O documento discute as implicações jurídicas, sociais e de saúde pública do consumo e comercialização de drogas psicoativas no Brasil. A lei 11.343/2006 estabelece penas brandas para porte pessoal de drogas, como advertência e serviços comunitários. O autor propõe estudar as penas aplicadas em uma comarca entre 2007-2018 e os princípios jurídicos que embasaram as condenações.
O documento discute as implicações jurídicas, sociais e de saúde pública do consumo e comercialização de drogas psicoativas no Brasil. A lei 11.343/2006 estabelece penas brandas para porte pessoal de drogas, como advertência e serviços comunitários. O autor propõe estudar as penas aplicadas em uma comarca entre 2007-2018 e os princípios jurídicos que embasaram as condenações.
O documento discute as implicações jurídicas, sociais e de saúde pública do consumo e comercialização de drogas psicoativas no Brasil. A lei 11.343/2006 estabelece penas brandas para porte pessoal de drogas, como advertência e serviços comunitários. O autor propõe estudar as penas aplicadas em uma comarca entre 2007-2018 e os princípios jurídicos que embasaram as condenações.
1) O consumo e a comercialização de drogas psicoativas são assuntos
polêmicos, com repercussão no campo jurídico. Neste sentido, estão sob definição das leis, quais drogas podem ser comercializadas e quais estão proibidas, assim como as penalidades relativas ao porte, consumo e venda das drogas ilícitas. A lei de Políticas sobre Drogas (lei 11.343/2006), em seu artigo 28, determina as penas para quem “adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. Nesse caso, as penas são: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo. (Brasil. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Publicada no D.O.U. em 24 ago. 2006.). Digamos que você esteja interessado em saber como tem sido aplicada a lei 11.343/2006. Para tanto, você define os seguintes problemas de pesquisa: Quais penas têm sido aplicadas aos condenados por porte de drogas psicoativas na Comarca X, no período compreendido entre os anos de 2007 e 2018? Quais princípios jurídicos têm embasado tais condenações? Avaliação dissertativa. A partir das questões de pesquisa apresentadas, detalhe, de maneira fundamentada, os procedimentos metodológicos que você utilizaria para responder essas questões.
As substâncias psicoativas é um fenômeno cultural no nosso dia a dia
levando a implicações médicas, políticas, religiosas e econômicas. Do ponto de vista sabe-se que a relação da humanidade.
Os usuários buscam prazer o alívio de preocupações e tensões, o
controle do humor e a expansão da consciência.
Hoje atualmente vivemos momento em que a elevada ao patamar de
questão social, a problemática das drogas passou a ser balizada por três formações discursivas fundamentais, a medicalização, a criminalização e a moralização, com o aumento da criminalidade e a pressão moralista contra as drogas, que remonta à mesa forma, a incriminação das drogas proibidas legitima-se socialmente por meio da proteção ao bem jurídico da saúde pública.
Ao proibir a mera posse de substâncias consideradas ilícitas e a sua
negociação entre adultos assim violando a exigência de ofensividade da conduta proibida e o próprio princípio das liberdades iguais. Em uma democracia o Estado não pode tolher a liberdade dos indivíduos sobre o pretexto de pretender protegê-lo. Ninguém pode ser coagido a proteger-se contra sua própria vontade
Frisa-se que uma solução à guerra contra as drogas, está longe de
acabar. Todavia, a questão atingiu um patamar crucial, em que decisões precisam ser tomadas. Adotar outras formas de abordagem aos usuários, como a de redução de danos, que sejam realmente capazes de certificar que eles podem procurar ajuda, sem serem taxados e rotulados, e que vão encontrar apoio, bem como a indicação de outros caminhos para serem seguidos e não trajetos impostos pelo Estado para escapar de um processo criminal, é a melhor estratégia que se pode traçar atualmente.