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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA

CENTRO DE HUMANIDADES - FÁTIMA


GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO – 35AB – RAI COSTA

SÉRGIO FELIPE SOUSA SAMPAIO

RESUMO
CAPÍTULO 2
Leis e Reformas em Profusão - marcas da Educação no Império

Página (57-80) – dia 20/02

FORTALEZA – CEARÁ
2018
O segundo capítulo, tem como objetivo destacar os principais momentos
educacionais no Brasil Império. Que ocorreu entre o intervalo de duas situações que
possuem significados político, a independência e a república. O Brasil se encontrava
em uma fase que revela a procura de uma identidade, sendo orientado por ideias e
padrões culturais buscados em modelos importados do exterior. Isso porque a
educação teve sua realidade marcada por muitas complexidades, pois algumas fontes
de inspirações são perseguidas neste caso, havia poucas escolas e, o acesso era um
privilégio de uma minoria. No Primeiro Reinado o Brasil tem como representante Dom
Pedro I, fase em que ocorrem diversos conflitos entre os brasileiros, e também com o
imperador. Foi convocada a 1ª Assembleia Geral Constituinte e Legislativa para o
Reino do Brasil em 1822, porém foi e laborada a primeira constituição brasileira em
1824. Dom Pedro então com o objetivo de aumentar seu poder pessoal dissolve a
Assembleia, e em seguida convoca um conselho de estado que instala o poder
moderador, o que lhe garante intervenção na vida pública do país. A Elite
pernambucana inicia um movimento de conflito à constituição de 1824 por conta do
grande envolvimento entre o imperador e Portugal, e por sua malsucedida guerra
cisplatina, como consequência a perda daquela região, que acaba por diminuir sua
popularidade provocando então afastamento dos liberais do governo e, em seguida, a
renúncia do imperado r. Em 1931 Dom Pedro II assume o poder, mas devido a sua
idade inicia o período das regências. Uma vez que os sucessivos governos deste
período se defrontam com problemas políticos e econômicos diversos, cria assim uma
hipótese em que a maioridade de Dom Pedro II fosse antecipada. Com isso assumiu o
poder com apenas 14 anos, em julho de 1840. No segundo Reinado, volta o Poder
Moderador e o conselho de Estado. Logo em seguida, em 1847, é implantado o
parlamentarismo, e em 1850 o trabalha escravo é banido. Entretanto o trabalho
escravo é quem assegura a expansão do café, e a escravidão só será definitivamente
abolida em 1888, no final do império. Nesse período acontecem várias disputas
internas de poder onde cresce a insatisfação da população com o governo. A
importância da educação só é reconhecida a partir do império, quando se reconhece a
importância da instituição escolar no país, a partir disso ocorre à descentralização do
ensino. O ato adicional de 1834 a qual costuma ser conhecido como um grande vilão
da educação, porque já vinha sendo encaminhado anteriormente por outras medidas,
atribui a responsabilidade das educações elementares e secundarias provocando a
descentralização do ensino a qual já tinha efeito desde a vinda da família Real para o
Brasil. Porém a educação a qual se espelhava, para os europeus já se encontrava
ultrapassados. Os constituintes de 1823 então entra com uma denúncia a precariedade
da educação em suas Regiões de origem e em seus depoimentos, apresentando crítica
sem relação à educação e seus recursos. Em 1824 temos então a primeira constituição
Brasileira, que apresentava várias leis em relação às administrações e economia das
cidades, que demostra a respeito da educação em dois parágrafos: “32- a instrução
primaria é gratuita a todos os cidadãos, 33- Colégios e Universidades, onde serão
ensinados os elementos das ciências belas, letras e artes.” (Art. 179). Em 1827 foi
apresentada a primeira Lei (lei de 1827) que foi reconhecida como instrumento legal
importante para a educação, que determinou uma série de medidas nessa área. Já em
1834 o Ato Condicional proporcionou diversos poderes às Assembleias Legislativas,
entre eles a educação. Sendo responsável por diversos problemas relativos à
organização do sistema escolar brasileiro, algo sem fundamento, pois ainda não havia
organizado um sistema educacional. O Segundo Reinado é marcado por várias
propostas educacionais com o propósito de renovar o campo educacional
proporcionando uma organização escolar, porém é considerada um fracasso por
diversos historiadores e analistas sendo reconhecida como reformas que não
mudaram. Por apresentar ausência de infraestrutura e indiferença política das elites
que só se preocupava em manter seu poder econômico e social. Destaca-se nesse
momento a volta dos jesuítas ao Brasil, em 1842, e a criação de colégios religiosos em
1874, surge à primeira tentativa do estado em controlar as escolas, em 1874, por meio
de uma comissão para inspecionar estabelecimentos escolares, tanto pública quanto
particular, que o governo nomeou. O império foi quem apresentou termos positivos
em relação à área educacional no Brasil em relação ao período Anterior.

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