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Sequência

didática
MUNDO MUSICAL
Nesta sequência, serão abordadas as temáticas sobre a música vocal, o uso da
tecnologia na reprodução e no registro de canções e melodias, a etnomusicologia quanto
ao multiculturalismo musical, a integração com artes visuais, além de vivenciar o canto em
múltiplas vozes nos cânones. Será proposto aos alunos refletirem sobre o canto como
diversidade musical a partir de culturas e experienciar o cânone.

A BNCC na sala de aula


 Música
Contextos e práticas
Elementos da linguagem
Materialidades
Objetos de conhecimento Processos de criação
 Artes Integradas
Contextos e práticas
Patrimônio cultural
Arte e tecnologia
Competências específicas 1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções
artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das
comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos
tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural,
histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas
integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de
informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições
particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas
articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente
aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade
brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as

Mat er ia l d is po ni bi li za do em li ce nç a ab er ta do ti po C reat iv e Co mmons – Atr ib ui çã o não c om er ci al


( CC B Y N C – 4. 0 I nt er nat ion al ). P er mi ti da a c ri aç ão de o br a d er iv ad a c om fin s não co me rc ia is ,
d es de que s eja atr ib uí do cr éd it o au tor al e as c ri aç õe s se jam l ic en ci ad as sob os me sm os pa râ me tr os .
Arte – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – 2ª sequência didática

nas criações em Arte.


5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação
artística.
 Música
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, usos e
funções da música em seus contextos de produção e circulação, relacionando
as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política,
histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, contextualizando-
os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da
estética musical.
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura,
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de recursos tecnológicos
(games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musicais.
(EF69AR21) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de
Habilidades
composição/criação, execução e apreciação musical, reconhecendo timbres e
características de instrumentos musicais diversos.
(EF69AR23) Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles,
trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais,
expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
 Artes Integradas
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais
para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
Objetivos de aprendizagem Conhecer e explorar o som vocal.
Conhecer o canto como manifestação multicultural.
Conhecer instrumentos musicais, convencionais ou não, próprios de outras
culturas.

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( CC B Y N C – 4. 0 I nt er nat ion al ). P er mi ti da a c ri aç ão de o br a d er iv ad a c om fin s não co me rc ia is ,
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Arte – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – 2ª sequência didática

Ampliar o repertório musical.


Som vocal
O canto como arte musical
Conteúdos
Formação de repertório musical
Etnomusicologia

Materiais e recursos
 Projetor de imagem.
 Aparelho reprodutor de som.

Desenvolvimento
 Quantidade de aulas: 2 aulas.

Aula 1
Para iniciar a aula, organizar os alunos sentados em semicírculo e comentar que o
tema desta sequência didática será o mundo da música e o uso da tecnologia. Conversar
com os alunos a respeito da tecnologia por eles utilizada no dia a dia de cada um, mais
especificamente quando pesquisam e gravam músicas e imagens. É importante realizar
esse diagnóstico, pois ele possibilita que os conhecimentos e as noções dos alunos se
tornem ponto de partida para o desenvolvimento da aula.

Nesse contexto da etnomusicologia, é interessante chamar a atenção dos alunos


para a diversidade de sonoridades das diferentes culturas. Em seguida, pedir aos alunos
que se organizem em grupos para realizar uma pesquisa de imagens sobre o que produz
som, desde a Pré-História (flauta de osso), passando pela Antiguidade (lira), pela Idade
Média (rabeca) e por diversos continentes e países, como África (tambores), Oriente ( taiko),
Europa renascentista (alaúde), América pré-colombiana (flauta) e Brasil (berimbau). A
produção será apresentada pelos alunos na aula seguinte.

Aula 2
Iniciar a aula retomando a pesquisa solicitada na aula anterior. Pedir aos alunos que
se organizem em roda para a apresentação do resultado da pesquisa. Cada grupo, na sua
vez, mostra as imagens que conseguiu, diz o nome do instrumento, de onde é e de que
época. Após a apresentação das imagens, conversar sobre as diferentes sonoridades em
múltiplas culturas. Relembrar os alunos que a música é o resultado de sons organizados

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Arte – 7º ano – 4º bimestre – Plano de desenvolvimento – 2ª sequência didática

que envolvem ritmo, melodia e outros recursos técnicos, mas é fundamental conhecer a
intenção de quem a produziu. Nesse sentido, ela está intrinsecamente relacionada com o
produtor e o significado dos signos sonoros para ele, para a sociedade e para a cultura em
que ele está inserido, o que embasa especificamente a etnomusicologia. Todos os sons
podem ser música, se forem contextualizados socialmente. Nesse contexto, sempre é bom
exemplificar e valorizar o conhecimento prévio dos alunos, permitindo que eles aceitem a
apreciação de sons de diferentes culturas, inclusive a dos colegas. A música não é definida
pelos sons agradáveis ao ouvido físico e dentro de padrões físicos da acústica; ela é
definida pelo nosso ouvido interno, por seu significado e sua mensagem social.

Escolher uma canção conhecida pelos alunos e propor a eles que pensem, em duplas,
como cantariam uma frase dessa com uma melodia diferente. A proposta é criar uma
célula sonora para a mesma letra. O importante é criar uma música com melodias que os
alunos conhecem e apreciam. A técnica usada é a audição de uma célula sonora, como é
chamado o trecho básico da música inteira, aquele que memorizamos com mais facilidade.
A partir dessa percepção, torna-se mais fácil criar sons para a célula da música preferida; a
alteração poderá ser radical ou não e dependerá dos alunos. Orientar as duplas na
realização da atividade. Depois, pedir a cada dupla que apresente sua criação ao restante
da classe.

Para trabalhar dúvidas


Propor aos alunos que pesquisem e gravem exemplos de células rítmicas em
compassos binários, ternários, quaternários e sincopados. Depois da pesquisa e da
gravação prontas, pedir que as compartilhem com os colegas, integrando as células
pesquisadas na construção de uma melodia coletiva, que pode ser em forma de cânone,
por exemplo.

Ampliação
Os alunos podem desenvolver uma atividade coletiva com objetivo de trabalhar a
criticidade na apreciação do repertório. Para ampliar o repertório, propor aos alunos que,
em grupos, apresentem novas melodias, gravações, filmagens e fotografias em forma de
seminário. O desafio é fazê-los buscar sons alternativos e desconhecidos para a
apresentação.

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( CC B Y N C – 4. 0 I nt er nat ion al ). P er mi ti da a c ri aç ão de o br a d er iv ad a c om fin s não co me rc ia is ,
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