Você está na página 1de 3

CONHECIMENTOS Conhecer as concepções, os significados e os significantes da

aquisição da leitura e da escrita (alfabetização) e de seus contextos reais de uso


(letramento), analisando o processo de internalização da linguagem oral e
escrita.

HABILIDADES Identificar os marcos históricos do desenvolvimento do processo de


ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, reconhecendo a sua importância
para esta área da educação na contemporaneidade.

ATITUDES Refletir sobre práticas de alfabetização e letramento na atual conjuntura


educacional, sensibilizando aos educadores para romper com os paradigmas de
antigas práticas pedagógicas de leitura e escrita

TUDO SE INICIA COM AS CARTILHAS: O processo histórico do ensino e da aprendizagem


da leitura e da escrita tem como principio o aparelhamento do trabalho
pedagógico sugerido por Comenius, que sistematizou a aquisição da leitura e da
escrita através da cartilha, um método que perpassou gerações, principalmente
nos longos anos da escola tradicional. Atualmente, devido as tecnologias da
informação e da comunicação, fruto de um processo de expansão e globalização
do capitalismo, as cartilhas foram extintas e substituídas por livros didáticos,
cadernos de atividades e até livros eletrônicos.

TUDO SE INICIA COM A ESCRITA: “A escrita não é um produto escolar, mas sim um
objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. [...] existe um
processo de aquisição da linguagem escrita que precede e excede os limites
escolares” (FERREIRO e TEBEROSKY, 2010, p.44-45). Iniciamos esta sessão com a
fala dessas renomadas estudiosas da psicolinguística, apenas para fazer referência
que a alfabetização como um processo de aquisição (acesso) da leitura e da escrita,
existe muito antes da criação das escolas. Significa dizer que o local de aprender
não é privilégio apenas de um espaço instituído para tal fim (a escola), mas que em
casa, na rua e em quaisquer outros espaços se aprende, como foi assim a
concepção inicial quando as primeiras cartilhas foram criadas (se alfabetizava em
casa) como instrumento de alfabetização.
TUDO SE INICIA COM A ESCRITA: “A escrita não é um produto escolar, mas sim um
objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. [...] existe um
processo de aquisição da linguagem escrita que precede e excede os limites
escolares” (FERREIRO e TEBEROSKY, 2010, p.44-45). Iniciamos esta sessão com a
fala dessas renomadas estudiosas da psicolinguística, apenas para fazer referência
que a alfabetização como um processo de aquisição (acesso) da leitura e da escrita,
existe muito antes da criação das escolas. Significa dizer que o local de aprender
não é privilégio apenas de um espaço instituído para tal fim (a escola), mas que em
casa, na rua e em quaisquer outros espaços se aprende, como foi assim a
concepção inicial quando as primeiras cartilhas foram criadas (se alfabetizava em
casa) como instrumento de alfabetização.

RESUMO DA ALFABETIZAÇÃO: A alfabetização é a aquisição da linguagem oral ou


escrita através do conhecimento e reconhecimento do código escrito, o alfabeto.
Quando um sujeito em idade escolar consegue codificar (transferir a oralidade
para a escrita – ato de escrever) e decodificar (ler o que está escrito), ele está
alfabetizado. Para Soares (2011, p.16) “a alfabetização seria um processo de
representação de fonemas em grafemas (escrever) e de grafemas em fonemas (ler)
[...]”

RESUMO DA ALFABETIZAÇÃO: A alfabetização de um lado se encarrega de


ensinar/aprender a ler e a escrever, e por outro lado, o letramento dedica-se não
somente em saber ler e escrever, mas mobilizar o cultivo da leitura e da escrita
que privilegiem as demandas sociais de exercício dessas práticas. Embora, essas
duas ações pedagógicas se distinguem no seu fazer, elas se completam, de modo
que ensinam a ler e escrever em situações das práticas de leitura e escrita,
tornando o estudante, tanto alfabetizado quanto letrado.

RESUMO DA ALFABETIZAÇÃO: A alfabetização de um lado se encarrega de


ensinar/aprender a ler e a escrever, e por outro lado, o letramento dedica-se não
somente em saber ler e escrever, mas mobilizar o cultivo da leitura e da escrita
que privilegiem as demandas sociais de exercício dessas práticas. Embora, essas
duas ações pedagógicas se distinguem no seu fazer, elas se completam, de modo
que ensinam a ler e escrever em situações das práticas de leitura e escrita,
tornando o estudante, tanto alfabetizado quanto letrado.
Letramento ou Alfabetismo?: Estar alfabetizado e letrado é uma condição
inerente à pessoa que sabe ler e escrever com independência e faz uso social dessa
condição para melhor participar de sua vida em sociedade, uma vez que,
diariamente somos envolvidos mesmo que involuntariamente em contextos de
letramento e de alfabetização. Desde os primeiros raios solares, já estamos vendo
o horário do relógio, pegando nas embalagens para preparar o café da manhã
vendo letreiros, placas e sinais no percurso do trabalho.

Conclusão: Conclui-se que, no Brasil em pleno século XXI, ano de 2015, a


população de 15 a 64 anos, 27% são analfabetos funcionais, numa amostra de
2002 participantes, 545 pessoas, mais de ¼ tem poucas habilidades de leitura e
escrita. Além disso, quase 50% das pessoas pesquisadas estão no nível elementar
de alfabetização, ou seja, são capazes de ler uma ou mais unidades de um texto
médio, realizando pequenas inferências e resolvem problemas básicos das
operações matemáticas. E o mais surpreendente resultado, no sentido de
desfavorável, apenas 8% dos pesquisados (161 de um universo de 1.457
alfabetizados) apresentou-se proficientes em compreender e interpretar textos em
diversas situações cotidianas, e resolvem problemas com múltiplas etapas,
operações e níveis de informações.

Você também pode gostar