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Marcella Carvalho
FENÔMENOS ABIÓTICOS
Imediatos
Perda da consciência;
Perda da sensibilidade;
Abolição da motilidade e do tônus muscular (sinal de Rebouillat);
Cessação da respiração;
Cessação da circulação (prova de Chavigny e Simonin – aplicar ácido sulfúrico na pele
e formando escara negra);
Cessação da atividade cerebral.
Consecutivos
Desidratação cadavérica;
Esfriamento cadavérico (algor mortis);
Manchas de hipóstase cutâneas (livor mortis) -> manchas de posição ou livores
cadavéricos, aparecem de 2-33 hrs após a morte.
Rigidez cadavérica (rigor mortis) -> começa entre 1-2hrs e chega ao máximo após 8hrs
e desaparece com inicio da putrefação, após 24 hrs. Possui 3 fases, instalação,
estabilização e dissolução;
Espasmo cadavérico -> rigidez abrupta generalizada e violenta, sem relaxamento
muscular. Sinal de Kossu.
FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS
Destrutivos
Autolise – passa por duas fases, latente, quando as alterações são apenas no citoplasma,
e necrótica, quando há comprometimento do núcleo com seu desaparecimento;
Putrefação – consiste na decomposição fermentativo da matéria orgânica por acao de
diversos germes e alguns fenômenos dai decorrentes;
Ocorre após a autolise;
É a desorganização do corpo provocada por germes aeróbio, anaeróbicos e
facultativos;
Intestino é o ponto de partida da putrefação;
Primeiros sinais se dá no abdome e corresponde a mancha verde abdominal;
Fatores que influenciam na decomposição cadavérica -> temperatura, aeração,
higroscopia do ar, peso do corpo, condições físicas, idade do morto e causa da
morte;
Período cromático ou de coloração (fase 1): inicia pela mancha verde
abdominal, de preferência na fossa ilíaca direita, devido ao fato do ceco ser a
parte mais dilatada e livre do intestino grosso;
Período gasoso ou enfisematoso (fase 2 ): vão surgindo os gases (enfisema
putrefativo), com bolhas na epiderme, de conteúdo líquido hemoglobínico;
Fogo fátuo -> presença de chamas azuladas de curta duração e com um ruído
característico;
Período coliquativo ou de liquefação (fase 3): cadáver alcança a fase de
dissolução pútrida, cujas partes moles vão se reduzindo e desintegrando;
Período de esqueletizacao (fase 4): cadáver com ossos quase livres.
Maceração – processo que sofre o cadáver do feto no útero materno, do 6 ao 9 mês de
gravidez;
Fetos retirados do útero post morrem sofrem maceração asséptica;
Cadáveres mantidos em meio liquido sob a ação de germes, como afogados,
sofrem maceração asséptica;
Maceração fetal -> epiderme se destaca facilmente e os tegumentos ficam de
cor avermelhada, devido a embebição da hemoglobina.
Sinal de Spading: cavalgamento dos ossos da abóbada craniana);
Sinal de Harley: perda da configuração da coluna vertebral;
Sinal de Damel: halo pericraniano translúcido;
Sinal de Spangler: achatamento da abobada craniana;
Sinal de Horner: assimetria craniana;
TANATOLOGIA – FENÔMENOS ABIÓTICOS E TRANSFORMATIVOS
Marcella Carvalho
Sinal de Tager: curvatura acentuada da coluna vertebral;
Classificação:
1. Primeiro grau: presença de flictena (1 semana de morte);
2. Segundo grau: ruptura das flictena (2 semana de morte);
3. Terceiro grau: deformação craniana (3 semana de morte).
Conservadores
Mumificação: pode ser por meio natural, artificial e misto;
Saponificação ou adipocera: transformação do cadáver em substancia de consistência
untuosa, mole e quebradiça, de tom amarelo-escura, com aparência de cera ou sabão;
Calcificação: se caracteriza pela petrificação ou calcificação do corpo. Ocorre mais
frequente em fetos mortos e retidos na cavidade uterina, constituindo chamados
litopédios;
Corificação: cadáveres acolhidos em urnas metálicas fechadas, o corpo é preservado da
decomposição.
Congelação: cadáver se conserva por muito tempo;
Fossilização: corpo mantem sua forma, mas não conserva qualquer componente da
estrutura orgânica.
Cabeça reduzida.
Imediatos ou recentes:
Aspecto do corpo – fascines hipocraticas;
Perda da consciência;
Perda da sensibilidade;
Imobilidade;
Arreflexia – relançamento dos esfíncteres, dilatação da pupila, abertura dos olhos,
queda da mandíbula;
Parada cardíaca (da circulação);
Parada respiratória;
Silêncio de aparelhos (ECG,);
Fenômenos oculares;