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MUNDO MUSICAL
Nesta sequência, serão abordadas as temáticas sobre a música vocal, o uso da
tecnologia na reprodução e no registro de canções e melodias, a etnomusicologia quanto
ao multiculturalismo musical, a integração com artes visuais, além de vivenciar o canto em
múltiplas vozes nos cânones. Será proposto aos alunos refletirem sobre o canto como
diversidade musical a partir de culturas e experienciar o cânone.
Materiais e recursos
Projetor de imagem.
Aparelho reprodutor de som.
Desenvolvimento
Quantidade de aulas: 2 aulas.
Aula 1
Para iniciar a aula, organizar os alunos sentados em semicírculo e comentar que o
tema desta sequência didática será o mundo da música e o uso da tecnologia. Conversar
com os alunos a respeito da tecnologia por eles utilizada no dia a dia de cada um, mais
especificamente quando pesquisam e gravam músicas e imagens. É importante realizar
esse diagnóstico, pois ele possibilita que os conhecimentos e as noções dos alunos se
tornem ponto de partida para o desenvolvimento da aula.
Aula 2
Iniciar a aula retomando a pesquisa solicitada na aula anterior. Pedir aos alunos que
se organizem em roda para a apresentação do resultado da pesquisa. Cada grupo, na sua
vez, mostra as imagens que conseguiu, diz o nome do instrumento, de onde é e de que
época. Após a apresentação das imagens, conversar sobre as diferentes sonoridades em
múltiplas culturas. Relembrar os alunos que a música é o resultado de sons organizados
que envolvem ritmo, melodia e outros recursos técnicos, mas é fundamental conhecer a
intenção de quem a produziu. Nesse sentido, ela está intrinsecamente relacionada com o
produtor e o significado dos signos sonoros para ele, para a sociedade e para a cultura em
que ele está inserido, o que embasa especificamente a etnomusicologia. Todos os sons
podem ser música, se forem contextualizados socialmente. Nesse contexto, sempre é bom
exemplificar e valorizar o conhecimento prévio dos alunos, permitindo que eles aceitem a
apreciação de sons de diferentes culturas, inclusive a dos colegas. A música não é definida
pelos sons agradáveis ao ouvido físico e dentro de padrões físicos da acústica; ela é
definida pelo nosso ouvido interno, por seu significado e sua mensagem social.
Escolher uma canção conhecida pelos alunos e propor a eles que pensem, em duplas,
como cantariam uma frase dessa com uma melodia diferente. A proposta é criar uma
célula sonora para a mesma letra. O importante é criar uma música com melodias que os
alunos conhecem e apreciam. A técnica usada é a audição de uma célula sonora, como é
chamado o trecho básico da música inteira, aquele que memorizamos com mais facilidade.
A partir dessa percepção, torna-se mais fácil criar sons para a célula da música preferida; a
alteração poderá ser radical ou não e dependerá dos alunos. Orientar as duplas na
realização da atividade. Depois, pedir a cada dupla que apresente sua criação ao restante
da classe.
Ampliação
Os alunos podem desenvolver uma atividade coletiva com objetivo de trabalhar a
criticidade na apreciação do repertório. Para ampliar o repertório, propor aos alunos que,
em grupos, apresentem novas melodias, gravações, filmagens e fotografias em forma de
seminário. O desafio é fazê-los buscar sons alternativos e desconhecidos para a
apresentação.