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Tenossinovite

estenosante
“Dedo em gatilho”
Fisiopatologia
Dedo em Gatilho é uma doença em
que há a formação de um nódulo no
tendão flexor do dedo, provocado por
um processo inflamatório
crônico próximo à base dos dedos.
O tendão ao passar pela polia A1
(estrutura que se assemelha a um
passante de cinto) sofre um ressalto
(gatilho), provocando dor, travamento
e até bloqueio do movimento do dedo.
Geralmente acomete o dedo médio, o
anelar, ou o polegar, mas pode afetar
qualquer um dos dedos da mão.
CLASSIFICAÇÃO DOS
ESTÁGIOS DA PATOLOGIA

Fase Fase Fase


aguda subaguda crônica
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CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÁGIOS DA PATOLOGIA

01 Aguda ..
Caracterizado pela presença de dor e sinais flogísticos. A dor é na maioria das vezes súbita,
com característica de ser em “queimação” ou “choque. Existe também a presença de edema,
distúrbios vasomotores, hiperemia da pele e sudorese excessiva da pele.

02 Subaguda
Caracterizado pela resolução parcial de alguns dos sinais e sintomas do estágio I, tais
como dor, edema e hiperemia, sendo seguida de espessamento da pele e da cápsula
articular, espessamento e atrofia do tecido subcutâneo, redução da força dos músculos
intrínsecos e rigidez com deformidade em flexão dos dedos.

03 Crônica
Caracterizado pela presença de
deformidade instalada e apresentando
sequelas. Também ocorre instabilidade
vasomotora, atrofia e contratura dos
segmentos acometidos
.

Incidência
A doença tem maior
incidência entre as mulheres
na faixa etária entre 30 e 50
anos, na qual as mulheres
são acometidas numa razão
de 8/1 em relação aos
homens, mas as pessoas de
qualquer idade e sexo
podem vir a apresentar tal
doença.
Caso clínico
Paciente I.T.D.S, sexo feminino, 63 anos, viúva, testemunha
de Jeová. Paciente relata que ha 3 meses vem sentindo
dores e travamento do seu polegar esquerdo, buscou ajuda
médica diversas vezes onde era sempre medicada mas o
problema permanecia, ha 2 semanas atrás durante uma
consulta com o ortepedista recebeu o diagnóstico de
“dedo em gatilho” foi então emcaminhada para o
tratamento fisioterapeutico no centro clinico Unifunvic.
Avaliação Fisioterapeutica
Inspeção/Palpação:
Apresenta dor em região tenar da mão, na
articulação trapézio-metacarpica e
metacarpofalangeana do polegar esquerdo.

Testes especiais:
Phalen: Negativo
Phalen invertido: Negativo
Finkstein: Positivo
Tínel: Negativo
Froment: Positivo
Avaliação Fisioterapeutica
Escala kendall de força muscular
Flexor profundo dos dedos: (D) 5 (E) 5
Flexor superficial dos dedos: (D) 5 (E) 5
Oponente do polegar: (D) 5 (E) 4
Adutor do polegar: (D) 5 (E) 4
Abdutor Longo do polegar: (D) 5 (E) 4
Abdutor curto do polegar: (D) 5 (E) 4
Flexor curto do polegar: (D) 5 (E) 4
Flexor longo do polegar: (D) 5 (E) 4
Avaliação Fisioterapeutica

Goniometria:
Flexão de punho: (D) 70° (E) 71°
Extensão de punho: (D) 60° (E) 57°
Flexão de polegar: (D) 10° (E) 10°
Extensão do polegar: (D) 55° (E) 49°
Abdução do polegar: (D) 45° (E) 45°
Flexão dos dedos: (D) 75° (E) 67°
Extensão dos dedos: (D) 15° (E) 18°
Objetivos

Estrutura e Função corporal


Atividade/Participação
• Promever analgesia e
• Abrir uma garraga de água controle inflamatório.
sem dor • Ganhar força muscular em
extensores e flexores de
punho e dedos e aumentar a
adm dos mesmos.
Plano de tratamento

• Liberação miofacial da fascia palmar


• Tracão articular do punho e dedos (1x20s)
• Distração de punho (1x15)
• Laser 7J em 4 pontos e 4J em varredura
• Alongamento ativo livre de extensores e
flexores de punho
• Tecnica de maitland no polegar
(grau 2 e 3)
• Exercício ativo reistido com
bolinha para flexão dos dedos (3x10)
Plano de tratamento

• Exercício ativo resistido com elástico


para extensores dos dedos (3x10)
• Exercício ativo livre de oponência do
polegar(3x10)
• Treino de abrir garrafa e simulação do
ato de esfregar uma peça de roupa.
01
Obrigada
“O movimento é a nossa arte, e
através dele fazemos a ciência”

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