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Acadêmica Fernanda de Oliveira Medeiros

Curso: Graduação de Enfermagem.

Disciplina Metodologia Científica.

Semestre 8º

1) O consumo e a comercialização de drogas psicoativas são assuntos


polêmicos, com repercussão no campo jurídico. Neste sentido, estão sob
definição das leis, quais drogas podem ser comercializadas e quais estão
proibidas, assim como as penalidades relativas ao porte, consumo e venda
das drogas ilícitas. A lei de Políticas sobre Drogas (lei 11.343/2006), em seu
artigo 28, determina as penas para quem “adquirir, guardar, tiver em
depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.
Nesse caso, as penas são: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação
de serviços à comunidade; medida educativa de comparecimento à programa
ou curso educativo. (Brasil. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve
medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá
outras providências. Publicada no D.O.U. em 24 ago. 2006.). Digamos que
você esteja interessado em saber como tem sido aplicada a lei 11.343/2006.
Para tanto, você define os seguintes problemas de pesquisa: Quais penas
têm sido aplicadas aos condenados por porte de drogas psicoativas na
Comarca X, no período compreendido entre os anos de 2007 e 2018? Quais
princípios jurídicos têm embasado tais condenações? Avaliação dissertativa.
A partir das questões de pesquisa apresentadas, detalhe, de maneira
fundamentada, os procedimentos metodológicos que você utilizaria para
responder essas questões.

As substâncias psicoativas é um fenômeno cultural no nosso dia a dia


levando a implicações médicas, políticas, religiosas e econômicas. Do ponto
de vista sabe-se que a relação da humanidade.

Os usuários buscam prazer o alívio de preocupações e tensões, o


controle do humor e a expansão da consciência.

Hoje atualmente vivemos momento em que a elevada ao patamar de


questão social, a problemática das drogas passou a ser balizada por três
formações discursivas fundamentais, a medicalização, a criminalização e a
moralização, com o aumento da criminalidade e a pressão moralista contra as
drogas, que remonta à mesa forma, a incriminação das drogas proibidas
legitima-se socialmente por meio da proteção ao bem jurídico da saúde pública.

Ao proibir a mera posse de substâncias consideradas ilícitas e a sua


negociação entre adultos assim violando a exigência de ofensividade da
conduta proibida e o próprio princípio das liberdades iguais. Em uma
democracia o Estado não pode tolher a liberdade dos indivíduos sobre o
pretexto de pretender protegê-lo. Ninguém pode ser coagido a proteger-se
contra sua própria vontade

Frisa-se que uma solução à guerra contra as drogas, está longe de


acabar. Todavia, a questão atingiu um patamar crucial, em que decisões
precisam ser tomadas. Adotar outras formas de abordagem aos usuários, como
a de redução de danos, que sejam realmente capazes de certificar que eles
podem procurar ajuda, sem serem taxados e rotulados, e que vão encontrar
apoio, bem como a indicação de outros caminhos para serem seguidos e não
trajetos impostos pelo Estado para escapar de um processo criminal, é a
melhor estratégia que se pode traçar atualmente.

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