Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estado de Sêrglpe
Preíeltura Municlpâl de ltabalana
DA TEMPESTIVIDADE.
Nas suas razões a empresa alega que a Administração deve se ater ao princípio
da vinculação ao instrumento convocatório e que o edital não fala em um parâmetro
objetivo para avaliar a exequibilidade, e que essa licitação é de aquisição de bens, não de
serviços. Na de serviços, segundo a empresa, o próprio edital já apresenta planilha de
formação de preços e padrões objetivos de exequibilidade.
mero truísmo: a afirmação de que a licitação visa ao alcance da melhor proposta, preceito
insculpido no art. 3s da Lei ne 8.666/93 com a redação dada pela Lei ne L2.349l2OtO, a
saber:
exatamente o modo como deve proceder o administrador para determinar, com precisão,
a linha que separa a melhor proposta daquela que se revele inexequível, o que faremos,
1 MELLO, Celso Antonlo Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo:
Malheiros,2008.
Rua Fra ncisco Sa ntos, 160 - lta baiana ISE - 343t197 12
ffi
§..
Estâdo de Sêrglpê
Prefeltura Munlclpal de ltabalana
2 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32 ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
3 Maizman, Victor. Da inexeqüibilidade da proposta em face
de preço irrisório, in
htto://www.odocumento.com.br/articulista. ohp?id=979.
despeito do valor irrisório apresentado e do evidente prejuízo que sofrerá, tem condições
@/
Rua Francisco Santos, 160 - ltabaianalSÉ-3431197t2
ffi
Estado de Sêrgipê
Prefeltura Munlclpal dê ltâbalana
"As propostos inexequíveis não são sérios, ou, então, são ilegois, porque
*J
preços manifestamente inexeqüíveis, assim considerados aqueles que não
4
ob. cit.
Rua Francisco Santos, 160 - lta ba lana I SE - 343U97 L2
w
§
Estado de Sergipe
Prêíeltura Munlclpal de ltabalana
Ainda o TCU na Súmula 262 estabelece que "O critério definido no art. 48, inciso
ll, § 19, alíneas "a" e "b", da Lei ns 8.666193 conduz a uma presunção relativa de
a que seja garantido um nível mínimo de qualidade do serviço a ser prestado. A moderação
Esse critério objetivo, mas admite prova em contrário, de forma que, caso a
licitante comprove que o seu valor é objetivamente exequível, deve a Administração rever
os seus atos, em atenção ao princípio da eficiência e economicidade.
a passividade do alegado. E pelo contexto fático fica claro que a planilha não foi
apresentada porque a empresa perdeu o prazo, não porque se sentiu invadida.
intenções.
exequibilidade se daria por critérios técnicos e foram estabelecidas as formas que deveriam
t...1
t...I
X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global, conforme o
caso, permitida a fixação de preços máximos, e vedados a fixação de
preços mÍnimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a
como parâmetro para presunção relativa da inexequibilidade tal critério pode ser utilizado,
conforme se infere do excerto do voto condutor do Acórdão TCU 96412010, o qual faz
referência a trecho do Acórdão 69712006 daquele tribunal, em que se discutia a
possibilidade de a Administração valer-se dos critérios do art. 48, § 1e, da Lei ne 8.666/1993.
Rua Fra nclsco Santos, 160 - lta baiana ISE - 343L 197 L2
ffi
Estado dê Sêrgipe
PÍêÍeitura Munlclpal de ttabaaana
fielmente com o interesse público almejado, mas que por vezes essa análise é complexa,
bem como a possibilidade das empresas demonstrarem que a sua proposta é efetivamente
exequível.
Ocorre que no caso concreto a empresa não foi capaz de demonstrar minimante
da empresa e assim demonstrar que essa possui condições reais de cumprir a proposta.
de venda, descriminando o quanto será efetivamente gasto para compô-lo , uma vez que
como custos de mão de obra, eventual despesa de aluguel do espaço e tantos outros custos
inerentes à atividade comercial e ainda o lucro, afinal uma empresa visa talobjetivo.
negaroitemaempresa.
ilt. DA DECISÃO.
em ?ÉJ&.lzozr.
J- Resende So
.t
Municipal