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-0 1

01 8
6 .
. 49
AGRONEGÓCIO
27 5 LEITE
i r a
a v e
a T
er r SÉRGIO SORIANO
e z
doB
a n
e rn
F
-0 1
1 8 0
*A responsabilidade pela idoneidade, 9 6 .
5 . 4
originalidade e licitude dos aconteúdos27 didáticos
e i r
apresentados éavdo professor.
a T
Proibida a reprodução, er r total ou parcial, sem
e z
o B
autorização. Lei nº 9610/98
n d
n a
F er

2
Viabilizamos 8 -0 1
. 0 1
a produção
5 . 4 9 6
2 7
i r ade
a v e
a T alimentos
er r
e z
o B sustentáveis
d
rnan
F e

3
Gestão do Agronegócio

Qualquer tipo de Empresa Rural, seja familiar ou -0 1 patronal, é


0 1 8
integrada por um conjunto de recursos, denominados
9 6 . fatores da
produção. São três os fatores da produção:5.4
2 7
i ra
a v e
✓Terra;
r r aT
✓Capital; e z e
doB
✓Trabalho. a n
e rn
F

4
✓Terra: Onde se aplicam os capitais e se trabalha para obter a produção.
É o fator mais importante.

-0 1
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6 .
5 .49
a 27
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a v
a T
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doB
a n
e rn
F

5
✓Capital: Representa o conjunto de bens colocados sobre a terra com
objetivo de aumentar sua produtividade e ainda facilitar e melhorar a
0 1
qualidade do trabalho humano. 8- 0 1
96 .
5 . 4
a 27
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a v
a T
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a n
e rn
F

6
✓Trabalho: É o conjunto de atividades desempenhadas pelo homem.

-0 1
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F

7
RECEITA
Representada pelo dinheiro que entra na propriedade

-0 1
Venda Venda de Descarte
0 8
1 Outros
6 .
49
de Genética de
animais
5 .
27
leite
i r a
a v e
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F
etc...

8
CUSTO
VARIÁVEL: muda de acordo com o aumento ou
0 1
diminuição de produção. 8- 0 1
96 .
Alimentação 5 . 4
Combustível 7
Energia
2
Outros
i r a
a v e
r r aT
e z e
doB
a n
e rn
F

9
CUSTO
FIXO: NÃO sofre alteração de valor em caso de
aumento ou diminuição de produção.
-0 1
1 8
Mão-de-obra Maquinário Instalações6.0 Outros
4 9
2 75.
i ra
a v e
r r aT
e z e
doB
a n
e rn
F

10
TRÊS Fatores-chave determinantes de Novos Padrões de Consumo de
Alimentos e Visão da Produção Agropecuária:

-0 1
01 8
6 .
5 .49
✓Preocupação com airSaúde
a e 27
Longevidade Ta v e
r r a
e z e
✓Conexão o B com o Bem Estar
n d
n a
Animal
F er
✓Conscientização Ecológica
11
A Célula Operacional “Mestre”
MIÓCITO x Neurônio
-0 1
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6 .
5 .49
a 27
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doB
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e rn
F

12
Como esta sendo a realidade no
ambiente de trabalho.
-0 1
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6 .
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a 27
ei r
a v
a T
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e z
doB
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e rn
F

13
“No passado o homem -0 1
01 8
precisava 6 .
sair do campo para estudar. 5 .49
a 27
ei r
a v
Hoje o homem tem que a T
er r
estudar o Be z
n d
muito para voltar
r n a pro campo.”
F e

14
Você vai dar lucro??
-0 1
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6 .
5 .49
a 27
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a v
a T
er r
e z
oBd
a n
er n
Você vai cuidar bem de
F mim??

15
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6 .
5 .49
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F

17
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6 .
5 .49
27 a
i r
Ele quer mais TElas a v e querem ser
r r a
rentabilidade e z e bem tratadas
o B
n d
rn a
F e

18
E a pergunta a ser feita aqui é:

QUAIS DADOS COLETAR NA


-0 1
FAZENDA ?
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
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doB
a n
rn
QUAIS DADOS UTILIZARMOS
F e
DAS PESQUISAS ?

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CABANHA VENTANA-CRUZ
ALTA/RS -0 1
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6 .
49
PRODUÇÃO ACIMA DE 1800L/DIA

5 .
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F

24
CABANHA VENTANA-CRUZ ALTA/RS

ÁREA DE RECRIA

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5 .49
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d oB
a n
e rn
F

25
CABANHA GEMA-SANTO CRISTO/RS
ÃNGELA MARASCHIN e MARCOS FREITAS
A melhor genética Jersey do Estado- mais de 1400 l/dia

-0 1
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6 .
5 . 49
a 27
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d oB
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e rn
F

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CABANHA GEMA-SANTO CRISTO/RS
ÃNGELA MARASCHIN e MARCOS FREITAS

-0 1
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F

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SISTEMA DE FREE STALL- VACAS DE ALTA PRODUÇÃO

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F

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6 .
49
VACAS NO
5 .
27
PRÉ-PARTO
i r a
a v e
a T
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doB
a n
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F

29
-0 1
01 8
6 . NOVILHAS EM
5 .49 CRESCIMENTO
a 27
ei r
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F

30
SISTEMA DE FREE STALL- VACAS DE ALTA PRODUÇÃO

-0 1
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Integração Lavoura Pecuária Floresta
Uma das alternativas!
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SISTEMAS ILP- UMA VISÃO COM FOCO NA
SUSTENTABILIDADE
✓ Incremento do teor de matéria
orgânica no solo;
-0 1
0 1 8
✓ Controle de erosão;
6 .
5 . 49
27
✓ Incremento da atividade biológica
no solo;
i r a
a v e
✓ Descompactação
a T do solo;

e z err✓ Melhor infiltração e retenção de


oB
água;

n d
rna ✓ Redução ou eliminação de

F e patógenos das culturas;

✓ Otimização no ciclo dos nutrientes.

33
- Análise de solo
- Operações de preparação do solo
- Terraceamento -0 1
0 1 8
- Calcário
9 6 .
- Gesso agrícola 5 . 4
2 7
- Fósforo i r a
a v e
- Potássio a T
er
- Sementesezgramíneas
r
o B
- Adubo
n d nitrogenado
r n a
-eCercas
F- Bebedouros
- Cochos
34
Sustentabilidade

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
Dejetos ei r Erosão grave
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

35
Nos próximos 50 anos a humanidade terá que
lidar com grandes desafios:

-0 1
01 8
6 .
Água Saúde
5 .49
a 27 Energia
ei r
a v
a T Pobreza
Meio-Ambiente e zerr
do BAlimento
a n
e rn
F

36
Gestão do Agronegócio

-0 1
Agronegócio - Agribusiness Dentro 0 8
1 da Porteira
9 6 .
7 5.4
É o conjunto de negócios
a 2 Gestão de Custos
ei r
relacionados à agricultura e
a v Processos
pecuária dentro do ponto de vista a T Pessoas
er r
econômico. e z
o B
n d Fora da Porteira
a
n partes:
Dividido emrduas
F e
Acompanhamento de Mercado,
DENTRO E FORA DA PORTEIRA Fornecedores e Clientes.
37
ÉPOCA DOS APORTES FINANCEIROS

-0 1
01 8
6 .
✓ AGOSTO, SETEMBRO e OUTUBRO — compras7para
.49
5 safra de verão.
2
a para silagem (milho).
✓ i r
DEZEMBRO, JANEIRO e FEVEREIRO — colheitas
e
a v
✓ T
MARÇO e ABRIL – Plantio da safrinha.
a de inverno (azevém, aveia).
✓ e r r
MAIO, JUNHO e JULHO – plantio
e z
doB
a n
e rn
F

38
INVESTIMENTOS NA CADEIA DO LEITE

✓ Preparação do solo para plantio;


-0 1
✓ Máquinas e equipamentos para o plantio;
0 1 8
✓ Todos os tratos culturais de condução das lavouras 9 6 . (defensivos
inseticidas, fungicidas); 5 . 4
✓ Produção da forragem (milho e capim); a 2
7
ei r
✓ Colheita e armazenagem dos alimentos
a v (silos, armazéns, máquinas
específicas para colheita);
a T
er r armazenados;
✓ Início das retiradas dos materiais
e z
✓ Moagem e mistura nas
o B fábricas de ração;
✓ Toda formulaçãoned oferta aos animais, aqui temos que ter construído
r
estruturas paran a acesso dos animais;
F e
✓ Os próprios animais para consumo e transformação de proteína e
amido vindo dos vegetais em algo nobre como o LEITE.

39
INVESTIMENTOS NA CADEIA DO LEITE

✓ Estrutura de ordenha dos animais, bem como espaço01(tanques de


resfriamento) para armazenar o leite gelado; 1 8 -
6 . 0
✓ Venda para terceiros ou processamento interno, sendo
. 4 9 assim precisaremos
7 5
de vários equipamentos sofisticados para pasteurização,
2 homogeneização e
envase do produto;
i r a
✓ Estrutura de câmeras frias e logística a e
v para transporte até os centros
a T
r r
distribuidores (caminhão frigorífico);
e
e ze distribuição da carga em veículos menores;
✓ Entreposto de recebimento
o B
✓ Toda uma equipe n d
rn a alinhada, desde o pedido até a venda e recebimento do
capital.
F e

40
PRINCIPAIS ÁREAS DE CRÉDITOS TOMADAS EM FAZENDAS
LEITEIRAS
✓ Máquinas -0 1
0 1 8
✓ Insumos agrícolas
9 6 .
✓ Instalações para armazenagem
5 . 4
✓ Instalações para os 2 7
animais
i r a
✓ Estoque físicovede produtos
Ta
✓ Equipamento
r r a para processar grãos
✓ Equipamentoe e
z para alimentar os animais
✓ Compra o Banimais ou sua criação na fazenda
n d de
n a
✓ Construção de toda a parte de dejetos e bem estar dos
r animais alinhados ao meio ambiente.
F e

41
Alguns pontos a serem nivelados

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F
Ideias, conhecimentos, conceitos
42
ALINHANDO ALGUNS CONCEITOS

✓ Entre o nascimento e o início da produção de leite em média são 24 meses; 1


✓ Ocorre uma troca de aproximadamente 31% do rebanho ao ano; 8- 0
. 0 1
✓ Será sempre necessário termos uma gestão da propriedade;
4 9 6
✓ Produzir leite é uma atividade diária; 7 5 .
✓ a 2
ei r
O sucesso depende de vários fatores e ações dentro da propriedade;
✓ a
O sistema de produção pouco importa (ajustar v a cada realidade);
✓ As propriedades precisam melhorar raacadaT ano (prosperar);
er
zuma exigência da sociedade;
✓ O bem-estar animal não deve ser e
Boportunidade de sermos efetivos na organização;
✓ d
O bem-estar animal é a nossa o
a n
✓ n
Rastreabilidade e ESG,
er
não são apenas conceitos, mas sim, devem ser nosso caminho
para o êxito.
F

43
As cabras foram domesticadas há cerca de 12000 anos

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

44
As ovelhas do Sudoeste Existem cerca de 80 milhões de As camelas representam 0,3%
Asiático búfalas leiteiras no mundo. da produção mundial de leite.

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6 .
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e z
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a n
e rn
F

45
Existem mais de 250 bilhões de vacas leiteiras no mundo,
elas são responsáveis por 83% da produção mundial.

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46
Sistemas confinados – Ambientes controlados

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F

47
Como podemos estar consumindo o leite

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F

48
Inovação pode vir da transformação
dos produtos
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0 1 8
9 6 .
5 . 4
2 7
i r a
a v e
a T
er r
e z
o B
n d
rn a
F e

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Nossa produção

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6 .
5 .49
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50
Nossa produção

-0 1
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6 .
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er r
e z
doB
a n
e rn
F

51
Vacas KIWICROSS- Gado vindo da Nova Zelândia, que produz
mais de 3% do volume total de leite do planeta.

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Compost Barn

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
T
a exponencialmente nos últimos anos e, em fevereiro de
r r
O número de fazendas adotando a estrutura cresceu
e
z
e o sistema acumulou fãs por todo o país, com diversos relatos de
2022, completaram-se 10 anos desde a construção da primeira instalação no Brasil, realizada na Fazenda
B
Santa Andrea, em Itararé/SP. Desde então,
o
sucesso. d
n do Compost barn foi um dos marcos recentes da produção de leite
a
rnno entendimento sobre comportamento e bem-estar animal e, até, na estrutura
Há quem diga, inclusive, que o advento
F e
no país, trazendo mudanças
e sazonalidade da produção nacional.
POR MAYSA SERPA
PRODUÇÃO DE LEITE
EM 15/03/2022

53
COMPOST BARN:

-0 1
1 8 0
✓ Passamos a confinar as vacas;
9 6 .
✓ Vacas melhores exigem cuidados mais apropriados;
5 . 4
✓ Controle da alimentação, rotinas diárias; 27
i ra
✓ Ambiente com mais animais por metroequadrado;
av dos 80% (inverno), com
✓ Umidade relativa do ar, pode ficarTperto
r r a
cerração até às 12h00?;
z e
e pode ter um resultado melhor?;
✓ Free Stall com cama deBareia
d
✓ Devemos estudar cada o propriedade, com suas habilidades e suas
limitações; rn a n
F e
✓ Estudar (mão de obra, recursos, tipo de animal, etc).

54
Quando o Compost Barn deve ser considerado
na sua propriedade?
A primeira coisa que você deve se perguntar é: “ Eu vou ficar na atividade?”.
Me perdoe, mas se você é um desses discurseiros de balcão de cooperativa
-0 1 que
1 8
fala que leite é sofrer, que tira um “leitinho”, amigo continue seguindo sua vida
6
e não parta para esse sistema. Se não, além do “leitinho”,9você.0 vai ter um
boletinho para pagar todo final de mês e essa conta
2 75.4não é barata.
Principais problemas ao construir um Compost ir a Principais problemas com a cama de
Barn: a v e Compost Barn:
✓ Orientação do barracão
a T
✓ Barracão sem beiral
er r
✓ e z ✓ Formação de torrões
oB
Bebedouros ineficiente
✓ ✓ Cama compactada
d
Falta ou uso incorreto da sala de
n
resfriamento
rn a ✓ Cama listrada

✓ F e
Ventiladores inadequados
Ventiladores desligados (inversores?)


Cama com terra misturada
Temperatura da cama
✓ Aspersão na linha de cocho ✓ Reposição da cama
✓ Não preparar as pessoas para
✓ Umidade
manejarem o sistema
55
INTERAÇÃO ENTRE RECURSOS HUMANOS COM AS TECNOLOGIAS
ADOTADAS EM CADA FAZENDA

✓ Muito além da qualidade → (RASTREABILIDADE),


-0 1
✓ Muito depois da quantidade → (SUSTENTABILIDADE) 01 8
6 .
49 5 .
✓ Além das grandes redes varejistas → (INCLUSÃO NO 2 7MERCADO REGIONAL)
i r a
v e
aMOTIVADOR AO COLABORADOR)
✓ Além de um ambiente seguro → (LOCAL
a T
er r
✓ Muito além de conhecimento z
ee formação → (APRENDIZADO CONTÍNUO)
o B
n d
a
✓ Muito além derninvestimento em tecnologia → (GERAR E MELHORAR A
RENTABILIDADEFeNA PROPRIEDADE)

56
No momento de tantas críticas

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

57
-0 1
“Sempre superestimamos
01 8
a mudança que ocorrerá 9 6 .
5 . 4
nos próximos dois anos e 2 7
i r a
subestimamos a mudança a v e
que ocorrerá nos próximosrra T
z e
dez .” Be o
n d
n a
F er Bill Gates

58
Produção de leite em confinamento e a pasto: um mundo de possibilidades

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

59
Produção de leite em confinamento e a pasto: um mundo de
possibilidades
-0 1
Vários estudos tem apontado quais são as principais 0 8
1fontes de
9 6 .
emissões na produção de leite dentro da porteira
5 . 4 da fazenda. Os
principais gases envolvidos são o metano,27 o dióxido de carbono e o
i r a
óxido nitroso que derivam principalmente
a v e da fermentação no
T
sistema digestivo dos animaisra(fermentação entérica),do manejo do
er
z de fertilizantes nitrogenados para
esterco produzido e do uso
Be
produção de alimentos. d o
a n
e r n
O metano proveniente da fermentação entérica é o
F
que mais contribui para emissão de GEE na produção
de leite.
60
Praticas para diminuir a GEE da produção de leite:
✓ Aumento da produtividade
✓ Redução da fermentação entérica
-0 1
✓ Manejo do rebanho
0 1 8
✓ Recuperação das pastagens
9 6 .
✓ Uso do sistemas integrados lavoura-pecuária –floresta5 . 4(ILPF)
✓ Manejo adequado dos dejetos 2 7
✓ Uso racional de adubação nitrogenadas ve i r a
a
✓ Ampliar o uso de fontes renováveis deTenergia
r r a
z e
✓ Favorecer a produção local de alimento e reaproveitamento de
subprodutos Be
o
n d
n a
r uma gama de alternativas de manejo que podem ser
Nós podemos sim utilizar
e
Freduzir as emissões de gases de efeito estufa na nossa produção
combinadas para
de leite.

61
Abordagens da Cadeia do Leite

1. Leite e saúde

-0 1
2. Bem estar animal
01 8
6 .
3. Sustentabilidade
5 .49
a 27
4. Impacto econômico e social da
ei r
atividade
a v
a T
er r
5. Uso de tecnologia- Mundo 4.0
e z
d oB
6. Transparência
a n
e rn
7. Rastreabilidade
F
8. Aprendizado contínuo.

62
-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

63
Sucessão um marco para se tomar
decisão

-0 1
10
O questionamento de continuar ou não na atividade passa .também8 pela
4 9 6
5 .
sucessão. Você tem filhos, algum parente ou alguma pessoa de confiança que
7 ser necessariamente
2
vá levar esse negócio adiante? A sucessão não precisa
a
ei r
um filho, ela pode ser a uma pessoa que se comprometa a continuar na
av acordado pode dar muito certo.
atividade e remunerar os sócios. TudoTbem
r r a
z e
e Se você não sabe se seu negócio dá dinheiro
B
Segunda coisa é o planejamento.
o saberá quando tiver um barracão. Se você não sabe
n
hoje, infelizmente você dnão
a
rn previsto e qual o volume aproximado de leite que vai tirar
quantos partos eestão
ao longo dos Fpróximos meses, etc. Não inventa, você vai ter grandes problemas.

64
Reprodução semanal Limpeza das placas

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
ei r
a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

65
Muitos pontos para serem observados

-0 1
01 8
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a 27
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a v
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er r
e z
doB
a n
e rn
F

66
Reprodução semanal Limpeza das placas

-0 1
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6 .
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a 27
ei r
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er r
e z
doB
a n
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F

67
Reposição de camas
(areia ou serragem) Controle da alimentação
-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
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a v
a T
er r
e z
doB
a n
e rn
F

68
COMPOSTO X CAMA DE AREIA (PRAINHA)

-0 1
01 8
6 .
5 .49
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69
Cuidados com o ambiente

-0 1
01 8
6 .
5 .49
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doB
a n
e rn
F

70
Conforto (Vaca Seca) Conforto (Vacas em Lactação)

-0 1
01 8
6 .
5 .49
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doB
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F

71
Foco nas tarefas Iniciais

-0 1
01 8
6 .
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doB
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F

72
O Brasil é um pais em que as pessoas acham muito, observam pouco e
não medem praticamente nada.

-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
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F
Fernando Penteado Cardoso
73
O Futuro esta sendo criado

-0 1
01 8
6 .
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74
Mudanças nas Instalações

-0 1
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F

75
-0 1
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6 .
5 .49 Mudanças
a 27
ei r nas
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a T Instalações
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-0 1
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6 .
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e rn
F

77
GRANDE DESAFIO
Entregar para as Cuidar de tudo o que for
vacas a mesma coisa possível, mas não perder 1 os
pontos que podem 8 -0te dar o
todos os dias, da . 1
0econômico
maior retorno
4 9 6
mesma forma 5 .
27
(alimentação)
a
ei r
a v
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F

78
Produção de Alimento
Armazenagem
-0 1
01 8
6 .
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F

79
O PLANTIO SERÁ SEMPRE O MAIOR PROJETO NO AGRO

-0 1
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80
Entendendo do plantio a colheita-120 dias para silagem

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81
Acompanhando os processos de colheita e
armazenagem

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82
Os cuidados no fechamento diário do silo

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83
Durante o processo quais são nossos indicadores

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6 .
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84
Durante o processo quais são nossos indicadores

-0 1
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85
Cuidados com o local de consumo (altura , limpeza e acesso fácil )

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86
E as instalações para milho seco ou soja

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Sempre será necessário um controle de entrada

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INVESTIMENTOS
EM
INFRAESTRUTURA -0 1
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Fonte da foto: Fabrício Balerini
98
PARA QUE POSSAMOS TER UMA COMPARAÇÃO DA
CULTURA QUANDO TEMOS CHUVAS REGULARES

-0 1
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6 .
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99
UM POUCO DESTE TRISTE MOMENTO EM QUE ESTAMOS

0
Quatro anos de chuvas irregulares e temperaturas extremas no sul do Brasil,
- 1prejudicaram de
maneira expressiva as lavouras de milho.
0 1 8
O milho, que faz parte da ração base aos animais da cadeia 9do6 .leite, está muito afetado,
prejudicando a produção do leite nesta região.
2 75.4
ira
v e
A FecoAgro – Federação das cooperativas Agropecuárias do estado do Rio Grande do Sul –
a de milho e soja, devido a estiagem, devem
a T
estimou que as perdas financeiras nas plantações
er r
chegar a R$ 19,8 bilhões.
z
e deve ser de 59,2% e no milho irrigado de 13,5% no
B
Apenas no milho sequeiro a quebra
o
estado. n d
n a
er
F que a 60 a 70% da produtividade das lavouras foram perdidas.
Estima-se

100
Para se ter uma ideia melhor do tamanho do

01antes da guerra,
problema que já tínhamos
8 -
.6 01
devido a forte estiagem nos estados da
.4 9
5 país e no centro-sul de Mato
Região Sul7do
2
i a
r do Sul, a Companhia Nacional de
a v e
Grosso

r r a T Abastecimento (Conab), havia reduzido sua


e z e estimativa para a safra de grãos em
doB
a n 2021/2022, de 288,6 milhões de toneladas
e rn
F para 268,2 milhões, uma queda de 20,4
milhões de toneladas.

101
COMO O CONFLITO NA UCRÂNIA PODE IMPACTAR NA CADEIA DO LEITE
NO BRASIL

-0 1
Além dos fertilizantes
1 8 nitrogenados e
0 produz de maneira
6
potássicos, a Rússia.
9fosfatados.
impactante .os
5 4
2 7
i r a
a e
Lembrando que neste momento já temos
vuma margem achatada nos laticínios, estas
r r aT devem piorar com a menor quantidade de
e z e leite disponível no campo, pois os
doB produtores estão com elevados custos de
a n
rn
produção devido ao milho e soja, agora
F e estamos diante de custos de insumos
nunca vistos.

102
Quais devem ser nossos valores para
sermos sustentáveis no AGRO?
-0 1
01 8
6 .
5 .49
a 27
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a n
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F

103
Quais os impactos para captar recursos?

-0 1
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doB
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104
PROGRAMAS “FLORESTA +” E “METANO ZERO” E SEUS BENEFÍCIOS AOS
PRODUTORES DE LEITE
Ministro do Meio Ambiente: Joaquim Leite

-0 1
Presidente da ABRALEITE: Geraldo Borges
1 8
Secret. Adjunto de Clima e Relações Int.: Marcelo Freire
0
9 6 .
O Ministro do Meio.4 Ambiente destacou a importância
2 5
da coordenação7conjunta com o Ministério da
i r
Agricultura,aPecuária e Abastecimento (MAPA) e o
a v e
Ministério das Relações Exteriores para atender ao
T
a em 30% a emissão do gás até 2030.
compromisso Global sobre metano, que visa reduzir
er r
e z
o B ‘’Enxergamos uma oportunidade de transformar esse
n d desafio de redução de metano em benefício aos
a
ern
produtores, inclusive de leite, por meio do tratamento
F residual da produção de aves, suínos, sucroenergético
e de laticínios”, explanou o Ministro sobre o Programa
“ Metano Zero”.

105
O Impactos das Pessoas

-0 1
01 8
6 .
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F

106
-0 1
0 1 8
6 .
49
5 . Muito Obrigado !
2 7
i r a
a v e
a T
er r
e z Contato:
doB
a n https://www.linkedin.com/in/sergio-

e rn soriano-29b91b41

F sergiosorianogestor

107

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