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AULA 01 ................................................................................................................................................................................................ 2
AULA 02 ................................................................................................................................................................................................ 3
AULA 03 ................................................................................................................................................................................................ 6
AULA 04 ................................................................................................................................................................................................ 6
AULA 05 ................................................................................................................................................................................................ 7
AULA 07 ................................................................................................................................................................................................ 8
AULA 08 ................................................................................................................................................................................................ 9
AULA 09 .............................................................................................................................................................................................. 10
AULA 10 .............................................................................................................................................................................................. 12
AULA 11 .............................................................................................................................................................................................. 15
AULA 01
Definição:
A Lógica tem, por objeto de estudo, as leis gerais do pensamento, e as formas de aplicar essas leis correta-
mente na investigação da verdade.
Proposição
1) Uma proposição é uma declaração (afirmativa ou negativa) que exprime um pensamento de sentido com-
pleto.
Exemplo 1
“Sete mais dois é igual a nove”
É uma declaração (afirmativa)
Logo é uma proposição. ( Valor lógico – verdadeiro)
Exemplo 2
Belém não é a capital do Brasil;
É uma declaração negativa
Logo é uma proposição. (Valor lógico – verdadeiro)
Exemplo 3
O dobro de cinco é 10 ?
É uma pergunta, não uma declaração
Logo não é uma proposição. ( Valor lógico – verdadeiro)
Portanto não podemos atribuir um valor lógico – verdadeiro ou falso.
Princípios Fundamentais
Uma proposição é dita composta quando for formada por duas ou mais proposições ligadas entre sí por co-
nectivos operacionais.
Podemos considerá-las como um período composto de várias orações.
Indicaremos as proposições compostas por letras latinas maiúsculas
corresponde a “não”
Λ corresponde a “e”
ν corresponde a “ou”
corresponde a “então”
corresponde a “se somente se”
Exemplo:
Paulo é estudioso e Maria é bonita.
P é a composta das proposições simples
p: Paulo é estudioso e q: Maria é bonita.
Exemplo
Jorge é careca e Pedro é Estudante.
Um número é par ou um número é impar
Se um número é par, então é divisível por 2
AULA 02
Silogismo:
Silogismo Categórico é uma forma de raciocínio lógico na qual há duas premissas e uma conclusão distin-
ta destas premissas, sendo todas proposições categóricas ou singulares.
Termo Médio é o termo que se repete nas duas premissas mas não aparece na conclusão.
Exemplos:
Em matemática, o conceito de conjunto é considerado primitivo e não se dá uma definição deste, portanto, a
palavra CONJUNTO deve aceitar-se logicamente como um termo não definido.
Um conjunto se pode entender como uma coleção ou agrupamento bem definido de objetos de qualquer
classe. Os objetos que formam um conjunto são chamados membros ou elementos do conjunto.
Notação
Todo conjunto se escreve entre chaves { } e se denota mediante letras maiúsculas A, B, C, ..., seus ele-
mentos se separam mediante ponto e vírgula.
Exemplos:
Relação de pertinência
Para indicar que um elemento pertenece a um conjunto se usa o símbolo:
Se um elemento não pertenece a um conjunto se usa o símbolo:
I) POR EXTENSÃO
Exemplos:
É aquela forma mediante a qual se dá uma propriedade que caracteriza a todos os elementos do conjunto.
Diagrama de Venn
Os diagramas de Venn que se devem ao filósofo inglês John Venn (1834-1883) servem para representar
conjuntos de maneira gráfica mediante desenhos ou diagramas que podem ser círculos, retângulos, triângu-
los ou qualquer curva fechada.
Tipos de conjuntos
Conjunto vazio
É um conjunto que não tem elementos, também se chama conjunto nulo. Geralmente se representa pelos
símbolos: ou { }
Exemplos:
CONJUNTO UNITÁRIO
Exemplos:
F = { x / 2x + 6 = 0 }
CONJUNTO FINITO
Exemplos:
CONJUNTO INFINITO
Exemplos:
R={x/x<6}
CONJUNTO UNIVERSAL
É um conjunto referencial que contém todos os elementos de uma situação particular, geralmente se repre-
senta pela letra U
IGUALDADE DE CONJUNTOS
Exemplo:
A = { x / x2 = 9 } y B = { x / (x – 3)(x + 3) =0 }
Resolvendo a equacão de cada conjunto se obtém em ambos os casos que x é igual a 3 ou -3, ou seja: A =
{-3; 3} y B = {-3; 3}, portanto A = B
Simbolicamente: A B (A B) (B A)
AULA 03
O conjunto “A união B” que se representa A U B é o conjunto formado por todos os elementos que pertene-
cem a A, a B ou a ambos os conjuntos.
O conjunto “A intersecção B” que se representa A ∩ B é o conjunto formado por todos os elementos que
pertencem a A e pertencem a B.
O conjunto “A menos B” que se representa A – B é o conjunto formado por todos os elementos que per-
tencem a A e não pertencem a B.
AULA 04
Exemplo de aplicação: Quatro carros de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto, não necessaria-
mente nessa ordem, ocupam as quatro primeiras posições no “grid” de largada de uma corrida. O carro que
está imediatamente atrás do carro azul, foi menos veloz nos treinos do que o que está mediatamente a fren-
te do carro azul. O carro verde larga atrás do carro azul. O carro amarelo larga atrás do carro preto. As cores
do primeiro e do segundo carro do “grid”, são, respectivamente,
a) amarelo e verde.
b) preto e azul.
c) azul e verde.
d) verde e preto.
e) preto e amarelo.
Exemplo de aplicação: Cinco camisetas de cores diferentes foram dispostas em uma pilha. A verde está
abaixo da amarela e acima da azul. A rosa está acima da marrom e esta fica abaixo da verde. A amarela e a
verde se encostam, assim como esta e a marrom. Qual é a cor da camiseta do topo da pilha?
a) Azul
b) Amarela
c) Verde
d) rosa
e) Marrom
Princípios de raciocínio – princípio da associação
Exemplo de aplicação: Três amigas encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra
é preto, e o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Ana
está com vestido e sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia são brancos. Marisa está
com sapatos azuis. Desse modo,
Exemplo de aplicação: Três amigos – Ari, Beto e Carlos – se encontram todos os fins-de-semana na feira
de carros antigos. Um deles tem um Gordini, outro tem um Sinca e o terceiro, um Fusca. Os três moram em
bairros diferentes (Buritis, Praia Grande e Cruzeiro) e têm idades diferentes (45, 50 e 55 anos). Além disso,
sabe-se que:
AULA 05
Exemplo de aplicação: Três bolas A, B e C foram pintadas: uma de vermelho, uma de preto e uma de azul,
não necessariamente nessa ordem. Leia atentamente as declarações abaixo:
A - é azul
B - não é azul
C - não é preta
Sabendo-se que apenas uma das declarações acima é verdadeira, podemos afirmar corretamente que:
Exemplo de aplicação: Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco sus-
peitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles res-
pondeu:
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se con-
cluir que o culpado é:
a) Armando
b) Tarso
c) Edu
d) Juarez
e) Celso
AULA 07
Proposição
Chamaremos de proposição ou sentença, a todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pen-
samento de sentido completo.
Exemplos:
Proposição
As proposições podem assumir os valores falso ou verdadeiro
Elas expressam a descrição de uma realidade
Assim, temos:
A partir de uma proposição podemos construir uma outra correspondente com a sua negação;
Com duas proposições ou mais, podemos formar:
Conjunções: a Λ b (lê-se: a e b)
Disjunções: a ν b (lê-se: a ou b)
Condicionais: a b (lê-se: se a então b)
Bicondicionais: a b (lê-se: a se somente se b)
Exemplo:
Seja a sentença:“Se Cacilda é estudiosa então ela passará no PRF”
Sejam as proposições:
p = “Cacilda é estudiosa”
q = “Ela passará no PRF”
Daí, poderemos representar a sentença da seguinte forma: Se p então q ( ou p q )
Tabela Verdade
Representação do valor lógico de cada molécula com seu respectivo conectivo.
p p p
AULA 08
1.3: CONECTIVOS
Tabela Verdade
pΛq
Tabela Verdade
pνq
Tabela Verdade
pνq
Tabela Verdade
pq
AULA 09
1.3: CONECTIVOS
Exemplos:
[A Λ (B C)] [ A Λ ( B ν C)]
Sabendo-se que:
Sabendo que:
Tabela Verdade
pq p q pq
V V
V F
F V
F F
Tautologia
Moléculas que possuem cada uma delas o seu valor verdade sempre verdadeiro independentemente dos
valores lógicos das proposições (átomos) que as compõem.
p q p q pνq (p q)( p ν q)
V V
V F
F V
F F
Contradição
São moléculas que são sempre falsas, independentemente do valor lógico das proposições (átomos).
p p p ( p)
V F
F V
Contingência
São moléculas em que os valores lógicos independem dos valores das proposições (átomos)
AULA 10
2: LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
ARGUMENTOS
Argumento é um conjunto de proposições com uma estrutura lógica que tem como conseqüência outra pro-
posição.
O conjunto de proposições p1, p2, p3, . . . , pn tem como consequência outra proposição q.
As proposições p1, p2, p3, . . . , pn são chamadas premissas do argumento, e a proposição q é a conclusão
do argumento.
Exemplos de Argumentos:
Exemplos de Argumentos:
VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de um argumento diremos que ele é válido ou não válido.
A validade é uma propriedade dos argumentos dedutivos que depende da forma (estrutura) lógica das
suas proposições (premissas e conclusões) e não seu conteúdo delas.
Sendo assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos:
Exemplo:
Premissas:
Todos os apartamentos são pequenos. ( V )
Todos os apartamentos são residências. ( V )
Conclusão:
Algumas residências são pequenas. ( V )
Sendo assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos:
Exemplo:
Premissas:
Todos os peixes têm asas. ( F )
Todos os peixes são pássaros. ( F )
Conclusão:
Todos os pássaros têm asas. ( V )
Sendo assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos:
Exemplo:
Premissas:
Todos os peixes têm asas. ( F )
Todos os cães são peixes. ( F )
Conclusão:
Nem todos os cães têm asas. ( F )
2: LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Todos os argumentos vistos são válidos, pois se suas premissas fossem verdadeiras, então as conclu-
sões também seriam.
Um argumento é válido se, quando todas as suas premissas forem verdadeiras, a sua conclusão tam-
bém será verdadeira.
Um argumento é não válido se existir a possibilidade de suas premissas serem verdadeiras e sua con-
clusão ser falsa.
A validade do argumento depende apenas da estrutura dos enunciados.
Exemplo:
Premissas:
Todas as mulheres são bonitas.
Todas as princesas são mulheres.
Conclusão:
Todas as princesas são bonitas.
Não precisamos de nenhum conhecimento aprofundado sobre o assunto para concluir que o argu-
mento acima é válido.
Para concluir que o argumento anterior é válido. Vamos substituir mulheres, bonitas e princesas por A, B e C
respectivamente e teremos:
Premissas:
Todos os A são B.
Todos os C são A.
Conclusão:
Todos os C são B.
O que importa é a forma do argumento e não o conhecimento sobre mulheres, bonitas e princesas.
A validade é consequência da forma do argumento.
Exemplo:
Premissa:
Todo ser humano têm mãe.
Todos os homens são humanos.
Conclusão:
Todos os homens têm mãe.
Argumentos Indutivos:
Exemplo:
Premissas:
O Flamengo é um bom time de futebol.
O Palmeiras é um bom time de futebol.
O Vasco é um bom time de futebol.
O Cruzeiro é um bom time de futebol.
Conclusão:
Todos os times brasileiros de futebol são bons.
Nos argumentos indutivos a conclusão possui informações que ultrapassam as fornecidas nas pre-
missas.
Não se aplica, então, a definição de argumentos válidos ou não válidos para argumentos indutivos.
AULA 11
3: SEQUÊNCIAS E SÉRIES
Na linguagem do dia-a-dia, o termo sequência significa uma sucessão de coisas em uma ordem determina-
da (cronológica, de tamanho, ou lógica).
Ex. dias da semana, meses do ano, figuras semelhantes.
Em Matemática, sequência é usada para denotar uma sucessão de números cuja ordem é determinada por
uma lei ou função (cujo domínio é o conjunto dos números naturais).
Ex. conjunto dos nos pares, dos múltiplos de 7.
As sequências numéricas podem ser:
Finita
(31, 29, 31, 30, 31, 30, 31, 31, 30, 31, 30, 31)
(a1, a2, a3, a4, a5, a6, a7, a8, a9, a10, a11, a12)
Infinita
I. a partir do segundo termo, a diferença entre cada termo e o seu precedente (anterior) é CONSTANTE;
ou
II. Cada um de seus termos, exceto o primeiro, é igual ao precedente, somado a um número CONSTANTE.
I. a partir do segundo termo, o quociente da divisão de cada termo pelo seu precedente é CONSTANTE;
ou
II. Cada um de seus termos, exceto o primeiro, é igual ao precedente, multiplicado por uma CONSTANTE.
Esse quociente ou fator é chamado de RAZÃO (q) da progressão geométrica.
Exemplo:
Colocação Pontos
1. Palmeiras 28
2. Santos 25
3. São Paulo 22
4. Araçatuba 19
5. Guarani 16
6. Juventus 13
7. Corinthians 10
/Portuguesa 7
8. XV de Jaú 4
9. Ferroviária
Observação:
Nos Estados Unidos há uma sociedade matemática chamada Sociedade Fibonacci, que publica artigos
trimestralmente e que dirige um centro bibliográfico e de pesquisa sobre aplicações da sequência de Fibo-
nacci.
O matemático Edouard A. Lucas (1842-1891) apresentou a sequência (2, 1, 3, 4, 7, 11, 18, ...), que possui o
mesmo padrão que a de Fibonacci.