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programa de treino
orientado para o
desenvolvimento da
condição física, na
capacidade de produção
de pessoas deficientes
mentais
Universidade do Porto
Orientadores:
v
Indice geral
1 INTRODUÇÃO 3
2 REVISÃO DA LITERATURA 11
3 OBJECTIVOS E HIPÓTESES 77
4 MATERIAL E MÉTODOS 81
VII
96
4.3.1.2 Estudo prévio
4.3.1.3 Avaliação da Condição Física "
101
4.3.2 Produção
101
4.3.2.1 Descrição da tarefa avaliada
103
4.3.2.2 Quantificação do trabalho produzido
105
4.3.3 A utilização do tempo de trabalho
105
4.3.3.1 Categorias de observação
106
4.3.3.2 Segmentação da observação
106
4.3.3.3 Equipamento utilizado
107
4.3.3.4 Procedimentos de observação e registo
1 0 9
4.4 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS
113
5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
1 1 3
5.1 AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FÍSICA
VIM
5.3A Correlação entre o tempo em tarefa e o número de conjuntos montados157
7 CONCLUSÕES 185
8 BIBLIOGRAFIA 193
9 ANEXOS I
DE LATÊNCIA LI
CONDIÇÃO FÍSICA LV
IX
Quadro 16 - Quadro resumo de presenças e faltas às sessões do programa de
treino 113
Quadro 24 - Quadro resumo dos ganhos médios e das percentagens por variável
da condição física e por grupo 121
XII
indice de quadros e de figuras
Quadros
XI
Quadro 36 - Utilização do tempo de trabalho no pré-teste 153
XIII
Figuras
Figura 2 - Volume total de trabalho, por dia e por grupo (pré-teste) 125
Figura 3 - Média de molas colocadas por operário num minuto, nos dias da semana
(pré-teste) 126
Figura 4 - Produção média por operário por minuto nos 4 períodos de trabalho (pré-
teste) 127
Figura 10 - Volume total de trabalho, por dia e por grupo (pós-teste) 132
Figura 11 - Média das molas colocadas por operário num minuto, nos dias da
semana (pós-teste) 133
Figura 12 - Produção média por operário por minuto nos 4 períodos de trabalho
(pós-teste) 134
XIV
Figura 17 - Constância do tempo de latência, relativa à montagem de conjuntos de
4 molas (pós-teste) 140
Figura 19 - Volume total de trabalho, por dia e por grupo (pré-teste e pós-teste) 143
Figura 21 - Média de molas colocadas por operário num minuto (pré-teste e pós-
teste) 144
Figura 22 - Produção média por operário em cada período (pré-teste e pós-teste)... 145
XV
Resumo
O tipo de trabalho normalmente disponível para as pessoas deficientes
mentais, exige mais esforço físico do que capacidades cognitivas, e de um
modo geral, os referidos indivíduos apresentam níveis de condição física mais
baixos do que os seus pares não deficientes, revelando uma capacidade
funcional mais reduzida. Deste modo, e tendo em conta que a força e a
resistência muscular podem condicionar a capacidade de produção, ajudar os
deficientes mentais a desenvolver o seu potencial físico pode contribuir, de
forma acentuada, não só para uma maior facilidade de realização das tarefas
do quotidiano, como também para os tornar mais produtivos, facilitando a
obtenção e a manutenção de um emprego, quer em regime de emprego
protegido, quer no mercado aberto de trabalho, com consequente melhoria da
sua qualidade de vida.
O objectivo do estudo é investigar a influência de um programa de treino
orientado para o desenvolvimento da condição física, na capacidade de
produção de pessoas deficientes mentais.
Trata-se de um estudo de natureza experimental, desenvolvido em três fases:
primeira fase (pré-teste) - avaliação da condição física, da produção e da
utilização do tempo de trabalho (tarefa, distracção, interacção e ausência);
segunda fase - aplicação de um programa de treino durante 14 semanas (3
sessões semanais, com duração entre 35 e 60 minutos), orientado para o
desenvolvimento da resistência aeróbia, desenvolvimento da força e da
flexibilidade; terceira fase (pós-teste) - utilização dos mesmos instrumentos e
metodologia do pré-teste.
A amostra (n=18 e idade=40,6±4,71) foi dividida aleatoriamente por dois
grupos: grupo experimental, que foi submetido ao programa de treino acima
referido; grupo de controlo que continuou a laborar na oficina.
A condição física foi avaliada através da prova Rockport Fitness Walking Test
(Kunde e Rimmer, 2000; McCubbin et al., 1997) e de provas da bateria de
testes EUROFIT para Adultos (Conselho da Europa, 1995). A produção foi
avaliada em tempo real (medida de grupo) e através de imagens vídeo (medida
individual), as quais serviram também para avaliar o tempo de trabalho.
Feita a análise dos resultados verificou-se que: houve ganhos significativos nas
componentes da condição física para o grupo experimental; o grupo
experimentai aumentou a produção em 6.49% (sobre o grupo de controlo); o
grupo experimental diminuiu o número de distracções (5.55%), enquanto o
grupo de controlo o aumentou (13.89%).
O estudo permitiu-nos concluir que o programa de treino melhorou a condição
física do grupo experimental e terá contribuído para a diminuição das
distracções. Relativamente ao aumento da produção, o nosso estudo é
inconclusivo.
XVII
Abstract
The jobs usually available to people with mental retardation require more a
physical effort than cognitive capacities. Generally those people present worse
physical condition and inferior functional capacity than people without mental
retardation. Considering that muscular force and resistance can influence the
production capacity, helping people with mental retardation to develop their
physical potential certainly is a way of contributing not only to make their life
easier but also to increase their production, allowing the attainment and
maintenance of employment either in competitive or protected conditions, with a
consequent improvement of their quality of life.
The objective of the study is to investigate the influence of a training program
designed to develop physical condition on the production capacity of people
with mental retardation.
The experiment proceeds in three stages: first one (pre-test) - evaluation of: the
physical condition, the production achievement, and the use of working time
(time on task, distraction, social interaction, and being elsewhere); second one -
application of a 14 weeks training program (3 sessions a week, each one lasting
35 to 60 minutes), to develop aerobic resistance, force and flexibility; third one
(pos-test) - application of the same instruments and procedures employed on
the first stage.
The sample (n=18 and age = 40.6±4.71) has been divided, in a random way, in
two groups: the experimental one, submitted to the referred training program,
and the control group, which went on working in the office.
The physical condition was evaluated by the Rockport Fitness Walking Test
(Kunde & Rimmer, 2000; McCubbin et al., 1997) and by EUROFIT tests to
adults (Conselho da Europa, 1995). The production achievement was quantified
by direct observation (group measure) and by video records (individual
measure). The use of working time was also assessed by video observation.
Results showed significant gains concerning the physical condition of the
experimental group, with a production increase of 6.49% in relation to the
control one. In the experimental group the frequency of distractions has
diminished of 5.55% while it has increased of 13,89% in the control group.
The study allowed concluding that the training program improved the physical
condition of the experimental group and contributed to the diminution of the
distraction frequency. However it was not conclusive about its impact on
productivity.
XIX
Résumée
Le gendre de travail normalement disponible pour les handicapés mentaux
exige un effort plutôt physique que cognitif et, de façon générale, ces individus
présentent des niveaux de condition physique inférieurs à ceux de leurs
partenaires non handicapés, ayant une capacité fonctionnelle plus réduite que
ceux-ci. De cette façon, et considérant que la force et la résistance musculaires
peuvent conditionner la capacité de production, aider les handicapés mentaux à
développer leur potentiel physique peut vraiment contribuer, non seulement à
une plus grande facilité dans la réalisation de leurs tâches du quotidien, mais
aussi à augmenter leur productivité et à obtenir et garder un lieu de travail, soit
en régime d'emploi protégé soit dans le marché ouvert de travail, avec une
conséquente amélioration de leur qualité de vie.
L'objectif de l'étude est celui de chercher l'influence, dans la capacité de
production de personnes handicapées mentales, d'un programme
d'entraînement orienté vers le développement de leur condition physique.
Il s'agit d'un étude de nature expérimentale, développé selon les trois phases
suivantes: première phase (pré-test) - évaluation de la condition physique, de
la production et de l'utilisation du temps de travail (tâche, distraction, interaction
et absence); deuxième phase - application d'un programme d'entraînement
pendant 14 semaines (3 sessions par semaine, avec la durée de 35 à 60
minutes), orienté vers le développement de la résistance aérobic,
développement de la force et de la flexibilité; troisième phase (pós-test) -
utilisation des mêmes instruments et de la méthodologie du pré-test.
L'échantillon (n=18 et âge = 40,6+4,71) a été divisé, de façon aléatoire, en
deux groupes: le groupe expérimental, qui a été soumis au programme
d'entraînement référé, et le groupe de control, qui a poursuivi son travail à
l'atelier.
La condition physique a été évaluée travers l'épreuve Rockport Fitness Walking
Test (Kunde e Rimmer, 2000; McCubbin et a/., 1997) et des épreuves de
l'ensemble de tests EUROFIT pour adultes (Conselho da Europa, 1995). La
production a été quantifiée en temps réel (mesure de groupe) et travers des
images vidéo (mesure individuelle), celles-ci ayant aussi servi à l'évaluation du
temps de travail effectif.
L'analyse des résultats a montré de signifiants profits, en ce qui concerne les
components de la condition physique, pour le groupe expérimental, avec un
incrément de production de 4,49% par rapport au groupe de control. Dans le
groupe expérimental, la fréquence de distractions a diminué en 5,55%, tandis
que dans le groupe de control elle a augmenté en 13,89%.
L'étude a permis de conclure que le programme d'entraînement a amélioré la
condition physique du groupe expérimental, ayant contribué pour la diminution
xxi
de la fréquence des distractions. Par rapport à la productivité cette étude n'a
pas permis d'en tirer des conclusions.
XXII
Abreviaturas
and Dance
Art Artigo
DV Digital Video
MHZ Megahertz
Q| Quociente de inteligência
XXIII
INTRODUÇÃO
Introdução
1 Introdução
A Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino
regular, a criação de Centros de Formação Profissional e a colocação no
regime de emprego protegido e no mercado aberto de trabalho são as últimas
etapas do longo processo que levou ao reconhecimento das mais elementares
necessidades e dos mais elementares direitos dos cidadãos com necessidades
especiais.
3
Introdução
4
Introdução
Quadro 1 - Quadro resumo dos trabalhos encontrados na literatura sobre a relação entre
a produção e a condição física dos D.M.
Estudou o
Estudou a produção em
desenvolvimento da
Autor
Resistência Situação real Situação
Força
aeróbia da trabalho simulada
Beasley (1982) a) Sim Sim
CroveeHorvat(1992) Sim Sim Sim
Zetts(1995) Sim Sim
Parker (2001 ) Sim Sim Sim
Seagraves (2002) Sim Sim Sim
a) Autor citado por Seagraves (2002), por Parker (2001), por Zetts (1995) e por Crove e
Horvat(1992)
A partir da revisão da literatura, somos levados a crer que não terá ainda sido
estudada a relação entre programas de treino orientados para o
desenvolvimento da condição física (que não privilegiem uma ou outra
componente da condição física) e a produção em situação real de trabalho
nem a relação entre tipo de programas de treino e a utilização do tempo de
trabalho. Por tais motivos julgamos que o nosso estudo poderá dar um
contributo importante para a compreensão destas relações e abrir uma nova
linha de investigação, que a nosso ver é importante, não só para o estudo de
-
5
Introdução
6
Introdução
7
Introdução
8
REVISÃO DA LITERATURA
Revisão da literatura
2 Revisão da literatura
11
Revisão da literatura
12
Revisão da literatura
Por tal motivo, deixou de fazer sentido distinguir os D.M. segundo o Ql, quer a
nível escolar, quer a nível das instituições vocacionadas para o trabalho com
pessoas deficientes mentais.
13
Revisão da literatura
Quadro 2 - Áreas a avaliar para a determinação das necessidades das pessoas com D. M.
(Adaptado de AAMR, 2002 pp.4-5)
14
Revisão da literatura
15
Revisão da literatura
para maior parte dos adultos o emprego é um meio através do qual podem
obter independência financeira e é um caminho para a identificação social um
meio de relacionamento interpessoal. Neste sentido, o emprego é um factor
crítico associado à independência e à integração económica. Na opinião de
Wehman e Revell (1996) o "emprego protegido aumenta de forma dramática o
rendimento dos indivíduos com incapacidades" e os indivíduos que mais
parecem beneficiar do emprego protegido são as "pessoas com uma
significativa necessidade de apoio, incluindo pessoas com maiores
incapacidades ao nível cognitivo" (p. 7), tomando-os menos dependentes da
segurança social. Por outro lado, o emprego protegido tem impacto na
economia, pelo pagamento de taxas relativas aos negócios envolvidos.
Kierman (2000) refere que, por volta dos anos 50, não era dada grande
relevância ao conceito de emprego para pessoas com deficiência mental. O
emprego começou por ser visto como uma actividade necessária para a
ocupação do tempo dos D.M. nas instituições de acolhimento, onde "podiam
trabalhar ao seu próprio ritmo produzindo tarefas rotineiras e repetitivas, e onde
eram reembolsados de acordo com a sua capacidade produtiva" (p. 1). O
desenvolvimento e propagação destas oficinas (oficinas protegidas), apesar de
representarem a oportunidade de emprego para os D. M., não proporcionam a
estes trabalhadores a oportunidade de serem economicamente auto-suficientes
e não proporcionam, também, contacto com trabalhadores não deficientes,
uma vez que são lugares em que se verifica segregação.
16
Revisão da literatura
Por volta dos anos 70, começa a perceber-se que poucas pessoas conseguem
passar das oficinas protegidas para situações reais de trabalho. "As técnicas
ensinadas nas oficinas têm pouca relevância para o mercado de trabalho (...), o
transfere das aprendizagens é mínimo" (Kierman, 2000 p. 2), o papel das
oficinas protegidas começa a ser questionado. Surge então o conceito de
emprego protegido, que é baseado no conhecimento de que as pessoas com
deficiência mental conseguem aprender, e no reconhecimento dos benefícios
que emergem de um local de trabalho mais inclusivo. Este novo modelo,
embora desajustado aos deficientes mentais com dificuldades mais severas,
traz "para primeiro plano o reconhecimento de que o emprego é uma opção
realista para as pessoas com deficiência mental" (Kierman, 2000 p. 2) e
proporciona maior satisfação aos indivíduos deficientes, devido ao aumento de
vencimento e tipo de tarefas que passam a desenvolver (Griffin et ai., 1996).
17
Revisão da literatura
Sendo claro que as pessoas com deficiência, e no caso, com deficiência mental
têm as mesmas necessidades que as pessoas não deficientes, no que diz
respeito à satisfação das necessidades básicas e à plena participação na vida
18
Revisão da literatura
social, o trabalho tem também para estas pessoas o mesmo valor que tem para
o resto da população.
Garcia (2000) refere ter encontrado nas pessoas deficientes uma preocupação
pela falta de trabalho e ter verificado em várias entrevistas que "é evidente que
o trabalho é uma obsessão" (p. 54). No contacto que temos mantido com
pessoas deficientes mentais, quer em formação (jovens e jovens adultos), quer
em situação de emprego protegido, também temos verificado que para esta
população o trabalho se reveste de uma grande importância. É certo que nem
todos os indivíduos com deficiência mental atribuírem ao trabalho o mesmo
valor que a população em geral atribui, mas também é verdade que entre as
pessoas não deficientes mentais há casos de quem não revela interesse pelo
trabalho, e há mesmo quem procure explorar, tanto quanto lhe é possível, a
situação de "ajuda" da Segurança Social.
19
Revisão da literatura
2. O Estado deverá estimular e apoiar, pelos meios que forem tidos por
convenientes, a acção das empresas na realização dos objectivos
definidos no número anterior.
Mais tarde, em 1983, tendo por base a Constituição da República que consagra
como "obrigação do Estado a realização de uma política nacional de prevenção
e tratamento, reabilitação e integração social dos deficientes", que lhes
assegure "o exercício efectivo dos direitos reconhecidos e atribuídos aos
cidadãos em geral, nomeadamente o direito ao trabalho" (Leite e Almeida, 1998
p.459), o Governo Português, através do Ministério do Trabalho, publicou o
Decreto-Lei n° 40/83, de 25 de Janeiro. Este Decreto-Lei foi revisto em alguns
dos seus aspectos pelo Decreto-Lei 194/85 de 24 de Junho, que "substituiu as
expressões «deficientes(s)» e «trabalhador(s) deficiente(s)» pelas expressões
20
Revisão da literatura
21
Revisão da literatura
No Art. 2o, o mesmo Decreto-Lei, define que "o regime de emprego protegido
será aplicável às pessoas deficientes que, não podendo ser abrangidas pela
regulamentação do trabalho das pessoas deficientes em geral, preencham
cumulativamente os seguintes requisitos:
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Revisão da literatura
Componente Factor
Peso corporal
■ C omposição corporal
■ Distribuição do tecido adiposo subcutâneo
Morfológica
■ Tecido adiposo abdominal
■ Densidade óssea
■ Flexibilidade
Potência
Muscular Força
■ Resistência
■ Agilidade
■ Equilíbrio
Motora
■ C oordenação
■ Velocidade
■ C apacidade de exercício submáxima
■ Potência aeróbia máxima
Cárdiorespiratória ■ Funções cardíacas
Funções respiratórias
■ Tensão arterial
■ Tolerância à glicose
■ Sensibilidade à insulina
Metabólica
■ Metabolismo dos lípidos e das lipoproteinas
C aracterísticas de oxidação do substrato
33
Revisão da literatura
Riedel et ai. (2001) referem que para além do papel dos programas de treino,
os programas orientados para a melhoria da qualidade de vida, que englobam
mudanças de comportamento, tais como a correcção de hábitos alimentares e
a redução/eliminação do consumo de tabaco ou álcool, têm vindo a ser
34
Revisão da literatura
Quadro 4 Possíveis efeitos da promoção da saúde (Adaptado de Riedel et ai., 2001 p.168;
Prevenção da doença,
Redução do absentismo
Promoção da saúde ^ >
Aumento da
35
Revisão da literatura
Na meta-análise desenvolvida por Riedel et ai. (2001), a que nos temos vindo a
referir, os autores concluíram que a partir dos trabalhos analisados não podiam
obter respostas definitivas acerca do tipo de investimentos relativos à saúde
que geram maiores efeitos na produtividade. No entanto, a par desta falta de
informação, que não permite obter dados conclusivos, os autores identificaram
as áreas de intervenção onde "a pesquisa deu respostas mais definitivas,
assim como as áreas que têm mostrado influenciar mais a produtividade" (p.
173). Entre os programas sobre os quais dizem haver maior conhecimento são
citados os programas de mudança de comportamento, onde incluem os
programas relativos ao exercício físico - "exercício físico geral e exercício físico
relacionado com dores de costas" - que "requerem normalmente intervenções
com duração entre 3 e 5 anos" (p.176). Estes programas têm, segundo os
autores, um efeito positivo sobre a saúde, que está bem documentado, mas o
seu efeito sobre a produtividade é "qualitativamente e quantitativamente
limitado" (p. 176) e há falta de informação relativamente ao retorno do
investimento.
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Revisão da literatura
autor testar uma vez por semana os participantes, que provavelmente provocou
algum efeito de treino (Parker, 2000), e por outro, do efeito retardado do
programa de treino, que segundo Matveiv (1981), "o maior incremento dos
resultados não coincide com o período de maior volume da carga" (p. 50),
mesmo porque, "as cargas de treino não proporcionam apenas um efeito
imediato mas também acumulado (...) se se criam condições de alívio, de
descanso activo, as cargas podem provocar um fenómeno de super-treino" (p.
64).
45
Revisão da literatura
=> Recomendações
Hass et ai. (2001) referem que o American College of Sports Medicine e outras
organizações internacionais têm estabelecido linhas orientadoras no sentido de
46
Revisão da literatura
Shephard (1991) diz que a actividade física com vista à melhoria da saúde
deve ser realizada entre 3 e 5 vezes por semana, com uma duração de 20 a 60
minutos por sessão e uma intensidade de esforço entre 60 e 70% do VO2MAX.
47
Revisão da literatura
Fernhall et ai. (1989, citados por Rimmer, 1992) mencionam que a frequência
cardíaca máxima nos adultos com deficiência mental pode estar reduzida em
8% a 17% , o que para um indivíduo de 20 anos pode, segundo os autores,
corresponder a valores situados entre 166 e 184 batimentos por minuto (220 -
idade x %). Outra opção, relativamente à determinação da frequência cardíaca
máxima têm Pitetti et ai. (1988, citados por Rimmer, 1994), que utilizam a
fórmula "220 - idade" para mulheres e a fórmula "205 - (idade / 2)" para
homens.
48
Revisão da literatura
49
Revisão da literatura
perceber o tipo de esforço que está a ser desenvolvido. Neste tipo de trabalho,
controlar periodicamente os batimentos cardíacos é também uma forma de
perceber o nível de esforço que está a ser desenvolvido.
O programa de treino foi baseado no manual de Reid et ai. (1985, citado por
Montgomery et ai., 1988) e consistiu num trabalho de desenvolvimento da
capacidade cardiovascular, flexibilidade e força. As sessões começaram por ter
uma duração de 40 minutos, sendo reservados 15 minutos para o
desenvolvimento da capacidade cardiovascular (dança aeróbia, andar/correr e
jogos de fácil execução - low-skill games). Com a continuidade do programa, o
tempo destinado a esta componente da condição física foi aumentado para 20-
25 minutos.
50
Revisão da literatura
Programa
Prova
6 Meses 4 Meses
Dinamómetro manual 1.36% 4.26%
Abdominais 90.11% 82.79%
Flexão de tronco à frente 2.35% 3.69%
Resistência aeróbia 4.01% 11.78%
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
era dado durante algum tempo maior atenção para verificar a adequação da
medida tomada.
Quadro 7 - Percentagem do ganho da força máxima obtida por Zetts et ai. (Adaptado de Zetts et ai.,
1995 p.175)
Participante
Exercício Média
1 2 3 4 5 6
Bench Press 42,8 11,1 15,4 20,0 16,7 25,0 21,83 ±17,64
Military Press 37,5 66,7 40,0 25,0 33,3 33,3 39,30 ±39,66
Leg Press 100,0 160,0 58,3 0,0 60,0 100,0 79,72 ±75,66
Leg Curls 133,3 100,0 9,0 71,4 0,0 11,1 54, f3 ±38,30
Leg Extensions 150,0 11,1 10,0 16,7 100,0 14,2 50,33 ±30,40
Biceps Curí 33,3 0,0 66,7 33,3 0,0 0,0 22,22 ±20,00
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Revisão da literatura
aeróbia, para além dos exercícios específicos esta actividade, eram incluídas
danças familiares aos participantes, como por exemplo o Twist.
30
28 _—m
26
« ^
■
^
24
22
-y
a a
Préteste 4 semana 8 semana Pósteste Retenção
54
Revisão da literatura
teste e a 4 a semana e piorou entre a 12a e a 18a semana (avaliação dos efeitos
de retenção).
55
Revisão da literatura
Foi feita uma avaliação bilateral da força nos movimentos de flexão e extensão
do cotovelo, abdução do ombro e flexão e extensão do joelho, tendo sido
usado um dinamómetro. Esta avaliação foi feita em quatro momentos: antes do
início do programa, na 5a semana, na 10a semana e 5 semanas após a
conclusão do programa, para determinação da retenção dos efeitos do treino.
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Revisão da literatura
Shephard (1990) refere que a música tem um valor particular quando se trata
de indivíduos com deficiência mental. O ritmo pode encorajar a manter o
esforço físico, e a música, só por si, pode tornar-se numa fonte de interesse e
estimulação mental. Rimmer (1992) reitera esta opinião, quando refere que "a
música pode ser um componente da aula agradável para muitos utentes e pode
servir como reforço de adesão ao programa" (p. 244).
60
Revisão da literatura
motivo, Rimmer (1994) sugere que o programa de treino seja variado e que
uma actividade que necessite de mais tempo possa ser dividida por dois
períodos e aplicada de forma alternada com outras actividades. O autor
considera que o circuito de treino é um bom exemplo de actividade que agrada
aos indivíduos deficientes mentais, devido à diversidade de situações e ao
facto de demorarem pouco tempo a serem realizadas.
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
partir dos 5 anos; o Project Unique Physical Fitness Test, para idades entre os
10 e os 17 anos; o President's Challenge for Students With Special Needs,
para idades entre os 6 e os 17 anos; o AAHPERD Motor Fitness Test for the
Moderately Mentally Retarded, para idades entre os 6 e os 20 anos; o Special
Fitness Test for Mildly Mentally Retarded Persons, para idades entre os 8 e os
18 anos; o Fait Physical Fitness Test for Mildly and Moderate Mentally
Retarded Students, para idades entre os 9 e os 20 anos (Miller, 1998).
Encontramos ainda o Eurofit Physical Fitness, que foi validado por Donncha et
al. (1999) para adolescentes masculinos com deficiência mental ligeira.
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Revisão da literatura
» destreza manual.
Para além destas provas, o autor tem feito também a avaliação do índice de
massa corporal.
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Revisão da literatura
escrever sobre a bateria EUROFIT Para Adultos, uma vez que a aplicamos no
nosso estudo.
Autores
Provas
Montegomery et ai., 1988
Croce e Horvat, 1992
Registo do peso e da altura Zetts et ai., 1995
Balic et ai., 2000
Montegomery et ai., 1988
Medição de pregas cutâneas Croce e Horvat, 1992
Frey et ai., 1999
Montegomery et ai., 1988
Avaliação da força manual, através de dinamómetro
Balic et ai., 2000
Croce e Horvat, 1992
Flexão e extensão dos membros superiores (com
Zetts et ai., 1995
máquinas de musculação e haltères)
Parker, 2001
=> Familiarização
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
Ainda de acordo com Van der Mars (1989), a fiabilidade de uma prova
(capacidade do instrumento para obter os mesmos valores quando aplicado
uma segunda vez) põe ênfase na importância da consistência nas
observações, a qual é de extrema importância para a validade dos trabalhos de
investigação. Segundo o autor, no processo de análise de uma dada situação,
o observador pode ser considerado um instrumento de avaliação, pelo que se
torna necessário verificar o grau de consistência das suas observações.
Partindo deste princípio, Zetts et ai. (1995) fizeram um trabalho prévio de
comparação das observações efectuadas pelos aplicadores das provas (inter-
observadores), no sentido de determinar o grau de confiança dos resultados.
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
No trabalho desenvolvido por Zetts et ai. (1995), foram criadas três situações
de tarefa simulada, com vista à avaliação da produtividade. Estas tarefas
consistiam em: empilhar caixas de cartão com as dimensões de 47cm x 33cm x
25cm e com o peso de 11,34 kgs em cima de uma mesa, cujo tampo distava do
chão 76,2 cm; empurrar um carro de mão com o peso de 38,55 kgs; transportar
3 baldes (com a capacidade de 13,6 litros) com o peso de 11,34 kgs (cada).
Para avaliarem o trabalho produzido contaram as caixas empilhadas num
minuto e mediram a distância percorrida com o carro de mão e com os baldes,
num período de tempo igual. Os participantes foram avaliados nas 14 sessões
que constituíram o programa de treino.
71
Revisão da literatura
utilizadas caixas com menor peso (6,8 Kgs) para evitar a fadiga. O
resultado da prova era obtido através do cálculo da média das duas
últimas repetições;
■ empurrar um carro de mão com duas rodas, com o peso de 38,55 kgs
(duas caixas de cartão com 18,14 kgs e 20,41 kgs), num percurso
rectangular de 49 metros (6 metros x 18 metros). C omo na prova
anterior, a primeira execução era de treino e era transportado um peso
menor (22,68 Kgs) para evitar a fadiga. O resultado da prova era obtido
através do cálculo da média das duas últimas repetições;
72
Revisão da literatura
73
Revisão da literatura
74
OBJECTIVOS E HIPÓTESES
Objectivos e hipóteses
3 Objectivos e hipóteses
77
MATERIAL E MÉTODOS
Material e métodos
4 Material e métodos
81
Material e métodos
82
Material e métodos
Conteúdos do treino
Tempo
Fase Semana Resistência Retorno total
Activação
Flexibilidade Força à calma
Geral Aeróbia
1a 10 6 6 8 5 35
2a 10 6 6 8 5 35
1a 3a 10 7 8 10 5 40
4a 10 12 10 13 5 50
5a 10 12 13 13 5 55
2a 6a-13a 10 12 13 20 5 60
3a 14a 10 12 8 10 5 45
83
Material e métodos
=> Flexibilidade
84
Valeria! e métodos
85
Material e métodos
=> Força
86
"aterial e métodos
87
Material e métodos
88
Material e métodos
4.2 Amostra
Segundo os dados existentes nos processos individuais, e os dados obtidos
junto da Unidade de Avaliação do CEFPI, todos os indivíduos que participam
neste estudo (n=18) são portadores de deficiência mental moderada. De
acordo com informações recolhidas no Sector Médico, nenhum toma
medicação ou tem doenças ou lesões que impeçam a participação no
programa desportivo.
Motivo N° de indivíduos
89
Material e métodos
Idade
Sexo N°
Média Desv. Padrão Máxima Mínima
F 3 42 5,57 48 37
Grupo /
M 6 40,0 5,97 49 32
F 3 39,3 2,52 42 37
Grupo II
M 6 41,0 4,69 47 35
90
Material e métodos
Grupo I Grupo II
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Obesidade X X X
Hipertensão X
Problemas articulares X X X
Escoliose dorso-lombar X X
Escoliose dorsal X
Asma X
Tipo medicação a) b) c) a) a)
a) Anti-epilético
b) Neuroléptico
c) Anti-hipertensivo
=> Produtividade
91
Material e métodos
Escalão da
N° de indivíduos
produtividade
Até 10% 9
De 11% a 20% 7
De 21% a 30% 7
De 31% a 40% 2
+ de 40% 1
92
Material e métodos
A constituição dos grupos foi feita de forma aleatória, pelo processo que
passamos a descrever:
93
Material e métodos
Não tendo sido encontrada nenhuma bateria de testes validada para avaliar a
condição física da população em que se integra a nossa amostra (adultos,
portadores de deficiência mental moderada), procuramos obter opinião de
investigadores que publicam artigos relacionados com a condição física de
pessoas com deficiência mental. De acordo com o Professor James Rimmer
(2002) (Anexo II), é possível aplicar a bateria "EUROFIT para Adultos", a qual
permite estabelecer comparação com indivíduos adultos não deficientes, o que
não está em desacordo com a posição do Professor Pauli Rintala (2002)
(Anexo lii).
95
Material e métodos
96
Material e métodos
As sessões foram iniciadas com uma activação geral, em que foram incluídos
exercícios de flexibilidade.
97
Material e métodos
No teste "Equilíbrio sobre uma perna", a maior parte dos indivíduos não
conseguiu executar a prova com os olhos fechados. Depois de um tempo mais
prolongado de adaptação à prova, decidimos que no estudo prévio esta prova
fosse realizada com olhos abertos.
Pelo contrário, a bateria "Funcional Fitness Test', não nos permite avaliar a
força e resistência abdominal e mostrou-se de mais difícil aplicação. Por
exemplo, na prova "Levantar e sentar da cadeira", alguns indivíduos mostraram
98
Material e métodos
• Abdução do ombro;
• Flexão lateral do tronco;
• Flexão do tronco à frente (sentado);
• Dinamómetro manual;
• Salto vertical, sem corrida de balanço;
99
Material e métodos
100
Material e métodos
4.3.2 Produção
A avaliação da capacidade de produção da nossa amostra é realizada numa
situação real de trabalho.
101
Material e métodos
102
Material e métodos
A contagem das molas montadas por cada operário é feita nos 3 períodos
diários de 20 minutos de trabalho, que são gravados em vídeo para a análise
da utilização do tempo de trabalho, que é descrita mais à frente.
103
Material e métodos
104
•Material e métodos
Situações a observar:
105
Material e métodos
Além da habituação que pretende criar nos operários, estas gravações servem
para perceber qual o melhor local para a recolha de imagens, com vista à
observação dos operários.
106
Material e métodos
São utilizadas duas câmaras vídeo da marca Sony, modelo DCR-TRV 120E
(Digital 8).
As câmaras são:
• configuradas de forma a não acenderem a luz de gravação e a não
emitirem sinal sonoro nos momentos em que são activadas e
desactivadas;
• utilizadas sempre com baterias completamente carregadas (ligar as
câmaras à corrente eléctrica inibe a utilização da bateria no caso de
haver falha no fornecimento da energia eléctrica);
• colocadas a uma altura de 2,13 metros a partir do solo, sobre tripé de
marca MITSAI, modelo VS-34, com 13 cm de altura, colocados sobre
armários com 2 metros de altura (que dividem parcialmente a oficina).
Desta forma, procura-se que cada um dos operários não seja encoberto
pelos colegas, uma vez que de cada lado da mesa de trabalho, disposta
no sentido longitudinal relativamente à câmara vídeo, estão sentados 4
operários, distanciados entre si 1,20 metros. O nono operário está
sentado na extremidade da mesa, de frente para a câmara vídeo. No
Anexo VII podem ser consultadas duas plantas da oficina, à escala de
1/100, que mostram o distanciamento entre os operários e a posição dos
2 grupos e das câmaras vídeo. A planta, em corte, mostra o ângulo de
filmagem, assim como a distância câmara/grupo;
• activadas e desactivadas por trás dos armários, para evitar que os
operários se distraiam e se apercebam do momento em que as câmaras
estão a gravar.
107
Material e métodos
Studio DV Plus, instalada num computador com processador Pentium IV, 1500
MHZ, 512 MB Ram, 2 Discos Seagate Barracuda com 80 GB a 7200RPM,
sendo um disco destinado, exclusivamente, à digitalização de imagens vídeo.
Para a análise dos vídeos é utilizado o programa Adobe Premiere 6.0, que
permite aumentar o monitor (área de visualização do vídeo) e observar, ao
fotograma, o tempo em que cada indivíduo está nas quatro situações
anteriormente descritas (em actividade produtiva, distraído, em interacção com
as Supervisoras e ausente da linha de produção, por motivos não relacionados
com a tarefa).
Apesar da observação ser feita ao fotograma (1/25 segundo), para efeitos do
estudo, consideramos o tempo com aproximação ao segundo mais próximo.
Isto é, um episódio iniciado aos 3 minutos, 2 segundos e 12 fotogramas,
registamos 3 minutos e 2 segundos; no caso desse mesmo episódio se iniciar
ao fotograma 13, já registamos 3 minutos e 3 segundos.
Para cada operário, e para cada período do dia, são registados os momentos
em que inicia cada episódio. A partir destes dados é calculada a duração dos
episódios e contado o tempo total usado em cada situação, assim como o
número de vezes que cada operário está em actividade produtiva, distraído, em
interacção com as Supervisoras e ausente da linha de produção, por motivos
não relacionados com a tarefa.
108
Material e métodos
109
Material e métodos
de medidas repetidas para verificar diferenças num mesmo grupo entre o pré-
teste e o pós-teste. O intervalo de confiança é mantido em 95%
110
I
i
Apresentação dos resultados
Operário
1 2 3 4 5 6 7 8 9
N° 31 34 36 39 26 39 35 35 36
Presenças
% 79.5 87.2 92.3 100.0 66.7 100.0 89.7 89.7 92.3
N° 8 5 3 0 13 0 4 4 3
Faltas
% 20.5 12.8 7.7 0.0 33.3 0.0 10.3 10.3 7.7
113
Apresentação dos resultados
114
Apresentação dos resultados
115
Apresentação dos resultados
116
Apresentação dos resultados
117
Apresentação dos resultados
Prova I P
Dinamómetro manual -0.975 0.344
Prova f P
Dinamómetro manual -0.239 0.814
118
Apresentação dos resultados
Média
Prova t P
Grupo Experimentai Grupo de controlo
119
Apresentação dos resultados
Prova Média t P
Dinamómetro manual (pré-teste) 21.50 ±5.25
Pari -1.440 0.188
Dinamómetro manual (pós-teste) 23.44 ±4.83
Prova Média t P
Dinamómetro manual (pré-teste) 24.33 ±6.96
Pari 0.368 0.723
Dinamómetro manual (pós-teste) 24.06 ±5.95
120
Apresentação dos resultados
Quadro 24 Quadro resumo dos ganhos médios e das percentagens por variável da
condição física e por grupo
Flexibilidade Força
Resistência
Flexão Flexão do
Abdução Salto aeróbia
Participante lateral do tronco à Abdominais
do ombro vertical
tronco frente
1 7.38 2.27 41.18 0.00 57.89 7.78
Média da
percentagem por 30.08% 64.45% 6.22%
tipo de actividade
121
Apresentação dos resultados
122
Apresentação dos resultados
123
Apresentação dos resultados
=> Pós-teste
124
Apresentação dos resultados
A Figura 2, relativa à produção total por dia e por grupo é menos elucidativa do
que a Figura 3, que representa o número médio de molas colocadas por cada
operário num minuto de trabalho, uma vez que na terçafeira foram
contabilizados apenas os 3 primeiros períodos de trabalho e nos dias seguintes
foram contabilizados os 4 períodos.
12000
•irwin
c
o i
o c
CO
N° de Molas
O)
o
o
*»
o
5
IO
o
o
Dia de trabalho
125
Apresentação dos resultados
4,00
"3 C\T\ -
| 3,00
I 2,50
w 2,00
õ 1,50
» 1,00 —
? 0,50
z
Terça Quinta Sexta Segunda
D Experimental 3,10 2,97 2,73 3,45
□ C ontrolo 3,60 3,18 3,01 3,05
Dia de trabalho
126
Apresentação dos resultados
Período de trabalho
Dia de trabalho
Grupo Média t P
Grupo experimental 2598.67 ±594.58
-0.496 0.624
Grupo de controlo 2720.27 ±741.25
127
Apresentação dos resultados
A análise da produção individual dos operários foi feita a partir dos 12 registos
vídeo efectuados no préteste 3 períodos diários de 20 minutos, conforme
explicado no capítulo Material e métodos.
128
Apresentação dos resultados
129
Apresentação dos resultados
Desvi0 padrã0
A partir da fórmula , encontrase o coeficiente de dispersão dos
Média
1200
1000
3if
w
■2 800
o
õ 600
'B
J5
OJ
-o 400
o
5.
E
H
200
0
N= 9 12 12 12 12 Í2 Í2 12 10 11 11 12 12 12 12 11 12 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Operários
130
Apresentação dos resultados
0:02:01
0:01:44
0:01:26 j
D 0:01:09
2 0:00:52
0:00:35
0:00:17
0:00:00
131
Apresentação dos resultados
15000 -,
N° de Molas
Dia de trabalho
132
Apresentação dos resultados
Por outro lado, verificamos que o grupo experimental aparece como o mais
produtivo durante os 4 dias em que decorreu o pósteste. A ausência da
operária n° 1, acima referida, parece então justificar, por si só, a inversão de
posições dos grupos na segundafeira comparar a Figura 10 com a Figura 11.
5,00 i
o
~ 3,00
(A
o 2,00
■S 1,00
o
Dia de trabalho
133
Apresentação dos resultados
O grupo experimental foi menos produtivo que o grupo de controlo nos dois
primeiros períodos, e mais produtivo nos dois últimos.
Esta figura baseia-se nos valores dos 3 dias em que foi feita a avaliação de
todo o período laboral.
Período de trabalho
134
Apresentação dos resultados
o
01
"O
Dia de trabalho
Grupo Média t P
Grupo experimental 3161.87 ±947.74
-0.076 0.940
Grupo de controlo 3133.33 ±1104.42
135
Apresentação dos resultados
22»
120J I 1U
.■. 104§ I?J
940
H | 324
452
144
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Operários
136
Apresentação dos resultados
2500
2000
f 1500
S
o
•o 10oo
o
z
500
0
10 11 12 13 14 15 16 17 18
Operários
137
Apresentação dos resultados
2 248 233
3 272 254
4 256 289
5 28 95
6 700 531
7 124 110
8 264 309
9 32 38
138
Apresentação dos resultados
139
Apresentação dos resultados
1000
■ in o
f.OO
-r 400
200
200
12 12 12 12 12 12 10 11 11 12 12 12 12 11 12
1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Operários
o
<
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
140
Apresentação dos resultados
Comecemos, então, por analisar o impacto que a ausência desta operária terá
provocado. A partir da Figura 18, verificamos que a produção do grupo
experimental na segundafeira foi de 11072 peças. Tendo em conta que o
rendimento médio da operária em causa foi de 17.83% nos 3 dias de trabalho
anterior, se tivesse trabalhado na segundafeira ela produziria 1974 peças
(11072 peças x 17.82%). Consequentemente, a totalidade das peças montadas
pelo grupo experimental seria de 13046, em vez de 11072.
„ 12400
mola
...
o
o
a
■o
^ 10800
Segunda
D Corrigido 13046
□ Experimental 11072
M Controlo 11624
141
Apresentação dos resultados
142
Apresentação dos resultados
teste e pósteste)
143
Apresentação dos resultados
15000
12500
V) 10000
O
E 7500
v
■o 5000
2500
Dia de trabalho
A Figura 21, relativa à média de molas colocadas por operário num minuto,
mostra de forma sugestiva que, enquanto no préteste o grupo experimental só
teve melhor prestação do que o grupo de controlo no último dia dos 4 dias de
avaliação, no pósteste a prestação do grupo experimental foi sempre superior.
Dia de trabalho
144
Apresentação dos resultados
Um outro aspecto muito interessante, que pode ser verificado na Figura 19,
mas que a Figura 21 mostra de forma mais clara, é de que enquanto no pré
teste os dois grupos vão diminuindo a produção ao longo da semana, de terça
a sextafeira, no pósteste aconteceu exactamente o contrário ambos os
grupos aumentaram a produção ao longo da semana, verificandose um grande
incremento de quinta para sextafeira.
Período de trabalho
145
Apresentação dos resultados
A partir do gráfico da Figura 23, mas talvez até com maior facilidade a partir da
tabela que lhe está anexa, é possível verificar que o grupo experimental foi
mais produtivo do que o grupo de controlo no pósteste.
Dia de trabalho
146
Apresentação dos resultados
dos grupos)
Variável í P
N° de peças produzidas no pré-teste -0.496 0.624
147
Apresentação dos resultados
1 2 3 | 4
|Pré4este 1144 544 1124 628 324 1460 660 816 116
D Pós-teste 1203 940 1048 1120 324 2284 452 1184 144
Operários
2500
8 1500
Operários
148
Apresentação dos resultados
0:08:04
Préteste
■ Pósteste
0:00:00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Grupo experimental Grupo de controlo
Operários
Média f P
149
Apresentação dos resultados
0:02:01 -,
0:01:44-
0:01:26
O 0:01:09 -
S 0:00:52 -
MAD1
0:00:35 -MAD2
0:00:17
0:00:00 -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
v J V
v- v- '
Grupo experimental Grupo de controlo
Operários
150
Apresentação dos resultados
151
Apresentação dos resultados
Média t P
152
Apresentação dos resultados
Grupo experimental 0:13:33 ±0:04:19 0:05:33 ±0:03:47 0:00:06 ±0:00:16 0:00:43 ±0:02:09
Grupo de controlo 0:14:11 ±0:03:56 0:05:11 ±0:03:43 0:00:05 ±0:00:16 0:00:27 ±0:01:12
Média total 0:13:52 ±0:04:08 0:05:22 ±0:03:44 0:00:05 ±0:00:16 0:00:35 ±0:01:44
153
Apresentação dos resultados
Grupo experimental 21.70 ±9.30 21.10 ±9.48 0.24 ±0.56 0.35 ±0.62
Grupo de controlo 19.06 ±11.92 18.43 ±12.12 0.21 ±0.51 0.28 ±0.55
Média total 20.36 ±10.76 19.75 ±10.95 0.23 ±0.54 0.32 ±0.58
Variáveis í P
tarefa -1.109 0.269
154
Apresentação dos resultados
Grupo de controlo 0:15:08 ±0:03:27 0:04:13 ±0:03:25 0:00:06 ±0:00:06 0:00:30 ±0:01:10
Média total 0:14:46 ±0:03:57 0:04:28 ±0:03:34 0:00:05 ±0:00:15 0:00:39 ±0:01:39
Grupo experimental 20.52 ±10.40 19.93 ±10.87 0.24 ±0.49 0.39 ±0.91
Grupo de controlo 22.59 ±13.73 22.02 ±13.93 0.27 ±0.62 0.42 ±0.64
Média total 21.57 ±12.21 20.99 ±12.52 0.25 ±0.56 0.41 ±0.79
Variáveis t P
tarefa -1.364 0.174
distracção 0.979 0.329
Tempo
interacção -0.810 0.419
ausente 1.223 0.223
tarefa -1.236 0.218
155
Apresentação dos resultados
156
Apresentação dos resultados
Pré-teste Pós-teste
Operário
Correlação Significância Correlação Significância
1 -0.017 0.965 0.126 0.748
2 0.958 ** 0.000 0.751 ** 0.005
3 0.462 0.130 0.687* 0.014
4 0.467 0.125 0.754 ** 0.005
5 0.961 ** 0.000 0.818** 0.001
6 0.232 0.468 0.720** 0.008
7 0.489 0.106 0.639* 0.025
8 0.807 ** 0.002 0.562 0.057
9 0.754** 0.005 0.639 * 0.025
10 -0.129 0.705 0.468 0.147
11 0.650 * 0.022 0.848 ** 0.000
12 0.740 ** 0.006 -0.082 0.800
13 0.765 ** 0.004 0.310 0.326
14 -0.160 0.618 0.792 ** 0.002
15 0.526 0.079 0.486 0.109
16 0.910** 0.000 0.753 ** 0.005
17 0.158 0.625 0.755 ** 0.005
18 0.877 ** 0.000 0.685 * 0.014
157
Apresentação dos resultados
Pré-teste Pós-teste
Correfação Significância Correlação Significância
Grupo experimental 0.679 0.000 0.740 0.000
Grupo de controlo 0.506 0.000 0.437 0.000
A partir deste quadro verifica-se que no pós-teste, a correlação foi maior para o
grupo experimental e menor para o grupo de controlo. Apesar destas
diferenças, a correlação foi sempre positiva e estatisticamente significativa
(p=0.000), para um intervalo de confiança de 0.01.
158
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Discussão dos resultados
161
Discussão dos resultados
162
Discussão dos resultados
163
Discussão dos resultados
=> Flexibilidade
164
Discussão dos resultados
Esta diferença de valores parece-nos ter a ver com a dificuldade dos indivíduos
deficientes mentais em perceberem a forma correcta de realizar os exercícios e
de manterem uma posição desconfortável.
165
Discussão dos resultados
A menor percentagem foi obtida pelo operário n° 5, que para além de ter sido o
que mais faltou às sessões do programa de treino (33.3%) por motivo de
doença, foi o que apresentou maiores dificuldades ao nível da compreensão e
execução dos exercícios de flexibilidade. Tivemos que intervir, com alguma
frequência, no sentido de lhe relembrar a forma correcta de executar os
exercícios.
=> Força
166
Discussão dos resultados
167
Discussão dos resultados
=> Resistência
168
Discussão dos resultados
No estudo desenvolvido por Croce e Horvat (1992) foi verificado que os ganhos
ao nível do V0 2 MAX ficaram abaixo dos ganhos de força (23.49±10.29), o que
ilustra bem que se obtêm mais rapidamente ganhos de força do que de
169
Discussão dos resultados
170
Discussão dos resultados
171
Discussão dos resultados
6.2 Produção
No nosso estudo houve três constatações que nos surpreenderam.
Comecemos por falar de duas:
172
Discussão dos resultados
Esta diferença de atitude poderá então justificar que no pré-teste, por não ter
havido qualquer incentivo, ambos os grupos poderão ter diminuído a sua
produtividade ao longo da semana, em consequência da acumulação de
fadiga, e que no pós-teste, devido a um maior incentivo, os grupos tenham
superado o problema da acumulação da fadiga e, provavelmente por isso,
aumentaram de forma significativa a sua produção.
173
Discussão dos resultados
174
Discussão dos resultados
Foi verificado que o tempo médio de latência foi menor no pós-teste para os
dois grupos e foi verificado também que os grupos se distinguiram no pós-
teste. Não nos surpreendeu que o tempo de latência tivesse diminuído, uma
vez que tínhamos registado um aumento de produção para ambos os grupos,
se bem que, este tempo, por si só, poderá não justificar as diferenças ao nível
da produção. Reparemos que, apesar do grupo de controlo ter obtido um
tempo de latência menor (todos os indivíduos deste grupo baixaram o tempo),
foi o grupo experimental quem mais produziu no pós-teste e quem teve o maior
ganho de produção.
175
Discussão dos resultados
176
Discussão dos resultados
177
Discussão dos resultados
0 número de molas montadas por cada um dos operários e o tempo que cada
operário necessitou para montar conjuntos de 4 molas foi muito variável.
Embora considerado como tempo em tarefa, o tempo que não era utilizado
especificamente na montagem das molas no cartão, era gasto noutras funções
que lhes estavam relacionadas, como por exemplo, o arranjo dos conjuntos já
colocados nos contentores e o arranjo do local de trabalho (disposição dos
contentores e das molas para montar).
O maior ou menor tempo utilizado nestas tarefas, assim como o tempo gasto
em situações não relacionadas com o trabalho, contribuíram para a diferença
de tempos de latência encontrada entre os participantes.
178
Discussão dos resultados
6.4 Produtividade
O grupo experimental e o grupo de controlo não se distinguiram entre si, quer
no pré-teste, quer no pós-teste, e ambos registaram ganhos significativos no
pós-teste. Estes resultados foram obtidos através do registo da observação
feita em tempo real e confirmados através da observação feita à produção
individual, por dia de trabalho.
179
Discussão dos resultados
180
Discussão dos resultados
181
CONCLUSÕES
Conclusões
7 Conclusões
As variáveis de contexto são de difícil controlo. Para além de factores
relacionados com o meio envolvente, a actuação dos supervisores e as faltas,
a motivação e o desempenho dos participantes podem exercer uma grande
influência na obtenção de resultados.
185
Conclusões
=> por último, o estudo não suporta a hipótese básica o programa de treino
faz aumentar a produtividade dos operários no entanto:
186
Conclusões
187
Conclusões
188
Conclusões
Será que os valores que obtivemos no nosso estudo poderão ser verificados
em estudos que utilizem situações de trabalho idênticas à nossa, mas
aplicados a amostras maiores?
Será que o nosso programa de treino, aplicado a indivíduos com D.M. que
desenvolvam a sua actividade profissional em sectores de produção que exijam
mais esforço físico terá um efeito mais visível na capacidade produtiva?
189
I
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
8 Bibliografia
Conselho da Europa (1995). Eurofit Pour Adultes. UKK Institute for Health
Promotion Research. Comité pour le développement du sport. Tampere -
Finlande.
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the work-place. Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, 27(4): 429-
436.
Femhall, B.; Pitetti, K. H.; Rimmer, J. H.; McCubbin, J. A ; Rintala, P.; Millar, A.
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with mental retardation including Down syndrome. Medicine and Science in
Sports and Exercise, 28(3): 366-371.
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Hassmen P.; Koivula N. (1997). Mood. Physical working capacity and cognitive
performance in the elderly as related to physical activity. Aging (Milano), 9 (1-2):
136-42. (Abst)
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Riedel, J. E.; Lynch, W.; Baase, C; Hymel, P.; Peterson, K. W. (2001). The
Effect of Disease Prevention and Health Promotion on Workplace Productivity:
A Literature Review. American Journal of Health Promotion, 15(3): 167-191.
Rilki R. E.; Jones C. J. (2001). Senior Fitness Test Manual. Human Kinetics.
California State University, Fullerton.
Rintala, P.; McCubbin, J. A.; Downs, S. B.; Fox, S. D. (1997). Cross validation
of the 1-mile walking test for men with mental retardation. Medicine e Science in
Sports and Exercise, 29(1 ): 133-137.
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Shephard, R. J. (1991). Benefits of sport and physical activity for the disabled:
implications for the individual and for society. Scandinavian Journal
Rehabilitation Medicine, 23(2): 51-9.
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Van der Mars, H. (1989). Observer Reliability: Issues and Procedures. In: Paul
W. Darst; Dorothy B. Zakrajsek; Victor H. Mancini (ed.), Analyzing Physical
Education And Sport Instruction, pp. 53-80. Human Kinetics Books. Champaign,
Illinois.
=> LEGISLAÇÃO
=> INERNET
200
Bibliografia
Barros, J.; Neto, C; Barros Neto, (2000b), Estudo comparativo das variáveis
neuro-motoras em portadores de deficiência mental. [On-line]:
http://www.efdeportes.com/efd18b/jon.htm!
201
ANEXOS
Anexo I
Anexo !
O Centro de Formação enviou uma carta às famílias dos operários que iam
integrar o grupo de trabalho, a explicar os objectivos do estudo e a metodologia
do trabalho e a solicitar a autorização para a sua participação.
Ill
Anexo II
Anexo II
Thanks for your note. Yes, I have seen the Eurofit and I think it is
a
good test. It will also allow you to make comparisons to non-disabled
adults.
Kindly,
J. Rimmer
P.S. Please visit our website at www.ncpad.org. We have two surveys
on the
website that may be of interest to you.
V
Anexo II
Chicago, IL 60608-6904
Phone -- 312/413-9651
Cell Phone — 312/545-3202
Fax — 312/355-4058
Anexo III
Anexo III
Fernando,
I am sorry to tell that there is no validated test for this
population.
The most work has been done on cardiovascular testing (1-mile walk and
shuttle run, ergometer). It wold not be a bad ideda to use Eurofit ( I
am not very familiar with it) See APAQ 16(1), 1999 Donncha et al.
I have used one battery which I will give to you below. This is an
excerpt from an unfinished manuscript to be sent to APAQ in a near
future???
Those test items have used for MR population, but their validity and
reliablity is not tested. Maybe you could use them and let me hear
your
results?
sincerely,
Pauli Rintala
Professor
VII
A n e x o III
VIII
Anexo ill
Yours Faithfully
Fernando Cardoso
IX
Anexo IV
Anexo IV
Material necessário
Cronometro; cadeira com encosto e sem braços, com o assento a uma altura
aproximada de 43 cm.
Procedimento
Ensaio
XI
Anexo IV
Pontuação
2 - Flexão do antebraço
Objectivo
Material necessário
Cronometro; cadeira com encosto e sem braços; haltère de mão (2,27 Kg para
mulheres e 3,63 kg para homens).
Procedimento
O avaliador deve estar numa posição que lhe permita colocar os dedos no
bícipede do executante, por forma a estabilizar-lhe o braço e perceber se os
movimentos estão a ser correctamente executados (o antebraço do executante,
tem que tocar os dedos do avaliador)
Ensaio
XII
Anexo IV
Pontuação
3 - Sentado e alcançar
Objectivo
Material necessário
Procedimento
Ensaio
XIII
Anexo IV
Pontuação
4 - Estatura e Altura
Objectivo
Material necessário
Balança para registo com aproximação às 100 gramas; fita métrica de 1,5
metros; régua ou nível
Calçado
* à altura medida devem ser retirados entre 1,3 e 2,5 cm (procurar usar
um critério rigoroso).
Procedimento
Estatura
XIV
Anexo IV
Peso
Material necessário
Montagem
Procedimento
O participante senta-se na cadeira, direito, com mãos nas coxas, pés assentes
no solo (um ligeiramente avançado relativamente ao outro). Deve ser informado
que a prova é cronometrada e que por isso tem que fazer o percurso o mais
rápido possível (sem correr).
xv
Anexo IV
Ensaio
Pontuação
Material necessário
Régua de 45 cm.
Procedimento
O participante deve tentar sobrepor, ou pelo menos tocar, os dedos médias das
duas mãos.
Ensaio
Pontuação
xvi
Anexo IV
Material necessário
Montagem
Procedimento
A prova pode ser realizada por mais que uma pessoa em simultâneo. Neste
caso, devem partir com diferenças de tempo entre si, por forma a evitar que
andem em grupos ou em pares e devem usar números nas camisolas, para
mais fácil identificação e registo.
XVII
Anexo IV
Sempre que um participante completa uma volta, esta deve ser registada de
imediato numa ficha.
Pontuação
Precauções
O teste deve ser interrompido caso qualquer participante tenha tonturas, dor,
náusea ou fadiga.
XVIII
Anexo V
Anexo V
A seguir, fazemos uma descrição sumária das provas que vão ser aplicadas.
TESTES DE 1a PRIORIDADE
Relativamente à avaliação da aptidão aeróbia, são disponibilizados três provas:
"teste de marcha a pé de 2 Kms"; "teste sobre bicicleta ergométrica"; "teste de
vaivém em percurso curto". Segundo os autores, deve ser aplicada a que
melhor se adaptar a cada situação.
xtx
Anexo V
Preparação
Contraindicações
Realização da prova
xx
Anexo V
Material
Tapete de ginástica
Erros na execução
Resultados
Preparação
Realização da prova
XXI
Anexo V
Material
Erros na execução
Resultados
XXII
Anexo V
Preparação
Contra-indicacões
Realização da prova
Material
Erros na execução
Resultados
XXIil
Anexo V
Preparação
Contra-indicações
Realização da prova
Material
Erros na execução
XXIV
Anexo V
Resultados
TESTES DE 2a PRIORIDADE
5 - Teste de Salto em altura
Objectivo
Descrição
O salto é medido com o auxílio de uma fita métrica, presa por uma extremidade
ao participante e com a outra extremidade livre para deslizar sob uma placa
presa ao solo.
Preparação
Contra-indicações
Realização da prova
xxv
Anexo V
Material
1 fita métrica, uma placa e um fio para prender a fita à cintura do praticante.
Resultados
A altura do salto deve ser feita em centímetros. Deve ser registado a melhor
marca de 2 ou 3 ensaios.
Descrição
A amplitude do movimento é representada pelo grau obtido no movimento que
o braço faz ao longo de um eixo imaginário, situado a aproximadamente 45°,
relativamente ao plano frontal do corpo, (página 71, 3o §)
Preparação
xxvi
Anexo V
Contra-indicações
Realização da prova
Inicia o teste, elevando o braço até ao ponto mais alto possível em direcção à
testa, e em seguida faz um arco oblíquo, em direcção à parte lateral do corpo.
Durante a realização do teste deve manter a coluna direita (alinhada com a
marca da parede) e os ombros no plano horizontal
Material
1 goniómetro;
Erros na execução
O goniómetro pode não estar bem fixado, o que pode levar a erros de leitura.
Resultados
XXVII
Anexo V
Descrição
Preparação
O avaliador explica o teste e faz uma demonstração, realçando que não deve
ser feitos movimentos que possam influenciar o resultado.
Contra-indicações
Realização da prova
Material
Erros na execução
XXVIII
Anexo V
Resultados
0 melhor dos dois resultados obtidos é registado em Kgs.
XXIX
Anexo VI
Anexo VI
Objectivo
Descrição
A prova consiste numa marcha rápida de uma milha (1.609 metros), a realizar
num local com piso firme e regular.
Preparação
Realização da prova
A prova deve ser realizada em passo rápido e com cadência certa. Após a
primeira volta, cada participante passa a ser acompanhado por um assistente
que vai ligeiramente à frente e o estimula a continuar a prova e manter uma
passada rápida. O tempo é cronometrado até ao segundo.
Material
1 cronometro;
XXXI
Anexo VII
Anexo VII
Plantas da Oficina
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Armazém
G
3Sl
Legenda:
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Legenda:
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Mesa de trabalho (1.20 x 0,80 m)
Posto de trabalho
I Estante metálica (2,0 x 0,95 x 0,4 m)
Câmara vídeo
Escala: 1/100
XXXIII
Anexo VIII
Anexo VIII
Estudo Prévio
Sentado, Alcançar
Levantar e Flexão do Sentado e caminhar Andar 6
atrás das
N° Sexo sentar da antebraço alcançar 2,44m e voltar minutos
cadeira costas
a sentar
15 14 0 5,5 -4 730,5
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14 9 -11 5,5 7 456,7
10 F
11 -8 5,97 8 556,3
11 F 11
17 13 -2 6,91 3 424,3
12 F
12 11 12 5,21 4 573,6
13 M
10 15 -20 4,91 -10 519,9
14 M
13 14 -37 5,24 -6 650,3
15 M
13 13 -12 5,02 -4 744,4
16 M
11 14 -9 4,73 1 728,0
17 M
14 11 -17 5 -20 587,6
18 M
XXXV
A n e x o VIII
Uma milha a
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Anexo IX
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XXXVII
Anexo X
Uma milha a
0:17:31
0:14:34
0:15:02
0:21:01
0:15:42
0:17:01
0:23:52
0:14:18
0:19:25
0:21:43
0:16.50
0:17:48
0:16:57
0:13:24
(RFWT)
0:14:46
0:15:52
0:18:26
0:16:59
andar
Abdominais
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Flexão do tronco
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Dinamómetro
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manual
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O O O O O O O O O
XXXIX
Anexo XI
Anexo XI
Pré-teste Pós-teste
índice de índice de
Grupo Sexo Altura Peso Altura massa
Peso massa
(m) (kgs) (m) corporal
(kgs) corporal
24.676 63.5 1.623 24.107
Exp 65 1.623
39.533 93 1.542 39.112
Exp 94 1.542
26.524 56 1.440 27.006
Exp 55 1.440
32.604 102.5 1.786 32.134
Exp M 104 1.786
30.214 77 1.586 30.611
Exp M 76 1.586
22.073 56.5 1.621 21.502
Exp M 58 1.621
32.759 78 1.548 32.550
Exp M 78.5 1.548
22.740 55 1.541 23.161
Exp M 54 1.541
27.581 73 1.638 27.208
Exp M 74 1.638
21.117 40 1.359 21.658
Cont 10 39 1.359
58 1.503 25.675
56.5 1.503 25.011
Cont 11
45.980 92.5 1.426 45.489
Cont 12 93.5 1.426
24.196 53.5 1.480 24.425
Cont 13 M 53 1.480
22.066 65 1.736 21.568
Cont 14 M 66.5 1.736
27.167 75 1.656 27.349
Cont 15 M 74.5 1.656
31.208 72 1.503 31.872
Cont 16 M 70.5 1.503
23.409 64 1.647 23.594
Cont 17 M 63.5 1.647
26.923 71.5 1.641 26.551
Cont 18 M 72.5 1.641
XLI
Anexo XII
Anexo XII
Quadro 45- Teste Shapiro-Wilk (determinação da normalidade das variáveis da condição física
no pré-teste e no pós teste para o grupo experimental e para o grupo de
controlo
Grau de significância (P)
XLIII
Anexo XIII
Anexo XIII
XLV
Anexo XIV
Anexo XIV
XLVII
Anexo XV
Anexo XV
0.625 0.624
Peças montadas no préteste
Peças montadas no préteste 0.404 0.373
XLIX
Anexo XVI
Anexo XVI
N° Média DP MAD
N° Média DP MAD
1 0:00:36 0:00:04 0:00:03
1 0:00:49 0:00:03 0:00:02
2 0:01:06 0:00:18 0:00:14
2 0:01:35 0:00:27 0:00:13
3 0:01:00 0:00:24 0:00:15
3 0:00:48 0:00:08 0:00:02
4 0:00:56 0:00:18 0:00:13 |
4 0:01:35 0:00:29 0:00:17
5 0:04:02 0:02:29 0:01:45
5 0:03:04 0:01:11 0:00:48
6 0:00:26 0:00:06 0:00:04
6 0:00:41 0:00:10 0:00:05
7 0:02:07 0:00:21 0:00:20
7 0:01:27 0:00:16 0:00:13
8 0:00:50 0:00:10 0:00:08
8 0:01:10 0:00:12 0:00:09
9 0:06:56 0:03:09 0:01:29
9 0:07:43 0:04:47 0:01:54
10 0:01:25 0:00:11 0:00:06
10 0:01:28 0:00:29 0:00:05
0:00:52 11 0:02:56 0:01:02 0:00:51
11 0:05:18 0:04:53
12 0:01:45 0:00:29 0:00:24
12 0:02:05 0:00:45 0:00:32
13 0:00:58 0:00:14 0:00:05
13 0:01:35 0:00:29 0:00:07
14 0:01:21 0:00:24 0:00:05
14 0:03:20 0:03:28 0:00:40
15 0:00:35 0:00:04 0:00:03
15 0:00:52 0:00:08 0:00:08
16 0:01:43 0:00:25 0:00:16
16 0:01:59 0:00:27 0:00:13
17 0:00:26 0:00:08 0:00:05
17 0:00:28 0:00:04 0:00:03
18 0:00:45 0:00:08 0:00:07
0:00:57 0:00:22 0:00:07
18
LI
Anexo XVII
Anexo XVII
Legenda:
TAREFA2 ....Tempo em tarefa no pós-teste
TAREFAI Tempo em tarefa no pré-teste
DISTRAC2...Tempo em distracção no pós-teste
DISTRAC1 ...Tempo em distracção no pré-teste
N°TEREF1 ...N° situações em tarefa no pós-teste
N°TEREF1 ...N° situações em tarefa no pré-teste
N°DISTR2....N° de distracções no pós-teste
N°DISTR1 ...N° distracções no pré-teste
Llii
Anexo XVIII
Anexo XVIII
Quadro 46 - Correlação entre o ganho da produção e ganho das componentes da condição física
Produção
Grupo experimental Grupo de controlo
Correlação P Correlação P
NOTA: Foi aplicado o teste de Spearman por nem todas as variáveis terem distribuição
Produção
Grupo experimental Grupo de controlo
Correlação P Correlação P
NOTA: Foi aplicado o teste de Pearson em todas as variáveis, com excepção da variável
"Flexão lateral do tronco" (para o grupo experimental), à qual foi aplicado a correlação
de Spearman por não apresentar uma distribuição normal dos valores, conforme é
demonstrado no Quadro 49.
LV
Anexo XVIII
Grupo
Grupo de controlo
experimental
LVI
ERRATA
39 2a/3a para pessoas com incapacidade física e para pessoas com incapacidade física,
para a sociedade, mencionou mencionou
40 40 2 a
condição e a capacidade de trabalho condição física e a capacidade de trabalho
60 3o 4 a /5 a resulta factores psicológicos e dois ten resulta de factores psicológicos e dois terços
resultam de factores. resultam de factores fisiológicos.
153 3o 1a/3a no caso do grupo experimental: tempo em no caso do grupo experimental: tempo em
tarefa - 67.49%; em distracção - 28.34%; tarefa - 68.03%; em distracção - 27.87%;
em interacção com a Supervisora - 0.51%; em interacção com a Supervisora - 0.50%;
ausente da linha de montagem - 3.66%; ausente da linha de montagem - 3.60%;
161 7o 2 a /3 a quantidade de peças produzidas, continua condição física, continua com a produção,
com a análise das variáveis da utilização segue-se a análise das variáveis da utilização
do tempo de trabalho e da condição física, do tempo de trabalho,
164 7a/8a o ganho do grupo experimental sobre o o ganho do grupo experimental melhorou
grupo de controlo foi de 12.53%. 8.28% enquanto o grupo de controlo piorou
1.11%.
Anexo XVI (pág. LI) Determinação da constância da produção Determinação da constância dos tempos de
individual e dos tempos de latência latência