegar as tarefas e cumprir com

3
de Brito Silva, J. (2014). Evolução de Liderança e Postura dos Líderes Atuais. Revista de Ciências
Jurídicas e Empresariais, 15(1).
14

objetivo, trançando metas e orientando, ou seja, uma participação mais ativa e dinâmica,
sem que a presença do líder seja obrigatória, no entanto o aprimoramento de seus
subordinados e aumento do conhecimento deles é essencial para obter-se melhores
resultados e problemas serem resolvidos com mais praticidade.

Está ideologia panorâmica, reflete diretamente no cotidiano, ao interligar tecnologia e


conceitos de liderança, principalmente a interação entre líder e subalterno, se as crenças e
normas serão credibilizados mesmo receptando de longas distâncias, por isso é necessário o
embasamento do superior em relação aos valores, condução e direcionamento do seu
propósito, observando os processos de mudança, compreendendo todos os mecanismos e
observando todos os estágios das transições, ocorrendo após transposição entre o presente
a tendência social com e a meta traçada.

As mudanças vão realmente acontecer quando forças de apoio junto com de resistência
mantém um balanceamento, sendo induzidas pelos líderes por meio da organização,
gerando resultados desejados. Com isso, esta organização deve atentar-se sempre com os
problemas, pois ocorrerá posicionamentos desejados e indesejados, deve-se abolir os
negativos e impulsionar os positivos.

É necessário compreender que estes atos são inevitáveis, tanto as positivas, quanto
negativas, logo após uma mudança, porém podem ser controladas e antecipadas. Um papel
fundamental, saber recrutar e desfrutar o melhor desempenho de cada um, instigar os
subordinados com propostas e faze-los desenvolver projetos utilizando tecnologias, visando
fortalecer os valores do local, auxiliar os colaboradores a desenvolver competências, criar
um bom ambiente e incluir mais as adversidades.

“As equipes multidisciplinares demandam bastante atenção, mas são excelentes exemplos
de como trocar informações relevantes, por meio de diversas tecnologias diferentes, e
minimizar os riscos da mudança com times complementares e com uma liderança forte. O
melhor conhecimento técnico de cada colaborador, somado às maiores habilidades práticas
e ainda acrescentando atitudes positivas e corajosas, tanto do líder quando da equipe, pode
ser a fórmula ideal do alcance de resultados antes inacreditáveis e hoje, considerados
inovadores”, explica Schneider. Uma grande empresa no ramo tecnológico, que estão se
15

aprimorando com inovações e revolucionando meios de liderança, refletindo em empresas,


organizações e no dia a dia.

A figura do líder cada vez mais, deve estar bem representada, sendo caracterizada com uma
postura robusta de adequada para cada situação, sempre em vista o proposito, e seu
conceito, que é atribuir e cobrar que sejam cumpridas as missões destinadas a organização,
observando como um mecanismo, onde a engrenagem necessita de peças fundamentais
para seu funcionamento, no qual, não se trata de ter boas ferramentas, mas sim, ter os
materiais necessários para fazer o motor funcionar, com esta tese é de interesse cada um
especializar-se em sua devida área, fator determinante para melhorar a produção, e olhando
a questão humana, a melhoria da autoestima e sentimentos relevantes para o liderado,
dando uma moral e determinação a mais.

No quesito desenvolvimento humano, o papel do líder é facilitar e dar as cartas para o


desenvolvimento e crescimento pessoal, principalmente das pessoas mais interativas e
inovadoras.

Segundo Vendramini (2000), “organização e indivíduo necessitam urgentemente dessas


qualidades. Indivíduos que ocupam posições de comando, devem possuir habilidades
específicas, tais como, gerir a competitividade, a complexidade, adaptabilidade, incerteza, e
o aprendizado”. A capacidade interativa do líder, perante um cenário de alta
competitividade, assume um papel importante neste contexto, pois cabe a ele escolher as
pessoas certas, dando oportunidade e autonomia a elas para que contribuem e se
comprometam com a nova realidade enfrentada pelas empresas.
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LIDERANÇA POR UM VIÉS PSICOLÓGICO

Liderança por um Viés Psicológico A liderança, não importando o ano, época ou era, sempre
teve a característica de estar intrinsecamente conectada a princípios psicológico-
comportamentais. Não se pode liderar um grupo de pessoas sem ter a capacidade de
exercer influência sobre elas, um dos caminhos para tal, é de utilizando dos artifícios
conhecidos como gatilhos mentais. - Gatilhos Mentais Gatilhos mentais são ações
inconscientes que uma pessoa toma, onde seu cérebro que faz as escolhas, de forma
automática, deixando espaço para raciocinar apenas em escolhas complexas, evitando
assim, o desgaste mental. Há vários deles, tais como:

- 1. Prazer e dor: É da natureza humana evitar as atividades que geram dor ao corpo ou à
mente e dar prioridade àquelas que estimulam o prazer. As sensações prazerosas geram
estímulos que fazem com que o corpo humano se sinta bem. Contudo, existem situações em
que são escolhidas atividades que exigem um esforço tão grande que podem até mesmo
gerar dor, como uma corrida de maratona ou trekkings que levam dias.

- 2. Autoridade: O gatilho mental da autoridade é muito poderoso e qualquer líder deveria


saber como realizar ações para que os seus liderados o percebam como uma autoridade no
local em que está inserido. Esse gatilho mostra que as pessoas são mais suscetíveis a ouvir,
seguir e dar credibilidade para pessoas que têm autoridade no que fazem e, principalmente,
no que falam.

- 3. Conexão: Criar uma conexão entre líder e liderado é outra importante maneira de utilizar
os gatilhos mentais. O sentimento de conexão faz parte da natureza humana, e as pessoas
são suscetíveis a amar e a se conectar profundamente com um líder, a depender da maneira
que ele conduza tal relação. Com frequência, podemos ver os “evangelizadores” de
determinado líder, não importando a área, social, familiar ou política, são pessoas que
sempre que possível estão elogiando e enaltecendo tal líder para terceiros. Contudo,
construir essa relação de conexão demanda esforço e bastante trabalho para os líderes.

- 4. Confiança: A confiança é base para a maioria das boas relações interpessoais. Afinal,
gostamos da companhia de pessoas que são da nossa confiança, com quem temos maiores
garantias de não nos decepcionarmos. A relação líder-liderado também deve ser construída
na base da confiança. Afinal, a não ser que sejamos incumbidos a isso, não continuamos
17

obedecer ou seguir aqueles aos quais não confiamos. Esse gatilho é acompanhado do fator
da dor, já que os clientes não vão seguir ordenamentos de um líder que lhes causará
transtornos, desgaste e “dor emocional”. Portanto, é preciso que a relação, desde os
primeiros contatos, seja feita na base da transparência e do diálogo íntegro com os
liderados.

- 5. Valorização: Qualquer pessoa gosta de se sentir exclusivo, valorizado e importante para


os outros. Ser ouvido e atendido é uma demanda que o ser humano carrega em todas as
relações que tem durante a vida. Líderes podem apostar nessa estratégia para mostrar que
cada liderado que está presente é único e de extrema importância para o contexto.

- 6. Escassez: Uma vez que já foi construída uma relação de confiança, respeito e admiração,
tal liderado pode ser manejado de maneiras específicas, como a ideia de que é importante,
mas que, no caso de não atender com eficiência as ordens do líder, poderão haver outros a
cumprir aquilo com uma maior qualidade. A ideia principal é construir valor no fato de estar
inserido no contexto.

- 7. Urgência: O fator temporal pode ser o divisor de águas para um liderado que está para
cumprir ordens. Assim como a escassez, a urgência mexe com o psicológico, fazendo com
que a necessidade seja criada a partir de um sentimento de que algo valioso só poderá ser
feito agora.

- 8. Prova social: A prova social é um gatilho que dialoga diretamente com o comportamento
do ser humano de viver e agir conforme o ambiente em que está inserido. Isso quer dizer
que as ações de outras pessoas, principalmente daquelas com quem nos relacionamos ou
nos identificamos, têm forte poder de influenciar as nossas próprias ações e
comportamentos. A maioria das empresas online e e-commerces trabalha com sistemas de
avaliação em que outros clientes relatam a experiência de compras que tiveram com a
marca.

- 9. Comunidade: É a base de todas as relações sociais, principalmente nos seres humanos,


que vivem em comunidades e precisa dela para garantir a sobrevivência nos aspectos mais
simples. Logo, fazer com que os seus liderados se sintam parte de uma comunidade é uma
estratégia tão eficiente. Para que seja motivadora e genuína, essa comunidade deve estar
em busca dos mesmos objetivos, compartilhando ideais e valores semelhantes.
18

- 10. Propósito: O propósito é um forte motor de conexão entre liderados e líderes. Muitos
preferem seguir aqueles que compartilham do mesmo propósito que os seus. Logo, o
porquê de o líder fazer o que faz se torna mais valioso do que o que faz. Os liderados estão
cada vez mais exigentes, não somente em relação à qualidade da gestão de pessoal, mas em
relação ao posicionamento que o líder tem quanto a assuntos mais delicados e urgentes. Os
gatilhos mentais são também conceitos extremamente utilizados na propaganda e no
marketing, tanto empresarial quanto pessoal, não há dúvidas de que são dois conceitos
extremamente importantes para um líder, que necessita estar sempre sendo bem visto por
aqueles aos quais ele é responsável. Mesmo sendo um exemplo negativo de virtude e
caráter, não posso deixar de citar Adolf Hitler, um ditador voraz que se utilizou da
publicidade e propaganda desde o início de suas atividades. Um dos principais artifícios
psicológicos que o ditador utilizava em seus pronunciamentos, era o de comunidade, no qual
criava uma ideia de patriotismo e pertencimento, onde todos deveriam se manter fortes e
unidos no propósito de combater um “inimigo” em comum, sendo liderados por ele.
19

A EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO SÉCULO XX

Existem diversos tipos de liderança, e cada uma delas pode ser melhor empregada para
sanar algum problema, resolver determinada situação ou cumprir determinada missão. Ao
longo do tempo, o modo de liderar sofreu alterações, e em cada período histórico do
ocidente um tipo diferente de liderança foi aplicado e resultou em algo positivo ou negativo.

Na história mundial vários acontecimentos marcaram e até hoje são lembrados. Muitos
desses acontecimentos ou fatos históricos só aconteceram ou foram evidenciados
justamente por haver a figura de um líder. Um líder, segundo o dicionário, é um indivíduo
que tem autoridade para comandar e direcionar pessoas, além de exercer através de ações e
palavras influência sobre o pensamento e comportamento de outros indivíduos. Resumindo,
ser líder exige uma grande responsabilidade, e nem todos os indivíduos possuem a
capacidade de liderar.

Sendo assim, muitos homens e mulheres marcaram seus nomes da história justamente por
suas ações de liderança, decisivas para definir fatos históricos.

Na pré-história, a liderança pode ser usada como exemplo para que se entenda a
importância da figura de um pensador, de um organizador, de alguém que tome a frente nas
situações em que decisões precisam ser tomadas. Nesse contexto, a necessidade de
liderança está estritamente ligada à sobrevivência, já que se não houvesse uma organização
tudo se tornaria mais difícil, assim tribos cujo possuíam líderes natos, se tornaram
superiores às demais e obtiveram maior sucesso na caça, na criação de armas, na coleta, etc.
evoluindo muito mais rápido. Nesse sentido, assim como ocorreu a evolução humana, da
mesma forma ocorreu com a liderança que evoluiu desde os primórdios até os dias de hoje,
se ramificando e sendo utilizada em diversas áreas de atuação.

O século XX é marcado principalmente por grandes guerras – Primeira Guerra Mundial,


Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria – por conta disso, a evolução da liderança nesse
século perpassa principalmente e primeiramente pelas estratégias militares. Contudo, para
fins de estudo, pode-se considerar que a liderança no século XX abrange a parte política,
política/militar e social.
20

Liderar por si só já é uma tarefa árdua e se torna ainda mais difícil em momentos de caos,
mas é justamente isso que justifica a importância do líder, que nessas situações precisam
manter a calma, controlar a situação para assim conseguir superar as dificuldades e levar
seus liderados ao sucesso.

Sob a ótica histórica, a liderança está muito ligada a política. No século XX, os Estados Unidos
da América surgem como potência mundial, muito por conta da Segunda Guerra. Antes dos
tempos de glórias, os EUA passaram por um grande período de recessão causado pela crise
de 1929. Para se livrar da crise Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos foi
um importante líder, tornando-se figura central da história mundial no século XX. Ele foi
responsável pela criação do New Deal, acordo que realinhou a economia e a política norte-
americana. Roosevelt é considerando por muitos estudiosos como um dos três principais
presidentes norte-americanos. Seu poder de liderança tirou o seu país de uma situação
caótica e organizou tudo para que no futuro houvesse ainda crescimento.

Roosevelt foi eleito quatro vezes presidente dos Estados Unidos, sua capacidade de
comunicação e seu excelente dialeto foram fatores determinantes para seu sucesso nas
urnas. Um verdadeiro líder precisa dominar a comunicação, a forma como se fala, nesse caso
com os eleitores, mas podendo ser com subordinados ou liderados, pois, muitas vezes a má
ou a boa comunicação determina seu sucesso ou seu fracasso como líder.

Determinadas situações necessitam de tipos diferentes de liderança, por isso conhecer os


liderados, seus anseios, suas particularidades facilitam para que a missão proposta seja
cumprida. Um líder necessita primordialmente de proatividade, de atitude.

A análise do modelo de liderar de Franklin Delano Roosevelt é fundamental para os estudos


sobre liderança, pois permite que diversas lições sejam aprendidas tanto no contexto em
que ele teve que atuar que era o caos, tanto pela sua personalidade que permitiu que ele
conseguisse contornar a situação e sai bem sucedido.

Seu método de liderança foi claro: Liderança pelo exemplo, baseada na liderança
compartilhada, com uma equipe auxiliar com missões delegadas e prazos e metas a serem
cumpridos. Um de seus lemas é de que não adianta discurso bonito se não tiver ação.
Roosevelt não acertou em tudo mais uma das suas principais qualidades como líder era
justamente sua proatividade. Ele não tinha medo de errar. Em momentos adversos é
21

necessário que o líder tenha alguma atitude, mesmo não sendo a mais correta possível,
muitas vezes é melhor do que não fazer nada. Ele dizia: “Faça o melhor que puder quando
tomar uma decisão, se não funcionar, mude a direção.”

O modelo de liderança de Franklin Roosevelt deu muito certo. Conseguiu vencer a crise de
1929, chamada de “Grande Depressão”, sua liderança na Segunda Guerra Mundial foi
decisiva para a vitória dos aliados, foi intermediador de uma aliança que ajudou a derrotar
Hitler, além de ser o presidente com o mais longo mandato da história, mandato de 12 anos.

Avançando até a Segunda Guerra Mundial, o centro do estudo agora é Adolf Hitler, criador
do Partido Nazista. Deixando de lado todos seus feitos horrorosos e analisando-o percebe-se
que Hitler era um líder carismático, persuasivo e tinha muita habilidade política, por conta
disso, influenciou milhões de pessoas. Porém, Hitler era autoritário e cometeu um erro que
custou sua vida e a decadência da Alemanha, deixou que a soberba e a prepotência
afetassem seu racional perdendo totalmente sua liderança.

Seu modelo de liderança foi o mesmo que o levou ao sucesso é depois ao fracasso, Adolf
Hitler convenceu os alemães de que eles eram superiores aos demais e que todas as outras
raças deviam ser exterminadas. Com isso, a Alemanha ganhou força e em pouco tempo já
tinha anexado a si boa parte da Europa. Foi então que Hitler quis dá um passo maior que a
perna, decidiu atacar a União Soviética. Foi aconselhado pela alta cúpula do seu Exército que
não era a melhor estratégia a se tomar, porém Hitler enganou-se nas suas próprias ideias,
acreditando que os “arianos” eram superiores aos comunistas e não deu ouvidos aos seus
subordinados, fruto da sua liderança autoritária.

Como resultado, perdeu a guerra e sua própria vida, deixando a Alemanha em completa
destruição.

Sendo assim, observa-se que a liderança autoritária é perigosa pois pode fazer com que o
líder se isole completamente e se perca em ideias muito fixas, deixando a prepotência tomar
conta. Em uma guerra como foi com Hitler tomar decisões precipitadas ou no calor da
emoção pode custar caro. Na guerra qualquer decisão é crucial, por isso, é prudente que o
líder consulte os “sub líderes”, os responsáveis diretos por determinada função na equipe
para que juntos se tome a melhor decisão.
22

Nos EUA, Martin Luther King, líder democrático e ativista social fez história na luta pela
igualdade e pelos direitos civis do povo norte-americano.

O modelo de liderança de Luther King era democrático, sendo assim, ele não centralizava
suas decisões sempre pautando os objetivos no desejo da maioria.

Em uma luta que muitas vezes é sangrenta e envolve vários conflitos, King buscava cumprir
seus objetivos se utilizando do seu forte poder de comunicação, seu poder de influência
espontânea, pautada pela confiança para com seus seguidores. Dessa maneira Martin Luther
King conquistou para o povo norte-americano a Lei dos Direitos Civis e a Lei do Direito ao
Voto.

Sendo assim, para melhor compreender o processo de liderança no século XX é necessário


entender o contexto em que cada líder está envolvido e o tipo de liderança utilizada. Os
líderes contemporâneos do século XX permite entender o cenário atual da liderança dos dias
atuais.
23

EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO BRASIL NO SÉCULO XX

Ao longo dos anos pode se observar variados tipos de líderes e por sua vez com o passar do
tempo e a evolução do homem as formas de comandar também se adaptam aos mesmos no
Brasil com essa constante evolução vem se criando diferentes métodos para a criação de
novos líderes. Um líder deve contigo diversos valores que irão fazer com que seja um bom
líder e seja respeitado por seus subordinados esses valores são obtidos desde o princípio
pois isso fará com que se torne um líder.

No Brasil tivemos diversos líderes que fizeram grandes feitos no pais, mas a liderança não
envolve apenas meios militares e sim abrange uma grande parte momentos e locais aonde
se tem necessidade de ter um líder, isto é, em comércios e empresas são necessários líderes
que possuam pleno entendimento sobre suas obrigações fazendo com que seus
subordinados se mantenham focados em fazer seu trabalho da melhor forma possível, e não
só isso como também em escolas , universidades , esportes, política e principalmente no
meio militar aonde se é colocado em evidencia maior essa questão supracitada.

Em 1842 foram feitas pesquisas sobre liderança e as características de um líder, e em 1994


chegaram à conclusão de 30 (trinta) traços que seriam características observadas em
grandes líderes e logo depois foi estudado sobre comportamentos que um líder apresenta.
Um bom líder é aquele que consegue liderar em condições normais e extremas com
serenidade e competência.

O líder deve ter uma boa relação com seus subordinados para que ele tenha seu respeito,
porém existem outros fatores que podem influenciar, como:

O exemplo, visto que um bom líder ao dar o exemplo mostra o porquê ele estar nesse cargo.
No Brasil alguns líderes tiveram grande fama em seus cargos por serem lideres respeitados
por todos os que conheciam. A história do Brasil é riquíssima e muito importante
mundialmente, seus líderes que até hoje são figuras de exemplo dedicação e caráter pessoas
que lutaram por suas causas. Alguns deles tendo destaque como Tiradentes, Princesa Isabel
entre outros.

A liderança é o tipo de assunto que não se define com facilidade, e a sua origem desde a
época de Platão é visível que se tem uma importância dada neste aspecto pois os líderes da
24

época eram famosos por serem capazes de arrastar multidões de seguidores. A tempos atrás
não se falava em liderança, e sim em chefia, onde o homem o topo mandava e o
subordinado obedecia. Nos dias de hoje se pode notar uma evolução no que se refere a
lideres, sabendo que cada um tem seu jeito de liderar e forma de lidar com as pessoas que
os seguem.

Nos dias de hoje com o avanço tecnológico a liderança se integrou também ao meio social
aonde pessoas exercem a liderança nas redes sociais levando multidões a ter opiniões
formadas sobre algo de forma que estejam de acordo, e também no próprio mercado de
trabalho se criou a necessidade de ter um superior que coordene e auxilie não de forma
“bruta“ como antigamente e sim líderes que por sua vez sabem lidar com seus
subordinados, um líder que ouve opiniões, aprende com os mesmos, ensina, e orienta sem
perder a sua liderança em prol do mesmo objetivo.

Estudos afirmam que a liderança pode ser desenvolvida em pessoas que nunca pensaram
isso antes de forma que se tornem pessoas mais responsáveis e melhores para sociedade,
tendo por sua vez a capacidade de ser líder.

Estar num posto de líder não é uma tarefa fácil, visto que existe um grau de dificuldade alto.
Lidar com pessoas que muitas vezes tem pensamentos, crenças, gostos e valores diferentes,
liderar é saber que o subordinado tem suas necessidades, família e para se ter essa noção é
preciso ter empatia com o próximo.

Existem vários tipos de líderes e liderança: líder autoritário, democrático, situacional.

O líder democrático é o líder que procura tomar suas decisões baseadas em ideias de um
todo, ou seja, de todo os seus subordinados aceitando críticas ou ideias antes de tomar
qualquer atitude, tendo em vista o bem maior que é o conjunto.

Existe também o líder autoritário é o tipo de líder que coloca em evidência, o que deve ser
feito e como deve ser feito e não importa a opinião dos subordinados. Eles só têm que
cumprir com o que foi pedido sem questionar. Ele pensa apenas em si deixando os próximos
retraídos.
25

Tem também o líder situacional cuja forma de liderança é basicamente ser o neutro, “nem
para um lado nem para o outro”, mudando de forma dependendo da situação encontrada
por ele.

O Brasil é um país aonde já se tem uma evolução constante desde muito tempo atrás, seja
nas formas de lideranças e / ou seus líderes de se comportar perante seus operários. Tendo
em vista isso, sabe-se que o Brasil foi palco de muitos conflitos armados onde seus líderes
tiveram grande importância nos seus resultados pois suas decisões eram de fundamental
importância.

No século XX temos alguns movimentos de grande destaque para a evolução da liderança no


Brasil que contribuíram de forma direta nas formas de liderança, como exemplo disso
temos:

A Revolução de 1964 que teve como presidente o Marechal Artur Costa e Silva que governou
até o ano de 1969, em seu governo enfrentou ondas de protestos de todo o povo logo nos
primeiros momentos governamentais como atos de rebeldia contra o governo que por
muitos era tido como “ditatorial”. Também marcado pelo crescimento do PIB que cresceu
mais de 15,72 %, esse período foi uma forma de liderança aonde foram adotados métodos
de reeducação e transformação social, contra a população civil que vivia sob os moldes de
uma cultura corrompida e caída, de forma a sanar os problemas de protesto e afrontas
contra seu governo.

Como visto acima a escassez de liderança em uma organização pode ocasionar diversas
problemáticas como a falta de conivência às regras e condutas.

Uma das características em especifico da liderança envolve à disciplina, dedicação e


motivação pois remete o comprometimento com toda massa de forma a ganhar respeito
dos demais obedecendo as ordens dos superiores. Sendo assim se entende que a liderança
no Brasil é um assunto que está em constante mudança de forma geral tendo em vista que
cada líder exerce a sua forma de liderança de acordo com seus valores obtidos ao longo de
sua formação.
26

AS GERAÇÕES

Uma geração engloba o conjunto de indivíduos nascidos em uma mesma época,


influenciados por um contexto histórico específico que determina comportamentos,
causando impactos diretos na evolução da sociedade. Seguindo esse conceito, Cortella, um
renomado educador contemporâneo, comenta que, durante muitas décadas, uma geração
era definida como sendo aquela que sucedeu aos seus pais. Calculava-se a média de 25 anos
para o intervalo de cada geração. Porém, nos últimos 50 anos, tivemos uma aceleração do
tempo, do modo de fazer as coisas, do jeito de se produzir. A tecnologia tornou-se decisiva
para criar marcas no tempo. Assim, fala-se hoje em um intervalo de 10 anos para cada nova
geração, o que significa que mais pessoas diferentes estão convivendo nas mesmas casas e
organizações sociais.

Se tratando da Geração Y, as expectativas desses jovens são altas. Os jovens têm grandes
expectativas, não somente sobre eles mesmos, mas também por quem os contratará. Além
disso, a Geração Y é a mais difícil de recrutar, manter, motivar e gerir. Porém, essa geração
será a de mais alto desempenho para aqueles que souberem geri-la adequadamente. Diante
disso, Lombardia cita três aspectos fundamentais para o gerenciamento desses jovens: Clima
cosmopolita, que os atraia com acesso a artes, lazer, esportes e instituições de ensino de
prestígio. Expectativas de carreiras quanto remuneração são muito importantes, assim como
um trabalho que ofereça desafios constantes e tarefas que lhe deem poder para trabalhar,
ou seja, garantia de autonomia profissional.

Os jovens da Geração Y “são impulsionados mais pela motivação externa do que pela
motivação interna. O ambiente de trabalho é influenciado por isso” (Lipkin & Perrymore).
Além disso, os jovens não querem investimentos em longo prazo quando se direcionam ao
trabalho e sim gratificações imediatas, precisando de recompensas para se sentirem
motivados a produzir. O que atrai os jovens são a estabilidade, o equilíbrio entre vida
profissional e pessoal, um nível salarial adequado, tendendo a pensar no curto prazo, a
liberdade para tomar decisões e a flexibilidade de tempo. A Geração Y encontra-se num
extremo de motivação externa, se comparado a gerações anteriores. Isto porque a
motivação interna desses jovens foi afetada pelo movimento da inflação. Eles se
desenvolveram ouvindo elogios em casa, na escola e na comunidade. No lugar das críticas
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para o aprendizado, o foco eram as recompensas e as vitórias, algumas vezes sem


merecimento. Com isso, a motivação interna não se desenvolve, uma vez que ela tem como
base a necessidade e o desejo. Por outro lado, esses jovens têm capacidade e iniciativa para
resolver problemas, pois cresceram em ambientes criativos, nos quais suas iniciativas podem
render frutos e seus esforços individuais serem reconhecidos. Os jovens dessa geração são
mais individualistas e reivindicam autonomia tanto nas suas opiniões quanto nas suas
atuações e situam seu lado pessoal acima das considerações de ordem social ou laboral.
Para as autoras Lipkin e Perrymore, há diferenças entre motivações externas e motivações
internas, sendo que nas externas as pessoas buscam recompensas tangíveis, querem
receber elogios e feedback imediato. Quando isso não acontece, o profissional se sente
inseguro, frustrado e sua produtividade diminui. Já nas motivações internas, embora não
seja o objetivo, as recompensas são bem-vindas. São pessoas que trabalham para contribuir
e não necessariamente para ter reconhecimento, estão envolvidas com seus trabalhos e
suas profissões. A realização vem da vontade de vencer e do orgulho sentido internamente.
28

OS IMPACTOS DA EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA NO OCIDENTE SOBRE AS


GERAÇÕES DE 90, 2000, 2010

O formato atual das Forças Armadas difere muito do que fora a décadas atrás, pois no
período dos anos 80, ainda no regime de Governo Político Militar os investimentos
favoreciam a um padrão em que o Serviço Militar Obrigatório tinha mais ênfase por motivo
das constantes movimentações e das ações para o bem estar social da população, para isso
o efetivo tinha que ser considerável, além de treinamento constante, pois era um período de
muitos conflitos da população por transformações sociais e novo modelo político.

Nesse mesmo período a necessidade de inovação para o sistema militar favoreceu para a
criação de um empreendimento mais eficaz de treinamento e de grupamentos
especializados com a finalidade de capacitar de forma diferenciada os militares que,
porventura escolhessem a carreira nas FA, mas a mudanças de governo e o corte nas verbas
dificultou essa mudança, fazendo com que essa nova forma tivesse que ser implantada por
etapas, pois era visível que a prioridade agora estava voltada para outros fins. Porém as
iniciativas de manter o padrão de treinamento foi sequenciada de forma a não ter prejuízos
aos militares onde se manteve a ordem, a disciplina e o amor à pátria.

Com a nova forma de governo escolhido de forma democrática e comemorada pelo povo, as
Forças Armadas passaram a ter uma nova posição onde as questões sociais educacionais
passaram a ter uma maior importância, sendo assim as escolas militares ao final dos anos 80
para o começo dos anos 90 se sobressaíram e se destacavam no conhecimento cientifico e
na disciplina, obtendo o reconhecimento da sociedade e o desejo das famílias em querer
seus filhos fazendo parte dessas instituições de ensino, uma vez que as transformações
sociais já davam indicativos de jovens com outra forma de pensar e agir, fazendo assim uma
perda significativa de um sentimento de amor aos brios da nossa Pátria.

Com pouco investimento as Forças Armadas se fizeram obrigada a dispensar muitos talentos
que desempenhavam um excelente trabalho dentro dos domínios militares, trazendo
prejuízos irreparáveis dentro do emocional do militar que ficou sem a sua fonte inspiradora
por falta de verbas públicas. Assim acontecendo o efetivo do quadro diminuiu e um novo
desafio despontou para quem estava no comando das instituições militares.
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Com a criação das novas especializações, agora já em atividade, a sociedade volta e ver a
real necessidade de se ter um efetivo bem treinado e de boa qualidade, com isso surgem os
grupos especialistas que se destacam mundialmente levando o orgulho a nossa sociedade,
as formas de ensino mudam e o povo passar a conhecer mais de perto determinadas formas
de treinamentos e como o mundo aponta a eficácia dos nossos grupos de especialistas,
dessa forma os jovens voltam a ter a perspectiva de ingressar nas Forças Armadas com o
sonho de se destacar e de dar continuidade em uma carreira solida, além de propiciar aos
seus familiares o orgulho de fazer parte de uma Instituição de tradição onde se tem a
disciplina, o respeito e o amor pela nossa Terra Querida chamada Brasil.

Obs.: abaixo segue o relado de um cabo que serviu na década dos anos 80 que serviu de base
para o texto:

Sendo eu um infante formado pelos fuzileiros navais na primeira turma do ano de


1980. Onde o Presidente era o Sr. General João Batista de Figueiredo. Na época a
força militar do Brasil estava em constante movimentação e ação para o bem estar
do povo e da sua soberania; era um período em que o patriotismo era mais sentido
pela família e servir a pátria era motivo de orgulho e tinha uma valorização social.

Permaneci na força por nove anos e oito meses chegando a ser promovido a cabo na
Ilha do Governador, Rio de Janeiro no Batalhão Toneleiro, meu maior orgulho de vida
militar, de aprendizado e de aperfeiçoamento. Nesse período o formato educacional
era diferenciado pois os pilares educativos tinham em si os pilares sociais eram
tríplices na família, educação e escola e a constante presença entre os três pilares das
Forças Armadas assegurava a confiança e a certeza de um trabalho sólido e
reparador para toda sociedade.

Durante os anos do final da Ditadura Militar ouve uma grande transformação no


quesito de valorização por parte do governo em manter a força militar
principalmente após a saída dos militares e partindo para uma outra forma de
governo, sendo uma grande baixa para todo o efetivo militar, com diminuição de
verbas e de efetivo de quadros, onde a minha turma fora dispensada sem nenhuma
explicação deixando muitos de nós triste e desolados.

Com tudo nos anos 90 ainda tinha a essência de valor ético moral da bandeira e da
farda com aqueles que eram ainda decorrentes da formação dos anos anteriores e
que com toda dificuldade passara com tamanho empenho as bases solidas de uma
boa formação, objetivo de manter a essência primordial que era respeito mútuo,
amor a bandeira e a Pátria, e o sentimento de Irmandade dos soldados. Ainda se
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tinha a luta das forças armadas em manter o padrão, porém um novo formato de
treinamento fez com que os nossos pelotões mudassem sua forma de ser, suavizando
os treinamentos numa visão mais humanista que no meu ver traria grandes
transformações para a nossa tropa e com muitas baixas por falta de incentivo dos
governos para as forças militares.

Com isso houve um esforço enorme dos militares para que o brio não se apagasse e
os recrutamentos que foi diminuído e os engajamentos ficando cada vez mais difícil
por falta de verbas, lembrando que mesmo com a falta de financiamento as forças
armadas conseguem se sobressair com diversos cursos de especialização como
Grumec, Comanf, PQD, Comandos, Guerreiro de Selva, Caatinga e a Forças Especiais.
Todos esses cursos vieram a mostrara que se fez um grande trabalho de
requalificação e de profissionalismo dos militares capacitando os nossos soldados de
tal forma a ser reconhecido mundialmente e se tornando uma forma temida pelos
treinamentos e o grau de comprometimento daqueles que programam o ensino e
para aqueles que se habilitam a cursar.

Com tudo vejo hoje que a sociedade mudou e com essa mudança trouxe um desafio
ainda maior para a nossa força militar, pois, a estrutura que antes dava a base de
construção para o desenvolvimento dos ensinos militares como foi citado: Família,
Sociedade e a Escola fez com que os quartéis se adequasse para receber jovens com
uma visão distorcida dessa tríplice e nas forças armadas ainda se mantém o
direcionamento de respeito a hierarquia, a disciplina e ao senso de Família, uma vez
que nas solenidades a presença dos familiares se torna um ato de aproximação da
sociedade para com o quartel; e os programas sociais mantido de forma brilhante
para benefício de muitos em necessidades, podemos aqui relatar diversas ações como
levar água para o semiárido, socorro às vítimas de desastres, missões de paz,
reconstruções de estradas e muito mais.

Diante de toda essas transformações me sinto feliz e orgulhoso por ter meu filho
percorrendo os caminhos da carreira militar, eu que fui integrante dos Fuzileiros
navais chegando a ser cabo Toneleiro, atualmente vejo ele seguir no Exército
Brasileiro e vejo que a vibração e o amor não apenas se constrói no quartel mas já
nasce com quem tem no sangue a força da Infantaria, só quem vive a experiência é
que sabe a importância e de como se transforma não só como soldado, mas como um
homem diferenciado e preparado para a vida em todos os contextos que ela possa
lhe oferecer, por esse motivo digo com uma certeza que exprimo da alma, que ainda
temos as nossas Forças Armadas bem forte, com objetivos sólidos e com uma
formação diferenciada da minha época para os dias de hoje, porém muito eficaz para
quem a procura e a internaliza.
31

Dessa forma não vejo mudança nas lideranças militares, mas percebo uma
requalificação de forma a acompanhar a modernidade sem perder o foco e a
objetividade do Ensino as Ciências Militares.

ADSUMUS
32

GERAÇÃO DOS ANOS 2000

Com a introdução dos novos conceitos de liderança por volta da década de 70, esse estilo vai
começando a criar robustez e, com o passar do tempo, vai ocupando espaço como principal
modelo a ser seguido. O conceito de liderança servidora é introduzido com sucesso.

O tipo de liderança que predomina é bastante ligado às transformações, sobretudo


tecnológicas, que ocorrem em determinado período, em determinada geração. O contexto
de Idade Média (sem fazer juízo dos acontecimentos da época), demandava o tipo de líder
que se fez presente e serviu de modelo naquela época, muito voltado à autoridade religiosa.
Tal como o contexto do século XXI, após brusca mudança de tecnologia, rotinas, enormes
quebras de paradigmas, forte influência positivista, com o ser humano, agora sustentado
sempre pela razão e método científico, possui um líder com seu perfil completamente
distinto.

O líder servidor, aparece numa fase que beira a indústria 4.0 ou dita 4ª revolução industrial e
sucede a liderança de comando, que foi muito forte, principalmente, nos meados do século
XX, com uma preocupação maior com a ética e humanização do perfil das novas lideranças.

É importante ressaltar que o contexto que cerca o início do século XXI também traz uma
visão não apenas sobre o perfil e ações da figura que lidera, mas também da figura do
liderado. Esse novo olhar enxerga, agora, o liderado ou subordinado não mais apenas como
um corpo inerte o qual tem como executar ordens e comandos um fim em si, mas começa a
cobrar, até mesmo dessa figura, certo nível de autonomia e proatividade, conceitos esses
que se fazem importantíssimos para o desenvolvimento desse tipo de líder servidor.

Para além disso, outro ponto importante que pode ter influenciado a formação das
características desse líder, é o fato, comprovado por estudos científicos, do aumento da
produtividade quando determinados subordinados e/ou liderados encontram-se satisfeitos
com suas atribuições e seu ambiente de trabalho, contribuindo positivamente com o sucesso
de uma organização, empresa e etc. A tal “via de mão dupla” é um ponto enormemente
motivador principalmente para o subordinado, construindo uma relação saudável e de
benefício mútuo.
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O conceito propriamente dito de liderança servidora é autoexplicativo. Nessa forma de


liderar, a figura que está na posição de liderança é a primeira a servir, diferenciando-se
completamente das figuras de liderança anteriores, que, como citado, delegava funções e
atividades para outrem. Esse tipo de líder busca suprir as necessidades de seu liderado seja
se colocando no lugar do mesmo ou facilitando sua acessibilidade e se dispondo a aprender
com liderados de todos os níveis hierárquicos. Potencializando, assim, as virtudes de seu
liderado e o motivando a ter um bom desempenho e produtividade nas atividades do dia-a-
dia.

Pode-se analisar, ainda, o peso do exemplo na posição desse tipo de líder. Um líder que
arrisca atuar tão próximo de seus subordinados deve estar sempre atento a seus hábitos,
postura e decisões. Além da pressão natural de sua função, muitos dos seus subordinados o
tem como maior espelho. Seu exemplo pode pesar bastante na forma como os liderados se
comportam.

Nesse tipo de liderança, é importante que o líder reconheça os limites de cada


relacionamento com seus subordinados e os deixe bem claros, caso contrário o mesmo pode
perder sua influência sobre a equipe, além de desgastar seu relacionamento com
subordinados, gerando mal-estar, má vontade e uma queda global do nível de
comprometimento e moral da equipe.

Importante citar também, por outro lado, que esse tipo de líder costuma possuir bastante
credibilidade, já que estão abertos para discussões, tendo como consequência natural ter de
formar bases sólidas para justificar suas opiniões e decisões ou aplicar uma sugestão que se
encaixe melhor em determinado contexto que porventura esse sujeito não tenha
conseguido enxergar.

Esse tipo de líder também possui mais facilidade para unir os seus subordinados pela sua
forma de trabalhar. O líder dos anos 2000 possui como característica fazer seus
subordinados se sentirem peças ativas das atividades e sucessos que uma organização pode
conseguir. O espaço que é dado para esses agentes que se encontram mais à “periferia” dos
acontecimentos é basilar para que se eleve a moral da equipe e desenvolvam até maior
senso de responsabilidade, não contando, ainda, com a elevação do nível de
comprometimento.
34

Toda liderança possui uma equipe de apoio, ou pessoas que o acompanham mais de perto.
Obviamente, o tipo de líder com o qual se está lidando também vai interferir na
personalidade e qualificação dos indivíduos que estão próximos o líder. O líder servidor
costuma ter agentes criativos e qualificados por perto. Também são bastante proativos e
não titubeiam em expor seu ponto de vista sobre diferentes projetos, enquanto lideranças
menos flexíveis tendem a ter agentes mais flexíveis e que não possuem perfil questionador.

Embora no início do século XXI tenha surgido esse tipo de liderança flexível, altruísta,
humilde, que enxerga o subordinado de forma completamente diferente das visões de
gerações anteriores, é importante dizer que as outras formas de liderar não deixaram de
existir, embora já não ocupassem mais o local de destaque que outrora possuíram. Quando
se fala da existência desse tipo de liderança mais antiquado, deve ser acompanhado pelo
fato da presença das mais recentes e/ou pertencentes à períodos da história com sistemas
sociais semelhantes. Por exemplo, o nível de influência que uma liderança religiosa tinha na
Idade Média era inalcançável nos anos 2000, que por sua vez possui além do líder servidor
(principal tipo de líder), possui ainda formas de liderar como dos anos 70 e 80.

Ainda nos anos 2000, coexistiu com a liderança servidora a chamada liderança autêntica. A
liderança autêntica está fortemente ligada às crenças e valores do líder, o qual age e toma
decisões com base nelas. Um líder autêntico fala o que pensa e se comporta de acordo.

Embora a definição acima faça parecer que a maioria das lideranças assim se portam, não
corresponde à realidade. A liderança autêntica possui em si fortes valores éticos e, como
dito, sua conduta não costuma fugir de seus valores.

A grande diferença do líder autêntico para os outros tipos de liderança em geral é que
enquanto os outros tipos de liderança tendem a se utilizar de seu poder de persuasão e sua
influência para coordenar seus subordinados, mantê-los sob seu controle e fazer com que se
conformem aos seus interesses o líder autêntico cria um ambiente com fortemente ligado à
ética e seus valores.

Importante citar que, não se pretende fazer nenhum tipo de juízo de valor quando se
compara os dois tipos de liderança, principalmente quando um tópico tão importante
quanto a ética está em posição de destaque. Este trabalho não tem o objetivo de escolher
qual o tipo de liderança é melhor ou mais valoroso do que o outro, apenas apontar seus
35

pontos positivos, negativos e qual a influência que cada perfil de líder exerce (pelo menos na
teoria) em cada ambiente.

A influência do líder autêntico num ambiente de trabalho, como todos os outros tipos de
liderança tem seus pontos positivos e negativos, além de suas peculiaridades. É necessário
avaliar caso por caso, e, principalmente, o perfil de sua equipe e o quão sensível estes
subordinados são ao estilo de liderança abordado, já que uma má aceitação por parte da
equipe pode acabar desgastando bastante a relação do líder com seus subordinados.

Um líder autêntico, como bastante citado, costuma influenciar sua equipe e o ambiente ao
seu redor a se tornarem um ambiente bastante ético, disciplinado, onde os subordinados
conhecem os limites e sabem o nível de comprometimento que devem e/ou não devem
possuir. Nas melhores hipóteses, como se trata de um ambiente de indivíduos com perfis
parecidos e fechados à determinada ética tende a ser um ambiente harmônico com agentes
seguindo em linhas bastante parecidas.

Por outro lado, um líder muito apegado aos seus valores, pode não funcionar bem num
ambiente com agentes de perfis muitos distintos. Nesse tipo de ambiente, o líder autêntico,
para possuir boa aceitação e fazer com que seus subordinados estejam sob seu controle
necessitaria de fazer concessões e ter um bom poder de barganha. Estes são exatamente os
maiores problemas que um líder autêntico pode enfrentar. Por possuir personalidade forte,
a tendência de causar um ambiente pesado e de mal-estar generalizado é considerável.

Após a exposição desses pontos se atribui um alto nível de influência à equipe com a qual
está se lidando em relação ao perfil desses indivíduos. O setor responsável por selecionar
estes agentes deveria ser bastante atuante e possuir um alto nível de importância e
responsabilidade atribuídos ao mesmo, indicando agentes alinhados com o líder diretor da
equipe.

Quando este líder possui em mãos um grupo de subordinados alinhados com seus
pensamentos e ética, as atividades tendem a fluir como previsto e segundo os
planejamentos do líder, tendo, além disso uma equipe com alto nível de disciplina e
comprometimento em mãos.
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Seguindo esta linha de raciocínio, se conclui que este estilo liderança funciona muito bem
quando a equipe se forma em torno do líder ou até mesmo de uma ética maior, com as
atividades perfeitamente encaixadas e objetivos coincidentes.

Um bom exemplo disso é o meio militar, onde subordinados são formados em torno de uma
ética maior, a qual forma até mesmo seus líderes, gerando um ambiente harmônico, no
sentido mais literal da palavra, onde os agentes possuem alto nível de disciplina,
comprometimento e objetivos comuns.

As pessoas dessa geração, ou os millenials gostam de trabalhos colaborativos. Por isso, têm
dificuldade de respeitar hierarquias e chefias autoritárias. O contexto sócio familiar dessa
geração já foi um contexto mais aberto, nas relações familiares e na escola mudou, os pais
passaram a “dividir” responsabilidades com essa geração e as primeiras relações de controle
e poder passam a ser mais flexibilizadas e dialogadas.

No ambiente de trabalho, quando eles ingressam, o formato pirâmide não é bem recebido
por esses jovens, que atendem a um perfil mais orgânico e um trabalho que funcione como
uma rede. Os chefes que ouvem todos na equipe e consideram suas opiniões são muito mais
bem recebidos por essa geração.

Esses jovens têm uma ideia pronta a respeito do ambiente de trabalho ideal. E isso,
certamente, não envolve ambientes engessados e cheios de formalidade. O gosto pelos
ambientes flexíveis caminha lado a lado com a importância que enxergam nos trabalhos que
causam impactos positivos na sociedade.

Como é uma geração que já cresceu com acesso a informações e com estimulo dos pais,
cheios de questionamentos sobre tudo e com desejo de fazer a diferença. Podem trabalhar
bem em meio a situações caóticas.

São estimulados pela criatividade e pela inovação, o que os tornam pessoas que “pensam
fora da caixa”. A geração Milenium traz incríveis pontos positivos para uma organização. É
preciso abrir a cabeça para aproveitar as vantagens que esse grupo de profissionais pode
oferecer.
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Desafios não são um problema para a geração Milenium, ao contrário, tem sido um fator
preponderante para garantir a motivação desses jovens. O novo não os intimida, pelo
contrário, a sede de conhecimento faz com que aqueles fatores os mantenham motivados.

Essa geração não se deixa oprimir por uma chefia rígida, pois têm forte senso de liderança e
estão sempre apresentando suas opiniões e possíveis soluções diferentes em benefício da
equipe. Ao mesmo tempo em que aprendem com os mais experientes, também têm muito o
que ensinar.

A tecnologia é responsável por trazer diversos benefícios às empresas com os seus avanços.
Ter na equipe colaboradores que sejam abertos a essas inovações é um ganho para toda a
organização. Os millenials nasceram no mundo já globalizado e têm facilidade e grande
familiaridade com os dispositivos móveis e a comunicação em tempo real.

O que garantirá para o gestor a facilidade de implantar sistemas operacionais e trazer mais
informação tecnológica para o negócio. Os sistemas da empresa serão de fácil acesso e
adaptação para eles que, dificilmente, apresentarão resistência à implementação de novas
tecnologias.
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CONCLUSÃO

Portanto, neste estudo conclui-se que um tema tão profundo e estudado como a liderança
ainda é considerado como um assunto polêmico, por haver diversas definições e variações
dependendo do contexto. É também um tema complexo, por conta disso é preciso entender
a liderança como um todo, a psicologia por trás da liderança e entender sua evolução
através do mundo ocidental do século XX e do Brasil.

A definição de como um líder deve se portar também depende muito do ponto de vista, da
época e de diversos outros fatores.

Segundo os estudiosos sobre o tema, a evolução da liderança perpassa principalmente pela


liderança autoritária para a liderança democrática. Em meio ao período de transição entre a
sociedade industrial e a sociedade da informação e do conhecimento, o desenvolvimento de
líderes alinhados aos objetivos organizacionais ganhou também um papel importantíssimo
para o crescimento da organização. Essa evolução também ocorreu pela mudança de um
período de previsibilidades e estabilidades que deram espaço a imprevisibilidade e
instabilidade, mão de obras especializadas deu espaço ao empreendedor e ao trabalhador
multifuncional, o capital financeiro deu lugar ao capital intelectual, e a manutenção do
status deu lugar à flexibilidade e adaptabilidade a novas posições. Através dessa comparação
pode-se observar que na sociedade do conhecimento o capital humano passa a ter maior
importância, sendo assim apresenta novos desafios para a organização e seus líderes. Desta
forma, com toda essa mudança de conjuntura, o líder passou ter ainda mais
responsabilidades, porém é muito mais valorizado. Para tal há também um dualismo entre a
autoridade e a liderança, habilidade que se faz necessária ou talvez obrigatória para um
verdadeiro líder. Portanto, neste estudo conclui-se que um tema tão profundo e estudado
como a liderança ainda é considerado como um assunto polêmico, por haver diversas
definições e variações dependendo do contexto. É também um tema complexo, por conta
disso é preciso entender a liderança como um todo, a psicologia por trás da liderança e
entender sua evolução através do mundo ocidental do século XX e do Brasil.

A definição de como um líder deve se portar também depende muito do ponto de vista, da
época e de diversos outros fatores.
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Segundo os estudiosos sobre o tema, a evolução da liderança perpassa principalmente pela


liderança autoritária para a liderança democrática. Em meio ao período de transição entre a
sociedade industrial e a sociedade da informação e do conhecimento, o desenvolvimento de
líderes alinhados aos objetivos organizacionais ganhou também um papel importantíssimo
para o crescimento da organização. Essa evolução também ocorreu pela mudança de um
período de previsibilidades e estabilidades que deram espaço a imprevisibilidade e
instabilidade, mão de obras especializadas deu espaço ao empreendedor e ao trabalhador
multifuncional, o capital financeiro deu lugar ao capital intelectual, e a manutenção do
status deu lugar à flexibilidade e adaptabilidade a novas posições. Através dessa comparação
pode-se observar que na sociedade do conhecimento o capital humano passa a ter maior
importância, sendo assim apresenta novos desafios para a organização e seus líderes. Desta
forma, com toda essa mudança de conjuntura, o líder passou a ter ainda mais
responsabilidades, porém é muito mais valorizado. Para tal há também um dualismo entre a
autoridade e a liderança, habilidade que se faz necessária ou talvez obrigatória para um
verdadeiro líder.

Entender que a liderança passada de geração para geração se faz de grande importância no
âmbito social e econômico nos dias atuais. A visão do líder deve ser de grande exemplo para
todos os demais tendo em vista não somente suas técnicas aplicadas, mas também todas as
suas competências.

Conclui-se então que, é possível identificar a principal abordagem teórica entre a

liderança, sua evolução e seus marcos iniciais, o comportamento do líder sugere que um
desempenho seja melhor que o outro para que o mesmo tenha um alcance e o efeito
desejado.

Além disso, à medida que a pesquisa sobre liderança avança, é possível identificar algumas
variáveis situacionais ou ambientais complexas com peso competente para que as condições
favoreçam ou prejudiquem aquele estilo de liderança.

No entanto, pode-se perceber que líderes com características diferentes alcançaram


conquistas e tiveram sucesso mesmo em circunstâncias excepcionais. Então a conclusão é
que não existe melhor estilo de liderança, em contraposto, há o estilo apropriado para uma
situação específica.
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O primeiro estudo sistemático pode ser encontrado na psicologia. Grandes estudiosos


tentam entender a liderança através das características físicas, psicológicas e culturais de
uma pessoa na condição de líder, e busquem como é conhecido o mesmo na teoria de seus
traços.

Após analisar a evolução da teoria da liderança, na perspectiva de sua abordagem, se torna


teoricamente possível determinar a origem dos diferentes estilos de líderes nos dias atuais
com traços passados.

A suposição original sobre liderança é baseada no fato de que grandes líderes podem
influenciar seguidores, os líderes desempenham o papel de manipular seus subordinados
como se estivessem na condição administrativa. O foco de um líder é definir e executar
tarefas para atingir metas.

Entender que a liderança existe em todas as atividades humanas, seja em negócios, assuntos
sociais ou familiares, e que, todos os grupos de pessoas procuram líderes capazes para
desenvolver recursos, com um grande potencial. Um excelente exemplo. A partir de todos os
descritos anteriormente sobre a base evolutiva dos líderes, nenhum estilo de liderança que
atinge a eficácia em uma organização, como apenas uma análise da situação e suas variáveis,
com foco em necessidades organizacionais e individuais levarão a gestão adequada.
Portanto, não se pode dizer que um estilo de liderança específico seja apropriado porque as
pessoas obtêm ações e comportamentos diferentes dependendo da inserção. Os líderes
reconhecem qual ação tomar com base na situação. É importante notar que é um estudo
comparativo que não prejudica o valor das ideias pesquisadas a respeito dessa função. As
teorias mencionadas no estudo são, de fato, fundamentais em todas as lições que surgiram
da liderança sobre anos, pois teve seu significado no conhecimento moderno, mesmo com
um grande número de realizações deste estudo que será útil para muitos outros assuntos
que possam surgir.
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ANEXOS

Figura 1 - Esquema que retrata as 3 características necessárias para ser um Lider Militar

Tabela 1 - Representação das gerações do Séc. XX e início do Sec. XXI


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REFERÊNCIAS:

Junior, A. P., Neto, J. M. S., Leandro, M. R. L., & Pedruzzi, N. D. L. I. (2014). Liderança:
Evolução das Suas Principais Abordagens Teóricas. In CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA
EM GESTÃO (Vol. 10, p. 2014).

Fonseca, A. M. D. O., Porto, J. B., & Borges-Andrade, J. E. (2015). Liderança: um retrato da


produção científica brasileira. Revista de Administração Contemporânea, 19, 290-310.

de Brito Silva, J. (2014). Evolução de Liderança e Postura dos Líderes Atuais. Revista de
Ciências Jurídicas e Empresariais, 15(1).

https://www.eb.mil.br. Acesso em 10 de maio de 2022.

https://priorizegestao.com.br. Acesso em 12 maio de 2022.

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