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LOGÍSTICA NO AGRONEGÓCIO
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MBA em Agronegócios
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1. INTRODUÇÃO À GESTÃO DOS
PROCESSOS LOGÍSTICOS
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compreendido como algo similar a aquartelar ou alojar soldados, utilizada
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inicialmente no contexto militar referindo ao provimento de suprimentos,
acomodações e equipamentos médicos às tropas militares (Morabito e
Iannoni, 2011).
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No contexto atual, Araújo (2018) expõe que o termo “logística” está sendo
bastante utilizado relacionado ao crescimento dos centros urbanos, da distância
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entre os centros de produção e de consumo, da necessidade de diminuição
de custos e de perdas de produtos e da competição entre fornecedores. Por
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apresentar essas características, comumente, a logística pode ser associada
com o transporte final na distribuição de produtos, sendo as empresas que
prestam esse serviço denominadas de empresas logísticas. Entretanto, o
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transporte é apenas uma das atividades dentro da logística.
A logística está relacionada ao planejamento e operações dos sistemas
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físicos, informacionais e gerenciais, essenciais para que insumos e produtos
ultrapassem barreiras espaciais e temporais de forma econômica. Ou seja, a
logística é responsável pelo fluxo físico e de informações desde a obtenção
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no suprimento de matérias-primas;
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Entre as atividades envolvidas na logística estão as denominadas de chaves ou apoio (Quadro 1),
relacionadas em um ciclo, onde um serviço ou produto é ofertado, o cliente realiza seu pedido, que é
processado, provido pelo estoque e transportado até cliente. Entretanto, a entrega ao cliente depende
da combinação de outras atividades como processamento de pedido, gestão de estoque e transporte
(Morabito e Iannoni, 2011).
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Quadro 1 - Principais atividades chaves e de apoio envolvidas na logística.
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Atividades chaves Atividades de apoio
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Armazenagem
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Serviço ao cliente
Na logística, o cliente é o destino da O principal objetivo da armazenagem
é proporcionar aos produtos segurança,
entrega do produto ou serviço, com o
foco que ele seja atendido no momento,
lugar e condições corretas.
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proteção ou até mesmo fazer parte do
processo de produção (como no caso de
vinhos).
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Manuseio de materiais
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Aquisição / compra
Estocagem de produtores Refere-se ao processo de garantir que
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Programação da produção
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Transporte
Determina as quantidades agregadas, o
momento e local que o produto deve ser
O transporte agrega valor de lugar produzido.
aos produtos. Geralmente, representam
o elemento mais relevante do custo Gestão de informações
logístico.
Podem proporcionar a redução dos custos
logísticos e do tempo de resposta ao cliente.
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Outra característica que afeta a logística é relacionada a grandes volumes de produção sendo deslocados
por longas distâncias, principalmente por meio rodoviário, gerando custo elevados. E ainda, grande parte
da produção dos produtos é sazonal, dessa forma, é preciso pensar na relação de oferta e demanda de
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A logística em agronegócios ocorre em três etapas integradas, apesar de serem distintas: logística
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produtivo e de comercialização. Araújo (2018) enfatiza que na logística das operações de apoio à
produção agropecuária, a gestão produtiva visa, em relação aos insumos, alcançar eficácia e eficiência
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com racionalização dos processos, ou seja, a logística busca movimentar apenas o necessário, sem
estoques excessivos ou escassez de produtos. Já na logística de distribuição é preciso considerar fatores
peculiares aos produtos agropecuários, como sua perecibilidade, a sazonalidade da produção e as
características inerentes aos produtores, como sua capacidade e organização da produção, e distribuição
espacial dispersa.
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2. ANÁLISE DAS
COMPENSAÇÕES LOGÍSTICAS
“TRADE-OFFS”
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e a entrega ao cliente, gerando uma relação positiva em que ocorre redução
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de custos enquanto o nível ou qualidade do serviço prestado é mantido ou até
melhorado como consequências das ações coletivas adotadas (Barbosa et al.,
2018).
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De acordo com Morabito e Iannoni (2011), a análise “trade-off” (balanceamento
ou compensação) entre os custos das atividades logísticas, em função do nível
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de serviço, direciona ao custo total. Com essa análise é possível identificar
possíveis conflitos devido aos padrões de custos das atividades logísticas. Por
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isso, o gerenciamento logístico objetiva o equilíbrio das diferentes atividades
para que sejam otimizadas de forma coletiva. Os autores complementam
que entender estes conflitos de custos é fundamental para o projeto de rede
logística.
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Barbosa et al. (2018) mencionam que a análise de “trade-offs” oferece uma
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oportunidade de desmistificar entendimentos genéricos, como aqueles que
apontam quais cortes de custos resultam em perda de qualidade, ou que
diminuir os inventários eleva o custo de transportes.
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3. MODAIS DE TRANSPORTE
NO BRASIL
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Rodoviário
No transporte rodoviário, apesar de ser mais caro
por tonelada de produto transportado, é rápido
e apresenta custos fixos mais baixos e variáveis
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altos. Apresenta a economia de escala de acordo
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com a distância, uma vez que é recomendado para
percursos inferiores a 500 km (Araújo, 2018).
Neste modal, sua rede física e equipamentos são
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as rodovias, caminhões e terminais, por exemplo
(Morabito e Iannoni, 2011).
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Ferroviário
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Nesse tipo de transporte os custos fixos são
elevados e os custos variáveis mais baixos que
os rodoviários, dessa forma, quando disponível, é
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Aeroviário
O transporte aeroviário apresenta custos fixos
e variáveis altos, sendo justificado para longas
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distâncias para produtos específicos, como os com
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alta perecibilidade e de valor específico alto (Araújo,
2018).
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Aerovias, aviões e aeroportos são alguns exemplos
da rede física e equipamentos necessários nesse
modal (Morabito e Iannoni, 2011).
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Dutoviário
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4. INTERMODAL
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Quadro 2 - Modais de transportes e exemplos de produtos transportados
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Modal de transporte Exemplos de principais produtos transportados
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Grande parte dos produtos agrícolas, como a
Rodoviário soja, e produtos pouco refrigerados, como suco de
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laranja, alimentos, bebidas, roupas.
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e cal.
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outros.
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5. COMO TOMAR BOAS
DECISÕES NA LOGÍSTICA?
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de transporte (Péra, 2017).
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Economia de escopo: quando consegue produzir mais de um produto utilizando os mesmos insumos. Um
exemplo de economia de escopo é o de operações de frete de retorno, que pode ou não ser um modelo de
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logística compartilhado. É comum no Brasil, por causa da exportação de grãos e dependência de fertilizantes
do exterior. O transportador consegue faturar tanto no frete de ida, quanto de retorno. Geralmente o frete de
retorno é mais baixo, por aproveitar a oferta de veículos na região portuária (Péra, 2017).
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Transporte marítimo
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Em relação ao transporte marítimo, é válido
distinguir os portos dos terminais de uso privativo.
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Um porto é delimitado em três áreas: fundeio,
canal de acesso e terminais. Área de fundeio é o
local que o navio recém-chegado no porto aguarda
autorização de ingresso ao terminal. No canal de
acesso ocorre o fluxo de entrada e saída de navios¹
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(Péra e Caixeta-Filho, 2017).
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A economia de escala também ocorre pelo
tamanho dos equipamentos, ou seja, navios
maiores, capazes de movimentar mais cargas
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diluem os custos, e assim os fretes se tornam
mais competitivos. Porém, não é todo navio que
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pode atracar em qualquer porto. Isso depende
da profundidade mínima do calado operacional
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portuário que o navio precisa, para que não encalhe
(Péra e Caixeta-Filho, 2017).
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Armazenagem
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Logística, composta por atividades de transporte e
armazenagem é uma estratégia de competitividade
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¹ Práticos são profissionais que estudam os ventos e as marés. Trabalham auxiliando no trânsito de navios entre o canal de acesso aos terminais (Péra
e Caixeta-Filho, 2017).
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A importância da armazenagem como estratégia de comercialização fica clara quando se analisam dois
cenários: um sem a possibilidade de armazenagem e outro com a opção de armazenagem.
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Tabela 1 – Tipos de silos e armazéns e comparação por capacidade estática, localização,
custos, manutenção e outros fatores.
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Capacidade Custos
Melhor localização Manutenção Outros aspectos
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estática instalação
Difícil processo de
SILOS Grandes empresas; locais Baixo em relação Perdas por infiltração nas descarga; rápido depósito;
Elevada
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HORIZONTAIS de altas produções aos silos elevados paredes e no escoamento conservação de grandes
quantidades de grãos.
SILOS Alto devido ao Material melhor
Pequenas empresas; locais Ótimo sistema de aeração;
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ELEVADOS DE Média - alta dimensionamento conservado; armazena
de produção médias menores gastos em energia.
CONCRETO e material diversas variedades.
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Ótimo sistema de aeração;
maior praticidade para
Médio; menor que
SILOS Pequena - Fazendas; locais de separar grãos conforme Alto custo na instalação de
METÁLICOS média produção menores
de concreto
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o custo dos silos
qualidade/cultura; É preciso
a instalação de isolantes
térmicos de alto custo.
isolantes térmicos
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Rápida instalação; é preciso
Em locais de altas
que haja maquinários
SILOS BOLSA Alta produções onde o estoque Baixo Fácil manutenção
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Baixa capacidade
dinâmica de grãos; elimina
Demanda alta mão-de-obra
UNIDADES uso de sacarias; é um
Alta Baixo e fiscalização nos sitemas
GRANELIZADAS bom aproveitamento da
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de aeração e termometria
ociosidade de armazéns em
desuso.
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A perda física pode ser quantitativa, quando isso impacta na quantidade da
carga, e também pode ser qualitativa, quando há perda na qualidade. As perdas
físicas implicam nas perdas monetárias que podem ser diretas ou indiretas. As
perdas monetárias diretas são aquelas relacionadas ao produto. As indiretas
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estão relacionadas aos custos logísticos, tributos e outros fatores dispendidos
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a um produto perdido (Caixeta-Filho e Péra, 2018).
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Quadro 3 - Conceitos de perda, quebra técnica, retenção técnica sobretaxa e formas de
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mensuração no transporte, terminais e armazenagem.
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Terminais (ferroviários,
Transporte Armazenagem
hidroviários e portuários)
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Diferença entre a quantidade Diferença entre a quantidade
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Diferença de peso entre de entrada e saída do de entrada e saída do
Perda terminal, mensurada no final terminal, mensurada no final
origem e destino.
do ano ou safra. do ano ou safra.
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embarcadores e prestadores
Técnica de serviços de transporte.
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Quantidade estabelecida em
Retenção contrato no qual o prestador
Técnica de serviço do terminal retém
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do embarcador.
O embarcador paga um
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percentual do preço do
produto para uma quantidade
Sobretaxa armazenada por quinzena e
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o armazenador é obrigado a
indenizar todos os tipos de
a
perdas ao embarcador.
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Verificação de documentos
Mensuração (balanço de entrada e saída e/ (balanço de entrada e saída e/
de pesagem. ou constatação volumétrica). ou constatação volumétrica).
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6. PAPEL DAS INSTITUIÇÕES
PÚBLICAS NA LOGÍSTICA
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Políticas públicas podem conceder subsídios aos produtores, como armazenagem ou financiamentos de
maquinário. Também pode contribuir com investimentos em infraestrutura. Levando a situação brasileira
em conta, o déficit fiscal dificulta ações que aumentem os gastos do governo ou comprometam sua
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arrecadação. As concessões de infraestruturas são alternativas para que a iniciativa privada assuma a
obra de infraestrutura (Péra et al., 2018).
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Legislação transporte de cargas:
precedentes até o piso mínimo do frete
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Assim, desde 2007 os motoristas ganharam direitos no papel, porém não foi
observado na prática. Esses fatores, aliados à política de reajuste de preços do
diesel da Petrobras, culminaram na paralização dos caminhoneiros em 2015,
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Formação de custo de Transporte
Os custos de transporte são formados a partir da distância percorrida, prazo
de entrega, especificidades das mercadorias e equipamentos necessários na
operação; sazonalidade da demanda, concorrência e complementariedade com
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outras modalidades de transporte; peculiaridades regionais e infraestrutura
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(estradas, pedágios, balanças).
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da estrutura de custos e produtividade operacional. A estrutura de custos de
transporte é fixa e variável. Como custo fixo compreende-se: a depreciação,
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custo de capital, IPVA, seguro, mão de obra. O custo variável implica na
troca/recapagem de pneus, óleos, lubrificantes, combustíveis, manutenção
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e conservação. A produtividade operacional é função da velocidade do
transporte, tempo de carga, descarga, em fila, em viagem. Apesar disso, nem
todos esses fatores são considerados na formação de preços e isso aumenta
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as distorções na logística agroindustrial.
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7. PRINCIPAIS GARGALOS DA
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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA
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NO BRASIL
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A carência de terminais multimodais, as fiscalizações deficientes no
transporte ferroviário de cargas e rodoviários são algumas problemáticas que
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precisam ser sanadas para que a logística no agronegócio possa ser mais
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eficiente e competitiva.
Outros gargalos da logística no país são falta de incentivo à cabotagem e
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hidrovia, sendo o principal gargalo da hidrovia o regime de chuvas, já que as
secas diminuem as possibilidades de deslocamento das embarcações.
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O Brasil tem uma matriz de transporte predominante rodoviário, o que é de
certa forma negativo ao país que possui uma grande dimensão territorial, sendo
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uma opção onerosa para longas distâncias de deslocamento, principalmente
no setor do agronegócio. Isto reflete as deficiências na matriz de transporte.
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8. REFÊRENCIAS
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Araújo, M. J. 2018. Fundamentos de agronegócios. 5ed. Editora Atlas, São Paulo, SP, Brasil.
nd
Barbosa, L. W. G.; Gamarano, C. G.; Pereira, A. L. C.; Policarpo, R. V. S.; Mapa, S. M. S. 2018. A pesquisa
em trade-offs de custos logísticos: estudo bibliométrico no período de 2006 a 2016. Revista Produção
a
Caixeta-Filho, J. V., & Péra, T. G. 2018. Post-harvest losses during the transportation of grains from farms
to aggregation points. International Journal of Logistics Economics and Globalisation 7(3): 209-247.
G1. 2014. Caminhoneiros fazem fila para descarregar soja no porto de Ilhéus. Disponível em: <https://
g1.globo.com/bahia/noticia/2014/05/caminhoneiros-fazem-fila-para-descarregar-soja-no-porto-de-
ilheus.html>. Acesso em: 02 fev. 2022.
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Guerra. J. 2017. Armazenamento inadequado compromete a cobertura do seguro. Disponível em: <https://
www.portalsegurorural.com.br/single-post/2017/09/13/Armazenamento-inadequado-compromete-a-
cobertura-do-seguro>. Acesso em: 02 fev. 2022.
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Morabito, R.; Iannoni, A. P. 2011. Logística agroindustrial. In: Batalha, M. O. Gestão agroindustrial. GEPAI:
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Grupo de Estudos e Pesquisas Agroindustriais. Atlas, São Paulo, SP, Brasil.
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Paturca, E. Y. 2014. Caracterização das estruturas de armazenagem de grãos: um estudo de caso no
mato grosso. Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial–ESALQ-LOG. Disponível em:
5.4
<https://esalqlog.esalq.usp.br/paturca-e-y-caracterizacao-das-estruturas-de-armazenagem-de-graos-um-
estudo-de-caso-no-mato-grosso-2014-1>. Acesso em: 22 jan. 2022.
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Péra, T.G.; Costa, E.L.; Caixeta-Filho, J.V. 2018. Impactos dos reajustes dos preços de óleo diesel
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na logística do agronegócio brasileiro no período de janeiro/2017 a maio/2018. Série: Logística do
Agronegócio – Desafios e Oportunidades. v.2. Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial
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Péra, T. G.; da Rocha, F. V.; Caixeta Filho, J. V. 2016. Gestão da armazenagem. AgroANALYSIS 36(9): 26-
27.
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Péra, T. G.; Caixeta-Filho, J. V. 2017. Perfil da infraestrutura de transporte. AgroANALYSIS. 37(10): 30-31.
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Péra, T. G. 2017. Modelagem das perdas na agrologística de grãos no Brasil: uma aplicação de
programação matemática. Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São
Paulo, SP, Brasil.
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mbauspesalq.com
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