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FARIA DE VASCONCELLOS
UMA
ESCOLA NOVA
NA BÉLGICA
1.ª edição
A obra-prima de Faria de Vasconcelos só agora
é publicada em tradução portuguesa, com um
notável posfácio escrito por Carlos Meireles-
-Coelho que ajuda a refletir sobre a atualidade
da obra e um conjunto de notas explicativas
que permitem conhecer o contexto em que a
obra foi escrita. O pensamento pedagógico de
Faria de Vasconcelos fica ao alcance de todos os
que se interessam pela construção de uma
escola que prepare para a vida e seja ela
própria um local de vida. Uma escola onde se
aprende e se é feliz.
Ramiro Marques
UMA
ESCOLA NOVA
NA BÉLGICA
1.ª edição
4
II
III .
1
Le self-government scolaire. Communications du Ier Con-
grès international de pédologie, vol. I, p. 408. Bruxelas, 1912, e
os artigos sobre a educação nova já citados. Outra fonte: William
R. George, The Junior Republic, New-York: Appleton, 1912. [a]
16 Uma escola nova na Bélgica
julho de 1915
AD. FERRIÈRE
_________________
CAPÍTULO I
1. Fundação da escola
2. Localização da escola
3. Os edifícios da escola
A Escola de Bierges é composta por uma casa
de habitação, dois edifícios para aulas e anexos
(quinta). A horta, o pomar, a mata e os terrenos de
cultivo ocupam uma área de seis hectares, o que é
mais do que suficiente para as necessidades da es-
cola.
No edifício de habitação encontram-se os quar-
tos, sala de banhos, vestiários, salas de jantar e sala
de estar. É uma casa perfeitamente familiar, calma,
repousante, sem o vaivém contínuo que a vida es-
colar produz nas escolas onde se faz do edifício de
habitação também salas de aula.
Esta separação parece absolutamente necessá-
ria não só em termos de divisão do trabalho e ser-
viços, o que permite uma grande autonomia, mas
porque desta forma a imagem da casa se destaca
melhor do conjunto. Obviamente numa escola
muito pequena não há razão para estabelecer uma
30 Uma escola nova na Bélgica
4. Higiene do corpo
5. Educação física
7. Trabalhos agrícolas
_____________
A. Faria de Vasconcellos 69
CAPITULO II
A EDUCAÇÃO INTELECTUAL
especialização profissional?
O nosso ensino faz a síntese destas duas tendên-
cias que, consideradas isoladamente, não podem
responder à verdadeira missão da educação. Já dis-
semos que a nossa escola prepara mesmo a criança
para a vida ativa real. Isto implica o desenvolvi-
mento de todas as potencialidades do seu ser, atra-
vés de métodos de educação integral, visando tanto
a formação do homem como a do profissional.
Cultura geral e especialização profissional de-
vem completar-se, entreajudar-se, esclarecer-se
mutuamente, e não opor-se uma à outra, como an-
tagónicas ou alternativas.
Todo o profissional especializado tem todo o in-
teresse em possuir uma cultura geral, porque do
ponto de vista técnico ele ganha em mestria, flexibi-
lidade, engenho, capacidades de atenção e reflexão,
conhecimentos variados que aumentam as suas fa-
culdades criativas e meios de trabalho. É um facto
conhecido que os alunos das escolas técnicas en-
tram para lá demasiado novos para conseguirem
aproveitar integralmente este ensino; e que um
pouco mais de tempo na escola primária faz deles
aprendizes com uma maior capacidade de atenção
e uma cultura mais sólida. É, igualmente, um facto
da observação corrente que o trabalhador culto co-
nhece e exerce a sua profissão com mais inteligência
e habilidade que o trabalhador que se especializou
86 Uma escola nova na Bélgica
_______________
108 Uma escola nova na Bélgica
CAPÍTULO III
I. CIÊNCIAS NATURAIS
1. Zoologia, botânica e geologia
A NOSSA VACA
No ano passado, a nossa Sociedade agrícola tinha de-
cidido comprar uma vaca depois das férias, mas para nos
fazerem uma surpresa, compraram-na mais cedo. Qual
não foi o nosso espanto ao entrar no celeiro, quando
vimos uma linda vitela de raça bretã. Uns grandes olhos
pretos, um focinho cor-de-rosa, uns belos cornos curvos,
o pelo preto e branco, tudo isto me fez gostar muito dela.
Eu gosto muito deste animal. Apesar de se dizer que as
vacas são estúpidas, acho esta inteligente. Como ela olha para
nós quando entramos no estábulo, à hora de comer, sem a
sua comida! Felizmente não a fazemos esperar muito tempo.
Foi um acontecimento quando ela pariu. Havia já al-
guns dias que falávamos em passar a noite em vigília. Infe-
lizmente no dia do parto chegámos todos demasiado tarde.
OS AQUÁRIOS
Na escola eu sou responsável por quatro aquários. O
primeiro contém tritões; estes animais alimentam-se de mi-
nhocas e lama, lutam para apanhar a comida, são aquáticos
e terrestres, pelo que coloquei pedras perto da água para
que pudessem sair. No segundo, tenho percas-sol e escalos,
estes últimos alimentam-se de pequenos animais aquáticos,
minhocas e lama; são prateados como as sardinhas e têm a
ponta da cauda e as barbatanas ligeiramente avermelhadas;
são muito gulosos e, quando passo em frente do vidro do
aquário, comprimem o nariz tentando seguir-me. As percas-
sol são ovais e achatadas; têm um reflexo azulado e são no-
táveis pela sua voracidade. Comem muito e nunca consegui
saciá-las: têm sempre fome. Os vermes deitados no aquário
são rapidamente engolidos, mas se as percas não estivessem
separadas dos verdemãs, tê-los-iam digerido há muito.
O terceiro aquário contém pequenos escalos, tencas e pei-
xes-gato; estes são noturnos, de dia dormem escondidos entre
as plantas aquáticas e as pedras; à tarde, pelas quatro ou cinco
horas, saem e vagueiam em busca de alimento; a boca é reves-
tida de oito filamentos moles, que constituem o seu principal
órgão de tacto. As tencas são peixes com um ritmo muito lento;
têm um reflexo esverdeado e não têm uma grande voracidade.
No meu último aquário vivem os verdemãs e os esgana-
gatas. Os verdemãs são muito pequenos; os que tenho têm
apenas cinco centímetros de comprimento no máximo. Tam-
bém têm filamentos tácteis, mas são muito pequenos. Estes pe-
quenos peixes são muito estranhos em termos de respiração:
quando a água em que vivem está muito suja, põem o focinho
fora de água e engolem muito ar; ao mesmo tempo saem do
orifício anal bolhas de ácido carbónico impróprias para a
respiração. Os esgana-gatas são muito pequenos. Para se
A. Faria de Vasconcellos 117
b) Trabalhos manuais
A cartonagem (confecção de herbários, de cai-
xas para insetos), a modelagem (de plantas e de
animais), a carpintaria (confecção de terrários) es-
tão, como já dissemos, sempre associadas ao dese-
nho, cujo papel é essencial (desenho a tinta, a co-
res) para fixar, exprimir e ilustrar as aquisições e
descobertas dos nossos jovens naturalistas.
c) Sociedade de história natural
Já citámos (p. 58) esta sociedade que agrupa, fora
da sala de aula, os esforços dos que se interessam
de um modo particular pelas ciências naturais: or-
ganização de caminhadas, visitas de estudo, festas
da natureza, estudos mais aprofundados sobre te-
mas relativos à história natural, monografias de
plantas, de animais. A sociedade reúne regular-
mente. Para ser admitido, é necessário apresentar
um trabalho pessoal de observação ou experiência.
d) Material para os trabalhos práticos
Cada aluno tem para os trabalhos práticos de
128 Uma escola nova na Bélgica
2. Física e química
Aqui também vamos concretizar os princípios
que nos são caros: recorrer à atividade pessoal do
aluno, levá-lo a observar e a experimentar sobre
factos da realidade concreta e a construir explica-
ções, sínteses, ideias gerais.
a) Observação e experiência
A física e a química são ciências experimentais
e de observação, por isso os alunos são colocados
diante dos factos. Acabámos com o ensino mera-
mente verbal. Os laboratórios constituem o centro,
o ponto de partida donde irradiam as ideias para
aplicarem no exterior, onde são necessárias as suas
observações e experiências.
b) Caracterização e desenrolar da experiência, o
papel do professor
O princípio geral da experimentação é que esta
deve ter um carácter de pesquisa pessoal. Cada
aluno, com o texto onde constam as experiências a
A. Faria de Vasconcellos 129
a) Em LA LOUVIÈRE [a]
b) Em LA GILEPPE [a]
No segundo dia de visita fomos à barragem de La Gi-
leppe. Apanhámos o comboio para Dolhain e depois fomos
a pé até à barragem. É conhecido o motivo e como é que
esta barragem foi feita. Lembrarei apenas alguns aspetos.
Outrora, as fábricas de Verviers tinham de se contentar,
para as diferentes manipulações da lã, com uma água de qua-
lidade inferior e quantidade insuficiente do rio Vesdre, cujas
águas muito calcárias, muitas vezes impuras, não eram pró-
prias para a lavagem e tingimento. Era necessário remediar
esta situação desastrosa. E surgiu a ideia de fazer uma barra-
gem no vale de La Gileppe, formando um enorme reserva-
tório. Fez-se uma barragem com toda a segurança possível.
Eis alguns números: A altura da barragem é de 47 m, a
espessura é de 15 m no topo e 66 m na base. No topo mede
235 m de comprimento e no fundo do vale 82 m. É ligeira-
140 Uma escola nova na Bélgica
c) Em ZEEBRUGGE [a]
Às 7 horas da manhã apanhámos o comboio na estação
do Norte. Chegados a Heyst, respirávamos com alegria o
ar revigorante da costa. Estava bastante frio. Zeebrugge
fica a 15 minutos a pé da Heyst. Fizemos a viagem em sete
ou oito minutos, com pressa para visitar o cais de Ze-
brugge, esta maravilhosa construção, infelizmente inútil.
Em estudo preliminar sobre o porto de Zeebrugge
aprendemos o seguinte:
A cidade de Bruges foi na Idade Média um dos portos
mais importantes do continente, chamavam-lhe ‘Veneza do
Norte’. Comunicava com o mar do Norte pelo Zwyn, braço
de mar que foi assoreando. Com ele desapareceu a reputa-
ção da cidade. Desde então chamam-lhe Bruges-a-Morta.
O rei Leopoldo II teve a ideia de a fazer reviver. Mas
para isso tinha de lhe dar acesso direto ao mar. Era neces-
sário não só prolongar o canal marítimo de Bruges para o
mar mas ainda criar na costa belga um porto de escala
A. Faria de Vasconcellos 141
II. MATEMÁTICAS
Aplicamos os mesmos métodos no ensino da
matemática. Vimos o interesse apaixonado da
148 Uma escola nova na Bélgica
III. LÍNGUAS
1. Língua materna
A. Expressão oral
Falar é tão necessário como escrever. Nas pri-
meiras etapas da vida escolar é por via oral que a
criança expressa as suas ideias, sentimentos e
A. Faria de Vasconcellos 153
B. Leitura
A leitura, considerada como meio, constitui
também um exercício muito bom.
A. Faria de Vasconcellos 155
C. Composição
Um dos nossos jovens escreveu no Boletim dos
alunos um artigo sobre «o ensino da redação». Não
A. Faria de Vasconcellos 157
TOP
A Top é uma cadela Groenendael. Ela é minha desde
as férias grandes. Quando chegou à escola, era pequena e
quando a vimos desatámos todos a rir, porque era muito
engraçada. Era uma grande bola preta que saltava e cho-
rava porque não estava habituada à casa e já estava es-
curo. Agora tem quase um ano, já está a mudar o pelo, é
grande e bonita. Adora brincar connosco. Quando lança-
mos um pau, ela vai buscá-lo, mas em vez de o trazer, foge
com ele. Corremos atrás dela, mas ela é tão ágil que temos
dificuldade em agarrá-la. Divertimo-nos todos com a Top.
1
Este pensamento assim expresso não representa o da es-
cola nem o do próprio aluno que o escreveu. Ensinamos – e
vivemo-lo em todas as circunstâncias – que a força física ape-
nas é condição da força espiritual, única que permite uma
vida moralmente sadia, bela, rica e fecunda.
A. Faria de Vasconcellos 167
D. Gramática
2. Línguas estrangeiras
As línguas estrangeiras ensinadas na escola são
alemão, inglês, espanhol, italiano e português; as
três últimas são facultativas.
170 Uma escola nova na Bélgica
IV . GEOGRAFIA E HISTÓRIA
a) Iniciação à geografia
f) Meios auxiliares
Trabalhos manuais, laboratório geográfico, vi-
sitas de estudo, leituras, coleções, museu geográ-
fico, trabalhos livres, a sociedade de geografia,
conferências e monografias são de grande valor
para o ensino da geografia.
1. Trabalhos manuais. — O desenho e a modela-
gem geográficos têm uma importância capital: ma-
pas, relevos, construção de barragens, montanhas,
rios, portos, aos quais recorremos frequentemente
para coordenar, precisar e apreender os conceitos.
A cartonagem também é bastante útil para a classi-
ficação das nossas coleções de mapas, gravuras, fo-
tografias, produtos. Da mesma forma a carpintaria,
onde as crianças constroem todo o tipo de disposi-
tivos. Citarei como exemplo típico, entre outros,
um dispositivo feito de papelão e madeira desti-
nado a verificar experimentalmente a hipótese de
Suess sobre a formação do relevo terrestre [a].
Tiramos partido para o ensino da geografia, da
jardinagem e dos trabalhos agrícolas de muito va-
lor para nós. A geografia física ao ar livre, apoiada
pela geologia e sempre em relação com a geogra-
fia humana, tornam-se ciências particularmente
vivas quando fazemos numerosas e interessantes
observações e experiências sobre a diversidade
dos solos, as colheitas possíveis em cada um, a di-
versidade e utilização das encostas, a distribuição
178 Uma escola nova na Bélgica
Iniciação histórica
a) Pelas ciências naturais. Tal como o sentido de
espaço, falta à criança o sentido da duração, no
início da sua vida escolar. Ela não é capaz de com-
preender o significado do desenvolvimento histó-
rico. Devemos iniciá-la gradualmente e habituá-la
pouco a pouco à ideia de que as coisas, de outros
tempos, funcionavam de outra maneira. Do mesmo
modo que para a geografia, as ciências da natu-
reza constituem para a história valiosos auxiliares
para essa iniciação. O estudo do homem, do ani-
mal, da planta sugere evocações, volta a nossa
atenção para o que já passou e leva a interessantes
explorações do passado longínquo. Os pacíficos
bois que pastavam à frente da escola e o gato ador-
mecido e indiferente nunca suspeitaram que nós,
sem a sua autorização, demos um passeio imagi-
nário dos mais bem-sucedidos, à custa deles, a um
país distante e numa época em que eram adora-
dos. Um dia é o Egito que é evocado, um outro dia,
talvez amanhã, será outro país. Não há nada de
surpreendente em estarmos na Índia, montados
num elefante, e, em seguida, remontar com ele o
fluxo dos tempos para ir, como exploradores intré-
pidos, prestar homenagem à majestade poderosa
e formidável do mamute. Rosny [a], em A guerra do
fogo [b], teve o cuidado de nos transmitir em traços
184 Uma escola nova na Bélgica
_______________
192 Uma escola nova na Bélgica
CAPÍTULO IV
1. Divisão do trabalho
2. Concentração do trabalho
I
Stirling, 17 de janeiro de 1915
Caro professor Faria,
Mal posso encontrar palavras para descrever a minha
felicidade ao receber ontem a sua carta. Eu estava no escri-
tório e só me foi possível lê-la às duas e meia da tarde, o que
só aumentou a minha curiosidade. Depois reli-a várias ve-
zes e achei-a extremamente encorajadora e altamente edu-
cativa. Experimentei uma sensação de esperança e de gran-
de otimismo. Vejo-o a 30 km da linha de fogo, tomando
medidas para abrir uma escola provisória. Como é belo…
Teremos muitas coisas para dizer um ao outro quando
nos reencontrarmos.
Agora vou contar-lhe algumas coisas sobre a minha nova
vida e as minhas aventuras desde que saí daí.
Passei dois meses maravilhosos em Oxford, o que muito
contribuiu para aumentar os meus conhecimentos e a minha
formação. No primeiro mês frequentei os cursos de férias para
A. Faria de Vasconcellos 235
III
Paris, 15 de junho de 1915
Caro professor Faria,
Não sei como lhe dizer da minha alegria ao saber que o
meu irmão vai para junto de si. Agradeço-lhe sinceramente
que faça dele um homem. Estou ansioso por o ver partir
para os seus cuidados, pois sei quanto aprendi consigo e es-
tou-lhe grato para o resto da minha vida. Em Bierges não
me apercebi completamente do bem que me fez, mas
quando fiquei sozinho, nos momentos difíceis, é que me
apercebi. Se não fosse a minha experiência em Bierges,
ainda que breve, nunca teria conseguido organizar-me de
forma tão ativa, saudável e interessante. Muito obrigado,
caro professor Faria, por ter feito de mim um homem.
Regressei à Escócia para me alistar no exército; está
quase tudo pronto e na segunda-feira estarei de uniforme
e poderei enviar-lhe uma foto minha. Serei um azul em
engenharia. A vida no quartel não me atrai, mas vou de-
senrascar-me. Espero ir combater o mais rapidamente
possível para poder ter parte ativa nesta luta pela vida e
pela liberdade das pessoas que tanto amo.
A. Faria de Vasconcellos 239
POSFÁCIO
« pioneiro da educação do futuro? »
8. Trabalhos livres
O currículo não era fechado e o conteúdo não
era igual para todos, mas permitia que cada um
estudasse e desenvolvesse aquilo por que tinha
mais interesse, incentivando não a memorização
igual para todos, mas a criatividade de cada um. [a]
As nossas crianças realizam fora das aulas traba-
lhos livres de história. Um estuda uma época que lhe
interessa mais especificamente, outro um assunto mais
246 Uma escola nova na Bélgica
A. Faria de Vasconcellos
(de foto gentilmente cedida por sua filha Águeda Sena)
2: internato
3: situada no campo
4: casas separadas com grupo de 10 a 15 alunos
5: coeducação dos sexos
6: trabalhos manuais obrigatórios para todos
VIDA FÍSICA
1 1 1 1 1 1 1
2 2 2 2 2 2 2
3 3 3 3 3 3 3
4 (4) 4 • (4) (4) 4
5 5 • • 5 • 5
6 6 6 6 6 6 6
7 (7) 7 7 7 7 7
8 (8) (8) • 8 8 8
9 (9) 9 9 9 9 9
10 (10) 10 10 10 10 10
11 11 11 11 11 11 11
12 • (12) (12) 12 12 12
13 (13) 13 13 13 13 13
14 • • 14 (14) 14 14
15 • • 15 (15) 15 15
16 • • (16) (16) 16 16
17 • 17 17 17 17 17
18 (18) 18 18 18 18 18
19 • • • • 19 19
20 • • • • 20 20
21 • • • • 21 21
22 22 22 22 22 22 22
23 23 23 23 23 23 23
24 24 24 (24) 24 24 24
25 25 25 25 25 25 25
26 26 26 26 26 26 26
27 27 27 27 27 27 27
28 28 28 28 28 28 28
29 29 29 29 29 29 29
30 30 30 30 30 30 30
17,5 22 22,5 25 28,5 30
288 Notas sobre
Bélgica, funag.gov.br/loja/download/863-Oliveira_Lima_e_as_Re-
lacoes_Exteriores_do_Brasil.pdf
25[k]: N. Smelten, diretora de escola, secretária-geral da
Liga de Ensino e da Sociedade Belga de Pedotecnia.
25[l]: Dr. Paul Sollier (1861-1933), psiquiatra neurolo-
gista, professor da UNB.
25[m]: Medard Carolus Schuyten (1866-1948), pedólogo
belga, diretor do Departamento de Pedologia de An-
tuérpia e professor de Pedologia na UNB (1899-1923).
25[n]: Émile Adolphe Gustave Verhæren (1855-1916), es-
tudante na U. Católica de Lovaina, e mais tarde próximo
do grupo da UNB pelo socialismo utópico, openli-
brary.org/works/OL1233852W/Les_d%C3%A9buts_litt%C3
%A9raires_d'Emile_Verhaeren_%C3%A0_Louvain,
25[o]: Ver p. 222.
26[a]: Compayré, G., Une école nouvelle et les jardins
d’adolescents. L’Éducateur moderne, mai 1913, p. 193.
26[b]: Edifício onde funcionou a escola nova de Bierges
117[b]: pomar
300 Notas sobre
um tesouro a descobrir.
250[a]: «Recomendação: Centrar a atividade educativa
no aluno para, à medida que vai amadurecendo, lhe
permitir uma cada vez maior liberdade de decidir por
si mesmo o que quer aprender, como e onde o quer
aprender…» (p. 220) Faure. Aprender a ser.
251[a]: Herbart, Johann Friedrich. Pedagogia Geral. Lis-
boa: Fundação C. Gulbenkian, 2003, p. 69, 76.
252[a]: «sociedade educativa, onde tudo pode ser oca-
sião para aprender e desenvolver os próprios talentos»
(p. 117). Delors. Educação: um tesouro a descobrir.
253[a]: «determinados valores fundamentais são essen-
ciais para as relações internacionais no século XXI. Entre
eles figuram: — A liberdade…—A igualdade…— A solida-
riedade. Os problemas mundiais devem ser enfrentados
de modo a que os custos e as responsabilidades sejam
distribuídos com justiça, de acordo com os princípios
fundamentais da equidade e da justiça social. Os que so-
frem, ou os que beneficiam menos, merecem a ajuda dos
que beneficiam mais. — A tolerância… — Respeito pela
natureza… — Responsabilidade comum…» Declaração do
Milénio das Nações Unidas, Assembleia Geral das UN de
08-09-2000. unric.org/html/portuguese/uninfo/DecdoMil.pdf
254[a]: «Os programas de estudo, ainda que devam con-
ter um conjunto de noções fundamentais cuja aquisição é
indispensável para todas as crianças, não serão unifor-
mes para todo o país… Os trabalhos manuais e as ciências
naturais… (são) o centro de organização e de distribuição
das matérias.» Obras Completas de Faria de Vasconcelos, III, 28.
255[a]: currículo aberto, flexível e integrador por módulos,
312 Notas sobre
ver 75[a].
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